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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A PROSPERIDADE DO ESCRAVO JOSÉ

Hoje foi perguntado o seguinte para mim:
-Você sabe me dizer como foi possivel José ser chamado de próspero mesmo sendo escravo (Gênesis 39.2)?

Respondi assim:
- Posso responder a sua pergunta de duas maneiras.

Primeiro: Deus é onipresente. Ele está presente em todos os lugares do Universo, está no passado, está no presente e está no futuro, ao mesmo tempo. Ele sabia da vida inteira de José, antes mesmo dele nascer. Sabia que seria vendido como escravo por seus irmãos, sabia que seria homem temente e que por causa disso viria a ser o governador do Egito, um próspero
Sem ser defensor da Teologia da Prosperidade, quero responder a você.

Em segundo lugar, precisamos considerar que José foi extremamente honrado por Deus. Na sua condição humana, José chegou ao Egito como escravo, mas com o passar do tempo alcançou a posição das mais altas possíveis, tendo apenas faraó - o líder máximo daquela nação - acima dele.

Isso é prosperidade ou não?


E.A.G.

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE - POBREZA É SINAL DE VIDA EM PECADO?

Hoje alguém perguntou para mim: "Você concorda que os crentes que dizem que as pessoas que não prosperam estão em pecado?"

Eu respondi:


Não entendo que ser pobre é sinal de viver em pecado. Aliás, nunca vi um pregador afirmar que ser pobre é consequência de vida em pecado. Mesmo constatando que em parte é verdade, mesmo. Vemos que quem se lança na vida de jogatinas, no vício das drogas e na vida pervertida da prostituição desenfreada empobrece terrivelmente, não consegue ter uma vida estável.

O curioso de tudo isso é que só encontramos alguns "apologetas", contra a Teologia da Prosperidade, afirmando que existe quem pregue que pobreza é sinal de vida pecaminosa. Parece que eles criaram a situação para ter um assunto para criticar.

Eu entendo que não é plano divino que ninguém seja miserável. "Nunca vi um justo desamparado e nem a sua descendência mendigar o pão" - Salmo 37.25. Na Bíblia Sagrada, mais precisamente no livro de Provérbios e Eclesiastes, temos diversas orientações aos servos de Deus para que sejam previdentes e moderados, ou seja, cuidem-se para ter o futuro com qualidade de vida boa.

Enfim, não é plano do Senhor que seus filhos passem privações temporais, mas por causa do livre-árbitrio, existe a permissão dEle para que isso aconteça. Quem ama o entendimendo busca ter um curso superior e passa a ganhar os melhores salários. Mas quem o rejeita continuará vivendo nas classes D e E, recebendo os piores conta-cheques.

Somos no futuro o resultado do que escolhemos no presente momento.

E.A.G.

JESUS DISSE QUE NÃO TINHA ONDE RECLINAR SUA CABEÇA - APOLOGIA DA MISERABILIDADE OU NÃO?

“E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão, ordenou que passassem para o outro lado; e, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai. Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos” - Mateus 8.18-22.
Na Bíblia, vemos que Jesus tem diversos títulos. Filho de Deus é o nome divino (Mateus 8.29); Filho de Davi é seu nome judaico (Mateus 9.27); Filho do homem é o nome que o associa à terra e à sua missão redentora.
Filho do homem era a designação favorita de Jesus para si mesmo (usada mais de 80 vezes) e cunhada em Daniel 7.13-14. Aponta para a humildade, sofrimento, morte, e seu futuro governo como rei (Mateus 8.20; Lucas 19.10; Mateus 24.27).
Dentro desta perspectiva da definição de Filho do homem, em Mateus 8.12-22, quando Jesus disse que não tinha onde reclinar a cabeça, percebemos que Ele usa uma linguagem figurada para enfatizar sua prioridade ministerial. Queria deixar claro a sua missão de pregador itinerante, de um alguém que não tinha residência fixa. Os discípulos que O seguiam deveriam viajar com Ele sabendo disso, portanto, esquecendo-se das suas casas e seus familiares.
São muitas as pessoas que interpretam de maneira errada a expressão “não ter onde reclinar a cabeça”. Há quem pense que Jesus disse que era alguém que vivia, miseravelmente, como um sem-teto que dormia ao relento, feito os mendigos sujos que dormem nas calçadas e debaixo das pontes dos grandes centros das cidades. Tal interpretação é equivocada. O ministério de Jesus era organizado. Ele tinha arrecadação de dinheiro para sustentar-se, Judas Iscariotes era o tesoureiro (confira lendo Lucas 8.2-3; João 12.6).

Literalmente
, Jesus tinha onde reclinar sua cabeça. Encontramos em Lucas 9.51-52 os discípulos seguindo adiante dEle, com sua permissão para providenciar uma pousada onde pudesse descansar e pernoitar, ou seja, com o conforto de um teto sobre sua cabeça.
Enfim, quando Jesus disse que não tinha onde reclinar a cabeça, não quis dizer que era um homem que vivia na miserabilidade, disse que não tinha residência fixa.

E.A.G.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Alimento para a alma


Por Joseph M. Stowell 

“Quando as tuas palavras foram encontradas, eu as comi; elas são a minha alegria e o meu júbilo, pois pertenço a ti” - Jeremias 15.16.

A Bíblia contém todos os nutrientes para uma alma sadia. 

Leitura: Salmo 19.7-14. 

Fazer compras no supermercado com a minha esposa é como fazer um seminário de nutrição. Muitas vezes pego uma caixa de algo que parece bom e ela diz: “Olhe o rótulo. Ele fala de gorduras saturadas? Qual é a porcentagem de calorias? E de colesterol?” Tenho que confessar que se ela não fosse a minha guardiã de nutrição, eu seria semelhante à baleia Willy!

Mais importante ainda do que fazer boas escolhas num supermercado é pensar cuidadosamente sobre a comida que oferecemos às nossas almas. Eu gosto do versículo encontrado em Jeremias 15.16.

Quando lemos a Palavra de Deus estamos fazendo mais do que tirar um item da nossa lista de tarefas. Devemos ler a fim de digeri-la. Uma absorção lenta e cuidadosa da Palavra de Deus, com uma reflexão silenciosa quanto às suas implicações.

A leitura devocional resulta num alto valor nutritivo. Sua Palavra provê todos os ingredientes que necessitamos para prosperar e crescer espiritualmente:

• Uma conexão direta com o sustentador da nossa alma;

• Alimento para o cérebro que nos faz sábios e nos dá discernimento;

• Uma medicina preventiva para nos guardar do pecado;

• Uma ducha espiritual de paz, esperança e conforto.

Alimente-se da Palavra de Deus. É um banquete espiritual.

Fonte: Newsletter – Nosso Andar Diário / Ministério RBC.

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