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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Jesus, o Leão da tribo de Judá

Por Eliseu Antonio Gomes

"Porque para Efraim serei como um leão, e como um leãozinho à casa de Judá: eu, eu o despedaçarei, e irme-ei embora; arrebatarei, e não haverá quem livre" - Oséias 5.14.

O leão é o maior animal carnívoro entre os felinos, em seu grande porte na fase adulta pode pesar até duzentos quilos. O macho chega a 90 centímetros de altura nos ombros  - a juba faz com que pareça maior do que é.  

Os leões africanos vivem em pequenos grupos de três a trinta indivíduos nos campos e nos cerrados; cada grupo possui seu próprio território de caça, estrito e preciso. Enquanto os machos asseguram a proteção do grupo e do território, as fêmeas se encarregam do alimento, caçar, e cuidar dos filhotes. A fêmea é um pouco mais baixa e menos pesada. Após uma gestação de 105 dias, nascem dois ou três filhotes com cerca de 30 centímetros de comprimento.

Quando está caçando, a leoa pode atingir a velocidade de 48 km por hora. Suas presas costumam ser zebras e antílopes, mas os leões também comem vários outros animais e tem por hábito aproveitar as sobras de carne que outros predadores desprezaram. Os grupos podem cobrir 48 quilômetros em uma noite a procura de caça.

É encontrado na África e na Ásia ocidental. Hoje em dia vive em reservas preservadas à África, exceto por alguns remanescentes em reservas na Índia. 

O leão é considerado o rei dos animais, em muitas terras representa autoridade e poder reais. 

Há cerca de 130 menções ao "leão" nas Escrituras Sagradas. está entre os mais citados, abaixo apenas da ovelha. Nas páginas do Antigo Testamento, encontramos o vocábulo "'aryeh", havendo também outros vocábulos diferentes que identificam os felinos em tamanhos, sexo e origens diferentes. Tamanha riqueza de palavras no vocabulário hebraico sugere que o leão era comum nos tempos bíblicos da Antiga Aliança.

Eles eram numerosos na Terra Santa. Seu bramido metia medo (Salmo 22.13; Provérbios 20.2). O rugido do leão está simbolizado nas páginas bíblicas tanto como a voz de Deus como a Babilônia (Jeremias 25.30; Daniel 7.4); tanto como o homem valente, a intrepidez de um justo, quanto a ira de um rei (2 Samuel 17.10; Provérbios 19. 12; 28.1).

Um leão matou o profeta enviado a Betel (1 Reis 13.24);
Um homem que não obedeceu a voz de Deus morreu em um ataque de leões (1 Reis 20.36);
Entre os melhores guerreiros de Davi, estavam os homens de Gade, cujos rostos eram como de leões (1 Crônicas 12.8);
Leões tinham a fama de despedaçavar corpos (Salmos  quebrava ossos (Isaías 38.13);
Atacava rebanhos (1 Samuel 17.34; Isaías 31.4; Jeremias 49.19; Amós 3.12);
Sansão, Davi, Daniel e Bemaia, um dos valentes de Davi, tiveram experiências em que manifestaram fé e coragem diante dos leões (Juízes 14.6; 1 Samuel 17.36; 2 Samuel 23.20; Daniel 6.7-22).

As armadilhas eram meios populares de captura. Outro método era fazê-los sair de seu covil para entrar em uma rede - nos dias atuais ainda é empregado esta estratégia na Índia. Em outras vezes, adotava-se o uso da rede e de uma cova, para capturá-lo vivo, como registram as referências de Jó 19.6 e Ezequiel 19.

Uma figura encontrada nos relevos do palácio de Assurbanipal, feita em meados de 650 a.C., sugere que houve uma espécime deste felino que já foi extinta. O animal tinha semelhanças com o leão asiático/europeu e também carregava características do felino africano. Vagueava pela Síria e Ásia Menor. Pensa-se que tenha sido exterminado da Palestina em caçadas durante as Cruzadas, mas por volta de 1900 eles ainda eram vistos na Pérsia.

Eles eram símbolos de realeza no antigo Oriente Próximo, conservados em grande número em cativeiro por Assurnasirpal II (883 - 859 a.C.) em Ninrud. Também, por sua alta ferocidade, empregava-se, metaforicamente, o leão em referência à crueldade e investida maligna (Salmo 7.2; 22.21; 2 Timóteo 4.17); e também ao próprio Satanás (1 Pedro 5.8).

Na visão do profeta Ezequiel de quatro seres viventes, ele os descreve com rostos de leão; e nas revelações do céu que João recebeu de Cristo, o apóstolo viu um ser semelhante ao leão (Ezequiel 1.10; 10.14; Apocalipse 4.7).

"E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos" - Apocalipse 5.5.

O leão era o emblema da principesca tribo de Judá. Em Gênesis 49. 8-12 está predito que a descendência de Judá empunharia o cetro, reinaria em Israel e governaria o mundo. (Gênesis 49.9). Também simboliza Cristo: Maria, mãe de Jesus, era da tribo de Judá, e Jesus é o Rei dos reis (Lucas 3.33; 1 Timóteo 6.15; Apocalipse 19.16).

E.A.G.

Dicionário Bíblico Universal, - A.R. Buckland & Lukyn Williams, página 361 e 362 , São Paulo, edição 2007, Editora Vida.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, volume 15, página 3528, ano 1995, Nova Cultural.
Nova Enciclopédia Ilustrada - volume 2, página 556, encarte das edições de domingo da Folha de São Paulo de  março a dezembro de 1996.
O Novo Dicionário da Bíblia, volume II, página 913, quarta edição 1981, São Paulo, Edições Vida Nova.
Pequena Enciclopédia Bíblica O. S. Boyer, página 377, edição 1992, Editora Vida.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Guerra - louve a Deus e use a munição

Por Ray Comfort


"O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz o evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" - 2 Corintios 4.4 (NVI).


Antes de se tornar cristão comprometido, você era levado pela maré juntamente com outros peixes mortos. Mas agora que Deus pôs a vida dEle dentro do seu ser, você passou a nadar contra uma correnteza que apresenta três níveis: o mundo, o Diabo e a carne. A seguir, vejamos de perto esses três  inimigos que nos fazem resistência.

Nosso primeiro inimigo é o mundo, o que nos remete ao sistema pecaminoso, rebelde e mundano em que vivemos. O mundo ama a escuridão e odeia a luz (João 3.20), sendo governado pelo "príncipe do poder do ar" (Efésios 2.2). A Bíblia nos diz que o cristão é aquele que se libertou da corrupção, cujo domínio sobre o mundo é feito por intermédio da cobiça.

A "cobiça" é um impulso destrutivo e o sangue que corre nas veias do mundo - seja a cobiça do pecado, seja a cobiça sexual, seja a cobiça pelo poder, pelo dinheiro, por bens materiais. A cobiça é uma criatura insaciável, portanto não caia no erro de alimentá-la. Se você lhe der atenção, ela vai crescer e ficar tão pesada, que você jamais conseguirá carregá-la nos ombros, e ela lhe trará a morte (veja Tiago 1.15).

Nada há de errado com o sexo, o poder, o dinheiro ou os bens materiais, mas quando o desejo por essas coisas prevalece, nós nos tornamos idólatras. A Bíblia nos alerta: "Não amem o mundo, nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele"; e ... "a amizade com o mundo é inimizade com Deus" (1 João 2.15; Tiago 4.4 - NVI).

O segundo inimigo é o Diabo, o deus deste mundo (confira 2 Corintios 4.4). Ele era o pai espiritual de vocês antes que se juntassem  à família de Deus (João 8.44; Efésios 2.2). Jesus chamou o Diabo de "ladrão", que vem apenas para roubar, matar e destruir (João 10.10).

A maneira de derrotá-lo e de vencer seus demônios é certificando-se de que estamos vestidos com toda a armadura de Deus (Efésios 6.10-20). Familiarize-se com essa armadura. Durma com ela. Jamais a retire do corpo. Mantenha a espada firme em sua mão e não deixe seu braço vacilar. Isso nos leva a considerar nosso terceiro inimigo.

O terceiro inimigo é o que a Bíblia chama de "carne". Seu significado está em nossa natureza pecaminosa. O campo de batalha é a própria mente.

Se você inclinar seus pensamentos para o mundo, este o atrairá para seus pecados. A mente é o painel de controle dos olhos, e dos ouvidos, o centro dos apetites. Todo pecado começa no "coração" (Provérbios 4.23; Mateus 15.19). Sempre pensamos no pecado antes de cometê-lo. O trecho de Tiago 1.15 nos adverte de que a cobiça gera o pecado, e o pecado, quando concebido, gera a morte.

A cada dia de nossas vidas, ficamos diante de uma escolha. Pecar ou não pecar - eis a questão. A resposta é o temor de Deus. Se você não tiver temor a Deus, vai fazer o que seu coração pecaminoso deseja.

Você sabia que Deus pode fulminar as pessoas? Ele matou um homem pelo seu pecado sexual  (Gênesis 38. 9, 10), matou outro por ser avarento (Lucas 12.15-21), e matou um casal por ambos terem mentido (Atos 5.1-10). O conhecimento da bondade de Deus - e do seu julgamento justo sobre o mal - deve colocar o temor de Deus em nós e, consequentemente, afastar-nos de práticas pecaminosas.

Se sabemos que os olhos do Senhor estão por toda parte, vigiando tanto o bem quanto o mal, e que ele levará a julgamento todos os nossos atos, vamos viver de forma a cumprir com as suas instruções. Todas essas palavras, mesmo que duras, são valiosas, afinal "com o temor do SENHOR o homem evita o mal" (Provérbios 16.6 - NVI).

Fonte: Bíblia Evangelismo em Ação, página 1176, edição 2005, São Paulo (Editora Vida).

terça-feira, 15 de abril de 2014

Dons de revelação

Por Eliseu Antonio Gomes

"Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação" - Efésios 1.17.

Quando os escritores do Novo Testamento falam da Igreja, frequentemente a abordagem trata da unidade e da diversidade. Essas duas características são obras do Espírito Santo. A Igreja é uma, porque o Espírito é um em todos os crentes salvos. A Igreja é multifacetada porque o Espírito distribui os dons aos crentes - quais, quando, quantos, para quem e como Ele quer distribuí-los. Assim, o dom da salvação (que Deus nos dá) cria a unidade da Igreja; e os nove dons do Espírito (que o Espírito nos dá) diversificam o ministério da Igreja.

Em 1 Corintios 12.8-10 há uma classificação dos dons em uma lista contendo  nove dons.

Nesta passagem bíblica, é importante enfatizar que os dons são apresentados diversificados, mas o Doador é apenas um. Paulo dá ênfase três vezes a isso, fazendo alusão à Trindade:
• "o mesmo Senhor" (versículo 5);
• "o mesmo Deus" (6);
• "o mesmo Espírito" (8).

No mesmo texto, Paulo também descreve os dons de três formas:
• charismata: dons da graça de Deus (versículo 4);
• diakonai: maneiras de servir (versículo 5);
• energemata: energia, poderes, atividades que Deus energiza, ou, inspira;


Todos os dons são importantes e necessários para e edificação do Corpo de Cristo. Eles propiciam a provisão divina para que a Igreja tenha crescimento sadio e possa cumprir a missão que Jesus Cristo entregou aos seus seguidores.

Dons são capacidades sobrenaturais dadas pelo Espírito Santo objetivando o bem do Corpo de Cristo. Sem os dons, a igreja local não é nada além do que uma associação religiosa, uma instituição humana. São outorgados ao homem salvo, para que, por eles, a Igreja seja edificada e protegida das sutilezas do Adversário, para jamais cair nas astutas ciladas do Maligno.

Em todas as ocorrências do Novo Testamento quando aparecem as palavras revelação (apokalypsis) e revelar (apokalyptõ), o uso está em uma maneira muito ampla, além do domínio da mente humana. Surpreendentemente, em algumas situações a revelação acontece sem que o indivíduo que a recebe tome o devido conhecimento que ela aconteceu., Por exemplo: na passagem em que Pedro faz a sua confissão em Cesaréia de Filipe, vemos que o discípulo recebeu de Deus o conhecimento de que Jesus é o Cristo, mas Jesus teve que fazê-lo ciente que tal conhecimento que ele possuía veio da parte do Pai Celestial (Mateus 16.17, e passagens paralelas).

Toda revelação divina é dada por Deus, por Jesus ou pelo Espírito Santo.

Teólogos dividem os nove dons em três categorias: revelação, poder e expressão. Deus colocou à disposição da Igreja os três dons da classe revelação e opera com eles através dos seres humanos. Este artigo foca estes três primeiros dons.

Dons de revelação
Palavra de sabedoria
Palavra do conhecimento
Discernimento de espírito
          Dons de poder:
Curar
Operação de milagres
Dons de elocução:
Profecia
Variedade de línguas
Interpretação de línguas
Na geração do apóstolo Paulo, havia confusões, mistificações doutrinárias, ensinos heréticos, que induziam os crentes a se desviarem, enganados pelos "ventos de doutrinas" (Efésios 4.14). Os dons de revelação são úteis aos servos de Deus, é o ato pelo qual Deus revela aos homens seus mistérios e vontade, é usado em aconselhamento e orientação da Igreja do Senhor. São indispensáveis à igreja da atualidade, pois vivemos em um tempo marcado pelo engano. Sobre eles, disse Jesus: "Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem" - Lucas 21.15.

A palavra da sabedoria

Segundo o Dicionário Bíblico Beacon, "sabedoria" em grego é "sophia", significa "julgamento de Deus diante das demandas  feitas pelo homem, especificamente pela vida cristã".

A sabedoria abordada pelo apóstolo, em 1 Corintios 12.8 a, não é o resultado da capacidade cognitiva humana, adquirida em leituras de  livros ou mediante estudos em universidades. Refere-se a uma capacitação sobrenatural, de origem divina, é o conselho do Senhor para a tomada de decisões sábias em circunstâncias extremas e difíceis. Através desse dom, a percepção sobrenatural, tanto da carência quanto da Palavra de Deus, traz a aplicação prática ao problema no momento da necessidade. Ver Atos 6.2-4; 15.13-21.

A palavra da sabedoria é a sabedoria de Deus manifesta em uma proclamação ou declaração, que nos é dada por meios sobrenaturais para solucionar alguma necessidade, é um fragmento da sabedoria divina para abençoar a Igreja.

O portador da palavra de sabedoria não é alçado ao nível de inerrância, o dom não isenta quem o tem de enganar-se. Temos como exemplo disso a proverbial sabedoria de Salomão, que no caso das duas mulheres, que disputavam a mesma criança. No episódio, a manifestação da sabedoria do Espírito de Deus se fez presente. Ao final de seus dias Salomão desviou-se dos caminhos do Senhor (1 Reis 3.16-28; 4.29-30).

Todo crente é exortado a buscar em Deus a sabedoria (Tiago 1.5). Paulo exorta aos crentes a que saibam transmitir a palavra, escrevendo: "Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" - Colossenses 4.5-6.

O dom da palavra da ciência

O dom da palavra da ciência, ou do conhecimento, independe de informantes humanos, aparatos tecnológicos avançados. É a transferência de informação do Deus Onisciente, que tudo sabe e vê, ao coração do seu servo. Este dom não é dado ao homem salvo para servir a propósitos triviais, interesses individuais. A manifestação sobrenatural deste dom tem a finalidade de preservar a vida da Igreja, livrando-a de qualquer engano ou artimanha do Maligno.

Este dom manifesta-se através de sonho, visão, por revelação espiritual, operando na esfera humana. O profeta Eliseu sabia os planos de guerra do rei da Síria, mesmo não estando próximo dele. Quando o exército inimigo estava prestes a atacar, o profeta avisava ao rei de Israel. O rei da Síria cogitou que houvesse um espião em sua tropa. Um de seus servos revelou-lhe a verdade (2 Reis 6.8-12).

Jesus Cristo é um exemplo de como se deve usar o dom da ciência. Ao conversar com a mulher samaritana à beira do poço de Jacó, falou-lhe da fonte da Água da Vida e, sabendo de detalhes de sua vida conjugal sem que ela lhe contasse, fez com que ela percebesse seu conhecimento para que esta condição edificasse sua fé (João 4.16-19).

"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo" - 2 Coríntios 10.4-5.

O dom de discernimento de espíritos

A expressão deste termo no grego aparece no plural, o que indica uma variedade de maneiras na manifestação desse dom.

É uma capacidade sobrenatural concedida por Deus ao crente com a finalidade dele ter condições para identificar as origens e natureza das manifestações espirituais. As manifestações espirituais possuem três origens: divinas, canais e malignas.

A capacidade de percepção apurada, acima do entendimento e lógica natural, proporciona ao servo de Deus estar sempre preparado para  avaliar a procedência das motivações de todas as ações. O dom visa proteger a Igreja dos ataques de Satanás, espíritos malignos e de falsos obreiros travestidos de ovelhas. Através do discernimento espiritual, a vigilância torna-se totalmente eficaz.

Quando os adversários de Jesus tentavam apanhá-lo em alguma falta, Ele já sabia o que se passava no interior do coração deles; o apóstolo Pedro, pelo dom de discernimento de espíritos, teve a plena consciência de que Ananias, quando sonegou parte da oferta que prometera a Deus (João 2.24-25; Atos 5.3).

Na ilha de Pafos, Paulo defrontou-se com a ação diabólica que tinha o objetivo de impedir que ele pregasse naquele lugar e por intermédio da pregação uma autoridade importante se convertesse. Pelo dom de discernimento de espíritos, o apóstolo percebeu as artimanhas do Adversário, declarou a cegueira temporária do opositor, o que veio a acontecer imediatamente, e, evangelizado, o procônsul converteu-se (Atos 13.12).

"Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo. Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo. Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro" - 1 João 4.1-6.

Conclusão

Na atualidade, a Igreja de Cristo precisa, muito mais do que no passado, da perfeita revelação divina, para distinguir o joio e o trigo, para desmascarar o lobo que se finge de cordeiro, analisar corretamente aquilo que tem aparência de genuíno e é espúrio, para não trocar o certo pelo que é errado, ter condições de separar o legítimo do falso, valorizar o que há de genuíno e desprezar tudo que é espúrio.

Compilações:
A Manifestação do Espírito Santo, D. A. Carson, páginas 92. 164, edição 2013, São Paulo (Vida Nova)
Batismo e Plenitude do Espírito Santo, John Scott, página 91, São Paulo (Edição Vida Nova).
Dons Espirituais & Ministerias - Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário, Elinaldo Renovato. edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD).
Ensinador Cristão. ano 15, nº 58, página 37, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - Dons Espirituais e Ministeriais, Elinaldo Renovato, 2º trimestre de 2014, lição 3, Dons de Revelação, Rio de Janeiro (CPAD).