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segunda-feira, 24 de maio de 2010

METÁFORA PUNITIVA - SE LHE CHAMAREM DE HOMOFÓBICO, PROCESSE!

Por Olavo de Carvalho

O dicionário Longman's, um dos mais atualizados da língua inglesa, define “homofobia” como “medo e ódio aos homossexuais”. O termo foi introduzido no vocabulário do ativismo gay pelo psiquiatra George Weinberg, no livro Society and the Healthy Homosexual (New York, St, Martin's Press, 1972) para designar o complexo emocional que, no seu entender, seria a causa da violência criminosa contra homossexuais.

Até hoje os apologistas do movimento gay não entraram num acordo sobre se existe ou não a homofobia como entidade clínica, comprovada experimentalmente. Uns dizem que sim, outros que não.

O que é absolutamente impossível provar, por meios experimentais ou por quaisquer outros, é que toda e qualquer rejeição à conduta homossexual seja, na sua origem e nas suas intenções profundas, substancialmente idêntica ao impulso assassino voltado contra homossexuais.

No entanto, é precisamente isso o que o termo significa quando aplicado ao Papa, ao deputado Clodovil Hernandez ou a qualquer outro cidadão de bem, hetero ou homo, que sem nem pensar em agredir um homossexual se limite a expressar educadamente suas reservas, já não digo nem quanto ao homossexualismo em si, mas simplesmente quanto às pretensões legiferantes do movimento gay . Em seu livro A History of Homophobia , que pode ser lido na internet , o ensaísta Rictor Norton, um apologista da homossexualidade, é bem franco sob esse aspecto: “Com muita freqüência, a palavra ‘homofobia' é apenas uma metáfora política usada para punir.”

“Homofóbico” é termo que só pode ser usado de maneira descritiva e neutra quando referido estritamente aos criminosos que o dr. Weinberg tinha em vista ao cunhar a expressão. Aplicado a quaisquer outras pessoas, é propositadamente pejorativo e insultuoso. Foi calculado para ferir, humilhar, rebaixar, intimidar – e, pior ainda, para fazer tudo isso com base na inflação metafórica de um termo médico que nem mesmo na sua acepção originária correspondia a uma realidade comprovada. Não é só um insulto. É um insulto e uma fraude. Mas, uma vez que o uso repetido tenha dessensibilizado o público de modo a que ele não perceba a fraude, passa-se à etapa seguinte do embuste: associada a mera expressão racional de opiniões a uma conduta psicopática e assassina, trasmuta-se o sentido metafórico em sentido literal, e a suposição insultuosa se torna prova do crime: toda e qualquer objeção às exigências do movimento gay será punida com pena de prisão.

A gravidade do insulto, em si, é monstruosa, e qualquer pessoa que o sofra pode e deve processar criminalmente o atacante antes que este, usando seu próprio crime como prova contra a vítima, a processe por “homofobia”. Toda e qualquer acusação de “homofobia”, se não dirigida a autor comprovado de crime violento contra homossexuais, é crime de injúria, difamação e calúnia, acrescido do uso fraudulento da justiça como instrumento de perseguição política.

Se as vítimas dessa fraude não reagirem contra ela, acabarão indo para a cadeia por motivos metafóricos.


Fonte: Diário do Comércio (editorial) - 23 de maio de 2007.

domingo, 23 de maio de 2010

As consequências da ausência de Silas Malafaia na CGADB


Sou uma pessoa que aceitou a Cristo numa Assembleia de Deus – Ministério Belém-SP, cujo presidente dela acumula o cargo de presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. Nesta proximidade, posso afirmar com muita certeza que a política eclesiástica implementada na CGADB, está levando a denominação para rumos que não temos muitos motivos para ter alegrias. Afirmo isso porque estou perto de muitas das “coisas que acontecem e aconteceram” neste período dos últimos anos.

É lamentável constatar que muitos líderes assembleianos esqueceram-se de caminhar no Espírito, agem na carne objetivando posições políticas-eclesiásticas dentro da CGADB.

Tenho condições de afirmar com muita convicção que Silas Malafaia era um contrapeso que pressionava a instituição CGADB mais para cima do que para baixo. Esta afirmação nada tem a ver com simpatia ou antipatia, contra ou a favor, de Malafaia ou de José Wellington Bezerra da Costa.

A presença de Malafaia na CGADB pressionando, politicamente, pode ser considerada como o zumbido e a mão do dentista fazendo força com o motor e broca para extrair a cárie de um dente podre. Quem gosta disso? Ninguém, mas é uma experiência necessária à higienização bucal!

Não é à toa que muitos críticos da homilética do Pr. Silas Malafaia estão lamentando seu desligamento da CGADB. Quem fará o papel do dentista, agora?!

Caso não apareça alguém com a mesma coragem do Pr. Silas, fazendo oposição à situação que está estabelecida no interior da CAGDB, infelizmente veremos a putrefação aumentar e haverá uma auto-implosão. Falo da instituição CGADB e não da Assembleia de Deus.

A Assembleia de Deus pouco será afetada, a igreja está imune à auto-implosão da CGADB porque os seus membros, os crentes dos bancos nos templos, estão distantes do ambiente e da rotina dos pastores filiados.

Quem viver verá!

E.A.G.

sábado, 22 de maio de 2010

A ASSEMBLEIA DE DEUS NÃO APÓIA DILMA ROUSSEFF


Devido a presença de Dilma Rousseff ao templo-sede da Assembleia de Deus, no bairro do Belenzinho, SP, cujo pastor responsável é José Wellington Bezerra da Costa, atual presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), há quem se equivoque pensando que esta denominação esteja apoiando a candidata de Lula. Ledo engano!

A Assembleia de Deus não é uma denominação com um só líder, cuja autoridade é aceita em unanimidade em todo território nacional. Aliás, o apoio de José Wellington para Dilma Rousseff marca uma sinalização para que muitos pastores assembleianos apoiem os adversários dela, fazendo campanhas fortes em contrário a ela.

Por quê? Porque a CGADB é uma instituição política-eclesiástica, onde Wellington é o atual presidente. Ele não possui 100% de apoio dos pastores conveniados à entidade que preside, os apoios são apenas um pouco mais do que 50%.

Wellington não tem representatividade nacional dentro da CGADB, seu poder de influenciar não é grande, apesar da pomposa nomenclatura "pastor-presidente". Quase a metade dos pastores filiados à CGADB apoiam o Pr. Samuel Câmara, o seu adversário na política-eclesiástica. E a Dilma Rousseff não recebeu o apoio dele.

Além de tudo isso, é preciso ponderar que existem ADs que não estão filiadas à CGADB. Estão filiadas à CONAMADE, outra grande convenção de pastores assembleianos, em que as autoridades eclesiáticas de Wellington e Câmara são totalmente nulas. Na CONAMADE, o pastor-presidente prefere ser chamado de bispo. É o Bispo Manoel Ferreira.

Assim sendo, para que Dilma Rousseff possa pensar que tem 70% de apoio da liderança AD no Brasil para a próxima eleição, deve receber o apoio de três pastores: José Wellington, Samuel Câmara e Manuel Ferreira.

E os outros 30% que faltam? São lideranças que estão fora dessas duas convenções. Existem muitas ADs independentes por aí!

Pela característica estrutural multifaceta que a denominação Assembleia de Deus possui, os candidatos aos cargos da esfera federal não têm condições de receber apoio total. Apenas os políticos que concorrem aos cargos estaduais e municipais têm uma chance remota de conquistar tal pretensão.

Por que remota? Ora, os assembleianos não agem feito animais no cabreto, eles pensam por si, na hora de digitar o voto o que fala mais alto não são as preferências da liderança pastoral.

E.A.G.


O texto deste artigo está liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (HTML) do blog Belverede.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

JEREMIAS: DESCREVENDO O PROFETA VERDADEIRO E O PROFETA FALSO

• Profeta verdadeiro

A primeira pessoa a quem a Bíblia chamou de profeta (em hebraico nãbbi) foi Abraão (Gênesis 20.7; Salmo 105.15). Mas profecia do Antigo Testamento recebeu normatização na vida e na pessoa de Moisés, que através de seu ministério constituiu o padrão comparativo a todos os profetas que vieram a existir depois dele (Deuteronômio 18.15-19; 34.10).

Existem três vocábulos hebraicos que encontramos na Bíblia para descrever o profeta. São nãbbi, rõ'eh e hõzeh. O primeiro é geralmente traduzido ao português como profeta. O segundo termo é um particípio ativo do verbo “ver”, e é traduzido como “vidente”. O terceiro, não tem sido traduzido por um termo em português equivalente e distinto dos outros, sendo vertido por profeta (Isaías 30.10) ou por vidente (1º Crônicas 29.29).

A derivação do termo nãbbi pode ser traçada até uma raiz etimológica acadiana, aludindo à natureza da pessoa do profeta como um alguém que chama e que também é chamado, isto é, chamado por Deus e chamando todos à comunhão com Deus.

No Antigo Testamento, os profetas apresentavam-se aos seus contemporâneos como homens que tinham uma palavra a dizer. O oráculo falado era a forma pela qual a mensagem de Deus era expressada. Cada profeta tinha a liberdade de deixar a marca da sua personalidade e experiência nas suas palavras.

• Falso profeta

No capítulo 28 do livro de Jeremias encontramos o confronto do profeta verdadeiro com o profeta falso. Jeremias era o profeta verdadeiro enquanto que Ananias era a figura do falso. Como foi possível distinguir quem era o verdadeiro porta-voz do Senhor? A questão da discriminação de profetas não é acadêmica, porém, é de suma importância ter a capacidade de diferenciá-los. E isto é possível através do Espírito Santo.

Em Deuteronômio 13 encontramos fundamentos para discernir. A essência do profeta falso é que ele convida o povo a seguir outros deuses (versículo 2), incita os israelitas à rebeldia contra quem os libertou da escravidão no Egito (versículos 5 e 10).

Jeremias (23.9, 10-14, 17) também traz o mesmo raciocínio: o profeta falso é homem de vida imoral, alguém que não está disposto a colocar barreiras que impeçam a imoralidade na vida alheia, sua mensagem tende a ser pacífica, pois procura falar o que seus ouvintes mais desejam ouvir.

Em constraste disso, o profeta verdadeiro conclama o povo a viver em santidade, pois é compelido pelo Espírito a proferir mensagens de juízo contra o pecado (23.29). No entanto, é necessario esclarecer que os profetas autênticos também entregam mensagens de paz. Existem ocasiões em que a paz é a mensagem de Deus para seu povo, isto ocorre nas ocasiões em que a santidade se sobrepõe ao pecado.


•Falsos profetas no século 21

Nos dias de hoje, podemos discernir quem são os profetas do Senhor analisando se existe ou não o fruto do Espírito na vida deles.

O apóstolo Paulo mostra claramente que quem pratica as obras da carne não está caminhando no Espírito.

“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” - Gálatas 5.19-23.

Além deste texto, é possível avaliar se um profeta é falso ou não através da instrução do apóstolo Tiago, que nos descreveu o que vem a ser a sabedoria de Deus na Dispensação da Graça. O porta-voz do Senhor age de acordo com sabeboria divina.

“Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” - Tiago 3.13-17.

Segundo Tiago, o profeta de Deus é uma pessoa que sempre prega a Palavra de Deus de maneira imparcial, não faz uso dela para defender interesses pessoais, de amigos ou de sua classe ou instituição.

E.A.G.

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O conteúdo deste artigo é uma compilação feita a partir do Novo Dicionário da Bíblia – volume 3, quarta edição (Edições Vida Nova).

Subisídio preparado com a finalidade de aproveitamente nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição O - O poder da Verdadeira Profecia.

Este texto está liberado para uso, desde que citados nome do autor e o endereço (HTML) deste blog.