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Arquivo | 14 anos de postagens

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Ideias não bastam, é preciso ter a mente de Cristo

O Pensador
August Rodin [1840-1917]

"Estamos convencidos de que o povo precisa e pede esta fé. Assim, assumimos a luta contra o movimento ateu, e não somente com algumas declarações teóricas: nós o extinguimos" - Adolf Hitler, 1933.

"Os interesses da Igreja certamente coincidem com os nossos em nossa luta contra os sintomas de degeneração no mundo de hoje, em nossa luta contra o movimento ateu, contra a criminalidade" - Adolf Hitler, 1934.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Eu e minhas reflexões de blogueiro

Por Eliseu Antonio Gomes

Segundo João Cruzue, em um comentário no blog União de Blogueiros Evangélicos (UBE) o Brasil é o quinto produtor de conteúdo para a WEB. Diante dessa informação, eu reflito que a internet é uma ferramenta possante para evangelização e artigos edificantes aos nossos irmãos em Cristo. Ela rompe barreiras de todas as espécies. O que escrevemos chega em lugares que jamais pisaremos os pés e nem saberemos que fomos lidos.

Considero a blogosfera uma ferramenta importante. Já faz um bom tempo que sou um dos incentivadores e divulgadores dela, com o máximo empenho possível. Estou blogando desde 2005. E sempre me esforçando para não esquecer que estou em espaço público, não apenas entre discipulandos ou crentes maduros. Utilizo blogs fazendo evangelização, e ainda me vejo pensando sobre a significância da rede mundial de computadores na questão espiritual.

Blogosfera cristã evangélica 

O ano de 2007 houve um grande movimento na blogosfera com a entrada dos evangélicos. 

Muitos irmãos e irmãs em Cristo deram seus primeiros passos como blogueiros. Sem dúvida os blogs são importantes para expressar uma mensagem. É um veículo poderoso. Porém, acho que é preciso cuidado nas nossas publicações. Por quê? Porque na redação de jornais e revistas existe o repórter, o editor e o editor-chefe. Três pessoas analisam tudo o que é escrito antes que seja publicado. No blog é só uma pessoa, o blogueiro. Daí, então, penso eu que a qualidade espiritual das postagens que fazemos precisa ser bem focada. 

Evangelismo ou denominacionalismo? 

Buscar a defesa da nossa fé em Jesus ou trabalhar pelos interesses denominacionais? Não podemos desconsiderar que os blogueiros têm todos os tipos de pessoas lendo os blogs. Então, é necessário que quem "bloga" se ponha no lugar de quem lê. Será que os leitores entenderão o propósito do artigo?

Como "blogar"?

A apreensão que sinto é que muitos blogueiros cristãos, mesmo tendo a noção da importância do blog, ainda não se dão conta da magnitude representativa que ele é. Não nos dirigimos para um grupo pequeno e seleto entre quatro paredes, ou um grupo reduzido de pessoas selecionadas. Existe uma enorme variedade de internautas. Talvez, tão grande que nem podemos imaginar o quão potente, como ferramenta de comunicação, é esta plataforma. 

Relembremos. O apóstolo Paulo usou as figuras do leite espiritual e do manjar em 1 Corintios 3.1-2. Fez diferenciação ao pregar a Palavra, não havia discurso padrão para ouvintes com qualidades espirituais diferentes. Alguns entendem apenas a mensagem simples, nem todos conseguem "mastigar" assuntos polêmicos.

Nossos leitores, segundo o prisma espiritual:
1 - evangélicos maduros e novos convertidos; os não-evangélicos (alguns são simpatizantes do cristianismo e outros não);

2 - os ateus e os agnósticos; os céticos e preconceituosos em relação ao cristianismo (alguns são declaradamente inimigos da fé e outros apenas questionadores dela). 
Não é coisa simples escrever sem conhecer qual é o perfil exato do leitor. Como cristão propagando o cristianismo não devemos nos esquecer que o texto chega aos olhos de pessoas que nem as Escrituras Sagradas conhece. Não perco de vista a máxima de que quem comunica tem a dura tarefa de ser plenamente entendido tendo a responsabilidade de criar o texto bem enxuto, sem nenhuma ambiguidade.

A defesa da fé


Respeito todos os apologetas e me sinto incapaz de fazer o que eles fazem. Estou aprendendo. Entendo que existe a necessidade de se fazer o combate teológico, fazer a defesa da fé na internet. Mas (referência para mim: exponho e não imponho) levo em conta a amplitude de leitores, que são de todas as faixas etárias, muitos crentes neófitos, ateus, e judeus e inimigos do evangelho.

A apologia deve ser usada com muita sabedoria e prudência. Como disse o apóstolo Pedro, precisamos responder com mansidão e temor todo aquele que nos pedir a razão da nossa esperança. Frisando: “responder” significa reação e não iniciativa em criar uma pauta de assunto. A apologia deve se ater ao campo do pensamento reflexivo e não provocativo, jamais ser movida por ataques pessoais, se assim for descemos ao nível da mera discussão banal.

É temerário fazer apologia cristã-evangélica nos blogs, por ser espaço público com dimensões inimagináveis. Repito e relembro: os leitores de blogs não são apenas evangélicos. Um artigo, mesmo que perfeito teologicamente, corre o risco de ser interpretado apenas como uma mera briguinha de crentes com opiniões diferentes. É necessário que o blogueiro apologeta use a mansidão e o temor de Deus e esteja em constante oração.

Será que o que escrevemos, com vista a exercitar a apologia cristã, ajuda na evangelização das almas ou dificulta?  

Conclusão

Quem dera cada um de nós se aprimore cada dia mais e façamos bom uso de nossos talentos, dons, ministérios, em benefício coletivo. Ou seja, tendo sempre em mente João 3.16. Sendo blogueiros cristãos, precisamos, sim, nos por em constantemente oração para que todos quantos leiam nossos blogs sejam impactados e edificados pelo poder do evangelho, e que o Espírito Santo, que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, trabalhe no coração de cada pessoa que acessar nossas páginas.

Eu me incluo nestes dilemas apresentados nesta postagem. Me esforço para apresentar Cristo, e edificar os irmãos, sem levantar nenhuma bandeira ministerial. Como blogueiros podemos otimizar mais nosso tempo na internet: 

Segundo Poliane Latta, blogueira e fundadora da comunidade Blogosfera Cristã (na extinta plataforma Orkut) e blogs Blogosfera Cristã  e  Café com Rumorejo, os blogueiros cristãos, não necessariamente estão restritos a falar somente sobre cristianismo. Diz ela no perfil da sua comunidade:
“Uma das formas interessantes é a ilustração livre da vida do cristão, onde mostra que somos diferentes, mas que fazemos parte do mundo e não nos separamos dele pelo simples fato de que acreditamos que a melhor forma de levar a palavra e o amor de Cristo é se infiltrando e convivendo com todos e não nos separando dele”.
Para otimizar o uso do blog, citando outra vez João Cruzue, primeiro é necessário deixar qualquer tipo de presunção; segundo, perguntando o máximo possível como usar o que ainda não conhecemos perfeitamente; terceiro, deixando de lado a timidez para produzir os próprios textos, porque se aprende a andar engatinhando, só depois firmamos os próprios pés e andamos.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Jesus ficou sepultado três dias e três noites?


Por Dennis Allan

Respondendo ao pedido dos escribas e fariseus, Jesus disse:

“Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra” (Mateus 12.40). Esta afirmação tem sido a base para várias conclusões contraditórias. Alguns criam uma cronologia diferente, negando o significado de passagens que dizem que Jesus foi crucificado na “véspera do sábado” (Marcos 15.42; cf. Lucas 23.54) e que foi ressuscitado cedinho no primeiro dia da semana (Mateus 28.1-6), que era o terceiro dia (1 Coríntios 15.4). Outros usam esta dificuldade para dizer que a Bíblia não é confiável, que ela se contradiz.

A Bíblia foi escrita principalmente em hebraico e grego. Estes idiomas, como outros, usam suas próprias maneiras de se expressar, inclusive diversas expressões idiomáticas. Jamais forçaríamos uma interpretação literal de expressões comuns como “pisar em ovos”, “perna-de-pau” ou “bater na mesma tecla”. As línguas antigas também tinham suas expressões próprias – palavras ou frases figuradas ou idiomáticas. Um exemplo disto é a contagem de tempo pelos judeus. O Rabi Eleazar bar Azaria (100 d.C.) explicou: “um dia e uma noite fazem um ‘iona’ (24 horas), mas um ‘iona’ começado, vale um ‘iona’ inteiro”. Entendendo esta maneira de se expressar, compreendemos que um período que inclui parte da sexta-feira, o sábado inteiro e parte do domingo poderia ser descrito como “três dias e três noites”.

Há vários exemplos na Bíblia onde parte de um dia é contada como se fosse um dia inteiro. Ester falou que ia falar com o rei depois dos judeus jejuarem por três dias, e ela entrou na presença do rei “ao terceiro dia”, e não ao quarto dia, que seria literalmente depois dos três dias de jejum (Ester 4.16; 5.1). Roboão mandou que Jeroboão voltasse a ele “após três dias”, e Jeroboão obedeceu quando voltou “ao terceiro dia” (2 Crônicas 10.5,12).

Jesus falou que ressuscitaria “no terceiro dia” (Mateus 16.21; 17.23; 20.19), ou “depois de três dias” (Marcos 8.31; 10.34). Até os inimigos de Jesus entenderam o significado das profecias sobre a ressurreição. Para eles, “depois de três dias” significava “ao terceiro dia” (Mateus 27:63-64).

Quando juntamos todas as evidências, podemos entender que Jesus ressuscitou no terceiro dia, cumprindo perfeitamente as profecias sobre sua morte, sepultamento e ressurreição.

Fonte: Estudos Bíblicos - www . estudosdabiblia . net/

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