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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Reflexão sobre Jesus no Dia da Mentira

Este texto é a conseqüência natural de algumas postagens que eu redigi aos meus contatos do perfil na Rede Social Orkut em dezembro de 2006.

Jesus Cristo nos relatos do apóstolo João

"Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também ao meu Pai" - João 14.6.

Entre os doze discípulos, João foi o mais próximo do Mestre, desde o início do ministério terreno até a hora da crucificação. Por estar ao pé da cruz testemunhando o dor do Filho de Deus, foi o único apóstolo que pôde escrever que de Jesus jorrou não apenas sangue mas também água.

João inicia o Evangelho apresentando Jesus como o Verbo que se fez ser humano e morou entre nós. Mas ao longo dos outros capítulos, relata também que Cristo se intitula como sendo Deus, e informa que sete vezes se apresenta com substantivos.

As sete apresentações dos substantivos atribuídos a Cristo, são:

1º. o pão da vida (6.35, 48, 51);

2º. a luz do mundo (8.12; 9.5);

3º. a porta das ovelhas (10.7, 9);

4º. o bom pastor (10. 11, 14);

5º. a ressurreição e a vida que se sobrepõe a natureza mortal (11.25);

6º. a caminho, verdade, e a vida (14.6);

7º. videira verdadeira (15.15). [continue a ler...]

DEFINIÇÕES DO SUBSTANTIVO VERDADE EM GREGO HEBRAICO E LATIM

Nossa idéia de verdade foi construída ao longo dos séculos, com base em três concepções diferentes, vindas da língua grega, da latina e hebraica. 

Grego

Em grego é alétheia ("a" indica negação e "léthe" significa esquecimento). Em outras palavras, o não-esquecido, o não-escondido, o não-dissimulado. "é uma auto-manifestação da realidade ou manifestação dos seres à visão intelectual dos humanos. Ela é uma qualidade das próprias coisas (o manifestar-se ou mostrar-se a si mesmas e o verdadeiro está nas próprias coisas, quando o que elas manifestam é a sua realidade própria. Conhecer é ver e dizer a verdade que está na própria realidade, e portanto a verdade depende de que a realidade se manifeste, enquanto a falsidade depende de que ela se esconda ou se dissimule em aparências. Por isso, na concepção grega, o verdadeiro é o ser (o que algo realmente é) e o falso é o parecer (o que algo aparenta ser e não é ... [continue a ler...]

quinta-feira, 31 de março de 2011

A DANÇA DO ESPÍRITO SANTO


“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem; assim é todo o que é nascido do Espírito”. João 3.8

O sopro do Espírito é um sopro constante, mas nunca visível a olhos nus. Para se saber onde e como ele está soprando é preciso ter a capacidade de enxergar além. Além das aparências, das estruturas, das inibições de ânimo, das manifestações exóticas, de meras palavras. O Espírito pode estar em tudo isso, mas também pode permanecer “fora”. Ele não se limita ou se reduz às paredes do escravismo institucional humano, seja ele secular ou religioso. O Espírito é livre e age em liberdade: “onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade”.

Mas, convém perguntar, onde está o Espírito? [continue a ler...]