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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 20 de outubro de 2018

A Democracia brasileira é uma charmosa dama que usa par de sapatos altos e fragrância Chanel número 5

Democracia: poucos não sabem o significado deste termo. É "governo do povo". É "a influência do povo no governo de um Estado". É o contrário do sistema político comunista.

O brasileiro demonstrou saber muito bem o significado do termo. E resolveu exercitar a Democracia ao varrer das áreas do Executivo e Legislativo muitas personas que estavam acostumadas a usar o mandato em benefício pessoal e de amigos. E fez a varredura focando em Jair Bolsonaro e no partido em que ele está filiado, o PSL, como meios de encontrar a mudança que o Brasil precisa. No dia 7 de outubro passado, o PSL acordou nanico e foi dormir tendo dimensão gigantesca.

Na Assembleia Legislativa de São Paulo, das 94 vagas existentes, 52 serão ocupadas por novos parlamentares. Em Brasília, na Câmara dos Deputados, do total de 513 assentos, 234 estrearão na legislatura. Destes, grande parte são pessoas que entraram para a política partidária neste ano.

Fato a se pensar, principalmente pelos analistas políticos, é que em 2018 o povo demonstrou confiar em duas mulheres que disputaram pela legenda PSL, cujas personalidades são fortes e darão bastante pautas aos profissionais da imprensa. O Eleitor colocou na Assembleia Legislativa de São Paulo a professora Janaina Paschoal (com um número impressionante de votos); e mandou a jornalista Joice Hasselmann para trabalhar em Brasília, na Câmara de Deputados, dando-lhe 1.078.666 votos.

Como eu gostaria de ver a Joice como presidente da Câmara e a Janaina presidindo a Assembleia Legislativa! Elegância, inteligência e honestidade em prol da cidadania brasileira e paulista. Merecemos.

E.A.G.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Eduardo Suplicy, atingido por fake news ou true news?

Eduardo Suplicy começou sua carreira política em novembro de 1978 sob a legenda Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar instalado no país em abril de 1964. Participou ativamente da organização e fundação do Partido do Trabalhadores (PT) em 1980, tornando-se membro da executiva e do diretório nacional. Em novembro de 1982 elegeu-se deputado federal. Foi eleito em fevereiro de 1991 como o primeiro senador petista.

Em 14 de outubro de 2018, foi ao ar pela Globo News três entrevistas realizadas por Fernando Gabeira, com três personalidades da política brasileira, embora não terem sido acusados de corrupção, não se elegeram para o Senado. Miro Teixeira, do partido a Rede em disputa no Rio de Janeiro; Cristóvam Buarque, PPS, de Brasília; e Eduardo Suplicy, do PT, de São Paulo.

Exponho abaixo a terceira entrevista, em forma de transcrição. Tal escolha é porque se trata de uma figura do estado em que nasci e acho que não seria coisa certa relatar na íntegra todos os entrevistados, perguntas e respostas. O site da emissora oferece o conteúdo aos internautas.

Fernando Gabeira - As pesquisas indicavam que a situação era muito boa. Mas de repente houve uma surpresa grande para muitos nessas eleições. Eu li em alguns jornais que você disse que achava que havia sido atingido pela ventania conservadora. Você tomou conhecimento que as coisas estavam se configurando nesse sentido?

Eduardo Suplicy - De fato, houve uma verdadeira ventania, uma onda muito forte no Brasil inteiro, ela fez com que os partidários de convenções muito conservadoras... Eu fui atingido por uma onda de notícias falsas, que foram espalhadas pelo chamado Facebook e outras formas... Pelo YouTube.

Gabeira - Tudo indica que o Facebook e o YouTube e outras plataformas se tornaram o centro das eleições.  Você estava de alguma maneira acompanhando isso? Monitorando mais de perto?

Suplicy - De alguma forma sim. Inclusive, a  minha equipe, a Mônica Dalari, coordenadora da minha campanha e toda equipe de comunicação,  tratou de... Por exemplo, sempre mostrar todos os aspectos positivos dos meus mandatos, tudo que eu fiz ao longo de 24 anos no Senado.

Gabeira - Mas como aconteceu? Quando surgiu o resultado das eleições, você se deu conta logo e uma situação especial, ou não? De um mundo muito mudado, no cenário eleitoral, ,em relação às campanhas anteriores, não é?

Suplicy - Sim. A minha postura como candidato sempre foi a de falar positivamente do que eu fiz, o que eu faço, do que eu defendo, do que eu quero. Infelizmente, dessa vez fui derrubado por notícias não corretas, propagadas por meus adversários.

Gabeira - Observei aqui em São Paulo que os campeões de voto ao Parlamento eles tinham uma presença muito intensa na internet. Não era só uma presença de divulgação. Eles iam, botavam a cara, discutiam, brigavam, iam de um lugar ao outro. Você chegou também a ter essa oportunidade também de ter uma presença intensa, pessoal, tua?

Suplicy (pigarreando e tomando água) - Eu me dei conta da importância disso. Mas inclusive, o que eu posso lhe dizer, em 1978 foi o meu primeiro mandato de deputado estadual, fiz quarenta anos (de atuação política partidária), disputei 12 eleições, perdi 5 e ganhei 7 e ao longo de toda a minha vida pública sempre fui tratado com respeito e carinho pelas as pessoas. Nunca foi tão intenso como nesses últimos 2 anos! Depois que eu perdi a eleição em 2014, também com notícias falsas, que me atacaram muito.

Neste trecho da entrevista, há um corte de edição.

Suplicy (bate na mesa como um gesto de ênfase ao que diz) - E quando chegou 2018 estes eleitores, e por onde eu andava: ah, nós queremos que o senhor volte ao Senado! Então eu ficava super otimista que as coisas iam caminhar bem.

Gabeira parece querer formular nova pergunta, recebe de Suplcy um toque no braço, ele sorri de maneira contida e balança a cabeça demonstrando concordar com a continuidade da fala.

Suplicy (cerra o punho da mão direita e soca a palma da esquerda) - Mas o que eu quero lhe dizer é que fiquei muito entristecido, mas a luta continua. Agora eu vou continuar a batalhar.

Gabeira - Sem dúvida! Isto não tenho dúvida!

Suplicy - Nosso propósito e construir um Brasil justo, fraterno, solidário!

Gabeira comenta que Cristovão Buarque tem como bandeira a Educação e Suplicy a proposta de Renda Mínima, que a ideia parece ser vitoriosa por aparecer na campanha dos dois candidatos ao Planalto. E diz que a ideia é uma ideia vitoriosa, da espécie que não se pode mais voltar atrás.

Suplicy, nesta altura da entrevista, se entusiasma, empunha o seu livro, revela que Francelino Pereira, ex-presidente da Arena e ex-governador de Minas Gerais, deu-lhe a sugestão para que a tornasse compatível com a Lei de Responsabilidade Fiscal. E graças ao conselhos acatado, o programa foi aceito com unanimidade pela Câmara dos Deputados e Senado Federal e ela foi sancionada por Lula em 8 de janeiro de 2004 em uma mega cerimônia, mas falta ainda implementá-la. Revela que se fosse eleito estava disposto a trabalhar pela implementação.

Gabeira - Como você interpreta esta mudanças que aconteceram no Brasil nesses últimos dois anos, que provocaram, se não uma onde de votação, mas também uma onde de transformação na sociedade em termo de enfrentamento e tal?

Suplicy - Na verdade, se trata de uma onda mundial. Acho que também  é preciso ver os erros que aconteceram conosco, com os nossos partidos, com as pessoas que no Congresso Nacional e no Executivo quebraram regras que nunca deveriam ter sido quebradas e qie fizeram com que as pessoas ficassem assim, desapontadas.

Suplicy, aparentemente emocionado, faz gesto de bater punho cerrado sobre mesa. Continua a falar: E eu quero muito, batalhar ainda, até 2020 como Vereador. E vou continuar também a minha batalha no Brasil, junto aos que estiverem no poder Executivo, para instituírem para valer a renda básica.

Gabeira - Daqui a dois anos tem uma nova eleição para Senador!

Suplicy - Bem, tudo pode acontecer.

Gabeira - A família não vai deixar não é?

Suplicy - Vamos ver, que sabe... Quem sabe já esteja até instituída a renda básica e eu pretendo colaborar! 

Gabeira (interrompendo o entrevistado que demonstra novo entusiasmo): Tem muita luta pela frente! Obrigado!

Suplicy (apalpadela no ombro de Gabeira e troca apertos de mãos): É uma alegria te receber.

Fonte: Globo News / Globo Play https:/ /globosatplay.globo.com/ globonews/ v/ 7087980

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Opinião:

Eduardo Suplicy teve sua imagem associada, na mente do paulista e do paulistano, como o político que protege uma turba de pessoas que promovem transtornos contra a população. Entendo que esta s duas conexões fizeram com que perdesse eleições ao Senado Federal. Os casos antecederam as Eleições de 2018, ficaram registrados em redes sociais e acessos quanto as eleições chegaram.

É dito que o brasileiro não tem memória. Quando isto é uma verdade, não se leva em conta que este eleitor tem internet. Eduardo Suplicy apareceu em telejornais e foi pauta de sites de notícias da internet, cujas pautas falaram de suas participações ao lado de movimentos que promovem invasões de propriedades privadas e de bailes funks.

Gabeira - Eduardo Suplicy, atingido por fake news ou true news?

TSE negou pedido de Haddad para retirar vídeo de Bolsonaro que o denúncia como comunista aliado de Maduro


O Tribunal Superior Eleitoral manteve no Horário Eleitoral Gratuito a denúncia que Bolsonaro faz com relação a Haddad.


O ministro Luís Felipe Salomão, decidiu negar dois pedidos da coligação do petista. A coligação comunista alegou que a propaganda de Bolsonaro atinge a honra de Haddad e marca de forma negativa o projeto de governo e a trajetória do PT.


É tudo verdade o conteúdo publicado por Bolsonaro! E por este motivo o magistrado indeferiu a solicitação dos assessores da campanha lulista. É verdade que Haddad é um comunista da mesma laia de José Dirceu e Nicolás Maduro, embora agora disfarce escondendo seu comunismo usando o verde e o amarelo. É óbvio que se as afirmações fossem mentira, o espaço do Bolsonaro, no Horário Eleitoral, poderia ser ocupado pelo PT para desmentir o conteúdo.


Após a liberação de veiculação pelo TSE, essas verdades serão expostas aos eleitores muitíssimas vezes. Assista ao vídeo que o PT quis censurar, e se quiser, compartilhe-o.


Fonte: Estadão - coluna Conteúdo; Rafael Moraes Moura; de Brasília -15/10/2018, às 18h34.