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Arquivo | 14 anos de postagens

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

PENA DE MORTE - UMA REFLEXÃO BÍBLICA PARA VOCÊ



A pena de morte segundo o Antigo e o Novo Testamento:
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"Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem a sua imagem" - Gênesis 9.6.
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Esta sentença é do próprio Criador, dita para Noé e sua família após o dilúvio. Notem bem, não é uma regra da Lei de Moisés.
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Vemos neste versículo que ao homicida Deus exige a pena na mesma proporção ao crime praticado. A justificativa para tal castigo é que o assassino, ao matar o semelhante, agrediu de forma fatal alguém que também era a imagem do Criador.
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"Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar quem pratica o mal" - Romanos 13.3-4.
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O capítulo 13 é iniciado assim: "todo homem esteja sujeito às autoridades superiores", indicando que ao servo de Deus cabe o dever de ser um bom cidadão que presta contas ao Estado. No decorrer dos versículos, entendemos que o Estado é ministro de (trabalha para) Deus e exerce a justiça, segundo a vontade divina.
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No versículo 4 encontramos a palavra espada, cujo uso do Estado não é em vão - é para exercer justiça. Paulo, ao usar o termo espada, empregou-a lembrando dos sabres, usados pelos magistrados da sua época. Eles tinham a autoridade de manter cidadãos vivos ou decretar que eles morressem.
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Assim sendo, podemos analisar que Deus deu aos governos o poder de vida e morte.
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Em tempo: esta postagem é apenas uma análise bíblica sobre a pena de morte. Não estou me posicionando dentro do assunto.
.E.A.G.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Arqueologia - descoberta de fóssil comprova que África e América já estiveram unidas

O crânio do cinodonte quase completo está em ótimo estado de conservação. Pesquisadores do Rio Grande do Sul exibiram nesta terça-feira o fóssil de cerca de 240 milhões de anos do crânio de um cinodonte, réptil bastante comum de ser encontrado na África. Segundo a equipe da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), a descoberta, realizada no município de Dona Francisca, na região central do Estado, reforça a teoria de que a América do Sul e a África estavam ligadas por terra, a espécie, batizada de Luangwa, possui características semelhantes às dos mamíferos atuais.

O nome científico foi registrado em homenagem à primeira descrição de um cinodonte feita no vale do Luangwa, na Zâmbia.

"A existência de dois fósseis do mesmo grupo em regiões tão distantes reforça a teoria de que os nossos continentes estavam unidos por um mesmo bloco de terra (pangéia)", afirmou o biólogo Lúcio Roberto da Silva, um dos pesquisadores responsáveis pelo achado, junto com o paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira. De acordo com a equipe, o bom estado do fóssil facilitará a pesquisa sobre a biologia do animal. "Em torno de 90% do crânio está muito bem preservado em relação aos outros materiais encontrados, como maxilares e dentes, que estão bem fragmentados", explicou o biólogo.

O surgimento desse grupo fóssil também permite uma melhor datação dos terrenos e faz com que a idade dos afloramentos do município gaúcho seja mais antiga do que a imaginada até então.

Análises de dentição dos fósseis registrados até hoje apontam que os cinodontes podiam ser onívoros, herbívoros ou carnívoros. Luangwa era um grupo onívoro, que se alimentava com uma dieta diferenciada de vegetais, pequenos invertebrados e vertebrados. Um exemplar podia medir poucos centímetros de altura, mas também atingir até 2 metros.

E.A.G.
Fonte: Estadão - https://tinyurl.com/arqueologia-cinodonte

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

SALMO 1



Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cujas folhagens não murcha; e tudo que ele faz será bem sucedido
Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.
Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos
Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.
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Almeida Revista e Atualizada
SBB

domingo, 11 de janeiro de 2009

SILAS MALACRAIA? - UMA DAS PIORES CARACTERÍSTICAS DO MINISTÉRIO DA CRÍTICA É ESCARNECER

Photobucket
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Causa estranheza encontrar pessoas que dizem ser servas de Jesus Cristo e não terem a capacidade de respeitar o próximo.
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Ontem, encontrei numa comunidade do orkut uma pessoa que se apresentava como cristã, mas trocava o nome do Pastor Silas Malafaia, com bastante ironia. Por quê? Porque não concorda com alguns dos seus passos ministeriais. A aproximação com Renê Terra Nova (veja vídeo explicativo sobre o relacionamento: aqui).
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Então, respondi a ela o seguinte: você ama a si mesma? Não gosta que as pessoas troquem seu nome? Se responder que se ama e que não gosta que lhe desrespeitem, que façam piadinhas com seu nome, então não deve fazer o mesmo com o nome dos outros.
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A ironia é um ato zombeteiro, um escárnio. E lemos no Salmo 1 que não devemos nos assentar na roda dos escarnecedores, quanto mais ser um deles!
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Está escrito o seguinte na Bíblia Sagrada: “Ame o próximo como a ti mesmo” - Marcos 12.31.
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É um mandamento, não é uma sugestão. A pessoa que se diz serva de Deus obedece ao mandamento de Cristo. Ser servo significa obedecer. Quem considera a Jesus como Senhor, precisa comportar-se obedecendo a Ele.
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Porém, estamos debaixo do livre arbítrio, Jesus manda, sim, mas só é obediente quem quer!
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E.A.G.

EU, JUIZ? UMA REFLEXÃO BÍBLICA SOBRE A APOLOGIA BÍBLICA HOJE


Não é errado julgar, mas existem formas erradas e certas de fazer julgamentos. É necessário aprender a fórmula que Jesus ensinou, para não ser considerado injusto no Dia do Julgamento Final.

Você gosta de julgar? É preciso saber julgar e ao mesmo tempo continuar amando o próximo como a você mesmo. Muito cuidado, “o que semeia a injustiça (planta julgamentos errados) segará males, e a vara da sua indignação falhará” (Provérbios 22.8).

O julgamento que Deus aprova é o julgamento justo. Para julgar é necessário apreciar a retidão, integridade, a honestidade, ser temente a Deus e usar o pensamento do alto e não pensamento aqui da terra (Isaias 55.8-9; Tiago 3.13-18).

• JULGAMENTO SEM AMOR AO PRÓXIMO É JULGAMENTO DESAGRADÁVEL A DEUS

O que Deus quer de você? “Misericódia quero” (Oséias 6.6). “Sede pois misericordiosos” (Lucas 6.36).

A misericórdia é equivalente a benignidade, uma das nove caractísticas do fruto do Espírito (Gálatas 5.22-23).

O que Deus fará com quem Ele não encontrar misericórdia? “O juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo” - Tiago 2.13.

“Pela misericórdia e pela verdade se purifica a iniquidade, e pelo temor do Senhor os homens se desviam do mal” - Provérbios 16.6.

• JULGAMENTO SEGUNDO A APARÊNCIA É DESAGRADÁVEL A DEUS

Não se deve fazer julgamentos guiados pela aparência. Nem tudo que parece é. Agir pelo que vemos é agir na contramão da fé. “A fé é o firme fundamento das coisas que se espera e prova das coisas que se não vê” - Hebreus 11.1.

Só Deus tem acesso aos segredos do coração humano e pode fazer julgamentos justos – Romanos 2.16. Então, nós que não podemos ver o interior do coração de ninguém, pecamos ao querer descrever as intenções do nosso próximo.

Jesus disse aos judeus: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça” - João 7.24. Ele nunca condenou o julgamento, apenas os julgamentos feitos sem a apreciação da reta justiça.

A frase registrada por João (7.24) foi dita num momento em que os judeus procuravam matá-lo, porque Jesus se identificava como o Messias. Diziam os judeus: sabemos a sua origem, quando o verdadeiro Messias vier, ninguém saberá de onde ele veio. O erro dos judeus era fazer o julgamento segundo o que viram. Eles conheceram o Jesus galileu, o Jesus marceneiro... E guiados pela vista e pelas tradições das sinagogas se esqueceram das Escrituras Sagradas. Os judeus seguiam as tradições religiosas, e a visão natural (aparência), e por se basear nelas foram injustos com Jesus. Este é o contexto do capítulo 7 do Evangelho de João.

Julgar segundo a reta justiça é julgar negando-se a si mesmo. Quando julgamos é necessário colocar a Palavra de Deus acima de tudo. Acima dos nossos próprios conceitos; acima das nossas preferências pessoais; acima das nossas opiniões e costumes.

A reta justiça é a justiça de Deus, e só a encontramos lendo as Escrituras Sagradas, e só a exercemos quando colocamos a Palavra de Deus em prática - mesmo que fique contra nossos próprios interesses! Ao usá-la, contra ou a favor de algo ou alguém, é preciso ser totalmente imparcial e agir com misericórdia.

• JULGAMENTO MOTIVADO PELA RAIVA OU SENTIMENTO DE VINGANÇA NÃO SÃO AGRADÁVEIS A DEUS

Não se faz justiça quando o motivador do julgamento é a ira. Tiago escreveu assim em sua carta: “a ira do homem não produz a justiça de Deus" (1.20). E em Proverbios 15.1 aprendemos que as palavras duras não produzem a justiça de Deus, apenas a ira, que é uma ação carnal, e não espiritual.

Temos que seguir os preceitos do Senhor, mas nem sempre é assim que acontece. Encontramos irmãos que se espelham e imitam o profeta Elias naquele episódio contra os profetas de Baal e outras coisas que outros personagens da Bíblia fizeram. Outros querem imitar João Batista, outros, imitam o apóstolo Paulo... O correto é olhar e seguir a Jesus e não homens pecadores. Todos esses homens pecaram! Examinando as Escrituras Sagradas enxergamos muitos pecados em todos eles! Só Cristo não pecou! Então sigamos os exemplos só dEle!

As Escrituras Sagradas são cristocêntricas. Nós cristãos, que as reconhecemos como regra de fé e conduta, devemos ser também.

E.A.G.