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terça-feira, 31 de março de 2009

PROVÉRBIOS 10 – O QUE FALAMOS PODE ARRUINAR NOSSAS VIDAS!


A boca tem o poder de afetar a vida e mudar o futuro.
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“A boca do insensato o leva a ruína” - Provérbios 10.10 b.
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Quanto maior for o costume de falar, mais corremos o risco de desviarmos da nossa caminhada cristã ao campo das fofocas e calúnias. Nas muitas palavras não falta transgressão, mas o que controla os lábios é alguém sensato (10.19).
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A calúnia é uma infração da Lei. O capítulo V do Título I da Parte Especial do Código Penal Brasileiro trata “Dos Crimes Contra a Honra”: Calúnia (artigo 38), a Difamação (artigo 139) e a Injúria (artigo 140).
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Caluniar é espalhar informações falsas e danosas a respeito do próximo, com ares de verdadeira. Só quem tem falta de sensatez faz isso, porque a verdade prevalece mais cedo ou mais tarde, e o caluniador perde credibilidade e será castigado (10.18).
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Os boatos, tanto por parte de quem os cria ou de quem os espalha, surte efeito destruir. Amizades acabam, lares são desfeitos, as brigas tomam o lugar da paz (16.28).
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A pessoa sábia procura falar de acordo com as Escrituras Sagradas. Ela mede o seu falar, exorta, consola e edifica usando argumentos bíblicos. A língua usada com temperança pode apascentar o próximo e fazer-lhe grande bem. Palavras de ânimo e elogios nos momentos certos têm a capacidade de estimular alguém a atingir seus sonhos e objetivos mais nobres. Compartilhar conhecimentos da Palavra de Deus é uma prática vivificante. A nossa língua tem o poder de interferir abençoando ou amaldiçoando não só o nosso futuro, mas também o de outros.
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Por causa disso, o livro de Provérbios, capítulo 10, recomenda a todos nós controlar o que sai da nossa boca. O sábio segura firme as palavras e julga-as se deve ou não usá-las antes de emiti-las, mas o insensato fala primeiro e só depois pensa no que foi dito.
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E.A.G.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

MODERNISMO É PECADO? POR QUÊ?

Os Amish são cristãos oriundos da Suiça. Crêem em Cristo, celebram o batismo de adultos e usam a Bíblia Sagrada nos cultos. As maiores concentrações das comunidades Amish situam-se na Pennsylvania, Estados Unidos. Seus membros acreditam viver a Reforma Radical. São avessos à eletricidade, fotografia, e qualquer forma de tecnologia. Com tal filosofia, pensam estar separados do mundo que as Escrituras Sagradas condenam.
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A diferença de quem serve a Deus e de quem não serve, que importa, é concernente à modernidade? Não, a diferença importante está no coração de quem ama ou despreza a Palavra de Deus.
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Primeiro, os Dez Mandamentos foram escritos em pedras, depois veio o papiro, a imprensa, hoje estão em sites...
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Modernismo: ser uma pessoa moderna não é ser uma pessoa pecadora. Desde o Éden que o pecado está no mundo. Então, o problema do ser humano é bem antigo, nada tem a ver com modernidade.
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Alguns colocam a conotação de modernidade às novidades que fazem confronto e causam choques aos usos e costumes. É um erro, porque a tradição das igrejas não salvam o ser humano da perdição eterna, pois não são a doutrina de Cristo.
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O mundo condenado por Deus não é o físico, onde estão as coisas visíveis, os usos e costumes. O mundo que Deus condena é o espiritual, onde está o diabo, fazendo oposição ao Criador, incitando os homens a desobedecer a doutrina de Cristo.
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A apostasia não é deixar de cumprir usos e costumes, apostatar é conhecer a Palavra de Deus e ignorar a doutrina de Cristo; quem obedece apenas usos e costumes, ou seja as tradições religiosas, obedece apenas instituições humanas.
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Devemos fazer a diferença sendo seguidores de Jesus Cristo, colocando a Palavra de Deus acima das tradições passageiras desse mundo.
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"Os fariseus e seus escribas murmuravam contra os díscipulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com publicanos e os pecadores" - Lucas 5.30.
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Quando Jesus estava em seu ministério terreno, Ele e os seus discípulos foram acusados de comer e beber com os pecadores.
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Dois detalhes importantes:
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1º - Comer e beber era sinônimo de haver intimidade, laços fortes de amizade, do tipo condenado no Salmo 1;
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2º - A consideração do termo "pecadores", em Lucas 5.30, é falha. Tal crítica seguia a ótica das tradições religiosas e não o parecer das Escrituras Sagradas. Os fariseus e escribas consideravam pecadores todas as pessoas que não viviam de acordo com a interpretação farisaica da Lei de Moisés. Para eles, inclusive Jesus Cristo era pecador!
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E.A.G.

sábado, 3 de janeiro de 2009

A GERAÇÃO, OS PECADOS E A CONSCIÊNCIA DE JÓ


Arte John Haysom / Editora Scipione
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O uso da hermenêutica na leitura devocional do livro de Jó
.As Escrituras Sagradas são uma coleção de 66 livros, que estão em perfeita harmonia uns com os outros. Essas obras literárias não podem ser separadas porque é a Palavra de Deus (singular). Para ler a Bíblia e tirar proveito espiritual dela, é necessário abrir a mente e considerar desde Gênesis 1.1 ao Apocalipse 22.21 como um só material inspirado pelo Espírito Santo para nós.
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A Bíblia é cristocêntrica. Desde o relato do período da criação, no livro de Gênesis, encontramos a revelação do nascimento de Jesus e sua missão. É revelado que de uma mulher nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente (3.15; Romanos 16.20). Notemos que essa revelação surge e não se sustenta por si mesma, cresce com a junção de outros textos bíblicos atrelados, como o livro de Isaías. E depois ela é corroborada no Novo Testamento.
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Não existe nenhum respaldo para que se tire um texto bíblico fora do seu contexto. Ao fazer isso, corre-se o risco de entrar por heresias, é uma conseqüência natural. Foi desse forma que hereges entraram pelo caminho do espiritismo, da poligamia e outros desvirtuamentos.
.A geração de Jó
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Grande parte dos biblistas afirmam que o livro de Jó é de autoria de Moisés, ou de um israelita desconhecido, e que provavelmente tenha sido escrito até antes de Gênesis. Alega-se que o próprio Jó não tenha nascido em Israel, pois, ao contrário dos judeus, em nenhum momento em seus discursos e nem de seus amigos, o nome pactual de Deus (Jeová / Ieavé) está empregado. Eles se referiram a Deus como Todo-Poderoso (El Shadai). Assim sendo, acredita-se que Jó viveu antes da Lei.
. Esta situação é aflitiva para muitos leitores da Bíblia Sagrada por não alcançarem a compreensão que os faz entender o livro de maneira harmoniosa com o restante da Bíblia Sagrada. A aflição ocorre porque eles não têm a noção da época em que Jó viveu. A dificuldade se consiste no fato de que o livro é o décimo oitavo dentro do cânon, quando se fosse colocado dentro da ordem cronológica do tempo, deveria ser o segundo.
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A teoria de que Jó viveu antes da Lei é consistente. Em todo livro não existe censura aos passos de Jó como um infrator dela. Ele não conheceu os Dez Mandamentos, e não poderia ser julgado por ele.
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Jó é julgado pela própria consciência, da mesma forma que aconteceu com Adão e Eva, Caim e todos os habitantes da era do dilúvio. E como serão julgadas todas as almas que não conheceram o Evangelho.
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Romanos 2. 13-15: “Porque os que ouvem a Lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm Lei, fazem naturalmente as coisas que são da Lei, não tendo eles Lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da Lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os”.
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Assim sendo, a lei de Deus estava escrita dentro do coração de Jó.
.E.A.G.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

As ofertas no estilo de Caim

Quando ouvimos um pastor evangélico pronunciar a palavra oferta, a primeira imagem que vem em nossa mente é o dinheiro doado ao ministério, as coletas nas congregações para a manutenção da denominação evangélica onde servimos a Deus. Mas as ofertas são bem mais do que contribuir determinada quantia em dinheiro. Quando uma pessoa recebe a Jesus, ela entrega sua vida para Ele. Após isso, usa seus talentos para louvar ao Senhor trabalhando na Obra do Reino de Deus. Isso também é oferta!

No livro de Gênesis, capítulo 4, encontramos a história dos irmãos Caim e Abel. Os dois irmãos prepararam suas ofertas ao Criador, porém, o Criador recebeu apenas a oferta de Abel.

Deus não rejeitou a pessoa de Caim, apenas a sua oferta. Por quê? Porque Caim agiu de maneira displicente como ofertante, sem o interesse real de agradar a Deus. Hoje em dia há diversos ofertantes que seguem o exemplo de Caim sem perceber. Eles fazem suas ofertas, porém, ao mesmo tempo estão desagradando a Deus ao fazê-las.

Hoje em dia, sem perceber, há diversos ofertantes que seguem o exemplo de Caim. Eles fazem suas ofertas, porém, ao mesmo tempo estão desagradando a Deus ao fazê-las.

Certa vez Jesus alertou:"Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta" - Mateus 5.23-24.

Há muitas pessoas dentro das denominações evangélicas agindo de maneira equivocada. Elas, dia após dia, estão fazendo ofertas no mesmo estilo de Caim. Estão esquecidas das pendências existentes com seus irmãos. Estas pessoas precisam, urgentemente, seguir a orientação de Cristo, pararem o que fazem e irem consertar as relações ruins com seus irmãos e só depois retomarem às atividades.

Para Deus mais importante do que a oferta é a qualidade espiritual do ofertante (1 Pedro 1.16).

E.A.G.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

REFLEXÃO SOBRE O SONHO DE SER PREGADOR FAMOSO

Por Cristiano Santana
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Há algum tempo atrás eu tinha o sonho de ser um pregador famoso. Imaginava-me viajando pelo país pregando nos grandes congressos assembleianos e de outras denominações pentecostais. Acho que me iludi quanto a isso. A experiência me mostrou que careço de uma série de qualidades essenciais para a constituição de um “homem das multidões’.
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Não sei me transfigurar no púlpito, tornando-me alguém diferente do que sou, uma espécie de super-ser, resultado de uma metamorfose temporária, que através de brados e gesticulações extáticas se declara capaz de trazer o céu à terra. Os irmãos da minha igreja conhecem a naturalidade com a qual me expresso. O Cristiano do púlpito é igual ao Cristiano fora do púlpito.
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Não consigo usar clichês e bordões, tais como: “receba”, “tem fogo aí irmão?”, “crente que não faz barulho tem defeito de fabricação”, “tem sapato de fogo?”, “quem aqui é crente do reteté?”. Toda vez que tento usar essa técnica sinto um desconforto enorme, como se estivesse querendo moldar os crentes de acordo com um estereótipo pentecostal, estabelecido não sei por quem, quando e porquê.
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Não consigo escolher os chamados “temas de fogo” para minhas pregações . Sempre que vasculho a Bíblia, a minha mente quase que involuntariamente busca textos que me permitam extrair uma mensagem que leve os cristãos a refletirem sobre a verdadeira essência do evangelho, isto é, sobre a necessidade do arrependimento, sobre as características da verdadeira espiritualidade, sobre o amor ao próximo, sobre o sentido da vida, enfim, temas que causem um impacto espiritual que dure mais do que os dias de uma festividade.
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Não consigo dar comandos para a Igreja enquanto prego, como esses: “levante sua mão”, “olhe para o seu irmão e diga isso...”, “profetiza agora para o seu irmão”, etc. Uma voz interior - não estou certo da origem - sempre me diz que eu devo respeitar a autonomia dos crentes, que eles devem prestar uma adoração voluntária a Deus, que não é certo fazer com que eles se sentiam como marionetes. Tem aqueles dias em que desejamos ficar calados na igreja, esquecer daqueles que estão ao nosso lado e falar só com Deus, entrando num estado de profunda meditação. Como incomoda ser “cutucado” por alguém numa hora dessas! Ainda há aqueles crentes que não interagem facilmente com os outros; são circunspectos por natureza.
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Se eu continuar pregando com esse meu jeitinho simples acho que o máximo que conseguirei é pregar numa festividade aqui, noutra festividade ali, nunca num megacongresso. Eventos dessa envergadura merecem pregadores de maior quilate, capazes de levar multidões ao êxtase coletivo e de mantê-las sobre o domínio da sua oratória por horas a fio.
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É...
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Acho que o melhor para mim é seguir o exemplo de Davi: “SENHOR, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. (Salmo 131:1).
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Cristiano Santana exerce a função de presbítero na congregação Peniel, pertencente à Catedral das Assembleias de Deus em Santa Cruz, Rio de Janeiro. Blogueiro associado ao UBE.
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Nota deste blog: Eu, Eliseu, assim como o autor deste artigo, creio que Deus nos criou com características pessoais, vocações natas e úteis ao ministério cristão. Cada qual tem sua capacidade de servir ao Senhor sem necessidade de violentar seu ser imitando outras pessoas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

EU PEQUEI! E AGORA?

Irmão (ã),

Você é uma bênção de Deus, mesmo que venham "escorregões" no seu caminhar de fé e dedos em riste dizendo que é uma pessoa contraditória e hipócrita.

No momento da queda lembre-se de 1ª João 1.9. Abra seu coração e confesse seus erros e fraquezas. E levante-se... Volte à caminhar, meditando em Gálatas 5.19-23.

Deus só despreza os que sentem prazer em pecar. Ele estende as mãos aos que caem e querem levantar-se e voltar à santidade.

Neste momento de acusações, não queira o conforto das sensações boas, não espere o luxo do apoio dos que estão em volta. Tenha fé (a certeza das coisas que não se vê e nem se sente - Hebreus 11.1). Poderá encontrar ombro amigo, mas muitas vezes os seres humanos decepcionam quando mais precisamos deles. Então, agradeça ao Deus misericordioso pelos que oferecerem companhia, alegria e sinceridade com sensibilidade. Valorize-os! E não se esqueça de orar em favor dos "amigos" superficiais.

O cativeiro de Jó terminou quando ele em meio aos enormes problemas que estava passando em seu vida deixou de pensar em si mesmo e resolveu orar em favor dos "amigos" superficiais. Confira: Jó 42.10.

O Senhor é maior do que todos os problemas.


Abraço.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A MOLA PROPULSORA DAS DIVISÕES: EGOÍSMO

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Síntese:
Provérbios 11.12 a - O que despreza o próximo não tem bom senso;
Provérbios 18.1 - Quem cria divisões busca seu próprio interesse e se rebela contra a sabedoria do alto, que preza pelo bem coletivo;
1ª Coríntios 13.5 - O amor não busca seus próprios interesses;
Tiago 3.13-18 - O cristão portador da sabedoria do alto procede com mansidão e rejeita sentimentos de divisões (facções).
E.A.G.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Os católicos podem herdar a salvação?

Adoradores de Nossa Senhora herdarão a salvação?

Quem for idólatra (trocar a mediação de Jesus por objetos ou gentes falecidas, apesar de pessoas exemplares, alguém que algum papa canonizou), segundo as Escrituras Sagradas, única regra de fé e conduta para todos nós, não serão salvos jamais. Jamais!

E, se porventura agora um católico devoto de Maria ou outro "santo" me lê, saiba que o purgatório não existe. Entenda e aceite a realidade: após a morte as velas acesas por familiares e rezas da missa de 7º dia não são capazes de mudar o infeliz destino eterno das almas que partem para o além-túmulo. Todos que não se converteram ao Senhor Jesus antes do fôlego final não serão salvos. É o que a Bíblia Sagrada diz, não é teoria inventada por prostestantes.

Fica aqui uma meditação bíblica sobre a inverdade do purgatório:

Hebreus 9.27: "...aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo". Ou seja, não existe lugar intermediário entre o plano físico e o juízo final.

É preciso, de fato, se converter da idolatria antes de morrer para herdar a salvação. Quem morre rezando Ave Maria (prática idólatra), pedindo a mediação dela em súplica de socorro não encontrará socorro algum, irá para o inferno.

O purgatório não existe como a Igreja Católica Apostólica Romana afirma! De nada adianta o moribundo rezar, de nada adianta os familiares rezarem após alguém morrer pedindo que os pecados de quem se foi sejam purificados... A alma do idólatra sofrerá o castigo eterno, não importa quantas velas sejam acesas e quantas Aves Marias sejam rezadas!

Deus é justo! Não queiram dizer que Ele é amor e perdoa quem não se arrepende dos próprios pecados!

Só Jesus salva, só é salvo quem O reconhece como único Senhor e Salvador, reconhecimento em vida, em consciência!

Depois da morte segue o juízo, o resto é fábula católica.

"Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" - 1ª Timóteo 2.5. Não reze para Maria, peça socorro a Jesus Cristo, confesse seus pecados a Ele enquanto é tempo, e creia nEle, só nEle!

Amigo(a), digo isso sobre os cristãos católicos com apreensão, sei que muitas almas se perderam e se perderão por terem acreditado em ensinamentos extra-bíblicos.

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E.A.G.

domingo, 16 de dezembro de 2007

O que é o que não é pecado?

O que é pecado? Essa pergunta parece sem razão de existir. Mas ela ocorre na mente de muitas pessoas que estão dando os primeiros passos na fé, gente que sente vontade de agradar ao Senhor e ainda não conhece as Escrituras Sagradas. Recomendo aos tais que leiam o Sermão do Monte (Mateus, capítulos 5 ao 7). Este sermão é um resumo de toda a pregação de Jesus Cristo. As lições contidas ali mostram tudo o que se caracteriza como pecado.

Na Bíblia Sagrada existem várias palavras cujos significados expressam o que é pecado. No Novo Testamento (grego koiné), existe, pelo menos, oito termos que são vertidos ao idioma português como pecado. Cada um deles expressa o significado à mais ou diferente em relação à outra. Não é só "parabátes" (a ação de pecar), mas existem casos que denotam o estado do individuo. No Velho Testamento (em hebraico), então, existem muito mais palavras para designar o que é pecado.

Muitos pensam viver uma vida pura porque, literalmente, não se prostitui, não mente e não rouba. Porém, o pecado é muito mais que um simples ato. É algo que está na natureza corrompida. Todos herdaram o estado do pecado de Adão, o ser humano não só é pecaminoso na prática como também vive em um estado pecaminoso (Romanos 5.19).

O egoísmo é a essência do pecado (2ª Timóteo 3.2,4; Isaias 14.12-15; Ezequiel 28.12-18). Por esta razão o homem está totalmente depravado (Salmo 1.5,6; Isaias 1.6) desde o momento de seu nascimento (Salmo 51.5; 58.3), não sendo possível encontrar nele nenhum bem por natureza que possa agradar a Deus por si só (Romanos 7.18; 8.8).

Literalmente, pecar é errar um alvo (objetivo). O objetivo do cristão sincero é obedecer a Deus. Errar o alvo, pecar, é algo muito mais sério do que imaginamos.

Arrependimento e fé para a salvação

Mais detalhes:

• Em 1ª João 3.4 é a transgressão da Lei (matar, roubar, adulterar);

• Errar o alvo também ocorre através de pensamentos e afetos maliciosos (Gênesis 6:5; Jeremias 17.9; Mateus 5.22,26; Hebreus 3.12);

• Erramos o alvo por omissão. Cometemos pecado também quando não fazemos o que é certo, sabendo fazer (Tiago 4.17). Amar é o cumprimento da vontade de Deus. A maior expressão de amor é falar do amor de Deus para outras pessoas. Assim sendo, todas as vezes que passamos por alguém, e encontramos uma oportunidade de anunciar esta verdade e não fazemos, então, pecamos.

• Alimentando um hábito pecador, um só pecado, o homem torna-se culpado EM TODOS (Tiago 2.10). Pecado não é apenas transgredir uma regra é seguir um caminho errado, sem examinar as Escrituras Sagradas. “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos de morte; o simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para os seus passos” – Provérbios 14.12,15.

• Segundo o apóstolo Paulo, Carta aos Romanos, o pecado é um estado (7.8,11,13,14,17,20).

Concluindo, devo dizer que é possível viver acima do nível do pecado. Jesus Cristo morreu na cruz para nos capacitar a agradar a Deus. Quando o pecador reconhece seu estado e se confessa dependente da misericórdia divina, então, alcança essa misericórdia divina.

Querendo viver uma vida cristã vitoriosa, feche a porta de um recinto e fique à sós com Deus. Reconheça-se como uma criatura diante do Criador. Ore. A oração a Deus deve ser em nome de Jesus. Confesse seus pecados, diga quais são suas fraquezas (Ele já sabe, mas pede para confessar - 1ª João 1.9). Ao fazer a confissão, esforce-se para que ela seja completa. Diga ao Senhor o quanto gosta do pecado e quanto sente vontade de se afastar desse pecado, mesmo que a vontade de se afastar seja quase nenhuma... E peça para Ele trabalhar dentro do seu coração, para fazer de você alguém mais humilde do que já é... Mas peça com sinceridade (ou diga que nem sinceridade e nem o interesse ideal para isso você acha que tem). Se duvida que Deus responderá também deve dizer isso...

No momento da confissão o que mais importará é que ela seja totalmente sincera. Fazer isso é muito importante, porque essa pouca vontade ou nenhuma vontade de acertar o alvo também faz parte do pecado. O "antes" são as intenções de pecar FISICAMENTE, mas espiritualmente já são pecados consumados.

Jesus Cristo exemplificou essa situação pré-materialização do erro. Quando alguém apenas olha uma mulher cobiçando-a, espiritualmente, já adulterou com ela. E o apóstolo João abordou a situação de outro prisma: afirmou que quando alguém odeia, aborrece outra, espiritualmente, já é um assassino. Conferir: Mateus 5.27,28; 1ª João 3.15.

Para se livrar do peso do pecado existe o recurso do jejum. Quem deseja ter uma vida cristã sadia deve jejuar. O jejum ajuda fortalecer o espírito e enfraquecer a natureza pecaminosa. A natureza pecaminosa inerte fará com que o desejo de pecar se torne nulo.

Mas, quem fizer isso que fixe sua fé em Cristo, jamais na prática desse jejum...

Jesus liberta verdadeiramente. A fase do peso e força do pecado sobre a mente e corpo de quem deseja servir a Cristo é uma situação temporária. Seguir a Cristo é algo prazeroso, não é uma luta diária de “pode-não-pode’s”.

Disse Jesus: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrarei descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".

Deus abençoe você!
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E.A.G.

terça-feira, 31 de julho de 2007

A questão de julgar: certa ou errada?

Sobre a questão de julgar, diz a Palavra de Deus que podemos, sim, fazer julgamentos. Mas apenas usando o conteúdo bíblico como base de análise. E só é feliz quem faz isso em consequência de uma leitura meditativa. 
Os tais julgamentos são permitidos quando feitos segundo a reta justiça (João 7.24). O que isso quer dizer? Usando a Palavra de Deus, considerando os devidos textos e contextos, sendo totalmente imparcial. O julgamento sério é apenas o que é proferido com total isenção da opinião humana. 
 
A Escritura Sagrada é capaz de discernir, isto é, julgar todas as intenções de cada coração, é penetrante, atinge o âmago da alma e espírito do ser humano - Hebreus 4.12. 

Um dos dons do Espírito Santo dado à Igreja é no sentido de julgar, chama-se dom de discernimento de espíritos - 1 Coríntios 12.10. E por espíritos estão enquadrados o seres humanos e os seres espirituais (divino e maligno).


Atualizado em 12 de novembro de 2008; e, e, 22 de maio de 2021, com acréscimo de imagem e revisão de texto. 

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Quando a mentalidade humana é transformada pelo Espírito

Sobre Tomés-da Silva e Crentes Avivados.

Apesar de Deus nos ter criado e depois ter dito que o resultado da sua criação era satisfatório, como cristãos, é um grande erro deixar-se guiar apenas pelos sentidos naturais.. As coisas do Espírito são do alto e não aqui da terra, do homem natural. Quando tratamos de casos alçados ao nível da fé de quase nada vale o tato, o olfato, o paladar, a audição e a visão.

Jesus subiu ao céu e em seguida nos enviou o outro Consolador para nos guiar. É espantoso ver algumas pessoas ignorarem isso. Gente de renome, o alto calibre no seio evangélico, escorregam diante dessa tão grande obviedade e desencaminharem-se pelos seus sentidos humanos. Principalmente a vista e os ouvidos, aquilo que vê e o que outros viram e lhe contam. 

Acredito que se um líder pentecostal segue por essa condição, não caminha para frente, patina, não sai do lugar ou caminha para trás. A mente humana que  está acostumada raciocinar tão-somente pelos seus cinco sentidos: o que pode conferir cheirando, apalpando, degustando, ouvindo e vendo, não é espiritual. Porém, a mente transformada usa os nove dons do Espírito Santo: dom da palavra da sabedoria; dom da palavra do conhecimento; dom da fé; dons de curas; dom de operação de milagres; dom de profecia; dom de discernimento de espíritos; dom de variedade de línguas; dom de interpretação de línguas.

Os dons são equipamentos espirituais, armas poderosas para para combater o inimigo que temos em comum, que é Satanás.

Quem não se lembra do lamento de Jesus a Tomé? E horrível constatar que  existem muitos Tomes-da-Silva, desprezam os dons do Espírito, não atinam que a definição de fé é o firme fundamento das coisas que se espera sem ver (Hebreus 11.1). Podemos parafrasear o texto: a fé é o firme fundamentos das coisas que não se tateiam, nem cheiram ou ouvem.

Na carta do apóstolo Tiago (3.13, 17-18) encontramos o padrão comportamental de quem vive segundo os impulsos da mente humana e de quem se entrega aos cuidados das orientações do Senhor.. "Existe entre vocês alguém que seja sábio e inteligente? Pois então que prove isso pelo seu bom comportamento e pelas suas ações praticadas com humildade e sabedoria. A sabedoria que vem do céu é antes de tudo pura, e é também pacífica, bondosa e amigável. Ela é cheia de misericórdia, produz uma colheita de boas ações, não trata os outros pela sua aparência e é livre de fingimento. Pois a bondade é a colheita produzida pelas sementes que foram plantadas pelos que trabalham em favor da paz" - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).