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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 16 de agosto de 2008

Moisés viu ou não viu a Deus?


A informação que o Senhor tenha falado face a face com Moisés, como está escrito no versículo 11 de Êxodo 33, está reafirmada em Números 12.8 e Deuteronômio 34.10.

Existem comentaristas bíblicos que entendem a frase "face a face" como uma expressão figurada, usada para enfatizar amizade e franqueza. Assim, aos que gostariam de perguntar se Moisés viu a Deus, a questão seria facilmente respondida. Mas nós pensamos que essa é mais que uma expressão literal, em termos. As Escrituras relatam que o Senhor apareceu outras vezes. Ao patriarca Abraão  Gênesis 12.7; 17.1; 18.1), a Isaque e a Jacó (Gênesis 26.2 e 35.9).

Em relação a Moisés também está escrito em outra passagem que o Senhor lhe apareceu (Êxodo 3.16).

Portanto, será que existe de fato uma contradição quanto à afirmação que encontramos em Êxodo 33.20? Está escrito nesta passagem: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" .

Deus não é homem para que minta e nem para falhar. Não existe incongruência alguma neste assunto.

Na Bíblia Anotada por Scofield (página 22) temos a seguinte explicação sobre esses aparecimentos de Deus: "Teofanias são aparecimentos pré-encarnados do Deus Filho, em forma angélica ou humana, através de manifestações de glória (Ezequiel 1), ou de maneira não descrita (Gênesis 17.1)". Mas Deus, o Pai, o Criador do céu e da terra, nunca pode ser visto por uma pessoa face a face;

Somente em Jesus Cristo, Deus assumiu a forma humana e ao mesmo tempo revelou a Sua natureza interior, que é amor: "a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra de reconciliação" (2 Corintios 5.19).

Por isso está escrito em João 1.18: "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou."

E.A.G.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

YouTube - Ana Paula Valadão na Igreja Batista da Lagoinha (IBL)

 

Carta de um obreiro itinerante

Esta postagem demonstra o quanto os valores são trocados, até mesmo por quem tem diante de si as Escrituras Sagradas - que narram que o Criador antes de instituir a Igreja instituiu a família.
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"Querido, se você estiver lendo esta carta, é sinal que chegou em paz ao hotel, e que acabou de abrir a sua mala de viagem.

Confesso que fiquei bastante entusiasmada com o fato de seu ministério começar a ganhar projeção nacional. Percebia em seu semblante a alegria e em seus gestos a euforia diante dos convites recebidos.

No retorno de cada viagem, a sua chegada em casa era bastante aguardada por mim e pelas crianças, pois além de matar a saudade, ouvíamos acerca das maravilhas que Deus estava realizando através da sua vida.

O tempo passou, os convites aumentaram, e o que não esperava aconteceu: você se distanciou de mim. Não é fácil passar um mês inteiro sozinha, visto que ao final de cada evento, de lá mesmo, você atende outro convite. Me sinto desamparada, angustiada e aflita.

Em suas raras e rápidas passadas em casa, você não conversa mais comigo, não me olha mais, não me percebe mais, nem me deseja mais. Estou sofrendo. Não lhe falei sobre o assunto pessoalmente porque não tive a oportunidade.

As crianças estão sentindo a sua falta. O Júnior chora constantemente sem nenhum motivo aparente. Acorda durante a noite chamando por você. Fico analisando, o que será que ele vai pensar do pai quando crescer? Será que ele terá sequelas por isto?

Faço o possível para não demonstrar publicamente meus sentimentos, finjo que tudo está bem, mas parece que os irmãos já perceberam a situação, sem falar que sempre perguntam por você.

Não gostaria de me sentir como um obstáculo para o teu ministério, contudo, acredito numa frase que li a pouco tempo que dizia: "Nenhum sucesso compensa o fracasso da família". Pense nisto.

Na esperança de dias melhores,

Tua esposa.

Te amo."

OBS: Esta carta é baseada em fatos reais.


Fonte: Blog do Pr. Altair Germano - https://tinyurl.com/carta-obreiro-itinerante

sábado, 9 de agosto de 2008

PERFIL FALSO NO ORKUT

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Por Rosely Sayão

A mãe de duas adolescentes me escreveu contando que as filhas criaram perfis no Orkut em nome de atrizes famosas e que ela não sabia como reagir. Considerava estranho que as garotas falassem em nome de outra pessoa, mas, ao mesmo tempo pensava, que poderia ser apena brincadeira – já que, segundo as filhas, os frequentadores do site de relacionamento saberiam que se tratava de um perfil “fake” (como são denominados os falsos).

Como eu nunca ouvira falar dessa prática, deixei para conhecer melhor o fenômeno comum entre os jovens antes de comentar. Coincidentemente, quase ao mesmo tempo, fui avisada por uma amiga de que ela encontrara, no mesmo site, um perfil “fake” em seu nome.

Resolvi, então, pesquisar para constatar que tipo de “brincadeira” era essa. Primeira dificuldade: não conseguia entrar no site porque não sou cadastrada. Isso dificulta sobremaneira que pessoas que têm a identidade roubada possam acompanhar o que se passa na página criada em seu nome. Segunda dificuldade: conseguir contatar os administradores do site para que apaguem o perfil. Fiz isso, e eles pedem uma série de documentos para quem solicita que seu perfil seja apagado, mas não pedem para quem cria, não é insólito? Depois, eles simplesmente não respondem. Esperei mais de três semanas para ter a página em meu nome e com minha foto apagada.

Não se trata de brincadeira, e sim de enganação, de fraude. Um advogado me informou, inclusive, que tal fato pode ser enquadrado como crime de falsidade ideológica. Na página criada em meu nome, por exemplo, muitas pessoas acreditaram que realmente fosse eu e encaminharam mensagens solicitando ajuda. Essas pessoas foram enganadas e algumas até forneceram dados pessoais ao autor da página, que, pelo texto, parecia se tratar de adolescente. Considero isso grave.

Os pais de adolescentes que sabem que os filhos fazem isso precisam ensinar que não se trata de uma brincadeira, e sim de fraude – e esse é um aspecto importante na formação moral do filho, futuro cidadão. É bom que os pais saibam também que há uma grande diferença entre se fazer passar por uma pessoa que existe e criar um perfil falso de si mesmo – o que pode até ser uma atividade criativa, que permite autoconhecimento e não prejudica ninguém.
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A internet tem sido palco de práticas problemáticas entre adolescentes. Muitos deles a usam para ofender, caluniar, expor colegas em festas, etc.

O livro “Gossip Girl” e o seriado nele inspirado têm feito sucesso entre a garotada e narram a história de um grupo de adolescentes ricos que tem sua vida exposta na internet. O sucesso tem sentido porque diz respeito ao que acontece entre eles, provoca identificação.

Muitos pais acreditam que os adolescentes podem usar a internet sem supervisão. Engano: eles precisam de tutela – e não apenas de tempo de uso -, já que podem sofrer ou provocar constrangimentos e passar por experiências desastrosas. Aprender a usar bem a internet exige ensinamentos, afinal.

Rosely Sayão é psicóloga e autora de “Como Educar Meu Filho” (ed. Publifolha)


Fonte: Folha de S Paulo, encarte Equilíbrio – 07 de agosto de 2008.