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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OS JOVENS E A BÍBLIA NOVA VERSÃO INTERNACIONAL

Iglesia Evangélica, Londres 13, Madrid

Alegre-se jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.
Afaste do coração a ansiedade e acabe com o sofrimento do seu corpo, pois a juventude e o vigor são passageiros.
Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e se aproximem os anos em que você dirá: Não tenho satisfação neles.
Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo.
"Honra teu pai e tua mãe"
- este é o primeiro mandamento com promessa -
para que tudo te corra bem e tenhas vida longa sobre a terra.
.
[Eclesiastes 11.9-10; 12.1; Efésios 6.1-3]

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Marcos 7.11 - Corbã - comentando o que é e porquê Jesus repreendeu os fariseus e escribas por causa dele




Corbã: transliteração da palavra oferta
Corbã é uma palavra hebraica transliterada ao idioma grego, cuja raiz significa “doação”, “oferta”, “oferenda”, "dádiva dedicada ao Senhor”, ou, “aquilo que é trazido perto".

No judaísmo, depois que algo era dedicado por esta espécie de juramento jamais poderia ser usado para outra finalidade, tornava-se inviolável, pois passava a ser considerado santificado.

O Antigo Testamento não possui palavra geral para “sacrifício”, então, é empregado vagamente o termo Corbã, sendo que o mesmo está restrito ao livro Levíticos e existe uma única citação no Novo Testamento, em Marcos 7.11.

A razão bíblica da prática do Corbã e o seu desvio doutrinário

O Corbã foi criado como uma fórmula de dedicação aos propósitos sagrados do Senhor. Se consistia de oblações (oferendas), ofertas de cereais, das primícias, do molho da oferta movida em 16 de Nisã, da massa da Festa das Semanas e do dízimo. Qualquer coisa levada a Deus: gado, vaca - (Levíticos 1.2; 2.4).

Os escribas e fariseus, que eram os líderes da religião judaica, supostamente, seguiam a lei oral, passada de geração para geração no Templo. Eles se apresentavam como pessoas que receberam de Moisés a Lei e tinham a incumbência de transmiti-la, mas Jesus os acusou de fazer o contrário afirmando que seus ensinamentos na verdade eram interpretação inventadas por eles mesmos, e que eles induziam os judeus ao erro. Jesus repreendeu-os por diversos motivos, e um deles era ensinar aos israelitas a substituir os mandamentos de Deus pelas tradições dos homens.

Deus não é contraditório

No caso do Corbã, a fórmula de dedicação aos propósitos sagrados, segundo a tradição religiosa dos fariseus e escribas, passou a ser pretexto para escapar das obrigações dos filhos para com seus progenitores. Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao Templo, de que eram Corbã. Após o voto proferido, os escribas e fariseus afirmavam que o filho ficava isento de seu dever moral de cuidar dos pais, diziam que os bens deveriam ser registrados em nome do Templo até a morte dos pais, quando então os familiares poderiam “combinar” algo com os líderes religiosos para reavê-los, isto é, eles obrigavam os familiares efetuar outra oferta para ter de volta o que por direito era deles.

Cuidar dos pais era uma responsabilidade prescrita pela lei. “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 21.17; Levítico 20.9). O mandamento se consistia no dever de sustentar os pais se estes estivessem padecendo necessidade. Porém, pelas tradições religiosas dos escribas e fariseus quando a palavra Corbã era usada referindo-se aos meios de auxílio, estes passavam a ser considerados sacrossantos, intocáveis, inclusive os pais idosos necessitados ficavam impedidos de seu uso.

Em Marcos 7.11 podemos entender que os escribas e fariseus induziam os israelitas a negar socorro usando a formalidade religiosa do voto Corbã, ensinando-os a dizer "dediquei a Deus o que poderia aliviar tuas necessidades", para assim serem beneficiados. Quando o israelita fazia a declaração que suas posses estavam dedicadas a Deus, que eram Corbã, até depois de sua morte os seus bens materiais eram tidos como inacessíveis e ficavam sobre controle do Templo.

É digno de nota que nenhum filho era obrigado pelas Escrituras Sagradas a dedicar seus bens e quantias ao Templo, mas eles eram incentivados pelos líderes judaicos a praticarem o Corbã e assim as suas ofertas ficavam sobre a administração do Templo sem haver a real necessidade disso.

Jesus Cristo desaprovou a hipocrisia dos líderes judeus porque eles demonstravam religiosidade extremada quando na verdade estavam sendo exageradamente materialistas, amando mais as coisas do que a Deus e ao próximo. Jesus Cristo não desaprovou apenas a prática hipócrita do voto Corbã, mas o próprio voto, pois a religião era usada por eles contra a Palavra de Deus.

A qualidade da sua fé é nivelada pela maneira como você se comporta dentro da sua casa

Desprezar os deveres de filho em nome da religião é desprezar a Palavra de Deus, e quem despreza a Palavra perecerá (Mateus 5.23-24; Provérbios 13.13).

As Escrituras Sagradas sempre valorizam as relações familiares: os maridos devem amar suas esposas, as esposas devem respeitar seus maridos, os filhos devem honrar seus pais. E afirma: “quem não cuida dos seus é pior do que um incrédulo, abandonou a fé “ e “sem fé é impossível agradar a Deus” (Efésios 5.22-33; 6.1-4; 1ª Timóteo 5.8; Hebreus 11.6).

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Oséias 6.3 - Conhecendo e prosseguindo em conhecer ao Senhor

E.A.G | Belverede_2009. Photobucket

Estação de trem Pirituba - São Paulo / SP

A vida neste mundo é passageira. Estamos aqui de passagem. A nossa morada verdadeira é lá no céu.

Cresci ouvindo o pastor da minha igreja dizendo estas frases em suas pregações, ficaram incutidas em minha mente até hoje. E elas são verdadeiras. A Bíblia está repleta de versículos que as corroboram.

No entanto, é triste ver que alguns crentes em Jesus se esquecem dessas verdades, e passam a amar esta vida. Como dói constatar que alguns desfazem as malas de viagem - da viagem para o céu!

Na segunda carta de Paulo para Timóteo temos o retrato do fim da longa viagem do apóstolo.

Paulo teve diversos amigos fraternos, mas entre eles haviam também os pseudos-amigos. Em nossa jornada não é diferente. Alguns, são como Demas, eles abandonam a obra e até os irmãos justamente no momento em que mais se precisa de sua ajuda. Outros, como Alexandre, parecem seguir em viagem conosco, porém, negam apoio e fazem grande oposição, tiram a paz da irmandade. Para estes dois tipos de gentes haverá a justa paga da justiça divina (4.6-18).


A lida é cansativa e estressante. As lutas tendem a nos fazer pensar em desanimar. Às vezes os nossos olhos naturais não enxergam os resultados esperados. A notícia de bênção demora a chegar. Mas, precisamos continuar a viagem. Deus está à bordo nos acompanhando, como estava no barco dos discípulos ao atravessarem o mar da Galiléia e de Paulo quando seguia para Roma (Mateus 8.24; Atos 27.18).

Não podemos parar, não devemos olhar para trás. Prossigamos na carreira que está proposta por Deus, fazendo a vontade dEle em tempo e em fora de tempo. Um dia chegaremos ao final dessa jornada e experienciaremos o momento em que receberemos a recompensa, o refrigério e o descanso nos braços do Pai. Será assim com todos que perseverarem até a última estação, até o porto seguro!

Não revidemos traições com a fúria, não paguemos maldades com maldades. O cristão verdadeiro entrega os maus nas mãos do Senhor sem desejar que eles se percam na eternidade, mas venham a se arrepender e embarcar na mesma viagem.

Vamos em frente, conhecendo a cada dia mais ao Senhor. Lendo e meditando na Palavra de Deus crescemos na fé, colocando-a em prática em nosso viver seguimos a viagem ao destino certo, pois as Escrituras Sagradas são nossa única regra de fé e conduta cristã.

E.A.G.

domingo, 4 de outubro de 2009

A APLICAÇÃO DA HERMENÊUTICA NO SALMO 8.6-9

"Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste:
ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo

as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares.

Ó SENHOR,

Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!"
[Almeida Revista e Atualizada]
__________
Ecologia é uma palavra muito usada hoje em dia. Cada vez mais pessoas estão reconhecendo que estamos poluindo e destruindo gravemente o planeta em que vivemos.
Quando Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, ordenou: . “...enchei a terra e sujeitai-a; dominai (...) sobre peixes (...) aves (...) todo animal" - Gênesis 1.28.
Esta passagem coloca o homem como o cabeça de toda a obra divina da criação, como um pouco abaixo de Deus. O ser humano recebeu uma posição exaltada de governante sobre a Terra, o Sol, a Lua e as estrelas (Salmo 8.3), incluindo também todos os seres vivos (Salmo 8.3, 7,8).
Quanto à posição e ao poder sobre toda a criação, o ser humano recebeu uma tremenda autoridade. Mas tal poder sobre a natureza que Deus tem dado encerra tanto privilégios quanto grandes responsabilidades. A palavra dominar não significa “usar”. Significa “cuidar”. Porém, muitos entendem errado a ordem divina e empregam suas capacidades e conhecimentos para aproveitar de modo indevido os recursos da Terra. Outros, no entanto, felizmente, têm sido bons administradores de tudo quanto Deus tem confiado a seus cuidados.
Quando possuímos um animal de estimação, temos a autoridade legal sobre ele, mas também temos a responsabilidade de alimentá-lo e cuidar bem dele. Como você trata a criação de Deus? Use seus recursos sabiamente, porque o Criador o fez um despenseiro. Vemos no Salmo 8, versículo 5, que Deus lhe deu uma honra especial, concedeu a você autoridade para cuidar de tudo que Ele criou, objetivando o bem das gerações futuras e dos outros seres vivos que Ele criou.
O domínio pelo homem é real, faz parte da glória e da honra e é o seu destino. Entretanto este domínio não é absoluto e nem independente. É participação, em condição de subordinado, do governo de Deus; e é uma dádiva e não um direito adquirido (Gênesis 1.16-17, Salmo 8.5).
Ao ser criado, Adão foi colocado pelo Criador acima dos anjos, porém, com o advento do pecado Adão e toda a raça humana perdeu a plenitude de autoridade. Por causa do pecado o homem foi rebaixado e passou a estar sujeito à morte. Posteriormente, o Criador disse a Noé que pavor e medo dos seres humanos cairiam sobre todas as criaturas viventes (Gênesis 9.2). No entanto, recuperará tal posição em Cristo, que sujeitará todas as coisas a si quando voltar.
Agora, neste estado reduzido, destituído da glória de Deus (Romanos 8.23), o ser humano está abaixo dos anjos. O próprio Cristo se rebaixou por algum tempo, assumindo a posição inferior ao viver no patamar existencial de homem, a fim de ser elevado novamente acima dos anjos, à sua posição original, ao morrer na crruz e ressuscitar ao terceiro dia. Quando Ele ressuscitou foi exaltado acima de todos os seres angelicais ou de qualquer outro ser, exceto do Pai (Efésios 1.21; Filipenses 2.911; 1ª Pedro 3.22). O homem redimido será exaltado à mesma posição com Cristo (Romanos 8.17-18; Efésios 2.6-7; 3.8-11; 2ª Timóteo 2.12; Hebreus 2.5-11; Apocalipse 1.6; 5.10; 22.4-6).
Enquanto Cristo não volta para arrebatar a Igreja, cuidemos melhor do nosso planeta , pois a Terra não é reciclável!
E.A.G.