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terça-feira, 26 de maio de 2009

O Poder do Evangelho e o Dia de Acerto de Contas

"Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: “O justo viverá por fé." - Romanos 1.16.

"Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós prestará contas de si mesmo diante de Deus" - Romanos 14.12.

O EPITÁFIO DA FÉ - UMA REFLEXÃO SOBRE TIAGO 1.22,25



"Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos... não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar" - Tiago 1.22,25.

É um grande equívoco do crente que se contenta apenas em tomar conhecimento da Bíblia Sagrada, tem prazer em lê-la, mas não se esforça para pôr em prática as coisas que aprende nela. Gente assim, que possui intelecto que se alegra quando adquire dados novos, encontra ilustrações novas e claras de passagens bíblicas e sente prazer nisso, mas não toma o segundo passo, que é praticar o conteúdo apreendido, não são bem-aventuradas.

Por quê? Porque a fonte de prazer delas não é a Escritura, é apenas o processo evolutivo do conhecimento. Então, vão às aulas das escolas dominicais, fazem parte do quadro de alunos em faculdades de teológia, são assíduas nas igrejas e fazem parte daqueles grupos de membros que prestam atenção máxima, demonstrando grande devoção ao Senhor na hora da exposição da Palavra. Porém, não possuem nenhuma disposição para aplicar as ordenanças que toma conhecimento ao seu dia-a-dia... A fé dessa gente é inerte, não possue as obras.

Existem muitas pessoas assim. Mas não é apenas dentro das igrejas. Há quem se submeta a cursos seculares também. Fazem curso de auto-mecânica, mas não querem se sujar de graxa. Possuem diploma de medicina, mas não desejam clinicar jamais...

A informação intelectual não possue proveito algum se vivermos apenas na rotina religiosa de ler a Bíblia Sagrada todos os dias. É importante ler, mas o que mais importa é obedecer o que Deus nos ordena.

Coloque-se na posição de um patrão. Se por acaso você emitir ordens e tiver no staff da sua empresa um funcionário que sabe das novas regras a serem implantadas na empresa, mas não deseja se submeter a elas, qual será a sua reação? É o mesmo caso entre Jesus Cristo, o Senhor, e os discípulos que se contentam em apenas serem conhecedores das regras do cristianismo.

A fé de pessoas assim é morta. Certa vez, alguém explanando sobre o exercício da fé afirmou que é melhor não ter fé do que possuir uma fé que está morta. O cadáver precisa ser enterrado, não é saudável carregar o corpo em estado de putrefação para todos os lugares que andar. Fede, junta moscas em volta, provoca a presença de urubús plainando em círculos lá no céu.

Tiago, no capítulo 2 e versiculo 6, comparou a fé com um corpo. Estando no chão sem movimento algum, a atitude esperada de quem o observa é socorrê-lo, e o primeiro passo é saber se ainda respira. "Porque, assim como o corpo sem espírito (literalmente sem a respiração) é morto, assim também a fé sem obras é morta".

É preciso examinar a nossa fé, checar se ela respira espiritualmente: você faz gentilezas sem interesses, dá palavras de elogios genuínos e encorajamento aos cristãos mais fracos, evangeliza aos que ainda não conhecem a Jesus Cristo, ou sua fé é apenas mental?

Caso não encontre as atividades de uma fé viva, saiba que tudo é possível para Deus. Tome uma atitude e passe a agir, assim sua fé tornará à vida e poderá escrever uma frase na lápide dela: aqui jazia a minha fé, ressuscitou pela misericórdia de Deus e agora trabalha promovendo a expansão do Reino dos Céus.

E.A.G.

O MESTRE DA PACIÊNCIA


Conta uma lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiá-lo.

O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a jogar algumas pedras próximo dele para incomodá-lo, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.

Durante horas fez todo tipo de provocação, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o provocador se deu por vencido e retirou-se.

Impressionados, os alunos quiseram saber do mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

O mestre perguntou:

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceitar, a quem pertence o presente?.

- A quem tentou entregá-lo. Respondeu um dos discípulos.

Explicou o mestre:

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, a não ser que você permita.

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Autoria desconhecida.