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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 30 de junho de 2012

O Evangelho de Cristo e os evangelistas e telespectadores de programas evangélicos na televisão brasileira



Neste texto cito nomes de pregadores, ao fazer citação não emito parecer sobre a doutrina que eles pregam. Sobre o parecer, afirmo que devemos ouvir e avaliar o conteúdo usando a Bíblia Sagrada como base para aprovação ou reprovação.

Jesus mandou ir por todo o mundo pregar o Evangelho para todas as criaturas, batizar e salvar os que cressem, ensinar a Palavra às nações (Mateus 28.19; Marcos 16.15-16). Na geração da tecnologia, o televisor é um ótimo instrumento para propagar a Palavra de Deus, e muitos fazem uso dele para ouvir diversos pregadores cristãos de denominações evangélicas distintas.

Você sentir afinidade por uma denominação, ou não sentir nada por ela, é normal e aceitável. Você gostar da figura e estilo de um pregador apresentar a Palavra, ou desgostar, idem. Entretanto, tanto ser fã de Silas Malafaia, ou outro televangelista, como ser uma pessoa anti-Malafaia, ou contrário a outros, é um erro se o antagonismo estiver em nível pessoal.

Você não gosta do Edir Macedo? Apresente a Palavra de Deus contra as ações erradas que vê no ministérios dele. Você detesta o sujeito mal educado Caio Fabio? Ore por ele e apresente os textos bíblicos que trazem à luz os pecados dele. Não tolera a contundência do Malafaia? Mostre-nos as passagens das Escrituras sobre essa situação. Não vai com a cara do Marco Feliciano? Use a Bíblia e esforce-se para esclarecer qual a maneira que considera conveniente portar-se como cristão. Apologia bíblica é combater o pecado e nunca os pecadores.

Da mesma maneira que idolatrar uma pessoa, usar o ódio ou a indiferença contra essa mesma pessoa se consiste em pecado. As duas extremidades de sentimentos não são licenças para idolatrar ou tornar-se inimigo de instituições e pessoas. As duas atitudes são configuradas claramente como pecados na Bíblia Sagrada. 

Não é possível ser cristão na concepção da palavra e adotar um desses dois procedimentos. O fanatismo despreza o posto que pertence a Deus; o ódio e a indiferença são sinais de desprezo ao mandamento de amor ao próximo. 

Liberdade de expressão

Ninguém deve viver a vida cristã como se fosse um faz-de-conta. Lamentavelmente são muitos que vivem assim, em relacionamentos iguais aos de pessoas que estão no mundo e ainda não tiveram a oportunidade de conhecer a Cristo. Quem quiser opinar, opine sem medo algum. Mas com o devido cuidado para que a opinião não esteja influenciada pelo preconceito e a antipatia de gente anticristã.

Os telespectadores cristãos na frente da TV

Viver a fé cristã significa seguir as orientações de Cristo, encontradas no Novo Testamento, e uma dessas orientações é usar a pureza na comunicação (Efésios 5.4). Mas uma parcela de religiosos, críticos de televangelistas, fãs e opositores em nível pessoal, com alguma frequência costumam desprezar essa orientação.

Ame o outro como a si mesmo (isso também tem a ver com zelo pela reputação alheia).  O uso de adjetivos encontrados na Bíblia, por exemplo lobo, não torna alguém em lobo.  Essa adjetivação, e outras encontradas nas páginas bíblicas, em muitos casos representam apenas a opinião de quem as emite e não o caráter de quem a recebe.

As pessoas classificadas por muitos críticos como lobos, são lideres de denominações enormes, muita gente caminha próxima, segue no mesmo objetivo, de livre e espontânea vontade.

Manutenção

Ninguém contribui com quem está descontente. Se há colaboradores em ministérios cristãos televisivos é porque vivem alguma espécie de retorno. Entendem que há algo de bom e querem compartilhar com outras pessoas.

A contribuição financeira de quem assiste aos programas evangélicos os mantém na televisão. A solicitação de oferta é bastante comum por parte dos televangelistas. No Brasil, RR Soares e Silas Malafaia estão no ar há mais de trinta anos, ininterruptamente. Portanto, muitos brasileiros estão dispostos a que continuem em suas atividades. 

Tudo ocorre dentro da legalidade. Estamos em país livre, com liberdade de professar religião. E quem dá a oferta faz isso espontaneamente.

Costumo dizer aos críticos de gente contra a transmissão de programas evangélicos que o dinheiro aplicado é o que mais há de clareza ao contribuir. O resultado é literalmente visto. Todo ofertante vê o uso do dinheiro que doou ao ligar o seu televisor.

O Brasil é um país com dimensões geográficas e demográficas na proporção continental. Existe gente com condições financeiras em nível abaixo da pobreza, na pobreza, classes média e alta, ricas, milionárias e bilionárias. Essa característica está dentro e fora da igreja. Então, há pastores pastoreando miseráveis e abastados e algumas vezes os valores solicitados causam espanto. Entendo que isso ocorre pela característica do país, com suas diferenças na área econômica. A mesma cifra pode ser considerada alta para uns, mas para outros é irrisória, representa uma semana comendo em restaurantes. 

Conclusão

Considero que opinar sobre a decisão do telespectador sustentar o trabalho evangelístico na televisão é uma espécie de intromissão na vida alheia. Se o dinheiro é de quem oferta, a pessoa ofertante é maior de idade, eu e ninguém tem o direito de dar palpite.

Infelizmente, não é sempre que há respeito aos mantenedores de programas evangélicos na televisão brasileira.

E.A.G.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Marcos 9.36 - confissão de fé

"E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê" (Marcos 9.23).


Marcos 9.36: confissão de fé.

Arte recebida no perfil do Orkut. Infelizmente o artista é desconhecido.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A igreja evangélica entre pobres e ricos - a assistência social necessária


Eu não sou contra fazer obra assistencial e acredito que não é a missão da igreja acabar com a fome no mundo. Observando as Escrituras Sagradas, noto que o dever da Igreja é primeiramente falar do plano da salvação em Cristo aos perdidos, depois cuidar fisicamente dos necessitados que fazem parte dela. 

A Bíblia Sagrada é clara, temos Jesus como nosso exemplo.

1 - Jesus alimentou multidões. Quais? As que o perseguiam e queriam matá-lo? Não. Após três dias ensinando 4 mil pessoas interessadas em sua mensagem, Jesus supriu a fome delas antes de despedir-se. Apenas quem segundo suas ordens assentou-se pacificamente diante dEle comeu o sanduíche de pão com peixe (Marcos 8.1-9).

2 - Mateus 25.33. Neste texto, Jesus se coloca no lugar de pessoas famintas, sedentas, pessoas desconhecidas pisando a terra estrangeira, sem roupas para vestir, prisioneiras. E mostra o procedimento de quem as atende em suas necessidades e de quem se mostra indiferentes. O primeiro grupo demonstrar amor, são chamadas de ovelhas e convidadas a morar no céu. O segundo grupo demonstra indiferença, é classificado como bodes e mandado ao inferno. Mas, quem são as pessoas do terceiro grupo, que Jesus se coloca no lugar deles? Jesus se representaria como os africanos famintos, que apesar da fome são contumazes assassinos de cristãos? Recentemente muçulmanos mataram uma família brasileira, missionários saídos da Assembleia de Deus, ministério Belenzinho, Lapa - SP.

3- Jesus mandou os apóstolos irem por todo o mundo a pregar o Evangelho para todas as criaturas, batizar e salvar todas as pessoas que cressem, ensinar nações a praticar a Palavra de Deus (Mateus 28.19; Marcos 16.15-16).

O que entendemos disso? Primeiro é necessário alimentar a alma, para que as pessoas entrem no céu. De nada adianta alimentar o corpo, porque um dia esse corpo morre e a alma desnutrida espiritualmente vai para o inferno.

O apóstolo Tiago abordou o assistencialismo cristão. "Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis" - Tiago 2.8.

Tiago fez menção de crentes pobres e ricos, condenou o ato de fazer acepção de pessoas. Existe quem faça acepção de pobres, desprezando-os. Mas também há quem faça acepção de ricos, considerando-os carnais, avarentos e egoístas apenas porque são privilegiados com bens materiais. 

É preconceito considerar uma pessoa gananciosa, avarenta e egoísta apenas porque ela possui carro importado e mansão, ser dona de fortuna e desfrutar da morada em casa grande e locomoção em carro estrangeiro, essas situações não são sinais de caráter mesquinho.

"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo" - Tiago 1.27.

Note os adjetivos "orfãos" e "viúvas" e o substantivo "visita" em Tiago 1.27. Esses termos remetem ao relacionamento de proximidade calorosa entre quem tem o que dar e aquele que precisa receber. Só visitamos quem se predispõe a abrir portas. É a relação amistosa de anfitrião e visitante, de amizade. No caso, os membros da Igreja, pois na época em que o texto foi escrito as reuniões de culto eram realizadas em casas, os templos cristãos não existiam.

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?" - Tiago 2.14-16.

Outra vez chamo a atenção aos vocábulos. O apóstolo aponta para necessitados chamando-os de irmãos e irmãs. Óbvio, ele se referia aos membros da Igreja, ele não falava de pessoas que estão no mundo de pecado, desinteressadas no Evangelho.

Escrevi (aqui) ontem e repito hoje: A missão da igreja não é pegar o dinheiro de crentes e com ele alimentar os descrentes do mundo. Por que não? Dê dinheiro ao viciado em crack, maconha ou cocaína, e ele usará o valor que recebeu para alimentar o vício. Dê alimentos e roupas aos que vivem em casamento adúltero e estará incentivando a continuação do adultério do casal. Paulo escreveu para Timóteo dizendo que a assistência social deveria ser realizada para favorecer os membros fiéis da igreja (1 Timóteo 5.3, 9, 10,14-16).

E.A.G.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Atos "apologéticos" no YouTube


Com alguma frequência encontramos alguns conteúdos “apologéticos” no mais popular site de vídeos da Internet, o YouTube. 

A maior parte dos vídeos são colagens e o resultado é péssimo. Não há possibilidade de saber quais são as linhas de raciocínios dos preletores que aparecem. Os conteúdos são compostos com montagens de diversos fragmentos de preleções, usa-se filmagens com pequenas partes. Apenas trechos, tudo sem uso do começo, meio e fim, das preleções. Temos que fazer o quê com isso? Bater palmas para quem tira falas de seus contextos ou chamar a atenção deles para que sejam sensatos?

Se quem os assiste adota como verdade o vídeo fracionado, frações que são partes integrantes de conteúdos que não conhece completamente, se arrisca a ser manobrado por quem fez as colagens. 

Como cristãos, é preciso amar o próximo como amamos a nós mesmos. Tenho certeza que ninguém deseja ser alvo de editores de vídeos dessa qualidade, nenhuma pessoa mentalmente sã sonha em ser focada assim, com suas falas cortadas e coladas dentro de uma mensagem que nunca foi a linha de raciocínio que ela criou. 

A (i) legalidade 

Além de usar a consciência cristã para observar e entender que essa espécie de vídeo é uma coleção de montagens, é preciso ponderar que o conteúdo das montagens são produtos usados de maneira ilegal. As imagens são extraídas de programas de televisão ou DVDs, que existem sob a lei do Direito Autoral. Quem fez a colagem comete infração penal.

Meu objetivo 

Por fazer este tipo de comentário, algumas vezes fui acusado de corporativismo, ser uma pessoa que está a defender as vítimas das pessoas que criam tais vídeos. Eu sou imparcial. Não existe corporativismo da minha parte, eu não faço parte do corpo de obreiros de nenhuma igreja e nunca quis ser pastor. Sou independente, não vivo de ofertas e nem dízimos de igrejas. É o contrário, eu contribuo com o que tenho.

Estou contra quem faça esses vídeos, mas não levo nada para o lado pessoal, apenas passo algumas informações sobre eles. 

O objetivo deles 

Pesquise e veja os editores dos vídeos que assiste. Uma parcela é anônima, outra é declaradamente de pessoas homossexuais e atéias. Em suma, ativistas de causas anticristãs. 

Para minha surpresa, determinada vez eu pesquisei e cheguei em um internauta ateu, debochador de todos os evangélicos e que tinha seus vídeos usados por evangélicos da Assembleia de Deus como fontes. Essa gente quer, e em algumas iniciativas consegue, provocar contenda entre irmãos de fé.

Acusações 

Sobrepostas às edições, geralmente os editores carregam os vídeos com caracteres repletos de acusações, escárnios, textos bíblicos descontextualizados. 

Quando se acusa alguém de viver em desonestidade, sem conhecer claramente a vida da pessoa acusada, a mensagem é apenas a mera calúnia. Não convém acusar sem provas. E convenhamos que um vídeo cheio de edições não seria aceito como peça em tribunal nenhum para condenar quem quer que seja. 

Os editores desses vídeos, temerariamente, dizem que determinados pregadores possuem posses e que tudo que possuem serve apenas para satisfazer seus egos. Não podemos nos esquecer que nem eu e nem você tem o atributo divino da onisciência. O cristão que vigia na preservação de sua fé sabe que só Deus é capaz de sondar os corações, só Ele sabe todas as coisas e portanto tem condições para afirmar se tais acusações procedem ou não.

Acusadores também costumam dizer que obras sociais não são feitas pelos líderes que eles atacam. É uma afirmação quase sempre irresponsável, sem compromisso com a realidade dos fatos. Eles se quer checam o que dizem, não há fonte fidedigna como base. Se quer saber a verdade, a prudência manda que use seus olhos e pernas, vá em pessoa certificar se a acusação procede.

O equívoco teológico

Essa gente acusa líderes religiosos de enriquecimento usando o nome de Deus e que eles deveriam distribuir riquezas aos pobres.

A pobreza não diminui com distribuição de dinheiro, mas com educação e trabalho. Aliado ao assistencialismo é necessário empreender ensino e dar emprego, coisas de competência do governo.

A missão da igreja não é pegar o dinheiro dos crentes e alimentar os descrentes do mundo. Por que não? Dê dinheiro ao viciado em crack, maconha ou cocaína e ele usará o valor que recebeu para alimentar o vício. Dê alimentos e roupas aos que vivem em casamento adúltero e estará incentivando a continuação do adultério do casal. Paulo escreveu para Timóteo dizendo que a assistência social deveria ser realizada para favorecer os membros fiéis da igreja (1 Timóteo 5.3, 9, 10,14-16).

Conclusão

Todo cuidado é pouco. Nunca permita que a sua opinião se estabeleça sobre situações e pessoas a partir de conteúdos criados por internautas desconhecidos. Tenha sempre a Bíblia Sagrada como regra de fé e conduta, examinando tudo e retendo o que promove o bem.

Somos seres humanos limitados, que as Escrituras Sagradas orientam a nunca julgar ninguém pelas aparências. Não julguemos pessoas pelo que aparece no YouTube. Quando desejar ter parecer sobre algo ou alguém, vá as fontes oficiais. As vítimas de acusações geralmente têm seus sites e redes de relacionamentos, em seus espaços encontrará material completo para a sua pesquisa.

E.A.G.