Marcos 16.18 - os sinais acompanham aos crentes também no século XXI

"Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa" (Salmo 91.3) 

Milagres são reservados aos que creem.

Com tristeza, participei recentemente de um debate envolvendo irmãos pertencentes às linhas tradicional, pentecostal e neopentecostal. A pauta era o parecer de cada um sobre 1 Corintios 14, as normatizações sobre como cultuar a Deus.

O assunto tomou proporções menores, e alguém, metido às ironias, cogitou em oferecer veneno para um irmão pentecostal que fala em línguas estranhas. Faltou amor para quem fez isso, sobrou sarcasmo.

Lembremos da passagem de Lucas 4. Satanás sugeriu algo parecido para Jesus, disse para que pulasse do alto do cenáculo do templo, dizendo que Deus enviaria anjos para salvá-lo. Jesus citou a Bíblia: "Não tentarás ao Senhor teu Deus". Deus cumpre sua promessa, envia anjos para salvar quem seja temente e caia de grandes alturas, porém nos casos de acidentes. Da mesma forma é o caso da promessa de salvamentos aos que ingerem venenos. Em casos de acidentes há milagres aos que creem, sim.

O texto bíblico de Marcos 16.18 ("se beberem alguma coisa mortífera não lhe fará dano algum") não sugere beber veneno como se fosse suco natural. Quem tem a intenção de sorver veneno como se fosse refrigerante incorre no pecado de tentar a Deus e com certeza morrerá ou viverá o resto da vida padecendo das sequelas da ingestão.

Marcos 16.18 é uma promessa que se cumpre agora!

Uma irmã, pentecostal, viúva recentemente, congrega na mesma igreja que eu. Ela mora bem distante, numa zona rural. O lugar é afastado, os vizinhos mais próximos residem há quase um quilômetro de distância da sua chácara.

Certo dia ela retirava o capim de perto da sua casa, e quis retirar um pneu velho e abandonado. Ao mexer nele sentiu uma dor forte no pulso e largou-o. Olhou para a mão e viu que ela estava inchando rapidamente, começou sentir tontura e entrou para dentro de casa em ziguezague, sem forças para pedir socorro, e com o suor descendo pelo rosto frio e corpo já trêmulo.

O rádio estava ligado na cozinha, como de costume. Um pastor orava, expulsava demônios, usava o nome de Jesus para curar enfermos... Ela ajoelhou e começou orar junto com o pastor radialista. A mão desinchou, a dor passou, o suor frio cessou...

Mais tarde o filho voltou do trabalho. Achou o motivo do mal súbito, era a mordida de uma cobra coral. Ela foi levada com pressas ao Instituto Butantã. Lá, constaram os dentes do bicho na perfuração do braço da irmã, mas sem a ação do veneno no corpo dela.

Este caso fez eu lembrar do apóstolo Paulo na ilha de Malta, registrado em Atos 28.

Há muitos milagres ainda no dia de hoje como existiram no passado apostólico. Inclusive com comprovações da medicina. Laudos comprovam a doença e a posteriori novos exames atestam a ausência da mesma. A Ciência possui dados de pesquisas com pessoas crentes, pessoas mais saudáveis do que as descrentes, pessoas com fé são capazes de recuperem de doenças com mais rapidez do que as que não creem.

E.A.G.

Atualizado em 09 de maio de 2019, às 13h50.

Isaías 45.9-12 - A relação da criatura com o Criador

Um vaso de barro não briga com quem o fez. 

O barro não pergunta ao oleiro: 

"O que é que você está fazendo?",

 e nem diz: 

"Você não sabe trabalhar."

 ♦ 

E um filho não se atreve a dizer aos seus pais:

"Por que vocês fizeram com que eu viesse ao mundo?"

 ♦

O SENHOR, o Santo de Israel, o seu Criador diz:

"Por acaso vocês vão exigir que eu explique como cuido dos meus filhos?

Vocês querem me ensinar fazer as coisas? 

Fui eu que fiz a terra e criei os seres humanos para morarem nela. 

Com as minhas próprias mãos, 

estendi o céu 

e 

ordenei que

o sol, 

a 

lua 

e 

as 

estrelas

aparecessem". 

Isaias 45.9-12 (NTLH)

REFLEXÃO SOBRE O SONHO DE SER PREGADOR FAMOSO

Por Cristiano Santana

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Há algum tempo atrás eu tinha o sonho de ser um pregador famoso. Imaginava-me viajando pelo país pregando nos grandes congressos assembleianos e de outras denominações pentecostais. Acho que me iludi quanto a isso. A experiência me mostrou que careço de uma série de qualidades essenciais para a constituição de um “homem das multidões’.

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Não sei me transfigurar no púlpito, tornando-me alguém diferente do que sou, uma espécie de super-ser, resultado de uma metamorfose temporária, que através de brados e gesticulações extáticas se declara capaz de trazer o céu à terra. Os irmãos da minha igreja conhecem a naturalidade com a qual me expresso. O Cristiano do púlpito é igual ao Cristiano fora do púlpito.

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Não consigo usar clichês e bordões, tais como: “receba”, “tem fogo aí irmão?”, “crente que não faz barulho tem defeito de fabricação”, “tem sapato de fogo?”, “quem aqui é crente do reteté?”. Toda vez que tento usar essa técnica sinto um desconforto enorme, como se estivesse querendo moldar os crentes de acordo com um estereótipo pentecostal, estabelecido não sei por quem, quando e porquê.

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Não consigo escolher os chamados “temas de fogo” para minhas pregações . Sempre que vasculho a Bíblia, a minha mente quase que involuntariamente busca textos que me permitam extrair uma mensagem que leve os cristãos a refletirem sobre a verdadeira essência do evangelho, isto é, sobre a necessidade do arrependimento, sobre as características da verdadeira espiritualidade, sobre o amor ao próximo, sobre o sentido da vida, enfim, temas que causem um impacto espiritual que dure mais do que os dias de uma festividade.

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Não consigo dar comandos para a Igreja enquanto prego, como esses: “levante sua mão”, “olhe para o seu irmão e diga isso...”, “profetiza agora para o seu irmão”, etc. Uma voz interior - não estou certo da origem - sempre me diz que eu devo respeitar a autonomia dos crentes, que eles devem prestar uma adoração voluntária a Deus, que não é certo fazer com que eles se sentiam como marionetes. Tem aqueles dias em que desejamos ficar calados na igreja, esquecer daqueles que estão ao nosso lado e falar só com Deus, entrando num estado de profunda meditação. Como incomoda ser “cutucado” por alguém numa hora dessas! Ainda há aqueles crentes que não interagem facilmente com os outros; são circunspectos por natureza.

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Se eu continuar pregando com esse meu jeitinho simples acho que o máximo que conseguirei é pregar numa festividade aqui, noutra festividade ali, nunca num megacongresso. Eventos dessa envergadura merecem pregadores de maior quilate, capazes de levar multidões ao êxtase coletivo e de mantê-las sobre o domínio da sua oratória por horas a fio.

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É...

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Acho que o melhor para mim é seguir o exemplo de Davi: “SENHOR, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. (Salmo 131:1).

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Fonte: Uma Visão do Mundo

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Cristiano Santana exerce a função de presbítero na congregação Peniel, pertencente à Catedral das Assembleias de Deus em Santa Cruz, Rio de Janeiro. Blogueiro associado ao UBE.

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Nota deste blog: Eu, Eliseu, assim como o autor deste artigo, creio que Deus nos criou com características pessoais, vocações natas e úteis ao ministério cristão. Cada qual tem sua capacidade de servir ao Senhor sem necessidade de violentar seu ser imitando outras pessoas.

É NECESSÁRIO FREQÜENTAR TEMPLOS PARA SERVIR A DEUS? - UMA REFLEXÃO SOBRE A IGREJA DO SÉCULO XXI

Deus não mora em casas feitas por mãos humanas (Atos 7.48). Este versículo, mais o fato de ocorrer diversos escândalos na história da Igreja, tem propiciado a rejeição de muitos irmãos em Cristo quanto a professar a fé em reuniões da comunidade evangélica. Não são poucas as pessoas que estão cultivando o cristianismo em suas casas, elas lêem a Bíblia Sagrada, oram, e assistem cultos pela televisão.

.Recentemente, estive em um blog onde havia um artigo sobre este assunto. O blogueiro fazia apologia à prática da fé cristã longe da rotina dos templos. Então, redigi o comentário dos parágrafos abaixo e deixei-o publicado no blog dele.

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Esclareço que não sou alguém que exerce qualquer tipo de liderança dentro da igreja. Sou membro por opção, apenas um internauta que gosta de ler a Bíblia Sagrada, pregá-la, e fazer evangelismos na vida presencial e pela internet.

..A hierárquia eclesiástica que conhecemos nas igrejas não está fora das determinações bíblicas. A situação de haver as posições de líderes e liderados dentro da estrutura eclesiástica, diversas funções, não está errada, é bíblica.

.Entendo a posição de quem está afastado dos cultos a Deus nos templos. Talvez eles adotaram a filosofia de tentar servir ao Senhor longe das reuniões cristãs pensando que isto signifique viver a liberdade de Cristo. Talvez, presenciaram péssimos testemunhos de líderes ou até foram vítimas deles. E assim passaram a rejeitar todas as instituições evangélicas.

. Os irmãos que foram vítimas de abusos de poder, e os praticantes desses abusos, precisam ter em mente que quem faz a obra de Deus de forma errada, deliberadamente, terão que acertar as contas com Deus:

.• Jeremias 23.1: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto”;

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• Jeremias 48.10 a: “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente!”;

.• Tiago 3.1: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo”.

. Apesar dos pesares Deus é conosco

.Haver falsos pastores, obreiros maus, não justifica ignorar a estrutura eclesiástica que Deus implantou para a Igreja. A organização hierárquica tem propósitos importantes. A união dos irmãos gera bênçãos e a vida eterna (Salmo 133).

. O apóstolo Paulo nos deixou escrito claramente sobre quais são os objetivos da reunião da Igreja do Senhor em templos. Em 1ª Coríntios 14.25-26 podemos notar que as reuniões servem para que os crentes possam meditar na Palavra de Deus e para que eles também possam levar a Palavra de Deus aos corações de indoutos e incrédulos objetivando que se convertam e adorem ao Senhor. As reuniões servem para que os cristãos possam adorar a Deus por meio de salmos e hinos; aprendam a doutrina bíblica; recebam revelação; falem em línguas estranhas e ouçam a interpretação das mesmas.

. O propósito de Deus ao estruturar a Igreja é que ela funcione como um corpo: 1ª Coríntios 12.27-31

.Os crentes unidos formam o corpo de Cristo, um organismo espiritual cuja cabeça é o próprio Cristo (1ª Corintios 12.27; Efésios 1.22).

.O objetivo da característa de como o Criador fez a Igreja é nos lembrar que somos membros do Corpo de Cristo , e que também somos parte do mesmo conjunto de membros desse corpo, todos dependentes uns dos outros (1ª Corintios 12.12-26). Pela perspectiva espiritual, quando estamos reunidos e unidos somos membros eficientes e se nos desunimos nos tornamos deficientes (Mateus 18.19-20; 1ª Timóteo 5.17).

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Todos possuímos uma personalidade moldada pelo Criador, que é única. Nas características pessoais natas de cada um, uns são instrospectivos e outros extrovertidos, porém, todos com vocações úteis ao serviço da Igreja.

.Nesta dependência de uns aos outros o Criador estabeleceu uns na Igreja como apóstolos, outros profetas, outros mestres, outros operadores de milagres, outros portadores dos dons de curar, outros tendo a capacidade de operar socorros, outros com capacidade de falar várias línguas.

. Os dons que Cristo nos deu são com o propósito de estruturar a Igreja, mantê-la na unidade da fé e em uso do amor de uns para com os outros.

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Efésios 4.7-16 mostra-nos que Cristo distribue dons aos crentes para que haja o compartilhamento deles, uns abençoando os outros, com vista à edificação coletiva.

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A Igreja existe para que haja discipulado, para que de maneira mútua todos aprendam a maneira correta praticar a perfeita vontade de Deus, segundo a vocação individual, de acordo com a nossa personalidade, em benefício da comunidade.

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Paulo nos instruiu: "Peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo com o que Deus quis quando chamou vocês. Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam tudo para conservar , por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá" - Efésios 4.1b-3 (NTLH).

.Os dons do Espírito são para a estruturação da Igreja, para que os crentes estejam capacitados a fazer a Obra de Deus de diferentes formas: 1ª Coríntios 12.4-12.

.O Espírito Santo, conforme a sua vontade, individualmente, distribue diversidades de dons entre muitos irmãos. Os dons são para a edificação coletiva e não para a promoção do seu portador. Então, para o cristão poder usufruir desses dons é necessário que ele participe da reunião de culto a Deus na congregação. Mediante a vontade do Espírito encontramos em um determinado irmão o do da palavra da sabedoria, em outro o dom da palavra do conhecimento, e em outro o dom da fé; outro tem dons de curar; outro possui o dom da operações de milagres; outro, o dom da profecia; outro, dom de discernir espíritos; enquanto outro possui a variedade de línguas estranhas e em outro a capacidade de interpretá-las.

. "Portanto, usemos os nossos diferentes dons de acordo com a graça que Deus nos deu. Se o dom que recebemos é o de anunciar a mensagem de Deus, façamos isso de acordo com a fé que temos. Se é o dom de servir, então devemos servir; se é o dom de ensinar, então ensinemos; se é o dom de animar os outros, então animemos. Quem reparte com os outros o que tem, que faça isso com generosidade. Quem tem autoridade, que use a sua autoridade com todo cuidado. Quem ajuda os outros, que ajude com alegria" - Romanos 12.6-8 (NTLH).

.Conclusão:

. Precisamos confiar em Deus, confiar na sabedoria dEle quanto ao propósito que tem para conosco dentro do organismo vivo e espiritual que é a Igreja. Vivamos tranqüilamente como Ele nos fez e quer que sejamos na Igreja; nos entreguemos à instrumentalização do Espírito sem violentar a personalidade que recebemos da parte do Criador, vivamos dentro da coletividade evangélica sendo nós mesmos, pela graça do Senhor sendo abençoadores e abençoados.

.. E.A.G.