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quarta-feira, 14 de julho de 2010

As funções sociais e políticas das profecias - o papel da Igreja na sociedade em que está inserida

Vigilância: é preciso vigiar sempre.

Alerta! 2010 é ano eleitoral!

Sobre políticos cristãos. 

"O nosso Deus é fogo consumidor" - Hebreus 12.29.

Consideremos o ditado popular "onde há fumaça há fogo."

Uma ilustração: entre os bombeiros existe uma estratégia para combater incêndios nas matas, quando o fogo se propaga com intensidade e se move incontrolavelmente. Em grupos organizados, eles vão alguns quilômetros distantes das chamas, na direção em que o vento dirige o fogaréu descontrolado e fazem uma queimada controlada. 

As chamas sob controle de bombeiros eliminam o material combustível. Quando o fogo descontrolado chega naquele local não encontra nenhuma matéria para combustão, apenas um espaço vazio, e é apagado (consumido!) por não haver mais ali o que queimar.

Comparo o fogo descontrolado com matérias negativas que surgem na mídia e com os boatos de pessoas que se ocupam em falar da vida alheia. Devemos lembrar que nem tudo o que parece é... Nem todo acusado é culpado... Não devemos nos esquecer que Deus não olha às aparências.

Na Bíblia está escrito: "A língua é fogo... ela é posta em chamas pelo inferno" - Tiago 3.6.

Costumo dizer que o fogo controlado é Deus, me baseio em Hebreus 12.29.

É preciso considerar seriamente que as revistas e jornais promotores de acusações contra evangélicos surgem de mídias seculares, são órgãos de imprensa muito notórios por demonstrar preconceito religioso contra os evangélicos. Possuem históricos que mostram posicionamentos de inimigos não-declarados de cristãos. Batem forte no período pré-eleitoral e assopram quando a eleição acaba.

Respeito o modo de pensar de todos os que pensam diferente de mim. E sugiro a todos que coloquem Deus (fogo controlado) nas suas ponderações, sempre que a emissora de televisão da Rede Globo, ou revistas Veja e Época aparecerem acusando algum nosso irmão em Cristo que estiver envolvido, ativamente, com a política partidária.

Sejamos simples como as pombas e prudentes como as serpentes (Mateus 10.16), não podemos dar vez aos maldizentes, precisamos nos negar a ser "boca" para quem quer prejudicar nossos irmãos de fé.

"Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos" - Provérbios 25.15 9 (NVI).

Cuidado: estamos em ano eleitoral e alguns órgãos de imprensa sempre agem nestas ocasiões, objetivando manipular os eleitores a não votarem em políticos cristãos.


Atualizado em 17 de junho de 2021, às 05h17. Imagem e texto.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O que a Bíblia fala sobre anjos, arcanjos, querubins e serafins

Não existe uma exposição bíblica específica sobre angeologia. Toda abordagem sobre este tema é em forma de estudo sistemático, com uso de paralelismo hermenêutico de tópicos, ou seja, através da interpretação de textos paralelos.

Na figura ao lado, o anjo anuncia aos pastores o nascimento de Jesus Cristo. Diferente do imaginário popular retratado nesta imagem, na Bíblia Sagrada não existe o relato da existência de anjos na faixa-etária infantil.

Os anjos seguem ordens hierárquicas (Colossenses 1.16)


Deus se mantém no céu, é o Soberano, o Criador de todas as coisas.

Na questão dos anjos, está revelado que eles foram criados antes do mundo que conhecemos e vivemos, eles são em número incontável e que existe entre eles uma hierarquia estabelecida por Deus (Jó 38.6-7; Hebreus 12.22).

As classes conhecidas de anjos seguem o plano divino de autoridade. A classificação é: arcanjos, querubins e serafins.

Segundo Colossenses 1.16 e 1ª Pedro 3.22, a organização angelical segue uma hierarquia distinta em cinco principais representações: tronos (thrónoi); domínios (kyrioótetes); principados (arkai); potestades (exousiai) e poderes (dynámeis). Essa classificação refere-se à esfera do governo, com a finalidade de distingui-los dos demais anjos que somam exércitos e atuam diante de Deus, do Universo e do ser humano, em particular.

Na organização dos anjos, a Bíblia fala mais: primeiros príncipes (Daniel 10.13); anjos da guarda de todos e de crianças (Hebreus 1.14; Mateus 18.10); e, anjos eleitos (1ª Timóteo 5.21).

O princípio de autoridade que Deus criou sofreu uma tentativa de rebelião, por parte de Satanás, diante do fracasso o mesmo foi precipitado do céu (Ezequiel 28.1).

• Os anjos Miguel e Gabriel

Entre os anjos, apenas dois são citados nominalmente, Gabriel e Miguel. O fato de haver a revelação apenas de dois nomes não dá margem para crer que os outros anjos não tenham os seus.

Os anjos têm intelecto, emoções e vontade, ou seja, uma personalidade, um indício de que cada um deles tenham nomes próprios (1ª Pedro 1.12; Lucas 2.13; Judas 6).

Gabriel significa poderoso, herói de Deus. E Miguel é uma variante de Miqueias e Micaías, e significa “quem é como Deus?”. Não nos é revelado o porquê deste significado, mas ponderamos que seja em oposição às disposições hostis de Satanás, que tentou ser igual a Deus (Isaías 14.14).

Miguel é descrito como arcanjo, o anjo patrono e guardião do povo de Israel, que lutou contra o diabo (Daniel 10.13, 21; 12.1; Judas 9; Apocalipse 12.7).

Na Bíblia, Gabriel não tem classificação definida. Não temos a informação que ele seja um arcanjo, querubim ou serafim. Foi portador de mensagens muito especiais (Daniel 8.16; 9.21; Lucas 1.19, 26). Porém, no livro de Tobias, um apócrifo, ele está arrolado como um dos sete arcanjos que estão na presença de Deus.

• Arcanjos

O termo “arch” quer dizer “sumo”, “chefe”. Trata-se de uma categoria de anjos que exercem função superior aos demais, a expressão designa algum poder altíssimo. Em todo o Novo Testamento, ele aparece apenas em Judas 9 e 1ª Tessalonicenses 4.16.

Existe uma corrente de estudiosos da Bíblia que alegam haver apenas um arcanjo, que é Miguel. Mas, embora haja apenas uma citação bíblica, o contexto das Escrituras dá a entender que hajam outros.

No dia do arrebatamento o Senhor será acompanhado dos arcanjos: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus” - 1ª Tessalonicenses 4.16. Se houvesse apenas um arcanjo, a preposição viria articulada “do” arcanjo, porém a preposição é “de”, passando a ideia que haja mais de um. Pode-se observar isso no idioma original.

Os “principados” (Colossenses 1.16), para os escritos pós bíblicos são tipos de arcanjos. As explicações judaicas dadas sobre este tema indicam que tais anjos têm sob suas ordens, vasto número de seres angelicais. Naturalmente, todos estão sujeitos a Deus.

No livro de Daniel, Miguel é citado como “um dos primeiros” e mencionado por Gabriel (10.13, 21). Na carta de Judas, ele é citado para disputar o corpo de Moisés (versículo 9), em Apocalipse ele aparece acompanhado de outros anjos lutando contra Satanás (12.7).

O livro de Enoque, apócrifo, dá o nome de sete arcanjos, a saber: Uriel, Rafael, Raquel, Saracael, Miguel, Gabriel e Remiel. Segundo é dito ali, a cada um deles Deus entregou uma província sobre a qual reina. Os livros apócrifos não são considerados inspirados pelo Espírito Santo.

• Os querubins

O vocábulo querubim ou querubins, acha-se pela primeira vez em Gênesis 3.24. Tem raiz no verbo “querub”, que significa “guardar”, “cobrir”, “proteger” e, também, “celestial”. A palavra “querubim” não ocorre no grego secular; é uma transliteração do hebraico, ou aramaico, e daí a variedade de terminação no plural.

Eles representam a classe dos adoradores, tanto pela função quanto pela aparência de animais. São associados ao trono de Deus e mencionados tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Cogita-se que o Criador honre a criação animal por intermédio deles.

No Salmo 18.6-10, Davi escreveu em seu cântico que angustiado clamou ao Senhor e Ele desceu cavalgando sobre um querubim e voou, deslizando sobre as asas do vento.

Os querubins constituem uma ordem muito elevada entre os anjos. Eles exercem a função de guardiões. Quando o homem pecou, o Senhor fechou o jardim do Éden, e, para protegê-lo, pôs um querubim e uma espada flamejante ao oriente e ocidente (Gênesis 3.24).

Sem nenhuma conotação com a idolatria, Deus ordenou que se pusessem na tampa da arca da aliança, o propiciatório, estátuas de dois querubins feitas em ouro, voltadas uma de frente para a outra (Êxodo 25.17-18; 2º Reis 19.15; Salmo 80.1). Não era para idolatrá-los, apenas o sumo sacerdote, uma vez ao ano, entrava no local onde a arca estava para fazer o cerimonial de expiação pelo povo.

Salomão também usou a figura de dois querubins de madeira, revestidos de ouro, como ornamento na construção do templo (1º Reis 6.23-28).

Os querubins têm definições de aspectos variados. Podem ter rosto de águia, de touro e de homem. Às vezes aparecem descritos como “cheios de olhos”, com quatro asas e em outras com seis (Ezequiel 10; 16; Apocalipse 4.8). Em outra situação, têm a aparência dos serafins (Ezequiel 1.10; Isaías 6.2; Apocalipse 4.7).

O profeta Ezequiel descreve as plantas dos pés dos querubins como de uma bezerra, têm quatro cabeças, sendo que seus pés seguem em direção para onde suas cabeças olham (1.7; 10.11-12). O profeta ainda revela que rodas são movidas pela força desses anjos (10.16-17).

A expressão “zoon”, encontrada no livro de Apocalipse (4.6-11) significa “o que vive”. Diferente de “therion”, que significa “uma fera”. Os querubins não devem ser considerados animais, e, sim, criaturas viventes.

Antes de sua queda, Satanás era um querubim ungido (Ezequiel 28.14,16). Andava no meio de pedras afogueadas (Ezequiel 28.13,14). Como os outros querubins, Satanás é representado na Bíblia pela figura de animais: a serpente no jardim do Éden, e nos livros de Isaías e Apocalipse como um mitológico grande lagarto, um dragão (Gênesis 3.1-6; Isaías 27.1; Apocalipse 12.9; 20.2).


Descobertas arqueológicas na Palestina têm trazido alguma luz às representações antigas dos querubins. Em Samaria, painéis de marfim apresentam uma figura composta com um rosto humano, corpo de animal quadrúpede, e duas asas elaboradas e vistosas.

• Os serafins

O vocábulo “serafim” deve vir da raiz hebraica “sarafh”, cuja raiz primitiva queria dizer “consumir com fogo”. Hebraístas a traduzem como “queimadores”, “ardentes”, “brilhantes”, “refulgentes”, “amor”, “nobres”.

Apenas na chamada ministerial de Isaías é que encontramos os serafins destacados. Segundo a visão do profeta, eles são agentes de purificação pelo fogo, têm forma humana, apesar de possuírem seis asas. Veja: Isaías 6.1-7.

Na classe dos anjos, os serafins desempenham função no coro celestial, entoando “Santo, Santo, Santo”, incessantemente. Intérpretes bíblicos afirmam que o louvor seja dirigido ao Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, à Trindade, considerando o “nós”, encontrado em Isaías 6.8.

Eles são a classe que menos está mencionada na Bíblia.


E.A.G.

A inspiração divina e a autoridade da Bíblia
A criação dos anjos e a doutrina da predestinação
Anjos, mensageiros de Deus
Aprendei a parábola da figueira
As setenta semanas de Daniel
Na hora da raiva a regressão ao baixo nível da carnalidade reaparece em sua reação?
Maria, mãe de Jesus: uma mulher humilde
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O texto está liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (URL) do blog Belverede.

Artigo escrito com a intenção de auxiliar nas lições da revista Lições da Palavra de Deus - Anjos; Mensageiros de Deus, cujo comentarista é o Pr. Walter Brunelli (Editora Central Gospel).


Consultas: Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova); Os Anjos - Sua Natureza e Ofício (Severino Pedro da Silva - CPAD); Bíblia de Estudo Almeida (notas e dicionário - 1ª edição - SBB); A Bíblia Anotada Expandida, de Charles C. Ryrie (apêndice Um Resumo da Doutrina Bíblia, páginas 1287 e 1288, 1ª impressão - 2007 - Editora Mundo Cristão).

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A diferença entre crentes e ateus

Nós cristãos temos Cristo. Somos conhecidos como cristãos porque cremos que Jesus é o Cristo, profetizado que haveria de vir. Todos nós, cristãos, declaramos que Jesus Cristo é Deus, nosso único Salvador e único Senhor; nós cristãos não temos problemas em dizer que como Deus Ele se transformou em ser humano e habitou na terra sem jamais pecar, e que aos 33 anos morreu na cruz por todos os pecadores. Nós cristãos, cremos que Jesus ressuscitou após o terceiro dia sepultado e agora está à direita do Pai lá no céu como mediador de todos nós.

O apóstolo João afirmou que ter a capacidade de confessar isso é uma prova. Provamos com essa declaração, que temos Jesus conosco em nosso coração, e agimos da parte dEle.
"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho" - 1ª João 2.22.
"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo" - 2ª João 1.7.
"E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo" - 1ª João 4.3.
Esta confissão é a base da crença do cristianismo genuíno. Para nós, como cristãos, é uma grande lógica aceitá-la. Esta revelação é do Espírito Santo para nós. Confessamos isso crendo ser uma verdade incontestável. Muitos cristãos ao longo dos anos preferiram morrer ao invés de negá-la.
Os ateus riem dessa confissão de fé. Eles zombam porque o espírito do anticristo está neles e é quem move todos os atos deles.
Jesus afirmou: Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar (...) E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus" - Lucas 10.22; 12.8.
O apóstolo Paulo fez uma síntese das palavras de Cristo, e falou em nossa salvação vinculada com esta confissão: "Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu oração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação" - Romanos 10.8-10.
A grande maioria dos ateus acreditam que Jesus Cristo existiu. Eles, porém, negam sua origem divina. Dizem que Ele foi mais um homem, entre tantos homens comuns na raça humana, alguém que se notabilizou em sua geração e na história por ser um grande orador e revolucionário.
Em Mateus 16.13-14, vemos que certa vez, Jesus questionou os discípulos com a seguinte pergunta: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?". Eles disseram que uns o consideravam Jeremias, outros Elias, e outros, outros profetas.
Jesus continuou perguntando, e colocou à prova a fé dos discípulos. "Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus" - Mateus 16.13-17.
Nós, os que cremos em Cristo, somos bem-aventurados! Dentro dessa bem-aventurança, tenhamos paz entre nós.

E.A.G.

Este artigo está liberado para cópias, desde que citados nome do autor e link (HTML) do blog Belverede.