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Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Vivendo a paz do Senhor

No começo dessa semana ouvi uma canção entoada por um cantor evangélico, o Thalles Roberto, cujo refrão é: “É fácil demais viver em paz, a gente é que complica tudo”. Gostei da música. Então, depois fiquei só, analisando o quanto a letra tem de conteúdo bíblico. E concluí que ela tem uma mensagem embasada nas Escrituras Sagradas.

Jesus veio trazer paz para a terra? 

Em Mateus 10.34-38,  Jesus Cristo diz que não veio trazer paz à terra, mas sim a espada, que ninguém que amasse mais ao pai, mãe e filhos, mais do que a Ele seria digno dEle. No primeiro momento esta passagem bíblica parece ser uma contradição mas não é. Jesus, o Prícipe da paz, abordava uma situação extrema em família. Ele falava sobre a questão do amor a Deus, que precisa ser o primeiro em nossos corações. Em caso de pais descrentes, ou qualquer outra pessoa, insistir para que o crente pratique o pecado, a única opção do crente é se opor a essa orientação e obedecer a Deus. É preciso levar em consideração que a paz desse mundo é momentânea, tem um fim, e a paz de Deus é eterna. Não é atitude inteligente optar pela paz que se acabará havendo a possibilidade de escolher a paz ao lado de Deus na etermidade. 

Se, como uma pessoa casada, estiver vivendo em um lar com descrente, use a sabedoria e a fé para abençoar o casamento:  

"Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos" -  1 Coríntios 7.14.

É mandamento do Senhor manter o consenso de fé no lar, desde que esse comportamento não fira os princícios cristãos. O crente em Deus deve praticar o amor em casa: o marido deve amar a esposa e vice-versa; os pais devem tratar bem seus filhos e todos os filhos devem honrar e obedecer aos seus pais (1 Timóteo 5.8; Colossenses 3.17-21; Efésios 5.25-30; 1 Pedro 3.5-7; Efésios 6.1).

A paz do cristão

Jesus evangelizou a paz e devemos fazer o mesmo (Efésios 2.17).

Jesus é a nossa paz e também deu a paz de uma maneira especial aos que creem em Deus, e devemos nos esforçar para mantê-la: Efésios 2.13-16; Romanos 5.1-2; João 14.27; Romanos 13.1-10; 1 Timóteo 2.1-4; Romanos 18.18-21. 

 "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu" - Romanos 5.1-5 (NVI).

Manutenção da paz com Deus

 “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu como pode amar a Deus, a quem não viu?” – 1 João 4.20.

 A prática do amor a Deus está associada ao amor ao próximo, pois deixar de amar o semelhante significa desobedecer a Deus. Amar ao Senhor e ao semelhante nos proporciona a paz com Deus e também com o próximo. A desobediência ao Senhor é pecado, e o pecado cria a falta de paz entre nós e Deus. 

 No domingo próximo passado, educando crianças em casa, disse a elas: “Nunca diga nada sobre uma pessoa que estiver distante se vocês não puderem dizer o mesmo quando ela estiverem perto escutando o que vão dizer”. Por quê? Porque aproveitar a ausência para dizer algo desse gênero é agir com falta de amor ao próximo; e deixar de amar o próximo também é deixar de amar a Deus  (Romanos 15.9). 

E.A.G.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ansiedade




"A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra."
 Provérbios 12.25.

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus."
  Filipenses 4.6-7

E.A.G.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Doce é o sono do trabalhador que ama a Deus


"Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito..." - Eclesiastes 5.12 a. 

O trabalho é invenção de Deus. Abrimos a Bíblia Sagrada em Gênesis, capítulo 1, e lá está o Criador, trabalhando na ação da criação da natureza . Depois, antes de Adão sucumbir ao pecado, o Senhor o colocou no jardim do Éden para lavrar a terra e o incumbiu com o serviço de nomear o ecossistema (Gênesis 2. 15, 19-20).

Trabalhar e dormir são bênçãos. O sono serve para repor energias perdidas. Ao acordar, sentimos o quanto o sono é importante, temos a nítida noção que estamos com as “baterias recarregadas”, percebemos que estamos prontos para enfrentar os novos desafios que aparecem em nosso viver diário.

“... mas a fartura do rico não o deixa dormir” – Eclesiastes 5.12 b.

Com Deus como o nosso Sustentador, se cremos que é o Senhor quem nos guarda e não confiamos a segurança que temos nas riquezas que adquirimos trabalhando, possuindo muitas ou poucas posses, conseguimos dormir tranquilos. Temos tranquilidade mesmo sem saber se ao cair no sono despertaremos depois, pois sabemos que o amor divino nos fará existir em paz ao lado de Jesus Cristo, pré e pós túmulo (Salmo 127.1; Hebreus 9.27; Mateus 25.34). 

Sendo pobre ou rico, é importante ter bem avivado na consciência que o amanhã não nos pertence. Não é possível fazer planos sem ter o Senhor como nosso Guia e Sustentador. “Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, e o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva. Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos” - Tiago 1.9-11. 

“Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.” – Tiago 4.13-16.

E.A.G.