Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A primeira referência bíblica ao ouro no Livro de Gênesis

Weimer Carvalho / Olhares
"E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar" - Gênesis 2.8-15 (Almeida, Revista e Corrigida Fiel).

Reflexão bíblica: 

Deus plantou o jardim. Depois criou uma fonte de água, que se desdobrava em quatro direções - norte, sul, leste e oeste do Éden. E revelou que seguindo o caminho do primeiro desdobramento citado, seria possível encontrar ouro, e ouro de boa qualidade.


PASTOR SAMUEL CÂMARA É ENTREVISTADO POR BLOG ASSOCIADO AO UBE

O Pastor Samuel Câmara, concorrente do Pr José Wellington Bezerra da Costa ao cargo da presidência da CGADB, eleições próximas, abriu espaço em sua agenda pastoral e concedeu uma entrevista a um dos blogs evangélicos filiado ao UBE.
.. Ele respondeu sobre diversos assuntos que palpitam dentro do coração do povo das Assembléias de Deus. Veja algumas perguntas:
..• Pouco se fala da igreja-mãe em Belém do Pará pela CPAD, em relação ao seu trabalho. O que pensa disso?.
.
• Qual o motivo que o levou a adotar outra revista para o 4º trimestre de 2007 na igreja-mãe, desprezando a lançada pela CPAD?
..
.• Quais as diretrizes que tem em mente para a CPAD, caso chegue a presidência da CGADB?
.
• O que pensa sobre os movimentos neopentecostais? Considera que as Assembléias de Deus estão aderindo a ele?.
.
• Como o sr enxerga o ordenação de pastoras? Certa ou errada?.
.
• Como entende a preservação da doutrina pentecostal clássica?
.
• O que pensa sobre os usos e costumes?
.. A entrevista foi realizado pelo blogueiro Luciomauro, um cristão assembleiano que serve a Deus em Guarapari, no estado do Espírito Santo. As respostas poderão ser lidas em seu blog. Vale conferir. 

E.A.G.

domingo, 4 de janeiro de 2009

PASTOR SILAS MAFALAIA VERSUS O MINISTÉRIO DA CRÍTICA


O Ministério da Crítica é um apelido carinhoso que foi dado aos irmãos que se ungiram como donos da verdades, senhores de todos, gente que torce o nariz contra tudo o que o que acha estranho ou que cruza seus caminhos quando acorda sem bom humor. Gentes que não costumam atentar para quem destilam veneno com suas línguas ferinas, e nem se preocuram por criticarem pessoas sem possuirem autoridade espiritual sobre elas. .

O mote dos irmãos que pertencem ao Ministério da Crítica para a acusação contra o Pastor Silas Malafaia é a publicação Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, que a grande maioria desses críticos não conhecem o conteúdo e nem possuem interesse em conhecer. É enfadonho para eles ter que ler uma obra literária com mais de duas páginas e com poucas figuras ilustrativas....

O maior problema do Ministério da Crítica é que grande parte dos seus componentes desejam fazer apologia cristã mas têm falta de conhecimento bíblico e falta do senso de ética cristã..

O apologeta deve combater o pecado e não o pecador; combater a heresia e jamais a pessoa do herege, afinal, o nosso real inimigo não tem sangue e nem carne - não é o ser humano, é Satanás..

Para exercer apologia cristã é necessário ser um bom pesquisador, jamais um falastrão ou um "dedos - apressados" para digitar. É necessário ter a paciência de um pesquisador, fazer pesquisa séria. Usar fontes que mereçam credibilidade..

Veja uma fonte que talvez esse Ministério da Crítica não quererá usar para comentar sobre o Pastor Silas Malafaia:.

"A partir dos anos 90, difundiu-se, no Brasil, a doutrina da prosperidade, oriunda de um movimento que surgiu nos Estados Unidos (...) a qual o cristão, sendo filho do Rei, deve experimentar uma vida constante de perfeita saúde física e emocional, além de muita riqueza, sendo que qualquer sofrimento é indicativo de uma impureza na sua vida, pecado ou falta de fé (...) O crente "ovelha" está sujeito às diversas intempéries da vida, aos problemas, à escassez de recursos, perseguições, que cremos podem ser afastadas pela potente mão de Deus, e cuja mão está estendida para libertar o Seu povo. Não temos base doutrinária para estabelecer que alguém tomará posse imediatamente de alguma bênção, tão-somente pelo fato de declarar ou "decretar" algo, através do poder da fé. Digamos o seguinte: acreditamos em milagres, Jesus pode e cura na hora, mas não é pelo meu decreto, e sim através do poder de Deus e somente se Deus assim o permitir"..

Fonte: Lições da Palavra de Deus - Jovens & Adultos - Professor, nº 17 / ano 5 / páginas 34 e 35 (comentários do Pastor Gilberto Malafaia). Editora Central Gospel..

O texto acima é oficial. Esta revista de escola dominical é publicada pela editora pertencente ao Pastor Silas Malafaia. Portanto, o bom apologeta, que verdadeiramente tem compromisso com Deus, deveria considerar este material antes de afirmar que o Pastor Silas Malafaia é adepto da Teologia da Prosperidade. O apologeta de valor é uma pessoa imparcial, é honesto, trabalha buscando a clareza dos fatos e anuncia a verdade do que vê..

E, pelo que constatamos nesta leitura, a revista que o Pastor Silas publica não defende a Teologia da Prosperidade, ataca-a..

Moral dessa história: a verdade é que o Pastor Silas Malafaia não propaga a Teologia da Prosperidade, apenas prega sobre a prosperidade bíblica! E com isso, sem ter certeza absoluta das motivações, o Ministério da Crítica merece nota zero, porque não faz pesquisa séria, aparenta apenas querer lançar acusações para atrapalhar o avanço do Reino de Deus entre nós.
.
E.A.G.

sábado, 3 de janeiro de 2009

A GERAÇÃO, OS PECADOS E A CONSCIÊNCIA DE JÓ


Arte John Haysom / Editora Scipione
.
O uso da hermenêutica na leitura devocional do livro de Jó
.As Escrituras Sagradas são uma coleção de 66 livros, que estão em perfeita harmonia uns com os outros. Essas obras literárias não podem ser separadas porque é a Palavra de Deus (singular). Para ler a Bíblia e tirar proveito espiritual dela, é necessário abrir a mente e considerar desde Gênesis 1.1 ao Apocalipse 22.21 como um só material inspirado pelo Espírito Santo para nós.
.
A Bíblia é cristocêntrica. Desde o relato do período da criação, no livro de Gênesis, encontramos a revelação do nascimento de Jesus e sua missão. É revelado que de uma mulher nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente (3.15; Romanos 16.20). Notemos que essa revelação surge e não se sustenta por si mesma, cresce com a junção de outros textos bíblicos atrelados, como o livro de Isaías. E depois ela é corroborada no Novo Testamento.
.
Não existe nenhum respaldo para que se tire um texto bíblico fora do seu contexto. Ao fazer isso, corre-se o risco de entrar por heresias, é uma conseqüência natural. Foi desse forma que hereges entraram pelo caminho do espiritismo, da poligamia e outros desvirtuamentos.
.A geração de Jó
.
Grande parte dos biblistas afirmam que o livro de Jó é de autoria de Moisés, ou de um israelita desconhecido, e que provavelmente tenha sido escrito até antes de Gênesis. Alega-se que o próprio Jó não tenha nascido em Israel, pois, ao contrário dos judeus, em nenhum momento em seus discursos e nem de seus amigos, o nome pactual de Deus (Jeová / Ieavé) está empregado. Eles se referiram a Deus como Todo-Poderoso (El Shadai). Assim sendo, acredita-se que Jó viveu antes da Lei.
. Esta situação é aflitiva para muitos leitores da Bíblia Sagrada por não alcançarem a compreensão que os faz entender o livro de maneira harmoniosa com o restante da Bíblia Sagrada. A aflição ocorre porque eles não têm a noção da época em que Jó viveu. A dificuldade se consiste no fato de que o livro é o décimo oitavo dentro do cânon, quando se fosse colocado dentro da ordem cronológica do tempo, deveria ser o segundo.
.
A teoria de que Jó viveu antes da Lei é consistente. Em todo livro não existe censura aos passos de Jó como um infrator dela. Ele não conheceu os Dez Mandamentos, e não poderia ser julgado por ele.
.
Jó é julgado pela própria consciência, da mesma forma que aconteceu com Adão e Eva, Caim e todos os habitantes da era do dilúvio. E como serão julgadas todas as almas que não conheceram o Evangelho.
.
Romanos 2. 13-15: “Porque os que ouvem a Lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm Lei, fazem naturalmente as coisas que são da Lei, não tendo eles Lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da Lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os”.
.
Assim sendo, a lei de Deus estava escrita dentro do coração de Jó.
.E.A.G.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

JÓ ERA UM HOMEM PRESUNÇOSO



Esta é a segunda parte da minha reflexão bíblica contra a crença da impecabilidade de Jó.

Observe a audácia:

"Eis que já tenho ordenado a minha causa, e sei que serei achado justo. Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado" - Jó 13.18, 23.

"Pois Jó disse: Sou justo, e Deus tirou-me o direito. Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão" - Jó 34.5-6.

Sendo bem sucinto: Aqui encontramos um pecado de Jó de maneira muito clara. Mas é necessário contextualizar o texto para trazer a intensidade necessária de luz para entendê-lo. As Escrituras Sagradas explicam as Escrituras, então, não podemos ficar presos aos textos isolados.

Os versículos selecionados são obscuros ao leitor apressado. O grau de dificuldade pode ser comparado com 1 Samuel 28.3-25, quando Saul foi consultar uma feiticeira em En Dor. Surgiu um ser na consulta espírita e este ser é apresentado como o profeta Samuel, que já estava morto. Se a leitura ficar apenas neste capítulo, ou dentro deste livro, passaremos a crer que os mortos fazem contato com os vivos. E na verdade, após a morte segue-se o juízo (Hebreus 9.27).

Nos trechos da oração de Jó, selecionados e apresentados acima, podemos resumir tudo assim: Jó, uma criatura, julgava ao seu Criador, chamando-o de injusto e ao mesmo tempo dizendo que o justo era ele. As palavra de Jó mostram a arrogância em seu interior, com pensamentos de superioridade.

Essa atitude dele lembra bastante a oração do fariseu, na parábola do fariseu e do publicano, e o jeito de pensar do jovem rico sobre si mesmo. O fariseu orava batendo no peito orgulhoso de jejuar e orar, não roubar e ser ofertante e dizimista. O jovem rico dizia cumprir todos os mandamentos. Lembremos que Jesus conta que o fariseu, apesar das suas boas ações, não foi aprovado por Deus e que Jesus sondou o coração do jovem rico e diagnosticou que existia avareza nele. Conferir: Lucas 18.9-14; Mateus 19.16-23.

Jó pensar que era justo, que não tinha pecado algum, não quer dizer que não tivesse mesmo.

E.A.G.