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Arquivo | 14 anos de postagens

terça-feira, 26 de junho de 2012

O sacrifício vivo que Deus quer


Quando Jesus parou para descansar e tomar água, junto ao poço que o patriarca Jacó abriu, dialogou com uma mulher que ali estava para tirar água. A mulher samaritana levantou a questão sobre qual era o local correto para adoração. Naquela época havia o templo em Jerusalém e também houvera outro, enorme, em Samaria – possivelmente frequentado apenas pelo povoado samaritano.

As ruínas do templo samaritano foram descobertas por arqueólogos e são visitado hoje em dia por turistas.  Ler: Jesus Cristo e o monte Gerisim.

Sobre as construções dos templos judaico e samaritano, é preciso levar em consideração a resposta de Cristo, pois é útil para o denominacionalismo evangélico dos dias atuais, para todos os cristãos que semanalmente frequentam uma denominação cristã. 

A resposta: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. - João 4.23-24. 

Jesus explicou para a samaritana que a verdadeira adoração cristã não depende da localização geográfica. Ser um verdadeiro adorador depende do espírito da pessoa e seu objetivo. É preciso o quê?

1 - adoração em espírito - empreender louvores com todo o ser, aplicando intensidade à adoração ao Pai; ser adorador por toda a vida, interna e externamente, e não apenas em alguns momentos; adorar em público e em particular. 

2 - usar a verdade: é preciso adorar sinceramente. Em casa, na reunião no templo, ou outros lugares, dedicar culto ao Senhor com o único interesse de cultuá-lo, jamais com objetivos paralelos. 

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." - Romanos 12.1. 

O culto a Deus que está ao nosso alcance realizar ao Senhor está relacionado aos nossos corpos, vivos. Deus quer nossos membros em sacrifício vivo. Ou seja, quer que vivamos andando no Espírito e evitando praticar as obras da carne (Gálatas 5.16-23). 

Neste processo, é preciso ponderar como lidamos com o amor. Se usamos o dinheiro que temos com ganância e avareza, logo não amamos a Deus e ao próximo, então, não estamos sacrificando nada que seja agradável a Deus. 

"Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre." - 2 Coríntios 9.7-9. 

O que seria uma oferta voluntária agradável ao Senhor? É a entrega do corpo, da alma e do espírito. Também tem a ver com o dinheiro entregue na igreja por iniciativa pessoal, sem pressão alguma de qualquer pessoa. 

Penso que o cristão dizimista se encaixa perfeitamente em 2 Coríntios 9.7-10 ao querer entregar 10% de seu salário, mensalmente, com o objetivo de assim adorar a Deus e praticar amor ao próximo. Se ele entende perfeitamente que a salvação está em Cristo e não em qualquer tipo de contribuição financeira à igreja ou à assistência social, sua atitude colaborativa é aceitável. Quanto ao dinheiro da oferta estar estipulado em porcentagem não invalida a situação, se a pessoa o entrega com alegria em seu coração.

A relação entre o cristão e a denominação referente ao dinheiro compete apenas ao ofertante e ao pastor solicitante. Vivemos em um país que goza de liberdade religiosa, e se o ofertante é maior de idade pode fazer o que bem quiser com seu dinheiro. Eu, você, qualquer outra pessoa, não temos o direito de pensar em opinar sobre finanças alheias. Deus nos deu livre arbítrio e permite que usemos o dinheiro que temos em mãos como desejamos. Considero uma invasão interferir nas escolhas que o cidadão trabalhador faz com seus salários, quando ele não deseja opinião a respeito. 

E.A.G.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

UBE Blogs e Vinacc produzirão conferência sobre Blogosfera Cristã

Olá, pessoal.

A Administração UBE Blogs em parceria com os realizadores da Vinacc idealizam aos blogueiros e blogueiras, para toda gente que ama ao Senhor, uma conferência sobre a Blogosfera Cristã.

Conheça e divulgue o hotsite deste evento, inaugurado nesta data, e esteja conosco via Google Friend Connect para receber informações atualizadas. ENBLOGUE: Encontro de Blogueiros Evangélicos. 

E.A.G.

domingo, 24 de junho de 2012

Deus precisa de dinheiro?

Pergunta importante: Deus precisava do animal que foi oferecido em sacrifício por Abel? Não. Mas diz a Bíblia que o Senhor se agradou de tal atitude. Foi uma oferta agradável porque foi entregue devocionalmente.

Ocorre de igual forma hoje em dia. Antidizimistas, e anticristãos de modo geral, afirmam que Deus não precisa de dinheiro. Muitos críticos dos pastores que pedem ofertas e dízimos, recusam-se a entregar ou entregam dinheiro na igreja no estilo de Caim, o primeiro filho do casal Adão e Eva que o Senhor rejeitou.

Deus não precisa do seu dinheiro, mas o seu semelhante sim. Através da arrecadação cuida-se das almas, tanto física como espiritualmente. Você ama o próximo como a si mesmo? As passagens bíblicas que abordam o dinheiro sinalizam com clareza o nosso relacionamento com Cristo e com Deus devocionalmente. Quem não é liberal nas finanças geralmente não se importa com o bem-estar de pessoas necessitadas, elas parecem apenas pensar em acumular e usar o dinheiro em benefício próprio.

Acredito que o assunto “dízimo” é o mais polêmico para a cristandade na atualidade. Penso que a fogueira da polêmica não apaga pelo jeito como grande parte da liderança cristã apresenta a questão dos dez por cento. Conheço poucos líderes que esclarecem que a vigência da obrigatoriedade referiu-se aos judeus, poucos afirmam que o cristão precisa adotar o sistema de dízimo com o coração voluntário e decidido a demonstrar na condição de dizimista o amor a Deus e ao próximo.

Infelizmente – palavras de um pastor assembleiano, com aproximadamente 70 anos, jubilado, e com a cabeça ainda bastante lúcida – a má administração do montante arrecadado chama mais atenção do que as boas administrações, que são em números maiores.

Não costumo frisar o livro de Malaquias no assunto dízimo. Gosto de usar Gênesis 14; Gênesis 28; Salmo 110.4; Hebreus 5; e Hebreus 7. Por quê? Porque nessas passagens está claro e patente o relacionamento de Cristo com a Igreja e através de Cristo o relacionamento do ser humano com Deus devocionalmente.

Entregar o dízimo e a oferta na igreja com o coração desejoso de ser alguém usado para abençoar vidas é uma situação que o Senhor se agrada. É um privilégio muito bom fazer parte do grupo de irmãos que sustentam financeiramente missionários no exterior; investem no evangelismo urbano; patrocinam abertura de novos templos; cuidam da manutenção de templos já abertos!

E.A.G.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pecados no pensamento

Ontem, tive a oportunidade de ouvir uma irmã da igreja falar sobre os pecados cometidos em nível dos pensamentos. Ela ponderou sobre a condição de muita gente cristã e derrotada por causa da devastação de pensamentos errados. Abordou o assunto de um ângulo que eu ainda não havia encontrado.

Tais pensamentos produzem efeitos devastadores contra a própria pessoa que sustenta imaginação má. Isso é um perigo, porque aparentemente tudo está bem, possuem bom relacionamento com todos, tem atividades aceitáveis na igreja, por vezes são até muito admiradas. Então, tendem a acreditar que esteja de bem com Deus. Não basta estar mil maravilhas por fora, o Criador vê o interior de cada um e está ciente se lá dentro tudo é limpo ou igual aos pães bolorentos.

É um grande perigo viver assim,  amar e alimentar pecados imaginados, pecados sexuais e os pecados da mágoa contida, como se não fossem realmente pecados. É preciso haver conversão de fato, deixar de amar a si mesmo. É preciso estar plenamente voltado para Deus com o corpo, com a alma e com o espírito.

A conversão verdadeira passa pela decisão da mudança plena. A melhor definição para essa mudança real - metanoia em grego (μετάνοια) - está revelado em João 3. Trata-se do novo nascimento. O nascer de novo é a metamorfose completa. É um ponto final nos velhos costumes, nos velhos pensamentos, nas velhas intenções, nos velhos objetivos. É transformar-se inteiramente. Mudança de tudo, colocar as  iniciativas próprias em segundo lugar e trilhar o caminho que leva para perto de Deus. É ser uma nova criatura, ser alguém totalmente diferente. 

O apóstolo Paulo comenta sobre a conversão interior. "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" - Romanos 12.1-2. A partir da tomada de consciência e atitude em aceitar a Cristo como Salvador, há necessidade de também aceitá-lo como Senhor. Tê-lo como Senhor implica em submissão total, externa e interna, renunciar o homem interior que se esforça para viver a filosofia padronizada da sociedade caída no pecado. 

É preciso querer obedecer ao mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, viver separado dos costumes desse mundo perdido, desistir dos desejos da carne e dos olhos, desvincular-se de ações padronizadas e regidas pelo egoísmo e por ideais contrárias à vontade do Senhor. 

Por mundo, entenda-se o sistema de rebelião contra Deus. Ser mundano é ser alguém egoísta, avarento, orgulhoso, hipócrita, briguento.

Deus não nos conserta, apenas dá condições para que façamos isso. Essa conquista, a capacidade de converter-se, ocorreu quando Jesus Cristo morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia. Naquele momento da ressurreição, Deus nos deu a condição de escolher viver em santidade ou em pecado. Agora, é possível querer e ser diferente, deixar o estilo de vida desse mundo e viver em novidade de vida

Escolhamos ser santos inteiramente, renovando a cada dia a mente ao usar o entendimento de quem somos e considerando a importância do amor de Deus por nós. Queiramos mostrar Deus em nosso jeito de agir e pensar!

E.A.G.