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Arquivo | 14 anos de postagens

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O cuidado com aquilo que falamos

De todos os seres criados pelo Todo-Poderoso, o humano é o único que possui um aparelho fonador.

No relato da criação, encontramos a informação de que o Senhor trouxe a Adão todos os animais para que ele lhe desse um nome (Gênesis 2.19). Para os antigos semitas, nomear coisa ou alguém não era apenas identificar, significava dar autoridade e domínio.  Então, podemos concluir que o dom divino da fala é dado ao homem para que ele possa interagir em plena comunhão com o Criador.

Pregar em tempo e fora de tempo

Quando jovem, vivi uma experiência que serviu de lição importantíssima para minha vida cristã. Saí do emprego cansado e fui direto à igreja. Era uma reunião de meio de semana, o templo não estava nem com a metade dos assentos ocupados. O dirigente daquele culto me convidou para entregar uma mensagem aos presentes. Não havia pensado nada para aquele momento. Aprendi que nunca deveria recusar tais convites e aceitei participar pregando. Orei a Deus enquanto caminhava e fui ao microfone. Preguei quase vinte minutos e voltei ao meu lugar. Saiu algo novo, que não havia elaborado, mas já conhecia bem porque costumava ler constantemente a Bíblia Sagrada, a mente recordava a leitura devocional. Eu não percebi qualquer tipo de impacto naquela exposição que fiz. Os anos se passaram, e encontrei um irmão que estava naquela mesma reunião e me fez relembrar aquele momento para dizer que o Senhor havia falado muito forte com ele através da minha instrumentalização e me agradeceu. Que só o Senhor seja glorificado nisso!

Louve em todas as situações

"Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores ao nosso Rei, cantai louvores. Pois Deus é o Rei de toda a terra, cantai louvores com inteligência" - Salmos 47.6-7.

Paulo estava preso ao lado de Silas. Revoltaram-se contra Deus ou desanimaram na fé? Não, eles fizeram um culto entoando louvores e o Senhor os ouviu, agradou-se muito, e então usou um terremoto como ferramenta de libertação, as cadeias se abriram e os dois saíram ilesos do cativeiro (Atos 16.20-26)..

O fruto certo na estação certa

"Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?" - Tiago 3.12 a.

Deus criou a natureza com suas especificidades: a videira produz uvas e a aboboreira abóboras.

Cada ser humano recebeu talento especial da parte de Deus. Cada qual tem uma chamada específica para ser útil de alguma maneira em sua geração. Ninguém precisa imitar ninguém. O dom que Deus te deu não existe quem seja capaz de executar com mais perfeição do que você. Então, seja fiel ao Senhor na proposta que Ele, em sua sabedoria infinita, preparou para sua vida. Aprimore seu dom exercitando-o. E ore para que os outros executem bem a parte que lhes compete fazer com o dom deles.

Pecados no falar

O cristão ao se comunicar deve manter-se em domínio próprio. Tiago ensina sobre isso em sua carta (1.26; 3.2-5). Tal qual o cavalo possui freio e para onde deve parar e o navio o leme e muda seu rumo ao toque do timoneiro, a língua necessita de controle, falar e calar nos momentos ideais, e servir de direção à bênção e jamais à maldição.

A pauta deste artigo possui diversas abordagens neste blog. Faço sugestões de consultas sobre algumas  publicações cujos temas estão relacionados:

Errar é humano, mas erre menos

Crentes irados e descontrolados

Efésios 5.4 - a definição do termo chocarrice no idioma grego

Princípios bíblicos para um bom relacionamento

1 - Saiba ouvir (Provérbios 18.13);
2 - Não se apresse ao falar (Provérbios 17.28; 19.2);
3 - Fale pouco (Provérbios 10.19; 12.18; 13.3);
4 - Fale coisas boas das pessoas (Provérbios 16.24, 28; 20.19);
5 - Não atice conversas (Provérbios 26.20-21; 30.33);
6 - Fale pouco de si mesmo (Provérbios 27.2).

Conclusão

Somos encorajados pela Palavra de Deus a fazer bom uso da comunicação. Todo esforço é válido para evitar que a nossa língua seja instrumento de maldição. Usemos a palavra para proclamar a paz e harmonia, para edificar vidas anunciando o Evangelho de Jesus Cristo.

E.A.G.
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Compilação em: 
Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso; José Gonçalves, capítulo 5, Rio de Janeiro (CPAD).

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cantora Sandy agride Marco Feliciano

Quem se lembra da Sandy?

É a garota da extinta dupla Sandy e Junior, filha de Chitãozinho, cantor de música sertaneja, quando criança fazia sucesso ao lado do irmão. Estava desaparecida da mídia há algum tempo, sua carreira agora está em baixa, é uma artista distante do grande público que a aplaudiu tanto.

No domingo, 27 de outubro, compareceu ao Programa Eliana (SBT). quando foi extremamente grosseira ao responder o que pensava sobre o Pr. Marco Feliciano, deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

“Falei que eu sou ‘facinha’ de lidar, mas nem tanto. Não aceito. Ele é um político. Ele deveria resolver coisas pelo Brasil. É um cara que pode colocar a mão na massa e resolver os problemas do povo. Mas, ele tem uma cabeça muito atrasada e retrógrada. Não tem nada a ver com o momento em que estamos vivendo. Ele está muito atrasado. O preconceito tem que ficar para trás. Fora Feliciano“, disse a filha de Chitãozinho.  

Com certeza sua declaração contra Feliciano visa se promover e promover o preconceito contra a comunidade cristã brasileira. Devido a qualidade de sua infeliz declaração, podemos dizer que está muito mal assessorada. Ao insultar Feliciano, consequentemente também agride seus eleitores, cidadãos evangélicos e católicos.

Houve resposta do parlamentar, via Twitter:

“Sandy, como a maioria, deve dar ouvidos apenas ao que lê na Internet e vê na mídia, desconhecendo sua verdade. Sandy e seu irmão sempre sofreram preconceitos e, sempre que li sobre isso, orei por eles. Parte da família dela é evangélica. Continuarei orando por ela.“ 

O que ela fez agradou ativistas gays e desagradou a maioria de prováveis consumidores de seus novos CDs e DVDs. Caso continue com este tipo de assessoria (melhor dizer orientação de inimigos) deve começar a pensar em esquecer a música e se dedicar a outra atividade. Sua música vai encalhar nas lojas, assim. Tão nova, coitada.

E.A.G.

Atualização: 28/10/2013 21h30

domingo, 27 de outubro de 2013

Solilóquios no Facebook

Solilóquios: desejo de explicar ou confundir?

Solilóquio. Palavrinha estranha e pouco usada. Porém, o que ela significa está em alta no Facebook. É escrever recado para uma pessoa,  não pontuar o destinatário, e enviar para um grupo não relacionado diretamente ao assunto abordado sem intenção de esclarecer a ninguém. É a ação de falar sozinho, não haver interlocutor, é usar monólogo, é o ato de pensar em voz alta.  

Acho que quem faz isso usa o recurso para desabafar, alfinetar alguém. No fim de tudo, machuca a si mesma. 

Abordo a atitude de quem escreve postagens absolutamente de assuntos pessoais, pessoas que publicam conteúdos para quem nem imagina do que se trata. Um exemplo: alguém termina o namoro e está com raiva do ex-namorado, dá-lhe postagens para 3 mil contatos que ela nunca disse que namorava, jamais apresentou o tal ex. Não explica que o namoro foi rompido e nem o motivo do rompimento. Acredite, casos assim já aconteceram. Minha sugestão é que se a sua intenção não for dizer tudo sobre determinado fato ou sentimento para as pessoas que receberão sua postagem, então não diga absolutamente nada para elas. Entendo que generalizar nem sempre ajuda. O ponto específico quase sempre não representa o conjunto. É compreensível que em momentos emocionalmente difíceis uma pessoa se comporte dessa maneira. Mas a elas digo que agir assim não é o meio de encontrar a solução. 

Tal tipo de “recado” é recebido como se fosse um conjunto de códigos de difícil decifração, porque não se entende perfeitamente o que se lê. Por ser conteúdo intenso e não explicar quase nada sobre a razão de sua intensidade, quem o escreve gera desconforto e causa estranheza aos seus leitores, cria dúvidas sem oferecer respostas.  

A regra da boa comunicação é prestar esclarecimento. E pelo motivo do solilóquio não esclarecer quase nada, encontro quem o lê reagindo com indignação. Até já vi alguns que desfizeram o elo de contato online irritados com quem escreve conteúdos confusos. 

Como blogueiro evangélico, muitas vezes uso o fato específico como pauta de texto e lanço-o de maneira geral. Tomo cuidado de não transformar o tema em embaraço ou constrangimento. Evito tomar partido pessoal do caso. Ao escrever, em primeiro lugar meu objetivo é expor na abordagem o ponto de vista da Palavra de Deus, em segundo, fazer conhecida minha opinião sobre o assunto. É conteúdo escrito com clareza, mensagem direta, não é uma indireta, pois troco o público-alvo, que não é um único destinatário não declarado, por todos os internautas que porventura entrarem em contato com a redação. 

E.A.G.