Escrevo aos que são crentes em Jesus.
Um pouco do ministério de Jesus, parte de finanças, quem é contra dízimos parece não se lembrar:
“E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens" - Lucas 8.1-3.
Em seu ministério itinerante, por três anos e meio Jesus não se ocupou de trabalho secular. E além disso, tirou doze homens de seus trabalhos seculares para andar com Ele. Vagabundos? Não, eles trabalharam na esfera virtual. E ganhavam fazendo isso.
Jesus Cristo não está conosco em pessoa, mas promete estar presente em Espírito:
"Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém" - Mateus 28.20.
"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" - Mateus 18:20
Jesus morreu, ressuscitou e agora está no céu. Ele se foi e nos deixou o Espírito Santo, capacita pessoas dirigidas pelo Espírito para liderar a Igreja.
"Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" - Efésios 4:10-12
Paulo em nenhuma de suas cartas proibiu que líderes cristãos fossem assalariadas por ofertas e dízimos.
Disse Jesus: “...digno é o obreiro de seu salário...” – Lucas 10.7.
E por sua vez, Paulo fez muito bem ao repetir a orientação ode Jesus: “Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” -. 1ª Timóteo 5:18.
Os verdadeiros cristãos são aqueles que praticam a Palavra de Deus, não se deixam prender pelo dinheiro... Grande parte das pessoas que são contra a prática do dízimo não entregam ofertas na igreja, nem r$ 0,01 por mês. Quer saber o motivo? Elas são escravas do dinheiro. A escravidão faz reter o dinheiro, discordar de Jesus e de Paulo. Não entregam dízimos porque não acham dignos o trabalho espiritual dos pastores.
Paulo citou Abraão como pai na fé dos cristãos que fazem uso da fé. Tiago ensinou que a fé deve ser acompanhada de obras, para que não seja considerada morta, explica que foi por causa de suas obras que Abraão foi considerado amigo de Deus.
Logo podemos entender que se somos amigos de Deus, como foi Abraão, contribuímos na Causa de Deus, pelo menos com dez por cento dos nossos salários. Confira: Romanos 4.16; Tiago 2.23. Em tempo: nossa fé pratica obras porque somos salvos. E não praticamos obras para receber a salvação.
Note bem, Gênesis 14 relata a entrega do dízimo de Abraão a Melquisedeque. O Salmo 110 comprova o sacerdócio de Melquisedeque como o mesmo sacerdócio de Jesus.
Os cristãos dizimistas não entregam os dízimos baseados na Lei de Moisés, se baseiam na profecia escrita por Davi sobre Jesus:
"Jurou o SENHOR, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque” - Salmos 110.4.
O escritor do livro aos Hebreus lembrou e usou essa profecia para explicar quem era Jesus Cristo:
"... aprendeu a obediência pelas coisas que e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem chamado por Deus sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque" - Hebreus 5.8-10.
Observe, o escritor do livro Hebreus comenta tudo isso que escrevi. Ao aobordar a Lei de Moisés e não diz que os dizimistas devem praticar a lei, mas mencioma a questão de Abraão praticar o dízimo pela fé, com voluntariedade. Observe também que Jesus Cristo pertence a mesma ordem sacerdotal de Melquisedeque. Pela fé, Abraão compreendeu a superioridade da linhagem sacerdotal de Melquisede – o patriarca de maneira voluntária entregou-lhe os dízimos. Ora, Abraão é identificado por Paulo como nosso pai na fé, então, qual seria o motivo de não sermos dizimistas como Abraão foi?
Sejamos dizimista por fé, voluntariamente, entregando pela fé os dízimos aos homens de Deus, instituídos por Cristo.
Nenhum dizimista cristão deve se basear na Lei de Moisés para ser dizimista.
Não é bom distorcer a Bíblia para tentar fazer prevalecer doutrinas humanas. É ruim ir além do que a Palavra de Deus ensina. Não existe proibição no Novo Testamento para entregar dízimo. Quem quiser ser contra o dízimo, continue sendo... Mas não diga que as páginas neotestamentárias são contrárias. Pois não existe um só versículo proibindo um cristão ser dizimista nos Evangelhos, cartas gerais e pastorais.
Quem é contrário ao dízimo deve dizer assim: não sou dizimista porque não quero ser. Pronto, tudo resolvido entre você e os dizimistas. Mas um dia você terá que ajustar suas contas com Deus por causa disso. Se a decisão de não ser dizimista é por causa da avareza, ai de você... Os avarentos não entrarão no céu (1ª Coríntios 6.10).
E.A.G.
Essa reflexão continua:
O dízimo e o Novo Testamento - parte 2