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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sobre as Bíblias de Estudo Vida Nova, Thompson, Shedd e o texto bíblico Efésios 4.11



Você já reparou o seguinte?
A Bíblia de Estudo Vida Nova, publicação que não existe mais, trazia ao mesmo tempo as Referências Thompson e as notas de Shedd? Isto é, ela pode ser considerada, hoje, uma Bíblia de Estudo 2 em 1! Plus!
Com certeza, por força contratual, a editora Edições Vida Nova perdeu os direitos dos estudos de Thompson, adquiridos logo a seguir pela Editora Vida, que sem perder muito tempo, logo lançou a Bíblia de Referências Thompson. E a editora Vida Nova, seguindo adiante, lançou a Shedd, apenas com os comentários do renomado teólogo Russel P. Shedd.
Considero os estudos bíblicos inseridos nas Bíblias de Estudos importantes. Aprendi a amar ao Senhor, verdadeiramente, estudando a Palavra de Deus baseado nesses auxílios.
Foi pelos idos de 1985-89, usando uma Bíblia Vida Nova, primeira edição, e sendo assídio nas aulas das escolas bíblicas dominicais, onde havia material da CPAD, que firmei minha fé em Cristo. Inclusive me destacando como professor de classe de jovens por algum tempo.
Penso que os comentaristas destas Bíblias estejam catalogados em Efésios 4.11 São doutores, mestres (ARC / ARA). Eles estão na mesma classe dos profetas, dos apóstolos, pastores e evangelistas, "com vista ao aperfeiçoamento dos santos".
É obvio e ululante que todo estudante das Escrituras deve fazer leitura crítica ao se debruçar nas notas-de-rodapé dessas Bíblias. Assim como todo cristão, igualmente, necessita ser crítico ao ouvir os sermões nos cultos ou usar as revistas de Lições Bíblicas. Da CPAD, Betel, Central Gospel ou outra editora.

Em nossos corações, acima de todo elemento humano, que é falível mesmo que tenha as melhores intenções, deve estar entronizado o nosso Deus, inerrante.

Temos que examinar tudo e ficar apenas com o que for realmente bom (1 Tessalonicenses 5.21).

E.A.G.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

CPAD É FOCADA POR REDE CANADENSE DE JORNALISMO


Apesar das recentes controvérsias de assembleianos brasileiros em torno da CPAD, por conta da publicação da Bíblia Dake, a maior rede pública de comunicações do Canadá veio ao nosso País fazer uma matéria ao documentário “Brasil: um país católico que está se tornando evangélico”, e para isso visitou a matriz da Casa Publicadora.

Alian Crevier, jornalista e apresentador do programa Second Regard da CBC (Canadian Broadcasting Corporation), entrevistou o Pr. Silas Daniel, editor-chefe do Setor de Jornalismo: “O Brasil é de fato, a bola da vez. E eles prestam atenção inclusive para as mudanças religiosas”, enfatizou.

O programa Second Regard é secular. Resta-nos esperar e conferir se a linha editorial será positiva ou não aos assembleianos. O que dirão das Assembleias de Deus e da CPAD?

O programa irá ao ar no primeiro trimestre de 2010, pode ser acessado aqui: Rádio Canadá, pesquisando por Second Regard.


E.A.G.

Site AD Porto Velho

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Ao sentir - Grupo Elo

O culto racional

Por Neto Curvina

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” - Romanos 12.1.

O termo ‘racional’ remete a raciocínio. Parece bastante óbvio. Assim como também, por associação, se entende que somente os seres humanos podem apresentar tal culto, visto que somente eles possuem raciocínio. Os anjos também possuem raciocínio, porém, por natureza não possuem corpo, visto que são espíritos (Hebreus 1.14). Paulo está falando aqui exclusivamente à igreja.

O vocábulo correspondente na versão original o grego “logikên latreian”, ou seja, ‘culto racional’, também pode ser entendido, sem prejuízo, como ‘culto lógico’. De fato, há lógica na racionalidade e vice-versa. Quem acha que essas coisas trazem prejuízo à fé, precisa rever seus conceitos.

O que Paulo está querendo dizer à igreja de Cristo?

Por suas colocações vemos que há uma preocupação do apóstolo em mostrar aos irmãos a necessidade de que se realmente entenda a natureza de tudo isso, no caso, a igreja.

Por que estou aqui? Quem me trouxe aqui? O que vim fazer aqui? O que estão me ensinando é verdade? São questionamento que todos os crentes deveriam se fazer até que encontrassem respostas racionais para todos eles.

O contrário de culto racional é culto irracional. Ou seja, algo que é feito instintivamente, sem critérios ou razões que justifiquem os procedimentos adotados. Em um culto assim é praticamente impossível se seguir o que está escrito: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (1 ª Coríntios 14.40) . É impossível que haja qualquer um dos dois componentes pedidos sem que se entenda a natureza de cada um. E é preciso racionalidade para que isso aconteça. Por isso Deus nos fez diferentes das demais criaturas, ou seja, nos criou à sua imagem e semelhança: para que o adorássemos em espírito e em verdade, conscientes de nosso ato e de nossa missão de adoradores.

O reino de Deus é um reino de decência e ordem. Não há espaço para improvisos de última hora. A construção da arca e do tabernáculo comprovam a mensagem de organização que Deus quer nos ensinar. Até na salvação haverá ordem (1ª Coríntios 15.23).

Esse é o padrão que deve ser perseguido pela igreja de Cristo. Deus se agrada de uma obra organizada.

Em dias atuais podemos identificar como grande adversário desse padrão, o excesso de emocionalismo que tem se alastrado no meio cristão. A busca incessante pelo êxtase e pela experiência sobrenatural extrabíblica, a incorporação de ‘anexos’ doutrinários à Palavra de Deus, como se esta não fosse suficiente e os modismos importados recheados de técnicas mirabolantes de quebra de maldições e encontros obscuros são os componentes deste fim de séc. XX e início de séc. XXI. O que não é uma surpresa, Paulo já alertava que essas coisas fatalmente aconteceriam (1ª Timóteo 4.1).

Nesse caldeirão doutrinário sem consistência – já que não se sustentam biblicamente – as pessoas estão se dirigindo às igrejas sem saber exatamente o que vão fazer por sua espiritualidade. Vão dançar, cantar, aplaudir, gritar, enfim, sem entrar no mérito dessas questões, quase sempre falta o elemento principal: a Palavra de Deus. Entram e saem alegres e exaustas. O problema é: entenderam a mensagem? A palavra que foi pregada edificou suas vidas? Deus falou com elas através de seu evangelho? Se à maioria dessas perguntas as respostas forem algo como “acho que sim”, algo está fora do lugar.

Cultos de estudo são sempre vistos como ‘enfadonhos’ e ‘entediantes’. Já pensou, passar quase uma hora apenas consultando referências na Bíblia? Que chato, não? Agora observe Neemias 8.3 “E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei.” Estudo bíblico das seis da manhã até o meio-dia. Após isso, inclinaram-se, e adoraram o Senhor com o rosto em terra. Que lindo, não?

Uma proposta dessas nos dias de hoje seria impensável. Mas se o trabalho for uma celebração com um nome da moda, aí somente um dia inteiro é pouco.

A questão é que não há culto racional sem o entendimento da Palavra. Os ‘avivalistas’ de plantão trocam a bíblia por apostilas preparadas especialmente para direcionar as pessoas para a conclusão que lhes interessa. Seguem o exemplo das testemunhas-de-jeová. Alguém já viu um deles evangelizando com uma bíblia em punho? Não, só vão às ruas com exemplares de ‘sentinela’ e ‘despertai’ ou, quando muito, com seus livretos particulares.

Por isso Paulo fala em ‘sacrifício vivo’. Ou seja, sacrifício da vontade da carne para fazer a vontade de Deus. E isso requer dedicação à sua Palavra e não somente àquilo que dá prazer, como por exemplo, ir para um retiro. Requer decência e ordem. Compromisso e organização.

Fonte: Palavra Prudente

Neto Curvina é missionário ligado à Igreja Batista e articulista do site Palavra Prudente.

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Logotipo do SBT remete ao Papai Noel

Carlos Massa, o Ratinho, apresentando o programa Nada Além da Verdade

O velhinho Noel ou Jesus?
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o poder está sobre seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz - Isaías 9:6.
Sem querer fazer uma crítica transloucada, para exemplificar o que tem significado o Natal para muitos, aponto ao logotipo do SBT, que foi modificado neste mês, acrescentado a ele o gorro do Papai Noel. Na boca de alguns, nesta época lembra-se do vellhinho barbudo e de Jesus quase nada. Deveria ser o contrário, pois o dia 25 marca o nascimento do Filho de Deus. Mas justamente o Aniversariante é o mais esquecido.

As comemorações de Natal emocionam a muitos e a cultura ocidental tende a afastar nossas mentes da verdade libertadora. O Senhor Jesus deveria ser o mais lembrado entre todos nós nesta época. Entretanto não é assim. Este mês tem sido o mês do consumismo, da época de comprar e dar presentes, do panetone, do peru, da mesa farta. E alguns consumidores chegam a extrapolar nas compras e entram no ano seguinte com as contas no vermelho.
Nasci em berço cristão evangélico. Fui educado pelos meus pais com a verdade de tudo. Eles disseram para mim que o Papai Noel não existe desde a mais tenra idade. E eu eduquei minhas crianças fazendo o mesmo. Deixei claro para elas que esta estorinha boba da figura gorda e barbuda que entrega brinquedo às criancinhas boas, voando em charrete puxada por renas, é mentira...

Sou a favor de que os pais devem dar brinquedos no dia 25 de dezembro aos filhos, para evitar que eles não fiquem tristes, não se sintam desprezados e inferiores aos coleguinhas presenteados.

Penso que nesta ocasião a criançada precisa saber a origem do brinquedo, e que este momento sirva para que Jesus Cristo seja entronizado no coração da criança, que ela aprenda, ou relembre o que já aprendeu, sobre o significado da Pessoa de Jesus na vida dela!

Onde estiver o nosso deleite, será ali que nosso coração se dedicará mais, pois consideramos como nosso tesouro (Jó 5).
E.A.G.