A pena de morte segundo o Antigo e o Novo Testamento:
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"Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem a sua imagem" - Gênesis 9.6.
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Esta sentença é do próprio Criador, dita para Noé e sua família após o dilúvio. Notem bem, não é uma regra da Lei de Moisés.
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Vemos neste versículo que ao homicida Deus exige a pena na mesma proporção ao crime praticado. A justificativa para tal castigo é que o assassino, ao matar o semelhante, agrediu de forma fatal alguém que também era a imagem do Criador.
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"Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar quem pratica o mal" - Romanos 13.3-4.
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O capítulo 13 é iniciado assim: "todo homem esteja sujeito às autoridades superiores", indicando que ao servo de Deus cabe o dever de ser um bom cidadão que presta contas ao Estado. No decorrer dos versículos, entendemos que o Estado é ministro de (trabalha para) Deus e exerce a justiça, segundo a vontade divina.
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No versículo 4 encontramos a palavra espada, cujo uso do Estado não é em vão - é para exercer justiça. Paulo, ao usar o termo espada, empregou-a lembrando dos sabres, usados pelos magistrados da sua época. Eles tinham a autoridade de manter cidadãos vivos ou decretar que eles morressem.
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Assim sendo, podemos analisar que Deus deu aos governos o poder de vida e morte.
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Em tempo: esta postagem é apenas uma análise bíblica sobre a pena de morte. Não estou me posicionando dentro do assunto.
.E.A.G.