Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O macaco, a banana, o crente e o mundo

"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." - Romanos 12:2 (ARA).

Esta historia encontra-se há muito tempo na internet, é interessante e nos leva a refletir sobre as verdadeiras prioridades da vida.

Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos. Como eles são animais muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os caçadores daquela região desenvolveram uma estratégia mais esperta, ainda.

É o seguinte:

Pegam uma cumbuca de boca estreita, E em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore freqüentada por macacos, afastam-se e esperam. Após isso um macaco curioso desce; enfia a mão e apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana. Na pobre mente animalesca surge um dilema: se largar a banana sua mão sai e ele pode ir embora livremente; caso contrário, continua preso na armadilha.

Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranqüilamente, capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.

Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.

É fácil demais escapar da morte quando existe o senso de perigo aguçado, coisa que os símios não possuem... O detalhe que salta aos olhos está na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão... Parece ser uma insanidade largá-la.

Essa história pitoresca se repete na vida de muitas pessoas, porque muitas vezes, fazemos exatamente como os macacos.

Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto? Ou alguém que não está satisfeito com o que faz, e ainda assim faz apenas pelo dinheiro? Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, que adiam um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?

Na vida espiritual, você nunca viu cristãos cultivando mentiras? Crentes caminhando na carnalidade, mesmo sabendo que a colheita dela é a morte?

A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana! Apesar de algumas coisas estarem ao nosso alcance e até estar em nossas mãos, é necessário colocar a mente para funcionar e refletir sobre o que realmente é importante, porque muitas coisas interessantes pode levar-nos direto à panela, o fogo ardente que nunca se apaga.

Texto adaptado ao blog e de autoria desconhecida.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Entrevista com Marcelo Santos cantor da Patmus Music

Marcelo Santos é cantor contratado da gravadora Patmos Music, braço musical que faz parte da CPAD, ambos orgãos da Assembleia de Deus. Por esta gravadora lançou Deus de Jacó, CD com estilo musical variado, onde passeia pela Harpa Cristã e louvores mais atuais no estilo pop.

1 - Para começar, conte-nos quem é você. Faça uma breve descrição da sua trajetória de vida.

M.S.: Em primeiro lugar, um abraço a você Eliseu, e a todos os que estarão de alguma forma interagindo conosco. Falar de mim... complicado...(risos). O que posso dizer, é que sou uma pessoa que escolheu não ser a perspectiva dos outros. Escolhi ir em frente, e não parar.

2 - Qual é a sua formação musical?

M.S.: Possuo apenas 1 ano e meio de canto lírico, e no mais é a estrada, a experiência. Não tenho nenhuma formação na área da música ainda, o diploma. Existe a necessidade de me ausentar para fora do Rio de Janeiro por conta da minha agenda, o que atrapalha um pouco.

3 - Cite um cantor ou cantora evangélica que admira.

M.S.: Meu amigo, Nani Azevedo. Sou compositor da canção Não Temas, do álbum Bendito Serei.

4 - Como você analisa a atual situação da música evangélica?

M.S.: Infelizmente, há fortes correntes buscando equiparação com a música secular. Uma pena...

5 – Na revista publicada pela CPAD, às escolas dominicais, usada neste primeiro trimestre de 2009 nas Assembleias de Deus, visando como público-alvo a juventude, intitulada O Jovem e o Mundo, de autoria de Elaine Cruz, a música no estilo rock não é condenada. Qual o seu parecer sobre o rock como louvor a Deus?

M.S.: Tudo que tem fôlego... tudo!!! Louve ao Senhor. Irá valer, o que estiver no coração do ofertante (oferta de louvor!). Vamos nos lembrar: Deus não atentou para a oferta de Abel, e sim para Abel; ... "e atentou Deus para Abel e para a sua oferta". Antes da adoração Deus vê o adorador!

6 – Como você descreve e pensa sobre a aversão de assembleianos às palavras inglesas show e gospel?

M.S.: Você está querendo me complicar? (risos). Respondo sim amigo; o DVD do Pastor Vitorino Silva, gravado ao vivo em Curitiba, com Misael Jr. (inclusive, arranjador utilizado pela Central Gospel também.) foi algo belo e vistoso de se ver. Um algo para gloria de Deus. Um verdadeiro show de qualidade, organização e compromisso, para não dizer de profissionalismo. Observe, que eu disse a palavra show, o que de fato foi. O que muitos assembleianos tem dificuldade de digerir, é quando o levita prioriza o termo a despeito de uma marca, gravadora ou nome artístico, deixando o nome do Senhor Jesus em segundo plano, motivado por estratégia de marketing.. Isto conota soberba e auto-glorificação.

A palavra gospel, acaba atraindo o mesmo sentido, por estar sempre atrelada a palavra show. Apenas isso.

7 – Sobre o uso da dança, dentro da liturgia dos cultos, embasado nas Escrituras Sagradas, qual a sua argumentação sobre este assunto?

M.S.: Com toda a certeza, tudo o que é feito no espírito, trará edificação. Muito do que tenho visto, tem trazido perturbação. Mas fiquei muito satisfeito com alguns trabalhos que vi, onde havia entrega e dedicação ao Senhor. Temos que estar atentos. Outro dia, vi um dueto de um rapaz e uma moça... dançarinos de Cristo... onde o rapaz precisava segurar a amada, de forma no mínimo "indelicada" para não dizer obscena... Falta de orientação: acredito, que muitos erram querendo acertar.

8 – Vamos fazer uma analogia traçando um paralelo entre o grau de importância e o peso. Como adorador, usando a música, se você pudesse transformar em quilogramas a música e a pregação e pesá-las, quantos quilos daria para cada uma delas? Por quê?

M.S.: Você pergunta bem...(risos). Sou Levita e também evangelista. Creio, que apesar do louvor e da palavra competirem por tempo na liturgia, cada qual é muito importante no processo geral. Só como exemplo, sua pergunta se equipara a importância do líquido e do sólido para o organismo. Ambos são de suma importância para o metabolismo do corpo. O Louvor é do homem para Deus, e a palavra é de Deus para o homem. O que vem de Deus, sempre pesará mais. E é até difícil falar de citar proporção...

9 – Se possível, para a glória de Deus, conte-nos uma bênção que a Igreja recebeu, entre muitas que devem existir, por intermédio do seu ministério musical.

M.S.: Com certeza, há edificação pessoal vinda por meio do ministérios de louvor de levitas por todo o Brasil. Nas Minas Gerais pessoas nos procuraram para testificar a cura de duas pessoas com câncer. Faço o relato para a gloria de Deus.

10 – Terminando, dê uma palavra aos irmãos e irmãs que sentem uma tendência, chamado, para servir a Deus com a música e que desejam gravar CD.

M.S.: Com toda a certeza, quero afirmar a todos gostam de cantar, e que tem pretensão de ir o mais longe possível no seu ministério o seguinte: um CD não faz um ministério, mas um ministério, ainda que começando de forma simplória, porém organizada, fará muitos Cds. Graça e conhecimento, fazem diferença. Deus acrescente a todos, e muito obrigado Eliseu!!!

Eu, Eliseu, é que agradeço pelas respostas e toda atenção prestada. E termino deixando informações de contato aos interessados em agendar compromissos com Marcelo Santos: Telefone: (21) 3881-2550 / (21) 9313-5588; e-mail: marcelo.santos@cpad.com.br

E.A.G.

MARCELO SANTOS - O DEUS DE JACÓ



domingo, 8 de fevereiro de 2009

PORQUE EU, EVANGÉLICO, NÃO SOU ASSINANTE DA REVISTA VEJA




Os motivos são:

• Eu não assino a revista Veja em protesto contra colunistas que fazem parte do seu staff. André Petry e Tony Belloto, que insistem em descrever os cristãos segundo suas visões estereotipadas, cuja característica pertence aos preconceituosos.

• Porque o meu dinheiro é moeda de troca, faço dele uma arma política potencializando-o ao máximo em meu favor. Uso-o para favorecer apenas quem julgo merecê-lo.

• Porque eu me contento em acompanhar Diogo Maynard nos seus 2 minutos e meio de podcast da versão online de Veja e no programa Manhatan Connection, do canal GNT.

• Porque tenho acesso a revista por meio das bibliotecas.

Sugestão:

Nesta semana que passou, recebi em meu endereço residencial nova mala-direta postal da Abril Assinaturas, remetido pela Editora Abril, com uma oferta de promoção para ser novo assinante de Veja. Novamente recusei.

Sugiro a todos que se sentem desrespeitados agir de maneira igual. Ou fazer uma assinatura coletiva. Faça um acordo abrangendo entre 20 ou 30 pessoas; a assinatura leva o nome de um, é paga e lida por todos; dessa maneira há informação em mãos e ao mesmo tempo um protesto inteligente contra os editores da revista, esvaziando os cofres da Editora Abril.

E.A.G.

Obs: postado originalmente, no dia 15 de dezembro de 2008.