Na Itália, empresa de moda Benneton voltou às polêmicas nesta quarta-feita, 16 de novembro.
No passado, a empresa colocou cartazes de famílias multiraciais: homem negro com mulher loura segurando um bebê japonês. Em outros, três corações humanos iguais, com um dizer sobre cada um: negro, branco e amarelo; e duas mãos unidas por um par de algemas, de uma pessoa negra e de uma branca.
Dessa vez, por meio de outdoors, exibe fotomontagens de líderes políticos e religiosos se beijando. A campanha é batizada de “Unhate” (abaixo ao ódio).
Dessa vez, por meio de outdoors, exibe fotomontagens de líderes políticos e religiosos se beijando. A campanha é batizada de “Unhate” (abaixo ao ódio).
Bento 16 beija Ahmed Mohamed el Tayeb, imã da mesquita de Al Azhar no Cairo. O Vaticano protestou contra o uso da imagem. A Benneton teria retirados os cartazes com a imagem de Bento 16.
O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina) beija o premiê israelense, Binyamin Netanyahu. A chanceler alemã, Angela Merkel, é vista beijando o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
O presidente norte-americano, Barack Obama tem sua imagem em duas situações: beija o líder chinês, Hu Jintao, em outra, beija o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
O objetivo da campanha é colocar em evidência a marca Benneton. E como de praxe no meio publicitário, escolheu-se o caminho mais rápido, que é criar polêmica usando nomes conhecidos. E com vista a esconder a pintura da decoração antiga, dão pinceladas de verniz em forma de discurso em favor da paz mundial.
Entre os ocidentais o ósculo não é comum para saudações de paz, mas entre os orientais sim. A campanha não é de toda má.
Faltou a ilustre Dilma Rousseff beijar alguém.
A Benneton deve alcançar seu intento quanto a ficar evidente, mas a paz mundial só será alcançada por Jesus Cristo.
E.A.G.