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Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A JUVENTUDE CRISTÃ EVANGÉLICA VAI ÀS UNIVERSIDADES


Alguns afirmam que as Escrituras Sagradas não respondem às inquietações do homem moderno/pós-moderno, não faz o menor sentido para o jovem estudante universitário. Dizer para eles, por exemplo, que Jesus morreu para salvá-lo não faria o menor sentido.

Essa noção da pós modernidade é muito triste! E graças a Deus, descrever os jovens da vida moderna assim é um equívoco de generalização.

Talvez, você conheça jovens assim, sem fé, gentes cheias de religiosidade e intelectualidade, mas vazios de espiritualidade. Pode ser que eles estejam em seu círculo social, mas o comportamento deles não é igual ao da juventude em outros lugares. Eles não representam a todos.

Conheço jovens cristãos universitários, são muito avivados. Trabalham, estudam a noite, e nos finais de semana saem para evangelizar e são ativos cantando e dando aulas para a criançada na igreja. Vejo-a ler a Bíblia... Vejo-a de joelhos pela noite, vejo-a jejuar... Alguns pessimistas poderão dizer: “Ah... vai esfriar na fé”. Saiba, o tempo do curso de muitos deles já está terminando e continuam firmes e fortes.

Pessoas cristãs esfriando na fé, desmotivadas, sempre existiram no seio da Igreja. Podemos encontrá-las descritas nas cartas Aos Colossenses, Aos Gálatas, 1ª, 2ª, 3ª João. Eles são o que o Novo Testamento classifica como crentes carnais. Dentre eles, o mais famoso é Demas (2ª Timóteo 4.10). Mas, na geração de Demas também existiram jovens avivados, dentre os quais o mais destacado foi Timóteo.

Que nesta geração Cristo seja o centro de viver dessa juventude, e que a filosofia antropocêntrica não encontre guarida em seus corações. Oremos por eles.

E.A.G.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A TEOLOGIA CHEIA DE POLÊMICAS DE RUDOLF BULTMANN



Com todo respeito ao trabalho de Rudolf Bultmann


Bultmann (1884-1976) foi um professor luterano, que lecionou na Universidade Marburg, na Alemanha. Fez uma tentativa de descobrir o Jesus histórico nos relatos dos Evangelhos. Ele afirmou que o Jesus histórico foi encoberto pelos mitos contidos nas cartas do apóstolo Paulo e adições da Igreja nos Evangelhos. Após seis anos de pesquisas, concluiu que seu trabalho era infrutífero porque os Evangelhos estavam repletos de lendas. Mas, disse também que podemos encontrar um significado em nossas vidas através da fé em Cristo.

Bultmann, como teólogo luterano, em suas palestras e escritos, nunca alcançou unânimidade entre os cristãos luteranos alemães e nem entre a cristandade de outras denominações protestantes, em seu país ou fora dele. Foi autor de obras bastante criticadas. Ele escreveu em 1941 uma monografia altamente controversa (Das Evangelium des Johannes) onde criticava duramente o Evangelho de João.

Faleceu muito doente, cego, em 1976, deixando uma Alemanha ocidental sem fé. Parece que nada produziu de positivo aos seus concidadãos, pois muitos templos protestantes naquele país estão fechados, se transformaram em salões de festa e casas noturnas.


O que eu li de Bultmann

Embora na minha biblioteca hajam muitos livros, eu nunca comprei se quer um livro de Bultmann. Por quê? Nesta geração, ele é um teólogo que caiu em descrédito no meio acadêmico cristão. Isso aconteceu tão logo a sua hermenêutica do programa de desmitologização foi traduzido ao inglês. Os seus escritos têm valor nos seminários, mas apenas para efeito de consulta no campo histórico e não dirigido ao ensino teológico que é aceito sem reservas. São consultas críticas, jamais de adesão às ideias dele.


As coisas que eu li dele foram na internet. As leituras só fizeram com que eu não me interessasse em comprar o que escreveu. Por exemplo, no livro Jesus Christ and Mythology encontramos o seguinte sobre a sua concepção da leitura da Bíblia:


"Para o homem moderno a concepção mitológica do mundo, da redenção e do Redentor são feitos com as concepções da escatologia. É possível esperar que vamos fazer um sacrifício do entendimento, intellectus sacrificium, a fim de aceitar o que não podemos sinceramente considerar verdade simplesmente - porque tais concepções são sugeridas pela Bíblia? (...) Em outras palavras, basta ler as partes da Bíblia que não ofender sua sensibilidade moderna, e ignorar o resto".

Num trecho tão pequeno, quantos absurdos! Para ele a fé é praticamanente ignorada, a experiência com o ensino do Espírito Santo é praticamente extinta!


Para Bultmann, Jesus reiterpretou a Lei de Moisés

Jesus não reinterpretou a Torah. Ele a interpretou corretamente. Ele foi contra os líderes, que faziam interpretações erradas. Quando Jesus disse "ouviste o que foi dito, eu vos digo...", falava sobre o que era ensinado pelos escribas e fariseus, que em muitos assuntos impunham aos judeus a Lei de forma errada, objetivando tirar proveito pessoal. Exemplos: sobre o corbã e sobre o sábado.

Um dos equívocos de Bultmann: O Sermão do Monte é a reinterpretação da Lei de Moisés


O Sermão do Monte (Mateus, capítulo 5 ao 7) mostra o resumo da doutrina de Jesus Cristo. As falas não são uma reinterpretação da Lei de Moisés, são a apresentação do Evangelho da Graça.


No Sermão do Monte, Jesus Cristo coloca a Lei de Moisés e a doutrina do Evangelho em paralelo e mostra a diferença da Dispensação da Lei e da Dispensação da Graça.

Jesus não fez interpretações novas da Lei, porque não a mudou. Ele incorporou partes do código mosaico ao cristianismo, porém, tocando na alma dos seres humanos, observando as intenções erradas de cada coração, afirmando que o pecado está dentro do coração do homem, dizendo que projetar mentalmente o pecado já é um pecado, mesmo antes que os pensamentos sejam consumados, ou jamais consumados.

Em suma, enquanto a Lei tratava apenas do exterior, a Lei de Cristo foca o interior do ser humano. Jesus não fez reinterpretação da Lei de Moisés, apenas colocou a distinção entre ela e o cristianismo.


Vejamos dois trechos:


“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno” - Mateus 5:21-22.

Matar continua sendo pecado, como a Lei de Moisés afirma, porém, Jesus deixou claro que apenas aborrecer o próximo e dar margem para a raiva já é considerado por Ele o mesmo que assassinato.


“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” - Mateus 5:27-28


O ato da conjunção carnal entre pessoas que não tenham o compromisso do enlace matrimonial entre si, mas com outras, continua sendo pecado de adultério, conforme ensinado por Moisés. Porém, no cristianismo, o pensamento da lascívia, cobiçando uma pessoa casada com outra, já é considerado adultério.

Bultmann e a ressurreição

No livro A Teologia do Novo Testamento, o teológo usa um termo condenável, afirma que a ressurreição de Jesus é lendária, demonstrando não acreditar na ressurreição física de Cristo. "E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé" - 1ª Coríntios 15.14.

Conclusão

Em Jesus Cristo e a Mitologia, Bultmann é grosseiro com os cristãos que creêm no poder de Deus, nas experiências vinda da esfera sobrenatural. Ele escreveu que tais crentes são seres com mentes primitivas. Diz que seus livros são obras dirigidas para pessoas modernas, objetivando que por meio de seus escritos todos possam ler a Bíblia com mais facilidade. Segundo ele, o espelho do homem não são as Escrituras Sagradas. O retrato do raça humana é encontrado na literatura de Thomas Mann, Graham Greene, Ernest Hamingway e até nas peças de Jean-Paul Sartre.

É por coisas assim que fica fácil entender porque Rudolf Bulltmann não entrou para a história como um teólogo conceituado.

E.A.G.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

As funções sociais e políticas das profecias - o papel da Igreja na sociedade em que está inserida

Vigilância: é preciso vigiar sempre.

Alerta! 2010 é ano eleitoral!

Sobre políticos cristãos. 

"O nosso Deus é fogo consumidor" - Hebreus 12.29.

Consideremos o ditado popular "onde há fumaça há fogo."

Uma ilustração: entre os bombeiros existe uma estratégia para combater incêndios nas matas, quando o fogo se propaga com intensidade e se move incontrolavelmente. Em grupos organizados, eles vão alguns quilômetros distantes das chamas, na direção em que o vento dirige o fogaréu descontrolado e fazem uma queimada controlada. 

As chamas sob controle de bombeiros eliminam o material combustível. Quando o fogo descontrolado chega naquele local não encontra nenhuma matéria para combustão, apenas um espaço vazio, e é apagado (consumido!) por não haver mais ali o que queimar.

Comparo o fogo descontrolado com matérias negativas que surgem na mídia e com os boatos de pessoas que se ocupam em falar da vida alheia. Devemos lembrar que nem tudo o que parece é... Nem todo acusado é culpado... Não devemos nos esquecer que Deus não olha às aparências.

Na Bíblia está escrito: "A língua é fogo... ela é posta em chamas pelo inferno" - Tiago 3.6.

Costumo dizer que o fogo controlado é Deus, me baseio em Hebreus 12.29.

É preciso considerar seriamente que as revistas e jornais promotores de acusações contra evangélicos surgem de mídias seculares, são órgãos de imprensa muito notórios por demonstrar preconceito religioso contra os evangélicos. Possuem históricos que mostram posicionamentos de inimigos não-declarados de cristãos. Batem forte no período pré-eleitoral e assopram quando a eleição acaba.

Respeito o modo de pensar de todos os que pensam diferente de mim. E sugiro a todos que coloquem Deus (fogo controlado) nas suas ponderações, sempre que a emissora de televisão da Rede Globo, ou revistas Veja e Época aparecerem acusando algum nosso irmão em Cristo que estiver envolvido, ativamente, com a política partidária.

Sejamos simples como as pombas e prudentes como as serpentes (Mateus 10.16), não podemos dar vez aos maldizentes, precisamos nos negar a ser "boca" para quem quer prejudicar nossos irmãos de fé.

"Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos" - Provérbios 25.15 9 (NVI).

Cuidado: estamos em ano eleitoral e alguns órgãos de imprensa sempre agem nestas ocasiões, objetivando manipular os eleitores a não votarem em políticos cristãos.


Atualizado em 17 de junho de 2021, às 05h17. Imagem e texto.