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Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O senhorio de Jesus Cristo e as obras humanitárias de Madre Tereza de Calcutá

O fundamento da fé cristã
Existem várias religiões no mundo, a minha é a cristã evangélica.
No cristianismo, aprendemos que a salvação é através de Jesus, apenas Cristo nos salva. Cremos que para ser salvo, é preciso reconhecer-se pecador e reconhecer a Jesus como Senhor.
Com prazer, declaro que eu pauto a minha vida pelos fundamentos de Cristo. O fundamento do cristianismo é apenas um: Jesus Cristo.
Sempre ao declarar isto, saiba que estarei aludindo ao Novo Testamento, à declaração do apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”- 1ª Corintios 3. 10-11.
Não existe outro recurso para o ser humano ser salvo. Crer diferente disso é ter uma noção estranha ao cristianismo.
A Pessoa de Jesus Cristo e a biografia de Madre Tereza de Calcutá
Ela nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skpje, Macedônia, com o nome Agnes Gonxha Bojaxhiu, e, doente, veio a falecer em 5 de setembro de 1997, conhecida mundialmente como Madre Tereza de Calcutá, em Calcutá - Índia.
A história diz que ela fez um excelente trabalho humanitário. Discursou na ONU, recebeu o prêmio Nobel da Paz, por socorrer os necessitados da Índia e diversos outros países. Porém, com toda a bela biografia que possui, com toda a honraria que mereceu em vida e merece receber postumamente, esteve incluída na condição de toda Humanidade, para ela também existiu a necessidade de dobrar seus joelhos e reconhecer a Cristo como único Senhor e Salvador pessoal, para ter o direito de entrar na esfera da existência pós túmulo na presença de Deus.
Quando Madre Tereza de Calcutá, em avançada idade, estava hospitalizada, creio que muitos cristãos evangélicos oraram a seu favor, pediram a Deus pela salvação de sua alma. Ao orar em favor da alma desta mulher, os cristãos evangélicos cumpriram determinações bíblicas: Atos 8.24; 1ª Tessalonicenses 5.17, 25; Hebreus 13.18; Tiago 5.16.
Madre Tereza de Calcutá precisava de orações tanto quanto qualquer outro ser humano.
Mesmo diante de toda obra assistencialista, ela era um ser humano falível, uma mulher pecadora. . É assim que as Escrituras Sagradas descrevem a todos nós. “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” - Romanos 2.12 (leia o capítulo inteiro).
Nós cristãos evangélicos, temos a esperança que Madre Tereza de Calcutá tenha tomado consciência da necessidade de reconhecer-se pecadora e curvar-se ao senhorio de Cristo. Se ela faleceu consciente dessa condição e tomou as medidas de fé em favor de sua alma, então, partiu salva.

Está escrito que para Deus a justiça humana é igual panos velhos e sujos. Ou seja, quem pensar que é capaz de se limpar praticando o bem ao próximo, suja-se mais ainda!
Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” - Isaías 64-6.
Mesmo que alguém alimente todos os pobres do mundo, não será salvo por causa deste bem. Não é a nossa bondade que nos salvará, é a fé, crer que só Jesus é o nosso Salvador e Senhor, e agir de acordo com essa realidade.
Qual é a responsabilidade da Igreja quanto às obras humanitárias?
O Novo Testamento não induz os líderes cristãos a praticarem obras assistenciais mundo afora, sem nenhum critério definido.

Em 1ª Timóteo 5.3-16, Paulo recomenda a Timóteo que ajude apenas as viúvas que fossem cristãs sinceras, de bom testemunho, e que não tivessem socorro de seus familiares nas suas necessidades.
Por viúvas entenda as pessoas desamparadas.

A função do pastor quanto às obras assistenciais limita-se a cuidar das ovelhas que fazem parte do seu ministério, e não de todas as pessoas pobres que estão por aí no mundão. Para receber ajuda humanitária da Igreja Evangélica, o critério é ser um cristão fiel. Ao pastor, cabe ajudar primeiramente os cristãos de sua congregação. Se houver prosperidade, com tal capacidade poderá cuidar dos que são de fora.
Concluindo
Todo o bem que fazemos não nos abrem as portas do céu. O cristão evangélico deve praticar o bem, mas não objetivando ser salvo, mas por ser salvo em Jesus Cristo.
Este artigo não tem a ver com fundamentalismo religioso, tem a ver com o fundamentalismo cristão. Meu fundamento é Jesus Cristo.
E.A.G.

domingo, 13 de junho de 2010

O PROFETA JEREMIAS E A GRANDE COMISSÃO DA IGREJA

Em Mateus 28.18-19, após morto na cruz e sepultado por três dias, saído da tumba em poder de ressurreição, Jesus ordena aos doze apóstolos: “Ide por todo o mundo e fazei discípulos de todas as nações” (ARA).

O objetivo é claro, Jesus não tinha apenas a intenção que se compartilhasse as Boas Novas, desejava que seus seguidores formassem servos semelhantes a eles, que pudessem dar prosseguimento à missão, isto é, que formassem discípulos.

A Grande Comissão é um imperativo, está baseada e sustentada pela autoridade do Senhor ressurreto e exaltado, que promete estar sempre com o seu povo.

Ao pronunciar o comissionamento, Jesus estava prestes e ascender ao céu. Quando alguém está de partida, suas últimas palavras são sempre as mais importantes. Antes de subir, as últimas palavras de Jesus a seus discípulos foram de instrução. Elas nos faz saber que:

• os discípulos continuavam sob a autoridade do Mestre;
• os discípulos deveriam fazer mais discípulos;
• os discípulos deveriam batizar e ensinar os novos discípulos a obedecerem a Jesus;
• Cristo estaria com os discípulos todos os dias por intermédio do Espírito Santo.

Embora nas missões anteriores Jesus tivesse enviado seus discípulos apenas aos judeus (Mateus 10.5-6), a partir daquele momento a missão ganhava proporção mundial.

Nas palavras da Grande Comissão, entendemos que evangelizar não é uma opção, mas uma obrigação de todos que os que consideram Jesus como Senhor. Não somos todos evangelistas no sentido formal desta palavra, mas recebemos os dons necessários para ajudar a realizar essa grande obra. Ao obedecermos, temos o conforto de saber que Jesus estará sempre conosco.

A cruz de Jesus Cristo tem sido chamada de “sustentáculo da história cósmica”. O destino eterno de cada ser humano depende desse relacionamento da pessoa com Jesus e sua obra na cruz. Como seguidores do Mestre, devemos refletir profundamente sobre a morte e a ressurreição de Jesus e seus significados.

Cada discípulo, depois de refletir sobre seu entendimento quanto a morte e ressurreição de Jesus, precisa refletir sobre o que a cruz significa a um vizinho, ao amigo, aos membros da família, aos colegas da escola e do trabalho.

Você tem certeza de que cada um dos indivíduos que conhece já veio aos pés da cruz e recebeu a salvação que só Cristo pode dar? Se não, ore para saber como você pode ser um instrumento preparado para levar estas pessoas ao Calvário hoje. Esta missão pode envolver um telefonema, uma carta, um e-mail, um convite para almoço, uma tarde juntos. Peça para Deus que prepare seu coração, peça uma porta aberta oportunamente, e ousadia enquanto compartilha a mensagem transformadora do Evangelho.

O discipulado demanda tempo, esforço, dedicação, acompanhamento, aconselhamento, paciência, sabedoria e amor. Não é tarefa nada fácil, mas extremamente recompensadora.

Em Atos 1.8, lemos as seguintes palavras de Cristo: “Recebereis poder , ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra”. Jesus é o Senhor de toda a terra. Ele morreu pelos pecados dos povos de todas as nações. Assim, devemos ir e conquistar novos discípulos, seja em nossa vizinhança ou em outros países. O avanço dos pregadores das Boas Novas até os confins da terra, fazendo discípulos, é a síntese do cristianismo.

E.A.G.
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Texto adaptado e compilado:

Revista Caminhada Diária, nº 2, edição de 1987 (Editora Sepal).
A Bíblia Anotada Expandida Charles C. Ryrie – edição impressa em 2007 (SBB)
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – edição impressa em 2004 (CPAD)
Bíblia de Estudo Almeida – edição de 1999 (SBB).
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Subsidio preparado com a finalidade de aproveitamento nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição 11 – A excelência do Ministério.

sábado, 12 de junho de 2010

Belverede: três anos de postagens

Neste data, o blog Belverede completou três anos de existência. Agradeço primeiramente a Deus, por tornar isso possível. Sem Ele nada fazemos!

E agradeço também aos leitores, aos que interagem e aos que escolhem apenas passar os olhos nas linhas que tenho escrito. Se Deus permitir, continuaremos aqui por muitos e muitos anos, esta é a intenção deste blogueiro.

E.A.G.