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domingo, 3 de maio de 2009

OS PROFETAS NÃO-CANÔNICOS

Deus criou a raça humana, e Ele se dirige a ela de diversas formas.
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Cânon significa régua, e entre os teólogos se convencionou chamar de cânon os 66 livros que compõem as Escrituras Sagradas, que conhecemos hoje.
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A Bíblia Sagrada é a maneira que Deus usa para falar com todos, de maneira geral. Mas, esta não é a única forma que Deus se dirige a nós. O Criador também fala com a criatura de um jeito mais íntimo.
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Nas narrativas bíblicas, encontramos profetas que pelo Espírito escreveram os livros para a Bíblia Sagrada que temos em mãos. Mas, nestas mesmas narrativas, lemos sobre diversos outros profetas que não escreveram absolutamente nada. Eles se manifestaram de maneira oral com as suas gerações. E assim, nesta característica, classificamos todos eles como profetas com uma missão não-canônica.
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Vamos ver os degraus dessa comunicação:
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• Noé – o profeta que o Senhor usou para falar com toda a Humanidade;
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• Moisés (apesar de escritor foi) – o profeta que o Senhor usou para tratar com a nação, Israel;
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• Jonas – Deus falou com uma cidade inteira, Nínive, usando-o;
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• Pelo profeta Ágabo, o Espírito falou para uma pequena coletividade de irmãos (Atos 11.27-28);
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• Por meio do profeta Ananias, Deus tratou com uma pessoa só, Paulo (Atos 9.10-19).
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Como o Senhor não faz acepção de pessoas, do mesmo modo que falava no passado, fala no presente. É por causa disso que em 1ª Corintios 12.27-28, lemos que, individualmente somos membros do Corpo de Cristo e que Deus estabeleceu profetas entre nós. Estes, são os profetas não-canônicos da nossa época.
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É motivo de alegria poder afirmar que existem profetas que falam de maneira não-canônica, ainda nos dias de hoje.
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Graças a Deus eu tenho esta experiência com as profecias. O Espírito falou algumas vezes comigo de maneira individual. Era para me consolar em um momento difícil, quando foi anunciado a minha vitória e saída de um “deserto espiritual” de mais de dois anos. Pedi confirmação naquela ocasião da primeira profecia, e ela foi confirmada por meio de uma segunda profecia, feita por uma profeta de uma denominação diferente da que eu congrego. Apesar das duas pessoas serem diferentes, a mensagem era a mesma, e tudo se cumpriu na minha vida conforme a promessa daquela mensagem individual.
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E.A.G.

EYSHILA (EM LONDRES) - FIEL A MIM

A VIRADA CULTURAL NA CIDADE DE SÃO PAULO

Crédito: Panrotas
Teatro Municipal da cidade de São Paulo
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A origem da Virada Cultural.
A primeira Virada Cultural aconteceu em novembro de 2005, entre os dias 19 e 20, e contou com a participação de 3.000 artistas. Foi criada pela prefeitura de São Paulo na gestão José Serra / Gilberto Kassab, inspirada nas famosas "Noites Brancas" (Nuit Blanche) européias, que ocorrem em Paris, Madri e Roma.
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O evento, anual, desde seu início tem sido promovido pela Prefeitura de São Paulo com o objetivo de propiciar à cidade 24 horas de maratona cultural, e tal qual a versão parisiense, atrações seguem madrugada adentro animando o povo.
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Durante este período, ônibus, metrô e trem funcionam ininterruptamente, à disposição do usuário.
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Virada Cultural, Pão e Circo?
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A ocasião remete aos tempos do Império Romano.
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A história política de Roma se estende de 752 a.C. até 476 d.C. e está dividida em três períodos: Monarquia, República e Império. Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de trabalho remunerado e melhores condições de vida. E o imperador, receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, criou a política do Pão e Circo (ou panis et circenses), em suma, uma maneira de manipular a plebe e mantê-la distante das decisões governamentais.
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Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma, ali, também, diversos cristãos morreram dilacerados por leões). Ocorriam lutas de gladiadores, corridas e encenações, onde também eram distribuídos alimentos..
A estratégia política do Estado, promover espetáculos para desviar a atenção da população que habitava os domínios romanos, era bem-sucedida, agradava em muito a população. Desta forma, os plebeus, fascinados por shows sangrentos, acabavam esquecendo os problemas da vida, era diminuída as chances de revolta, pois as mentes plebéias deixavam de pensar no mais importante para elas, as questões sociais..
E.A.G.