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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Comportamento de cristão fora do ambiente de culto (2)


"Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares" - Mateus 10.34-36.

Como assim? Jesus veio trazer espada e não paz em muitos lares e situações? Sim, mas não é necessário entender que seja literalmente a arma perfurante. A palavra é usada de maneira figurativa.

Cristo veio criar a escala de prioridades de intenções, de atividades. Veio fazer com que as ideias humanas entre pais e filhos, entre esposas e maridos, entre irmãos descrentes, ou cristãos carnais, sejam postos em segundo lugar quando são contrárias ao Evangelho, na questão de obedecer ao Senhor.

A prova que atesta  amor verdadeiro a Deus é a obediência a Cristo, com inteireza de coração (Lucas 6.46).

Na vida do cristão, a vontade de parentes / amigos, que vivem fora da orientação bíblica, deve estar abaixo do que Deus pede e quer. Importa ao cristão fiel a Cristo fazer a vontade do Senhor e não de homens, sejam eles o pai ou mãe, o filho, a irmã ou irmão, as autoridades (Atos 5.29). 

Na situação de viver entre a "espada", priorizar servir a Deus e desprezar o curso do mundanismo (existe mundanismo até entre os mais religiosos frequentadores de templos, acredite) nos recomenda a Bíblia perseguir a paz e se possível ter paz com todos - e nem sempre é possível tê-la (Salmo 34.14; Romanos 12.18). A Palavra de Deus nos informa que existe gente irreconciliável (2 Timóteo 3.3).

No caso da impossibilidade de reconciliação, a orientação bíblica é evitar a contenda e afastar-se (Provérbios 26.20; 2 Timóteo 3.5).

Deus é bom. As Escrituras nos informam que há providência divina para todo cristão sincero, que é hostilizado por familiares por causa de sua espiritualidade e fidelidade. Há providência divina sob medida certa para que não sofra a frieza da solidão e do desprezo: existe amigo que é mais chegado do que um irmão (Provérbios 18.14; 27.20).

terça-feira, 29 de abril de 2014

Entrevista com um maconheiro

Por Eliseu Antonio Gomes

Entrevista com um maconheiro, que fuma aquele cigarrinho fedido todos os dias, há dez anos seguidos:

Entrevistador: - Como você se chama, Fulano?

Maconheiro: - Eu me chamo Fulano.

Entrevistador: - Qual a sua idade?

Maconheiro: - É... Esqueci - riso amarelo

Entrevistador: - Você detesta dias nublados, Fulano?

M: - Detesto.

Entrevistador: - Você detesta matemática?

M: - Detesto.

Entrevistador: Seus dias preferidos são os dias nublados?

M: - Nublado.

Entrevistador: Como você se chama, mesmo, Beltrano?

M: - Beltrano - com ênfase, para transmitir certeza.

Entrevistador: - Qual é a cor do cavalo preto do Napoleão?

M: - É... Uh... Branco?

Entrevistador: Uma suposição. Você tem cem reais, gasta trinta com combustível e recebe trinta e cinco que alguém lhe devia. Qual valor fica em suas mãos?

M: - É... Uh... Posso usar caneta e papel para fazer a continha de multiplicação?

Entrevistador: Vamos para outra pergunta. Pode me dizer qual é seu nome?

M: É... Eu me chamo Cicrano - indignado por perguntar a terceira vez.

Entrevistador: Você gosta muito de dias nublados?

Maconheiro: Adoro.

_________

O conteúdo da “entrevista” pode de ser visto de muitas maneiras:

1. Pode ser recebido pelo lado do humor.

Se for assim com certeza provocará riso.

2. Pode ser visto pela ótica das leis brasileiras.

Existem muitas outras drogas liberadas, tão ou mais prejudiciais do que a Cannabis. E além delas, muitos hábitos equivocados de alimentação, que, exageradamente, provocam doenças.

3. Pode ser recebido com preconceito aos adeptos do uso da maconha.

Olhar para os apreciadores da erva como gente pior do que os alcoólatras, fumantes do tabaco e da nicotina – que tanto quanto a maconha também são drogas nocivas e exercem domínio negativo sobre o cérebro e interferem nas relações interpessoais. 

Ou acreditar errada e piamente que quem fuma maconha não terá neurônios comprometidos, a inteligência não afetada e a produtividade física comprometida ao longo dos anos. Enganar-se pensando que poderá ter vida perfeitamente saudável e produtiva por todos os anos que viver, sem o risco de experimentar nenhuma situação degradante por causa dela.

4. Pode ser visto pelo lado realista.

A maconha causa dependência, e por causa disso é preciso tomar muito cuidado em desejar a liberação de uso. Não é porque outras drogas estão liberadas que devemos querer que a maconha também seja.

É preciso admitir que todas as drogas atacam as faculdades mentais, e outras partes do corpo humano, em níveis diferentes. 

Além disso, podemos dizer que a Ciência comprova os males dessa erva, como também o benefício quando o uso é CONTROLADO pela medicina em alguns casos de doenças como o de pessoas que têm problemas de epilepsia. Com a dose administrada por orientação médica, o paciente não “viaja", não vê discos voadores e nem acredita que pode voar.

Enfim, é preciso observar a Palavra de Deus, que nos recomenda a não se deixar dominar por nenhum vício porque nem todas as coisas são convenientes e edificantes (1 Corintios 6.12; 10.23).

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Comportamento de cristão fora do ambiente de culto

Analisando o conteúdo bíblico do Novo Testamento, para observar a escala da ordem de valores sociais a ser praticada por quem quer servir a Deus corretamente, constatamos que o crente é orientado a colocar em primeiro lugar a sua família e depois o ambiente da congregação e de outros lugares.  

Cumprir a etiqueta de liturgias dentro do templo é fácil para qualquer pessoa, as solenidades se tornam hábitos enraizados, mas não desprezando esses rituais, é preciso lembrar que seguir o padrão bíblico de comportamento fora das igrejas, é tão ou mais importante quanto. 

De nada vale ser o pastor mais querido, o porteiro mais atencioso, o crente que dá carona aos irmãos mais humildes, ser o dizimista fiel, estar disposto a dar as maiores ofertas, possuir todos os dons espirituais, se não for em casa o excelente marido, a esposa exemplar, o pai e a mãe que cuida bem das crianças, o filho que presta honra aos pais. É isso que diz a Bíblia Sagrada em Romanos 7.2; 1 Corintios 7.3; 1 Timóteo 3.2, 4-5; e 5.8; Colossenses 3.18-21.