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terça-feira, 10 de abril de 2012

Ame intensamente


Jesus manda amar.
 
"Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." - João 13.34-35.

O amor soliticitado por Jesus é o amor (ágape em grego) sacrificial, desinteressado, capaz de fazer bem aos inimigos, perdoar 70 vezes sete ao dia, muito bem descrito em 1 Corintios 13.

Grande parcela de pessoas da nosssa sociedade confunde, pensa que o pedido de Cristo tem a ver com o sentimento de amor diferente, que é humano, não é divino, que é a paixão carnal entre casais (em grego, "eros", raiz da palavra erótico). Eros não é palavra usada no Novo Testamento.

Embora o cristão espiritual conheça o sentimento eros, pratique-o dentro das relações matrimoniais, não é pecado quando entre marido e esposa, deve praticar também o ágape.

Geralmente, quem ainda não tem contato com o Espírito Santo, diz que fazer o bem para quem lhe fez mal é sinal de fraqueza, é ser um idiota... Mas, só quem ama igual Jesus amou entrará no céu.

"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros." - 1 João 4.7-11. 

E.A.G.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Nota do PT considera cristãos idiotas manipuláveis

Leia com atenção a nota e perceba as muitas razões que você, cristão, tem para repudiar veementemente os candidatos e a legenda do PT nas próximas eleições municipais. É chegada a hora, histórica, de envergonhar nas urnas quem persegue os seguidores de Jesus Cristo.

Antes de ler, conclua por si mesmo o que causa ojeriza nos petistas cristofóbicos, anticristãos e antidemocráticos: Senadores Magno Malta e Lindenbergh Farias defendem Pr. Silas Malafaia.

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"Nota do setorial nacional LGBT do PT sobre posicionamento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ)

Na última terça-feira, 3 de abril, o senador petista pelo Rio de Janeiro, companheiro Lindbergh Farias, fez um aparte ao pronunciamento do representante capixaba naquela Casa, o pastor fundamentalista e senador Magno Malta (PR).

Magno Malta é um dos maiores ícones do obscurantismo, tenaz opositor dos direitos humanos, sobretudo dos direitos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

Em seu pronunciamento, o homofóbico senador faz novamente ataques contra o movimento pelos direitos humanos das pessoas LGBT, propagando fantasias como a existência de um “império homossexual”. Magno Malta também faz a defesa de um dos principais inimigos da cidadania homossexual, o pastor Silas Malafaia, conhecido por incitar a homofobia e por se opor ao PLC 122, que criminaliza práticas discriminatórias contra LGBT.

Para a perplexidade da militância petista e de todo o movimento social LGBT brasileiro, assistimos ao senador Lindbergh Farias, do PT, possuidor de uma bela trajetória de esquerda, de defesa da juventude, da população negra, dos pobres, se somar a Magno Malta na defesa de Silas Malafaia.

Silas Malafaia está sendo processado pelo Ministério Público Federal por incitar o ódio e a violência contra os homossexuais. Em seu programa semanal, esse pastor obscurantista tem se destacado por sua pregação intolerante contra a população LGBT. É uma prática recorrente.

É preciso acrescentar que Malafaia ameaçou verbalmente e está processando o presidente da maior associação de defesa dos direitos LGBT do Brasil, Toni Reis, da ABGLT. Esse líder cristão fundamentalista é um cancro incrustado na democracia brasileira. A luta de diversos setores dos movimentos sociais é para impedir que Malafaia siga propagando seus conceitos discriminatórios em emissoras de televisão, que são concessões públicas.

A fala do companheiro Lindbergh se torna ainda mais grave por ignorar e desconsiderar o cerne do debate sobre o PLC 122, que é a interdição dos discursos que incitam a violência utilizando-se do pretexto da liberdade religiosa. 

Esquece-se o senador Lindbergh que a liberdade de expressão e a liberdade religiosa não estão acima do princípio da igualdade, da dignidade e da não-discriminação. Mais ainda, discursos de ódio não estão sob a proteção da liberdade religiosa ou da liberdade de expressão. Tanto assim, que, no Brasil, o racismo e o anti-semitismo, por exemplo, são crimes.

O velho Marx nos ensinou que as ideias se tornam força material quando penetram nas massas. Discursos homofóbicos de pastores e padres, difundidos nos meios de comunicação de massa armam as mãos que, na sequência, vão agredir e matar milhares de homossexuais e pessoas trans em todo o Brasil, cotidianamente.

O Partido dos Trabalhadores tem resolução Congressual de apoio à criminalização da homofobia e ao casamento civil de homossexuais. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), vice-presidente do Senado, é relatora do PLC 122, e convocou audiência pública para o próximo dia 15 de maio, justamente para tentar avançar, mais uma vez, na aprovação da criminalização da homofobia. Marta segue as diretrizes do PT. Lindbergh Farias, ao defender o homofóbico Silas Malafaia, se afasta enormemente das posições do nosso Partido.

Importante ressaltar que o Rio de Janeiro é vanguarda no debate e garantia dos direitos LGBT, pois é o estado com mais políticas públicas e maior orçamento para as ações de combate à homofobia. O governador Sérgio Cabral (PMDB) é um dos maiores aliados da cidadania LGBT no Brasil. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) também executa políticas de promoção da cidadania dessa população.

Além disso, Jean Willys (PSOL), o primeiro parlamentar gay defensor da causa é também representante do Rio. Infelizmente, Malafaia, Garotinho e Bolsonaro também fazem carreira política nesse estado.

Esperamos, sinceramente, que o senador Lindbergh Farias não tenha resolvido se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, os inimigos dos direitos humanos e da cidadania LGBT. Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador.

Apelamos para que o companheiro Lindbergh Farias se debruce um pouco mais sobre as posições do Malafaia – incompatíveis com o Estado democrático de direito – e cesse a sua defesa desse senhor, inimigo dos direitos humanos e da população LGBT. 

São Paulo, 4 de abril de 2012.

 Julian Rodrigues - Coordenador nacional setorial LGBT do PT."

domingo, 8 de abril de 2012

Reinaldo Azevedo em defesa do Pastor Silas Malafaia

Por Reinaldo Azevedo para Veja on line
05/04/2012 às 20h37

Quando “pau” é apenas uma metáfora! Ou: Será que Malafaia cometeu um crime?

Comecemos pelo lead, pela notícia do dia, porque o início dessa história está lá atrás, em junho do ano passado. Já conto. O Setorial LBGT (lésbica, gays, bissexuais e transgêneros) do PT divulgou nesta quinta uma nota de repúdio ao senador do partido Lindberg Farias (RJ). O que ele fez? Num discurso em plenário, solidarizou-se com o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, que está sendo acusado de homofobia pelo Ministério Público Federal. Mas o que fez, afinal de contas, o pastor? Então agora é preciso recuar a junho do ano passado.

O tema da marcha gay de 2011, em São Paulo, a maior do país, fazia uma óbvia provocação ao cristianismo: “Amai-vos uns aos outros”. Nem eles nem os cristãos são ingênuos, não é? O “amar”, no caso, assumia um conteúdo obviamente “homoafetivo”, como eles dizem. Como provocação pouca é bobagem, a organização do movimento espalhou na avenida 12 modelos masculinos, todos seminus, representando santos católicos em situações “homoeróticas”.

Tratava-se de uma agressão imbecil a um bem, destaque-se, protegido pela Constituição. Na época, escrevi: “Sexualizar ícones de uma religião que cultiva um conjunto de valores contrários a essa forma de proselitismo é uma agressão gratuita, típica de quem se sente fortalecido o bastante para partir para o confronto. Colabora com a causa gay e para a eliminação dos preconceitos? É claro que não! (…) Você deixaria seu filho entregue a um professor que achasse São João Batista um, como posso dizer, “gato”? Que visse São Sebastião e não resistisse a o apelo ‘erótico’ de um homem agonizante, sofrendo? O que quer essa gente, afinal? Direitos?”

Ah, sim: a proposta então, não sei se levada a efeito, era distribuir 100 mil camisinhas que trouxessem no invólucro a imagem dos “santos gays”. A hierarquia católica fez um muxoxo de protesto, mas nada além disso. Teve uma reação notavelmente covarde. O sindicalismo gay reivindique o que quiser! Precisa, para tanto, agredir a religião alheia? Embora, por óbvio, não seja católico, Malafaia reagiu em seu programa de televisão. Afirmou: “É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!” Ele acusou os promotores do evento de “ridicularizar os símbolos católicos”. Teve, em suma, a coragem que faltou à CNBB!

Pois é. O Ministério Público viu na sua fala incitamento à violência!!! Ah, tenham paciência, não é? O sindicalismo gay tem de distinguir um “pau” que fere de um “pau” metafórico — ou “porrete”. Alguém, por acaso, já viu católicos nas ruas, em hordas, a agredir pessoas? Isso não acontece em nenhum lugar do mundo! O contrário se dá todos os dias: o cristianismo, nas suas várias denominações, é a religião mais perseguida do mundo, especialmente na África e no Oriente Médio. E, no entanto, não se ouve um pio a respeito. A “cristofobia” é hoje uma realidade inconteste. A homofobia existe? Sim! Tem de ser coibida? Tem! Mas nem as vítimas desse tipo de preconceito têm o direito de ser “cristofóbicas”!

É evidente que “baixar o pau” ou “porrete”, na fala do pastor, acena para a necessidade de uma reação da religião agredida — legal, se for o caso. É uma metáfora comuníssima por aí afirmar que alguém decidiu pôr outrem “no pau”, isto é, processá-lo: “Fulano pôs a empresa no pau”, isto é, “entrou com um processo trabalhista”. Os cristãos, no Brasil, não agridem ninguém. Mas são, sim, molestados, a exemplo do que se viu há dias numa manifestação contra o aborto. Faziam seu protesto de modo pacífico, sem agredir ninguém, quando o ato foi invadido por um grupo de abortistas. Estes queriam o confronto, a agressão. Ganharam uma oração.

A ação contra Malafaia, na verdade, tem um alcance maior. Ele é um dos mais notórios críticos da tal lei que criminaliza a homofobia — e que, de fato, avança contra a liberdade de expressão e a liberdade religiosa. Os que cultivam os valores da democracia não precisam, no entanto, concordar com o que ele diz para reconhecer seu direito de deixar claro o que pensa.

Vejam como autoritarismo e hipocrisia se cruzam nesse caso. Os agressores — aqueles que levaram os “santos gays” para a avenida — se fazem de vitimas e, em nome da reparação a um suposto agravo, querem punir um de seus críticos. É um modo interessante de ver o mundo: os sindicalistas do movimento gay acham que, em nome da causa, tudo lhes é permitido. E aqueles que discordam? Ora, ou o silêncio ou a cadeia!

É assim que pretendem construir um mundo melhor e mais tolerante. 

Fonte: Veja