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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

JÓ ERA UM HOMEM PECADOR



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Sobre os pecados de Jó
"E disse o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa" - Jó 2.3.
Alguns cristãos lêem as Escrituras Sagradas e não colocam o texto dentro do contexto. E quando um versículo, ou capítulo, ou um livro, ou carta, é lido separado do restante da Bíblia Sagrada, o leitor fica à mercê de interpretação equivocada, como o pensamento de que Jó não pecava.
É preciso contextualizar para entender a condição deste servo de Deus. Para entender que Jó era um pecador é necessário usar o contexto bíblico. Ele era um ser humano como todos nós. Lemos em Romanos 3.23 a: “Todos pecaram...”
Talvez, a razão do equívoco sobre acreditar na impecabilidade de Jó venha pela descrição que recebe de Deus: um homem sincero, reto, temente e que se desviava do mal, alguém que possuía temor. Mas, ao contrário do que muitos pensam, ser temente ao Senhor não significa ser uma pessoa sem pecados. Uma pessoa temente peca, a diferença é que não sente prazer no pecado.
Jó sofreu o que sofreu por ser um pecador que abriu portas para o diabo agir na vida dele. Quem planta na carne colhe corrupção (Gálatas 6.7-8). Ele usou o livre-arbítrio, e pecou. O sofrimento surgiu como permissão divina devido os próprios erros; aconteceu por causa das escolhas erradas que fez; a vontade de Deus era abençoá-lo, como de fato chegou a fazer lhe prosperando em dobro no último capítulo do livro.
Em Jó 2.3 Deus não afirma que Jó era sem pecado, apenas afirma que não havia motivo para o consumir, mesmo sendo pecador. Vislumbramos de maneira sublime a misericórdia do Senhor, Ele não tem prazer na morte do ímpio, quanto mais de um homem temente como Jó era (Ezequiel 18.32).
Um dos contextos deste versículo é: "As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim" - Lamentações 3.22.
Comparando a definição de Davi e Jó
Vejamos o caso de Davi, que foi declarado como o homem segundo o coração de Deus: ele foi pecador, um adúltero e assassino.
Fazendo uma comparação entre as descrições bíblicas que encontramos para Davi e Jó, paremos para pensar na significância da descrição que Davi recebeu (ser um alguém segundo o coração de Deus). O grau de importância é grande, a ponto de não haver outra pessoa com honraria semelhante. Por tal magnitude Davi está mencionado na árvore genealógica de Cristo com bastante destaque entre os outros nomes que se encontram nela. E apesar da tamanha relevância, Davi falhou feio. E, diante deste quadro, fiz um paralelo da descrição bíblica de Davi com a descrição bíblica de Jó, o homem temente.
Quanto a descrição de Jó, ser uma pessoa temente a Deus, note que a descrição dispensada a ele não é exclusiva, há outros personagens bíblicos que também a receberam - e todos homens pecadores!
Há uma exceção quanto a não pecar. O único que viveu neste planeta e não pecou foi Jesus Cristo (Hebreus 4.14-16).
E.A.G.
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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Lília Paz - Esconda-me

A prosperidade na definição do dicionário de Strong e de Frederick K.C. Price - da Crenshaw Center

"Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas" - Eclesiastes 11.6.

Prosperará, aqui, em hebraico é "chashar", segundo o dicionário Strong, os significados são: "estar certo", "bem-sucedido", "direito", "correto", "estar corretamente alinhado com certos requisitos". Chashar ocorre 3 vezes no Antigo Testamento. Em Eclesiastes 11.6, 10.10 e Ester 8.5, quando a rainha apresenta seu pedido na condição de que esse pedido "pareça bem" ao rei. Chashar, assim, descreve o que é reto, apropriado, direito; além disso, algo irá prosperar e ser bem-sucedido simplesmente por causa da sua "retidão". Seu derivado pós-bíblico kosher, significa que uma comida é preparada adequadamente, de acordo com as leis dietéticas dos judeus derivadas das Escrituras Sagradas e das especificações rabínicas.

Sobre a rainha Ester, vale ressaltar que a vitória dela e de seu tio Mardoqueu sobre Hamã resultou na Festa do Purim (Ester 9.20-28), uma celebração nacional anual em memória da libertação do povo judeu das maquinações de Hamã.

Falar em prosperidade é sempre um risco de ser mal entendido. O assunto se desgastou a ponto de ser usado de maneira "barata" por parte de alguns líderes, os ouvintes de quem prega sobre o tema não mais se prestam a buscar o seu entendimento correto. Por causa disso muitos pregadores do Evangelho são tímidos quanto a estudar e ministrar sobre o tema.

A verdade é que ao examinar as Escrituras percebemos que existem muitas evidências bíblicas sobre a prosperidade divina. Deus não se nega a abençoar, prosperar, conceder em abundância aos que o servem com fidelidade.


Fonte: Bíblia de Estudo Plenitude, páginas "xx" e 652 (Sociedade Bíblica do Brasil).