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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

SBT: Malafaia e Marília Gabriela frente a frente

reprodução imagem YouTube


Foi ao ar ontem no SBT, exatamente quando o relógio marcava meia noite, mais um programa De Frente com Gabi. A jornalista por cerca de uma hora fez perguntas a Silas Malafaia, o pastor-preesidente da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVC) e apresentador do Vitória em Cristo, programa de televisão.

Marília Gabriela fez um programa bastante profissional. Ela foi imparcial, apesar de - segundo informações em redes sociais e que não confirmo - possuir em sua família uma pessoa homossexual envolvida no ativismo gay.

Um dos momentos que considerei mostras da imparcialidade da Marília Gabriela foi quando ela deu ao Malafaia um gancho para ele responder ao jornalista João Batista Jr, da Veja - SP. Nenhum dos dois citou o nome do jornalista e nem da revista (talvez devido um acordo prévio, por questões da ética profissional). Qual foi o guancho? A entrevistadora perguntou sobre como são formados pastores na ADVC, e o pastor rebateu o que o jornalista desinformou em sua matéria. Quem quiser conferir: Veja-SP.

Malafaia disse não prometer enriquecimento aos assembleianos que congregam em seu ministério e nem aos que o assistem em seus programas de televisão. Disse que anuncia bênçãos de Deus e que essas bênçãos não são necessariamente o enriquecimento financeiro. A descrição sobre prosperidade que ele fez não é nova. As palavras da resposta inclusive já são bastante conhecidas de quem acompanha suas preleções. Segundo ele, ser próspero é ter paz no lar, ter estabilidade financeira, afirmou ilustrando com as figuras de uma pessoa que ganha pouco e é feliz consigo mesma e em sua casa e outra que ganha salário melhor e deve ao agiota e não é feliz.

Sobre patrimônio anunciado pela Forbes, um dado importante foi o Malafaia trazer a sua declaração de renda ao estúdio. Algo que eu nunca vi alguém fazer antes. Creio que isso repercutirá na mídia. É esperar e ver.

Sessenta minutos passaram rápidos. Ficou um gostinho de quero mais.

O conteúdo da entrevista já está disponível no site oficial do programa. Para quem quer ver e não teve a oportunidade de assistir: Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4

E.A.G.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fracos e desprezados nas mãos de Deus


Por Watchman Nee

"Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são" - 1 Corintios 1.28.

A cruz é o maior nivelador do universo. Leva cada um de nós ao marco zero. Oferece a toda a humanidade um novo começo. A diferença entre um cristão que progride rápido e um que progride vagarosamente está na fidelidade e obediência do primeiro, nunca em algo que ele possua por natureza. 

Há muitas coisas demasiadamente fortes e pomposas para que Deus as use. Ao invés disso, Ele não apenas escolhe as coisas fracas e desprezadas, vai mais longe. O apóstolo parece quase perdido para saber como definir as coisas que Deus escolhe usar, tão fracas e desprezíveis são aos olhos humanos. Numa frase de grande discernimento ele as resume como "aquelas que não são".

Você se enquadra nessa categoria? Não desespere. Longe de estar em desvantagem em comparação com outros, você realmente pode ter uma margem de vantagem sobre eles, pois pelo menos você já está no marco zero, e não tem que andar muito para chegar ao ponto de partida de Deus! Simplesmente creia nEle e obedeça-O.

Fonte: Uma Mesa no Deserto - Meditações Diárias, São José dos Campos (CLC Editora).

Foi justo?

Por Helmuth Matschulat

"Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela" - Atos 2.22-24.

Certa ocasião recebi o pedido de um ilustre desembargador, já aposentado, para conversar sobre o julgamento de Cristo. Ele admitia a inocência de Jesus, mas, como profundo conhecedor do direito romano, concluiu que o julgamento não estava bem contado. Segundo ele, não seria correto o justo sofrer pelo injusto. Cada um deve arcar com as consequências de seus próprios erros. Se Pilatos, representando o Império Romano, não achou culpa em Jesus, então não poderia ser condenado. O jurista concluiu que a narrativa do Novo Testamento não estava correta.

Apresentei diversos livros sobre o assunto, mas com muita habilidade ele refutava os argumentos dos escritores, sempre defendendo que o registro bíblico não estava correto. Passaram-se meses. Um dia estudamos Romanos, carta na qual Paulo faz uma dissertação jurídica sobre a justificação e conclui que a lei não é suficiente para a salvação, mas sim a graça de Deus. Ao ler os versículos "Deus demonstra o seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores" (Romanos 5.8) e "o amor é o cumprimento da lei" (Romanos 13.10b), o desembargador disse que se rendia e aceitava o julgamento de Jesus. Depois foi mais fácil entender e aceitar o que o apóstolo Pedro registrou: "Cristo sofreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos" (1 Pedro 3.18a).

Recordei, então, a palavra que Deus fala pelo profeta Jeremias (23.29b): "Não é a minha palavra ... como um martelo que despedaça a rocha?" e também através de Paulo a Timóteo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2 Timóteo 3.16). Quando há dúvidas, procure na Palavra de Deus as respostas!

Toda a justiça de Deus cabe dentro da sua graça, e ainda sobra espaço para a nossa restauração.

Fonte: Pão Diário, edição 2012 (Rádio Trans Mundial).