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Se você passa dos quarenta e cinco anos talvez na sua infância tenha parado e pensado o que seria do nosso mundo após o ano 2000. Talvez, tenha imaginado um ambiente completamente diferente do que vivemos agora. Carros voando, transporte intergaláctico...
Na minha infância, sonhava poder trocar o canal de tevê sem levantar do sofá, pular os canais fora da sequência crescente e decrescente do seletor, sem imaginar que em algum lugar do mundo outra pessoa desejava o mesmo e tinha a inteligência para desenvolver o controle remoto. Na minha cabeça infantil, por volta de 1975, sonhava em assistir canais de televisão sem anúncios, hoje temos diversas operadoras que veiculam transmissão pelos sistemas de cabo e satélite, existem os canais de assinantes onde quase nenhuma propaganda aparece.
Não são todas as coisas iguais ao que pensávamos quando éramos crianças, mas estamos vivendo facilidades e privilégios que outrora pareciam impossíveis.
Não desejei a Internet, mas estamos aqui navegando.
Graças a Deus estamos na era digital, tempos da comunicação veloz. Hoje, um episódio de nossas vidas pode ser gravado por um celular às 12 horas, ser feito um up load do registro ao YouTube às 12h05 e o conteúdo acusar mais de mil acessos às 13 horas.
Diante deste cenário espetacular, algumas pessoas parecem padecer com a síndrome dos dinossauros. Elas têm apatia e quase surtam com fobia quando se deparam com novas tecnologias; elas fogem dos computadores e de tudo o mais que seja novidade. Poderá ser porque o poder da Rede Mundial de Computadores não tem direção definida. É efetiva para o bem e para o mal. Neste aspecto, os bons precisam se posicionar e agir. Se ficarem parados os maus tomam o espaço antes e a maldade triunfa.
Talvez, por causa deste síndrome de dinossauro, por muitos anos os televisores foram considerados instrumentos de Satanás e as emissoras ficaram nas mãos de quem não tinham Jesus Cristo, as Igrejas Evangélicas não transmitiam a Palavra de Deus na tevê.
Na era digital, nossas vidas não gozam mais da segurança em 100% quando o assunto é a privacidade. Mas, de igual forma, este risco pode servir como o paladino da justiça e fazer com que denúncias de corruptos sejam desbaratadas por um vídeo na Rede Mundial de Computadores.
E.A.G.