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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

H1 N1 E A PANDEMIA ESPIRITUAL

Editora Vida / Vida +
Por Mariene Stella
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"Está morrendo gente pobre. Pessoas que estão acostumadas a ficar doentes, a sofrer gripes mais ou menos fortes e não ir ao médico. Se um soldado de uma base norte-americana apresenta os mesmos sintomas, em dez minutos está na enfermaria. É uma questão de costumes sociais. O povo sabe que ir ao médico custa caro dinheiro". Esta frase é de um funcionário da OMS (Organização Mundial da Saúde) em entrevista a um jornal.
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A rapidez com que o virus H1N1 se alastra pelo mundo é impressionante. O número de pessoas contaminadas cresce a cada dia, assim como o número de mortes. Realmente foi um choque ler esta declaração. O fato de pessoas de baixa renda simplesmente serem mais afetadas por estarem acostumadas à enfermidades é revelador.
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Em comparação com o pecado, podemos dizer que a raça humana já sofre de pandemia espiritual desde o Éden. Como está escrito nas Escrituras: "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram" (Romanos 5.12). O número de pessoas infectadas e o número de mortos já superam, em muito, todas as endemias, epidemias e pandemias de que se tem notícia ao longo da história da humanidade. E as pessoas estão morrendo, sem ao menos ter acesso à vacina.
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Ao contrário do vírus e das bactérias que causam essas enfermidades, o pecado tem um antídoto, uma vacina, altamente eficaz: a graça de Deus. O sacrifício de Jesus é suficiente para redimir e limpar, tornando-nos imunes a essa pandemia.
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Fonte: Vida + , ano 1, nº 4 - Editora Vida. Artigo publicado, originalmente, com o título Pandemia espiritual. Para adaptar-se ao blog, houve resumo de texto.

Mariene Stella é gerente de relacionamentos e negócios da Editora Vida.

O JOIO E O TRIGO

Por Valmir Nascimento Milomem

Outro dia ouvi um debate interessante sobre mídia e jornalismo. Um dos interlocutores disse o seguinte:

– A mídia não sabe separar o joio do trigo.

O outro, por seu turno, respondeu:

– Sim, ela sabe. Tanto que acaba publicando somente o joio!

Aquela declaração ficou guardada em minha mente. Pensei, então, na forma como os meios de comunicação trabalham, voltados basicamente para a publicação do joio em detrimento do trigo. Em simples palavras, o foco principal é a publicação daquilo que não possui nenhuma utilidade pública; a produção de matérias cujo conteúdo não agrega valor algum para a sociedade, ou que, pior ainda, traz prejuízos para ela.

Um dos grandes exemplos disso é exatamente a abordagem feita pela imprensa secular acerca da Igreja e da fé cristã. É joio, somente joio! As manchetes, com enorme freqüência, são voltadas para denegrir a imagem dos evangélicos. São matérias sobre líderes, ofertas e, inclusive, sobre políticos religiosos que vacilaram na fé.

Obviamente que, em se tratando de fatos os quais a sociedade precisa tomar conhecimento, a publicação se torna necessária. Entretanto, a questão que fica é a seguinte: e trigo, ninguém publica? Por que não são publicadas matérias acerca daquilo que a igreja cristã faz na ou pela sociedade? Reportagens sobre as ações benéficas produzidas pelos cristãos?

Fé e família


Tais perguntas são necessárias ante a evidente importância do cristianismo evangélico para a sociedade. Vejamos, resumidamente, alguns desses benefícios apontados por Charles Colson (O cristão na cultura de hoje, CPAD).

Enquanto o Estado luta e gasta enorme soma de dinheiro em campanhas contra o uso e o tráfico de entorpecentes, e vê o crescimento estupendo da violência em virtude do uso das drogas, as pessoas que tiveram um encontro com Cristo, por outro lado, estão bem longe desse cenário. Inúmeros estudos descobriram uma relação inversa entre o envolvimento religioso, a dependência de drogas e o uso de bebidas alcoólicas. Mas isso é trigo, ninguém publica.

Também existe uma enorme correlação entre atividades religiosas e a não participação em crimes. Mais ainda, enquanto as penitenciárias possuem um sistema falido de reabilitação do criminoso, a conversão às verdades bíblicas promove a sua plena reabilitação para o convívio social. Mas isso é trigo, ninguém publica.

Diversos estudos descobriram que altos níveis de comprometimento religioso resultam em níveis mais baixos de depressão e estresse. Trigo.

A família é a razão de ser da própria sociedade. Se ela vai mal, a sociedade também o vai. Assim, estudos descobriram um forte ligamento inverso entre a freqüência à igreja e o divórcio. A fé cristã promove a união afetiva entre os membros familiares. Trigo.

Separar e publicar

Em conclusão, a fé cristã trabalha para restabelecer, por meio de Cristo, o homem à condição de imagem e semelhança de Deus e com isso minar as maiores causas dos problemas sociais, tais como violência, criminalidade, uso de drogas e desestabilização da entidade familiar, enquanto o Estado tenta remediar os efeitos dos problemas. A fé cristã vai ao núcleo de todas as mazelas o mundo: a alma do homem.

Portanto, trigo existe. E muito. Só falta separar e publicar!

Fonte: Observatório da Imprensa

Valmir Nascimento Milomem é Presbítero da Assembleia de Deus; Graduado e pós-graduado em direito. Pós-graduando em Antropologia da Religião. É editor do blog E Agora, Como Viveremos?, criador do blog União de Blogueiros Evangélicos e da Comunidade União de Blogueiros Evangélicos (com mais de 4.500 membros agregados).