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domingo, 28 de fevereiro de 2010

O CRENTE OFERTANTE E DIZIMISTA PODE ADMINISTRAR O DINHEIRO DO DÍZIMO E DA OFERTA OU NÃO?

Não existe discrepância entre o que eu escrevo e o Novo Testamento. Tudo que eu afirmo está de acordo com as Escrituras.
Às vezes não lembramos ou ainda não conhecemos o conteúdo bíblico perfeitamente. Ou temos na mente conceitos arraigados, defendemos o que cremos ser o certo sem verificar se estamos ou não em acordo com as Escrituras.
Convém verificar com cuidado a apologia que adotamos.
Sobre a administração de ofertas e dízimos:
Lucas 20.24-25: Jesus se referindo ao dinheiro disse aos discípulos para que eles dessem a César o que era de César e a Deus o que era de Deus. Deus é Espírito, então, é fácil deduzir que o local da entrega desse valor é no templo. É de Deus e Ele é competente para administrar ou não?
Lucas 21.2-3: Jesus presenciou a viúva entregando dinheiro no templo, não criticou a mulher por fazer isso. Fez um elogio pela liberalidade dela.
Atos 6.1-7: Os apóstolos nomearam, com oração de imposição de mãos, a Estevão e mais seis homens, todos cheios do Espírito, para representá-los na ajuda humanitária aos crentes pobres. Isto é, os crentes entregavam ali e dali era decidido pela liderança da Igreja o destino do socorro.

É digno de nota que os apóstolos separaram para esta função apenas quem fosse cheio do Espírito Santo. Ou seja, esta tarefa não deve ser feita por qualquer irmão e irmã.

1ª Timóteo 5.1, 9-16: Paulo ensinou a Timóteo, pastor de uma igreja, que o socorro aos necessitados deveria ser enviado só aos crentes fiéis a Deus.
Conclusão:

O cristão comum não tem aval bíblico para administrar dízimos e ofertas. Ele precisa entregar o dinheiro no templo. Os líderes é quem são as pessoas investidas de autoridade para deliberar sobre o uso das finanças.

Isto posto, vemos que existem critérios bíblicos muito bem definidos para que sejam feitas as caridades na Igreja.

Deus é o Santo, e escolhe gente que deseja ser santo para entregar e gente que quer se ser santo para receber ajuda vinda do recolhimento de ofertas e dízimos, que também são santos.

E.A.G.
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Conteúdo liberado para uso, desde que citado autoria e fonte.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Verdades e equívocos sobre o dízimo antes, durante e depois da Lei de Moisés

Dízimos e ofertas são importantes

A igreja precisa deles para dar continuidade no trabalho da propagação do Evangelho. Não reconhecer isso é muito estranho, afinal, o dinheiro move tudo nesta vida. A denominação é uma instituição física, tem CNPJ, contas a pagar.

Exemplos errados quanto a administração do dinheiro se sobressaem sempre mais do que os exemplos bons. Percebemos isso nos casos de Judas e Matias. Talvez alguns nem saibam quem é Matias... Ele é o tesoureiro que substituiu Judas Iscariotes, e o primeiro tesoureiro da história da Igreja!

Exegese em Hebreus 7

1 - Quem era a tribo sem herança e sem salário na época de Moisés?

A tribo de Levi, composta de sacerdotes. Hoje nós somos os reis e sacerdotes. Então, quem assume posto de liderança, nos templos não estão errando em receber os dízimos. Conferir: Apocalipse 1.6; 5.10.

2 - Melquisedeque tinha pai e mãe definidos, que poderiam lhe alcançar herança?

Pais e filhos? As Escrituras não dizem nada a respeito da origem de Melquisedeque e nem sobre sua vida famililar. No Novo Testamento ele é apresentado como uma figura de Cristo, sendo descrito como o sacerdote do Deus Altíssimo (versículo 1).

Melquisedeque é a tipificação de Cristo. O capítulo 7 do livro Aos Hebreus nos mostra que Levi (representação dos sacerdotes da Lei) não pertencia à linhagem de Melquisedeque. Claramente temos a informação que Abraão dizimou para quem não tinha nada a ver com o código mosaico, o patriarca entregou o dízimo para a figura que representa Jesus Cristo.

Matias: o tesoureiro da Igreja Primitiva

Quase todos se lembram de Judas, e se esquecem de Matias, que deu a continuidade no trabalho de tesouraria.

Atos 1.21-26: "É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição. E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos".

Quem quiser reter seu dinheiro e não ofertar, que não colabore. Não existe obrigação para isso. Mas, saiba, nós só trocamos dinheiro por serviços e coisas que reconhecemos terem valor.

Eu valorizo o Evangelho. Quero vê-lo sendo anunciado. E você?

É obrigatório entregar o dízimo?

Jesus aboliu a Lei de Moisés, e com ela a necessidade de rituais forçados. Mas, é necessário lembrar que o dízimo não pertencia à Lei, apenas foi incorporado nela. Dizimar era um ato que existia antes da Lei, se manteve enquanto a Lei existiu.

Não existe depois? Onde está escrito isso na Bíblia? Em lugar algum.

Sabemos da biografia de Abraão e de Jacó. Sabemos que Abraão viveu antes da Lei e é declarado pelo apóstolo Paulo no Novo Testamento, na Nova Aliança, agora no Tempo da Graça, que Abrãao é o Pai na fé de circuncisos e incircuncisos, de judeus e gentios. Conferir: Gênesis 14.17-20; Romanos 4.12,16.

Com isso, não entendo que dizimar seja um ato de obrigação como aconteceu no tempo da Lei. Não entendo que os pastores que obrigam membros a dizimar, estejam sendo corretos, não concordo com a ação deles.

E também não concordo com quem diga ser errado dizimar na Dispensação da Graça. Acredito que qualquer cristão pode seguir o exemplo de Abraão e dizimar voluntariamente, creio porque não vejo impedimento bíblico para quem faz isso. Não existe base bíblica para afirmar isso. Só o que podemos afirmar com certeza, porque temos referências bíblicas devidamente contextualizadas, é que a obrigatoriedade de dizimar não existe mais. O ato é de fé, não é por obrigação, como era no tempo da Lei de Moisés.

Para mim é como ocorreu com Abraão. Ele entregou o dízimo num ato voluntário. Acredito que qualquer cristão pode seguir o exemplo desse patriarca, creio porque não vejo impedimento bíblico para quem faz isso. Todo cristão que se propõe a ser dizimista deve agir conscientemente assim. Ele precisa entender sua condição de liberdade e fazer a entrega com alegria e por amor a Cristo, sem constrangimento algum.

Dar dízimo em dinheiro é ato bíblico

Quem é contra os dízimos dizem que ele era apenas de produtos da agricultura e da pecuária. Esta informação é errada! Dava-se dinheiro também!

O cristão que entrega o dízimo deve fazer isso com o espírito da graça, com voluntariedade e em amor a Deus, não deve ser constrangido ou como ato de sacrifício

Hoje, o que mais se informa sobre os dízimos, é que durante a Lei eles foram entregues em ofertas de grãos e de animais. Talvez isso ocorra porque Malaquias 3.8-10 seja o texto mais recitado da Bíblia, muito mais que João 3.16! Mas, haviam entregas em espécies também, em dinheiro. E isso era feito segundo a
vontade dos dizimista!

O texto bíblico que esclarece isso é Levíticos 27.31,33: "Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. (...) Não se investigará se é bom ou mau, nem o trocará; mas, se dalgum modo o trocar, um e outro serão santos; não serão resgatados. São estes os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai".

Resgatar: pagar certa quantia.

E.A.G.

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Texto revisado em 27/02/10 - 19h53.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PASTOR SILAS MALAFAIA COMBATE MORDAÇA GAY AO VIVO NO PROGRAMA DO RATINHO SBT E É APLAUDIDO

Parte 1: Ex-Deputada federal Iara Bernardi entra no estúdio, faz argumentações preliminares. Reportagem externa do repórter Ney Inácio explica o que representa o PL, entrevista o Pr. Dilmo dos Santos (ministério CONAMAD), militantes de ONG pró-homossexualismo e transeuntes num reduto de gays próximo da Praça da República. Silas entra, presenteia o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, e sua assistente de palco com livro e Bíblia de Estudo. Em sua palavra preliminar diz que o PL 122/2006 deveria se chamar Lei do Privilégio. Ele recebe ovações da platéia.



Parte 2: Pastor Silas diz que homossexualismo é questão comportamental, ninguém nasce gay, aponta ao campo científico da Biologia, para a ordem cromossômica, que nos informa haver apenas macho e fêmea. Iara Bernardi diz que pessoas homossexuais não pedem para nascer gays, sem contestar a informação da ordem cromossômica. Ela alega que o PL 122/2006 não afronta religiões e que o projeto visa coibir a população de externar preconceito. Silas denuncia que o PL 122/2006 foi posto para aprovação dos Senadores sem que eles soubessem, que os Militantes Gays agiram de maneira antiética e sorrateira numa madrugada do Senado Federal.



Parte 3: Iara: "o pastor está nervoso?" Silas: "quero informar que o meu temperamento não está em debate". Malafaia cita Senadores que não são evangélicos e são contra o PL 122/2006. Iara Bernardes cita dados numéricos de assassinatos de gays, fonte sem credibilidade, números contestados em outros fóruns. Silas chama o PL 122/2006 de bobagem, diz que o brasileiro realmente discriminado é o jovem e o pobre. Nas considerações finais, o apresentador Ratinho brinca e diz torcer para que Malafaia continue só como pastor evangélico, porque se não for assim tomará o lugar dele. Risos.