Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 28 de junho de 2021

O Reino Dividido: Jeroboão e Roboão

Planejamos atualizar esta página com subsídios para a segunda aula da Escola Bíblica Dominical.

O primeiro subsídio está pronto. Acesse-o já: A Ascensão de Salomão e a Construção do Templo.

_______

O Reino Dividido: Jeroboão e Roboão

INTRODUÇÃO

I - AS PRICIPAIS CAUSAS DA CISÃO

1. A carga pesada de Salomão.

2. A divisão do reino.

II - OS ERROS DE ROBÃO

1. A repetição dos erros de Salomão.

2. Os maus conselhos dos amigos de Roboão.

III - O REINADO E A IDOLATRIA DE JEROBOÃO

1. A rebeldia de Jeroboão.

2. Jeroboão, o primeiro rei do Norte.

3. Consequências da idolatria.

CONCLUSÃO.

_______


domingo, 27 de junho de 2021

Harpa Cristã. Alma Abatida. Louvor número 193


Alma Abatida
Voz e violão: Altair Campos

Se tu, minh'alma, a Deus suplicas
 E não recebes, confiando fica
 Em Suas promessas, que são mui ricas
 E infalíveis pra te valer

 Por que te abates, ó, minha alma?
E te comoves, perdendo a calma?
Não tenhas medo, em Deus espera
Porque bem cedo, Jesus virá

Ele intercede por ti, minh'alma
Espera nele, com fé e calma
Jesus de todos teus males salva
E te abençoa, dos altos céu

Por que te abates, ó, minha alma?
E te comoves, perdendo a calma?
Não tenhas medo, em Deus espera
Porque bem cedo, Jesus virá

Terás em breve, as dores findas
No dia alegre da Sua vinda
Se Cristo tarda, espera ainda
Mais um pouquinho, e O verás

Por que te abates, ó, minha alma?
 E te comoves, perdendo a calma?
Não tenhas medo, em Deus espera
Porque bem cedo, Jesus virá.

Postagem original em "www.youtube.com/c/altaircampos/featured". 

O brado eloquente de Rui Barbosa contra os maus brasileiros

Rui Barbosa de Oliveira nasceu no dia 5 de novembro de 1849 em Salvador e faleceu no dia 1 de março de 1923 em Petrópolis. 

Ingressou na política em 1846. Como político, em toda sua carreira foi um grande oponente do comunismo. 

Participou da Associação Acadêmica Abolicionista, foi deputado e senador; participante da elaboração da primeira Constituição Federal do Brasil; ministro da Fazenda durante o governo de Deodoro da Fonseca; diplomata. Representante do Brasil na Conferência de Haia; e recebeu o cognome de "Águia de Haia" do Barão do Rio Branco, por ser defensor do princípio da isonomia, isto é, da igualdade de tratamento entre pessoas e nações.

Como intelectual, colaborou com a primeira produção de texto completo da Bíblia Sagrada em território nacional, participando da transposição ao idioma Português como consultor linguístico da Tradução Brasileira, também conhecida como Versão Brasileira e Versão Fiel, publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil. Sobressaiu-se com grande destaque atuando nas áreas de jornalismo e autor de livros. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. 

Bacharelou-se em 1870 pela Faculdade de Direito de São Paulo. Como portador da licenciatura em Direito, foi excelente jurista, contundente defensor das liberdades civis dos cidadãos brasileiros.

Leia no próximo parágrafo o clássico protesto de Ruy Barbosa, desolado com os descaminhos do novo regime de governo, que havia destituído o imperador Dom Pedro II e não mostrava resultados melhores em favor da sociedade daquela época.

"A falta de justiça, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação. A sua grande vergonha diante do estrangeiro, é aquilo que nos afasta os homens, os auxílios, os capitais. 

A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas. 

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. 

Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime (na Monarquia), o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto (o Imperador, graças principalmente a deter o Poder Moderador), guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade." 


Consulta: Discursos Parlamentares; Obras Completas; Volume 41; 1914; Tomo III; páginas 86 e 87.