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domingo, 30 de agosto de 2009

OS JOVENS E A BÍBLIA ALMEIDA SÉCULO 21



O preparo para a velhice e a morte

"Jovem, alegra-te na tua mocidade, e anima o teu coração nos dias da tua mocidade. Segue pelos caminhos do teu coração e pelo desejo dos teus olhos. Porém, sabe que Deus te trará a juízo por todas estas coisas.

Afasta a angústia do teu coração e remove o sofrimento do corpo; porque a mocidade e o vigor da vida são transitórios.

Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os dias difíceis e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles".

"Filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.

Honra teu pai e tua mãe; este é o primeiro mandamento com promessa, para que vivas bem e tenhas vida longa sobre a terra".
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Eclesiastes 11.9-10; 12.1; Efésios 6.1-3

sábado, 29 de agosto de 2009

BÊNÇÃO OU UNÇÃO FINANCEIRA? UMA APLICAÇÃO DE HERMENÊUTICA EM LUCAS 6.38: DAI E DAR-SE VOS Á


"Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a medida com que medirdes também vos medirão de novo".
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Notemos o contexto de Lucas 6.38, começando pelos versículos 12 ao 15, eles relatam que Jesus orou a noite inteira e logo pela manhã escolheu entre os discípulos os que seriam apóstolos (enviados a pregar). Na sequência disso, temos as lições sobre quais são características dos verdadeiros discípulos.

Neste capítulo, aprendemos que o cristianismo se consiste em construir e manter relacionamento correto com Deus e com o próximo, precisamos conhecer a Deus sem diminuir a qualidade dos relacionamentos interpessoais. Entendemos assim nas bem-aventuranças (20-26); na questão do perdão (27-30); na questão do amor ao próximo (32-36).

Alguns biblistas afirmam que Jesus criou a metáfora das bênçãos celestiais, citada em Lucas 6.38, olhando como os israelitas faziam para quantificar e qualificar os grãos colhidos. O local para auferir era a própria peça de roupa, um pedaço de pano sobre o cinto, usado como espécie de bolsa, nele eles costumavam conter o trigo. Outros, porém, afirmam que era uma vasilha usada para comportar grãos. O certo é que sendo a roupa ou não, a lição de Jesus é sobre a importância de um coração cheio de liberalidade com os necessitados.

Em outra ocasião, mas dentro do mesmo assunto, Jesus Cristo disse: “Mais bem aventurada coisa é dar do que receber (Atos 20.35).

Então, fica claro que tanto ao necessitado que recebe a doação como ao doador, praticante do amor, existe bênçãos dos céus. “Calcada e sacudida” é o mesmo que generosa. A recompensa do doador é melhor e maior, é em medidas generosamente transbordantes.

Repare que nas lições de Jesus, baseadas no plantio e colheitas do trigo, podemos concluir que praticar o amor produz retorno. Quem é disposto a dar recebe em troca muito mais do que deu. O exercício do amor produz uma correspondência de bênçãos dos céus, que ao doador é em PROPORÇÃO MAIOR DO QUE ELE DISPENSOU AO PRÓXIMO A PONTO DE TRANSBORDAR.

E, nesta questão de amar, Jesus mostra que devemos ir além do discurso bonito, no estilo “eu amo você”. É necessário demonstrar esse amor através da prática do bem. Doando, emprestando, dando... Não se trata apenas do que é abstrato, dos sentimentos. Jesus fala do que é concreto também, pois usa os verbos dar e emprestar (veja os versículos 30, 34).

E na questão da agricultura, quem planta semente de limão não espera que nasça uma laranjeira. Quem ajudar financeiramente, terá retorno na esfera das finanças... Alguns chamam esse retorno de bênção, outros de unção financeira.

Em conformidade com o princípio do amor, devemos ajudar quem precisa ser socorrido (2ª Corintios 8.2). O próprio Deus medirá a necessidade do crente e o recompensará. A medida da bênção e da recompensa a recebermos será proporcional ao nosso interesse pelos outros e à ajuda que lhes damos (2ª Corintios 9.6).

Em se tratando das ofertas aos ministérios cristãos, ao entregar as ofertas e dízimos estamos custeando as igrejas para que preguem o Evangelho de Cristo. Fazer isso, sem dúvida é praticar o amor cristão.

E.A.G.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Anticristo - O dispensável horror de Lars von Trier


Estreou hoje nas salas cinemas do Brasil, com permissão para maiores de 18 anos, a fita Anticristo. O filme de horror, dirigido por Lars von Trier, que em maio foi exibido pela primeira vez no Festival de Cannes, onde gerou muita polêmica. O conteúdo considerado forte fez o diretor criar versões amenizadas para veiculação nos Estados Unidos e em alguns outros países da Europa e Ásia, porém, em território nacional aparecerá sem cortes.

O roteiro nada tem de assuntos religiosos, nada consta que lembre a Escatologia encontrada na Bíblia Sagrada.

Anticristo, no Festival de Cannes, recebeu a indicação à Palma de Ouro, mas não levou o prêmio, porém, Charlotte Gainsbourg ganhou como melhor atriz.

A trama

O filme começa em preto e branco, tem câmera lenta, tem música de Handel, e em determinado momento parece zombar das propagandas de xampu.

Na trama, Gainsbourg é uma escritora e Willem Dafoe um psicanalista, eles são um casal em crise após a morte trágica do filho único. Eles entram num estranho processo de recuperação, tentando se livrar da dor da perda. Como terapia, vão se isolar em uma cabana na floresta, num local chamado Éden, quando a religião, o desejo, o poder e a culpa são analisados.

O enredo não se preocupa em ser realista, na história surgem animais falando. Além disso, diversos símbolos usados pela feitiçaria na Idade Média aparecem, e chega a usar um bordão emblemático que afirma ser a natureza a igreja de Satã. O clima do filme é pesado ao extremo, todas as personagens fêmeas são mães de filhos mortos, e os personagens principais não têm nomes.

Há cenas violentas e de sexo explícito. Charlotte Gainsbourg fura a perna de seu companheiro com uma broca, sofre sufocamento e corta o próprio clítoris com uma tesoura intentando punir o prazer e a sua sexualidade.

Quem é Lars von Trier?

O diretor Lars von Trier, é um dinamarquês nascido em Copenhage. Ganhou fama após fundar um manifesto intitulado Dogma 95, no qual constava dez regras para a produção de filmes: não usar cenário; não usar trilha sonora; gravar apenas com câmera de ombro; etc. Ele próprio só usou as regras em apenas um de seus filmes!

Além de diretor, também é o roteirista da Anticristo, já foi premiado no Festival de Cannes com outro filme. E soma oito indicações desse prêmio.

Num claro apelo mercadológico, quer polemizar e nega-se a explicar o filme, no entanto, deixa escapar o seguinte: “é óbvio que a religião é feita pelos homens, este é o meu filme sobre religião”. Diz que fez Anticristo para se libertar de uma depressão que há meses lhe deixava recluso encima de uma cama, afirma que o filmou sem pensar no público e que não espera nada do seu público. Uma contradição, pois fez cortes para lucrar nas bilheterias norte-americanas, europeias e asiáticas.

Nas entrevistas, os repórteres descrevem Lars von Trier como uma pessoa extremamente tímida e arrogante. A atriz Charlotte Gainsbourg, após as filmagens revelou que ainda não o conhecia bem, apesar da produção cinematográfica em comum, e ainda disse durante os trabalhos que o diretor tinha crises de pânico.

Os críticos torcem o nariz para ele, dizendo que é um homem esnobe, afirmam que Anticristo lembra outros filmes, Inverno de Sangue em Veneza (Nicolas Roeg), A Morte do Demônio (Sam Raimi) e até os filmes do Zé do Caixão (do cineasta brasileiro José Mojica Marins). A rejeição se dá porque Trier é uma pessoa capaz de dizer ser o melhor cineasta do mundo. Nas peças publicitárias surgiu uma frase arrogante dele: “Anticristo foi feito com 50% da minha inteligência habitual”.

Em 1988 o ator Willem Dafoe interpretou Jesus Cristo nas telas em A Última Tentação de Cristo, filme de Martin Scorsese. Outra obra polêmica, insinuava romance entre o Filho de Deus e Maria Madalena.

PRATICIDADE

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Os ventos que às vezes tiram algo que amamos são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar... Por isso não devemos chorar pelo que nos foi irado, e sim aprender amar o que nos foi dado, pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.

Autor desconhecido