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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

JESUS CRISTO E A IDOLATRIA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

Nunca vi um católico praticante reconhecer com facilidade sua idolatria.

O que é idolatria? É trocar o lugar que só pertence a Deus por uma ou mais pessoa ou coisa.

A religião de Roma, em sua principal doutrina, apregoa que Maria é intercessora entre Deus e os homens. Mas, o que dizem as Escrituras Sagradas referente a intercessão dela?

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" - Atos 4.12 (palavras proferidas por Pedro, considerado o primeiro papa pelos católicos).

"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; (...) Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" - 1ª Timóteo 2.1, 5.

Todas as vezes que um católico faz rezas e promessas para Maria, ou outro falecido ou falecida que o papa beatificou, está cometendo idolatria, trocando o lugar que é de Jesus, nosso único mediador e salvador. Isto é prática idólatra.

Caros católicos, por favor não recebam este post como uma atitude de inimizade. É apenas uma reflexão bíblica, trazendo a ótica cristã protestante, plenamente embasada nas Escrituras, sobre o significado de idolatria.

E.A.G.



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

As simpatias e o Ano Novo - feitiçarias caseiras

Eguinaldo Hélio de Souza

Muitos recorrem à milhares de receitas mágicas de domínio popular a fim de resolver seus problemas. Seus praticantes as chamam de simpatias e são largamente empregadas pelo povo brasileiro, sendo difundidas como inofensivas tradições folclóricas. Mas... Será que as simpatias são realmente inofensivas? Que poderes envolvem? Que perigos escondem? Quais os reais limites entre a fé e a superstição? O uso de palavras bíblicas santifica esta prática? Há alguma relação entre a simpatia e a bruxaria?

Possuir respostas para estas perguntas é vital. Pessoas que jamais entrariam em um terreiro ou se envolveriam com algum tipo de ocultismo tornam-se ingenuamente (ou não) vítimas das maldições inerentes a este tipo de prática. A inocência não serve de escudo.

Definindo simpatia

O que é mesmo simpatia? O dicionário Aurélio a define, entre outras coisas, como: "ritual posto em prática, ou objeto supersticiosamente usado, para prevenir ou curar uma enfermidade ou mal-estar". Mas esta explicação é muito branda. A significação de um site sobre simpatia é outra bem diferente para esta prática: "Simpatia é a maneira ritual de forçar poderes ocultos a satisfazerem a nossa vontade".

Este conceito é exato e sincero, uma vez que não são as meras palavras, atos, rituais e objetos que vão levar a realização do desejo do praticante da simpatia, mas, sim, os poderes nela invocados. Não são as gotas do azeite, os pingos da vela e/ou o pano vermelho os verdadeiros objetos da fé. Os praticantes, quando usam destas coisas, colocam sua fé em entidades indefinidas ou em algum santo católico, como no caso de Santo Antônio, Santo Expedito e São Jorge, muito comuns em simpatias.

Isso significa que, mesmo sem intenção, ou involuntariamente, procura-se criar algum vínculo com o mundo espiritual e manipulá-lo de forma a atender nossos desejos. A grande questão é: com quem a magia da simpatia lida?

Brincando com o inimigo

Neste mundo pragmático em que vivemos, o que as pessoas geralmente querem saber é: "Funciona?". O mesmo site comenta: "A simpatia tem grande prestígio, dada a psicologia do povo que quer resultados imediatos, sem tratamento e sem trabalho, trazidos pelas escamoteações da mágica. Em suma, o milagre".

Embora a única preocupação do praticante seja ter resultado imediato, ele, porém, não se detém para questionar qual a fonte do poder por trás das simpatias. Claro que a maioria não funciona, e o aparente efeito de algumas não passa de coincidência ou auto-sugestão. Mas quando se trata de um "milagre" real, os envolvidos não questionam o autor do suposto milagre, nem sequer cogitam que estes "poderes ocultos" têm como fonte os espíritos malignos.

A Bíblia relata que quando Moisés foi enviado por Deus ao Egito para falar a faraó acerca da libertação do povo hebreu, lançou sua vara ao chão e Deus a transformou em cobra. Entretanto, os magos egípcios fizeram o mesmo com seu poder (Êx 7.10-12). Os milagres foram iguais, mas a fonte deles era antagônica: Moisés invocava ao Deus verdadeiro, e os outros, cultuavam falsos deuses e espíritos malignos.

Assim, pode-se depreender que desejar milagres e não se preocupar com a "fonte de origem" é abrir a porta para a atuação do diabo. Sobre o poder do diabo em obrar prodígios a Palavra de Deus esclarece: "A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem. Perecem porque não receberam o amor da verdade para se salvarem" (2Ts 2.9,10; grifo do autor).

Fé e superstição

"De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rm 10.17). Logo, a fé bíblica, a fé verdadeiramente cristã, é uma conseqüência de se ouvir e aceitar a Palavra de Deus. A superstição, elemento essencial das simpatias, não tem seu fundamento nas Escrituras Sagradas, se é que possui algum fundamento. As pessoas que se envolvem com simpatias, o fazem pela indicação de outro, e não se preocupam em analisar os poderes ocultos que se escondem por trás das mesmas.

Mesmo o uso de objetos, palavras e atos narrados na Bíblia podem se degenerar em superstição. Embora a Palavra de Deus se utilize desses elementos, tais elementos, no entanto, só têm valor quando baseados na fé. "Tudo o que não é por fé, é pecado" (Rm 14.23).

Temos de fazer distinção entre as narrações bíblicas e os princípios bíblicos. Quando Deus ordenou ao povo de Israel que desse voltas ao redor dos muros de Jericó e tocasse trombetas para que os muros caíssem (Js 6), não estava ensinando com isso um ritual de "como derrubar muros". A Bíblia é explícita ao dizer que "pela fé caíram os muros de Jericó" (Hb 11.30), e não pelo simples fato de serem rodeados. Houve uma ordem específica de Deus e uma obediência em fé correspondente, então Deus operou. A vitória veio de Deus pela fé, e não porque aquele era um ritual mágico.

Da mesma forma, o fato de Jesus ter cuspido na terra, feito lodo, passado nos olhos de um cego e este ter sido curado após lavar-se no tanque de Siloé, não significa que Jesus estava ensinando, com isso, um ritual para curar cegos (Jo 9.11). Aquele foi um milagre produzido pelo poder de Cristo mediante a fé, e não passos a serem seguidos pelos cegos que buscam cura. A Bíblia estava narrando um acontecimento, não ensinando um ritual para curar cegos.

É importante também mencionar a repetição de palavras que geralmente está inserida nas simpatias. Jesus condenou a prática das chamadas "rezas", quando disse: "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles..." (Mt 6.7,8). Embora no dicionário orações e rezas sejam palavras sinônimas, na prática, porém, as rezas tornaram-se fórmulas mágicas com poder em si mesmas, e não representam nenhuma manifestação de fé, no sentido bíblico.

É bom ratificar que, biblicamente, fé significa confiar (crer) em Deus e em Cristo (Jo 14.1). Os cristãos oram e tomam atitudes confiando nas promessas divinas, e não em meras palavras e atos por si só. Os praticantes da simpatia não agem de acordo com um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus.

O nome de Deus em vão

"SALMOS 37 e 38 - Leia os salmos 37 e 38 três vezes ao dia, durante três dias. Após tê-lo feito, publique o texto (salmo) no jornal no quarto dia e veja o que acontece. Faça dois pedidos difíceis e um impossível".

Tem-se popularizado o uso de Salmos, ou mesmo do nome de Jesus, como simpatia para a resolução de problemas. Todos os dias, os jornais trazem uma coluna de agradecimento ou de recomendação de pessoas que aconselham os leitores a usar o "salmo tal" ou a "palavra tal" para resolverem seus problemas e alcançarem alguma coisa.

"Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" (Êx 20.7). Embora alguns achem que, ao citarem a Bíblia, Deus ou Jesus valida este tipo de atitude, o oposto, no entanto, é que é verdade. As pessoas estão, de fato, querendo manipular a Deus por meio de palavras e ritos, quando a Bíblia ensina que isto é abominável aos seus olhos.

Nós, os cristãos, mais do que ninguém, reconhecemos o poder da Palavra de Deus. Mas este poder só é válido quando tomamos toda a Bíblia como regra de fé e conduta, e não quando extraímos trechos isolados e os usamos com um ritual, ou quando escrevemos um salmo ou outro trecho qualquer das Escrituras e os usamos como talismã. O salmo 91 é Palavra de Deus e, se creio nele e o aplico em minha vida, ele trará resultado. Entretanto, o mero pano ou papel onde ele está impresso não é um talismã para ser colocado atrás da porta para me proteger de espíritos malignos.

Temos de tomar cuidado para que a nossa fé não se deteriore em superstição e idolatria. Em Números 21.4-9, Deus ordenou a Moisés que fizesse uma serpente de bronze e colocasse sobre uma haste. Todos os israelitas que olhassem para ela seriam curados, e assim aconteceu. Todavia, com o passar dos dias, o povo de Israel, ao invés de colocar sua fé no Deus que os curava ao olharem para a serpente de bronze, puseram sua confiança na própria serpente e passaram a adorá-la e a oferecer-lhe incenso. Substituíram Deus por um dos instrumentos que Ele usou para abençoá-los. Por isso o rei Ezequias ordenou sua destruição: "Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã" (2Rs 18.4; grifo do autor).

Feitiçaria caseira

"A bruxaria está na moda, e é possível encontrar cada vez mais adeptos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. Suas fileiras exibem advogados, contadores e engenheiros [...] As feiticeiras modernas não gostam de ser chamadas de bruxas. Preferem o termo medieval wicca (pronuncia-se uíca), que deu origem à witch (bruxa em inglês). A palavra vem do alemão arcaico, wic, que significa dobrar, porque a mágica teria função de mudar ou 'dobrar' os acontecimentos". Mas, como diz Eddie Van Feu em seu livro Wicca - Rituais: "A verdade é que wicca é só um termo mais bonitinho para bruxaria".

Os que consideram exagero comparar simpatia e feitiçaria fariam bem em atentar para este assunto. Vejamos os rituais ensinados no mesmo livro sobre wicca:

Para proteger seu lar

"Deixe romãs abertas na janela da casa para trazer paz e harmonia para sua família", ou: "Faça uma cruz com dois pedaços de canela em pau e coloque-a escondida atrás da porta em sua escrivaninha".

Para ter amor

"Guarde uma rosa ou um amor-perfeito dentro de seu livro de poesia ou do seu romance favorito. Tenha-o sempre à cabeceira, pois este é um poderoso talismã".

Perguntamos: qual é, então, na prática, a diferença entre a simpatia e a bruxaria? Ambas se apóiam em rituais, objetos e palavras para alcançar seus objetivos. Ambas utilizam elementos cristãos. Ambas definem apenas vagamente os poderes envolvidos na realização de seus "encantamentos". Em outras palavras, são usados apenas termos diferentes em relação ao mesmo tipo de prática. As forças malignas utilizadas pelos bruxos na História Antiga e Medieval continuam sendo acionadas por meio das chamadas "simpatias". O sincretismo cristão encobriu essa realidade, mas não pode mudar a essência do que realmente envolvem essas práticas.

Os historiadores são unânimes em admitir que o catolicismo português trazido para o Brasil era fortemente influenciado pela bruxaria européia. Como resultado, as mesmas práticas continuam sendo realizadas "camufladamente". Logo, simpatias nada mais são do que bruxarias caseiras efetuadas por pessoas que apenas querem resultados e estão dispostas a fazer qualquer coisa para alcançá-los.

Livrando-se da simpatia

"Andamos por fé, e não por vista" (2Co 5.7). Este é o fundamento da fé evangélica e bíblica. Quando o relacionamento diário com Deus se baseia em objetos, fórmulas, rituais e/ou palavras previamente estabelecidas, então ocorre um afastamento. Não importam quantas "graças" as pessoas digam que alcançaram por este meio, isto não prova que foi Deus quem realizou nada. O Novo Testamento rejeita completamente o uso de tais subterfúgios para se alcançar resposta divina, e o Velho Testamento só o faz quando é orientado por Deus e, mesmo assim, como símbolos espirituais de Cristo.

Não se engane, caro leitor, mexer com simpatia é mexer com o oculto, e todo benefício que resultar disso é aparente. "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios (receitas de simpatia e magia) [...] Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem. Tudo o que fizer prosperará" (Sl 1.1-3; parênteses do autor).

Notas:
Novo Aurélio - O Dicionário da Língua Portuguesa Século XXI, Ed. Nova Fronteira.
Classificados do jornal A tribuna, de Santos, de 22/03/03.
Revista Época, 21 de out. de 2002, p.86.
Eddie Van Feu: carioca que estreou no mercado editorial nacional com a revista Olha à frente!, Ed. Escala, onde assinou muitos outros materiais. Atualmente, edita a Talentos do Mangá e escreve uma bateria de livros de Wicca, além de produzir diversos roteiros para desenhistas de todo o Brasil.
Wicca - Rituais, Eddie Van Feu, Ed. Escala, p. 11.
Ibid., p. 23-4.
Lidiomar Trazini. Comunidade Guerra Espiritual - Lidiomar Trazini

quarta-feira, 15 de abril de 2009

BISPO CATÓLICO CELEBRA PÁSCOA COM ESCULTURA DE CRISTO ELETROCUTADO EM CADEIRA ELÉTRICA

O bispo católico da catedral de Gap e Embrun, localidade situada nos alpes da França, monsenhor Jean Michel Di Falco, por motivos desconhecidos resolveu organizar uma exposição polêmica na sua igreja durante a Páscoa deste ano e provocou reações das mais variadas.
Ele, alegando incentivar os católicos a comparecer à missa, apresentou uma escultura de um homem sentado numa cadeira elétrica, com as feições que remetem à imagem do Cristo idealizado pela Igreja Católica Apostólica Romana. Escandalizados, muitos franceses alegaram nem ser arte. A escultura foi construída pelo britânico Paul Fryer, que lhe deu o nome de Pietá.
Fryer tem currículo macabro, na Alemanha ele apresentou, numa galeria de Turim, a figura de um cadáver eletrocutado, pendurado por cabos elétricos, representando o eletricista norte-americano John Feeks, morto no século 19 ao instalar a rede de eletricidade do bairro de Manhattan, Nova York. A confecção foi montada com cabelo humano, cera e aço inoxidável. Veja aqui.
E.A.G.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Semana santa ou semana de bacalhaus e ovos de chocolates?


Agonia da Cruz - pintura de Diego Velazquez

Como os cristãos celebram a Páscoa

A Páscoa, a principal festa cristã anual da Semana Santa, praticada por cristãos católicos, protestantes e ortodoxos, celebra a ressurreição de Jesus Cristo depois de sua crucificação.

Na Quinta-Feira Santa é recordada a Última Ceia; na Sexta-Feira Santa reverencia-se a Crucificação; no Sábado de Aleluia comemora-se a Ressurreição e a festa termina com o Domingo de Páscoa, que, embora bem diferente, tem conexão com o Pessach (*) dos judeus.

Os cristãos católicos, aqueles que não são apenas nominais, preparam-se para a Páscoa fazendo penitências, no período da Quaresma.

A Igreja Católica para obter a consistência na data da Páscoa, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definiu a Páscoa relacionada a uma lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica". Porém, o Domingo de Páscoa tem a sua data variante. O emprego de diferentes métodos de cálculo da data resultam, frequentemente, com dias diferentes nas igrejas ocidentais e orientais. No hemisfério norte, geralmente, é celebrada depois da primeira Lua Cheia a partir do equinócio de 21 de março.

No Brasil, a partir da Páscoa, são determinadas outras datas: o domingo de Carnaval ocorre sempre 49 dias antes da Páscoa e o dia de Corpus Christi 60 dias depois.
Apesar da Páscoa estar associada com a idéia da renovação da vida, está ligada também com a tradição pagã. O nome em inglês da festividade, Easter, deriva-se do nome da deusa da primavera Eostre. Em partes da Europa as tribos tinham uma maneira abreviada de chamar Eostre, era Easter, palavra que passou a ser usada depois para apontar a direção do sol nascente - leste.
Gastronomia da Páscoa: ovos!
O que chamamos de tradição da Páscoa, está longe da determinação bíblica: atualmente se consiste em comer ovos de chocolate e peixe. O comércio de ovos de chocolate, aludindo aos coelhos, é um acinte ao Cristo Ressurreto e toda a cristandade que ama a Palavra de Deus.
A figura do coelho simbolizando a Páscoa tem origem anglo-saxônica e pré-cristã – o pequeno animal representa a fecundidade. Lebres e coelhos eram associados à abundância da nova vida, após um inverno de privações. Mas, antes do coelho, era a lebre, que já nasce com os olhos abertos, que simbolizava a Páscoa. Desde a antiguidade a lebre, cuja gestação dura um mês, era a representação da Lua, que neste mesmo espaço de tempo passa da escuridão da Lua Nova ao brilho da Lua Cheia. A última Lua Cheia após o equinócio de inverno determinava a data da Páscoa.

Uma lenda rezava que o coelho era um pássaro que pertencia a deusa Eostre, mas um dia se transformou no que conhecemos hoje. Após a transformação continuou fazendo ninhos e botando ovos.

Além dos ovos de chocolates, existe também a tradição artística dos ovos decorados de páscoa da Ucrânia, que já é uma cultura milenar, mas menos difundida entre os brasileiros - há uma colônia no Paraná popularizando-o.

A tradição da fabricação e troca de ovos decorados chegou à Europa Ocidental (Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia) na Idade Média, levada pelos cruzados. Era uma prática comum entre os egípcios, persas, fenícios, gregos e romanos pintar ovos para seus festivais de Primavera. Na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Até o dia de hoje os ucrânianos usam ovos de galinha, codorna, gansos e outras aves para fazer de maneira artesanal pinturas religiosas ou de símbolos desejando coisas boas como sorte no amor, votos de prosperidade, fertilidade e saúde. Costuma-se usá-lo como talismã e dá-lo como presente no período da Páscoa, acreditando que a prática produz bons fluídos a quem recebe o presente. Apregoa-se que enquanto os ovos continuarem sendo decorados o mundo continuará existindo, e quando menos ovos decorados mais terremotos e destruição assolará planeta.

Gastronomia da Páscoa: o peixe!

O prato português, feito com lascas de bacalhau, cebola, alho, salsa, batata, ovos, azeitona e sal, levado ao forno por alguns minutos, e conhecido como Bacalhau à Gomes de Sá, é o almoço de milhões de cristãos católicos, um rito da Semana Santa e Páscoa. O peixe já faz parte da lista dos animais desaparecidos em águas portuguesas e sempre teve pouco a ver com o significado bíblico da Páscoa.

A Igreja Católica, na época da Idade Média, mantinha um rígido calendário onde os cristãos deveriam obedecer os dias de jejum, excluindo de sua dieta alimentar as carnes consideradas "quentes". O bacalhau era uma comida "fria" e seu consumo era incentivado pelos comerciantes nos dias de jejum. Com isso, passou a ter forte identificação com a religiosidade e a cultura do povo português.

O rigoroso calendário de jejum foi aos poucos sendo desfeito, mas a tradição do bacalhau se mantém forte nos países de língua portuguesa até os dias de hoje, principalmente no Natal e na Páscoa.

E.A.G.

.* - O Pessach é a festa judaica no início da primavera Palestina, em comemoração a salvação dos primogênitos hebreus da última das Dez Pragas do Egito à véspera do Êxodo. Durante o Pessach, - com duração de oito dias, exceto aos judeus reformistas, e em Israel onde dura sete dias – são comidos uma espécie de pão ázimo, chamado matzah, e outras comidas kosher, de acordo com as regras alimentares tradicionais. Jesus foi crucificado às vésperas do Pessach.
Veja outros artigos sobre a Páscoa neste blog. Clique aqui.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

As 95 Teses de Martinho Lutero


Reforma Protestante: gravura retrata ataque às imagens do catolicismo.

Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Ver. Padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem do assunto verbalmente connosco, poderão fazê-lo por escrito. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém !  height: 294 width: 399

1. Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: "Arrependei-vos" etc., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.

2. E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.

3. Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de mortificações da carne.

4. Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna.

5. O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.

6. O papa não pode perdoar dívida senão declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.

7. Deus a ninguém perdoa a dívida sem ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.

8. Canones poenitendiales, que são as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas são impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.

9. Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluindo este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.

10. Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem os moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório afim de ali serem cumpridas.

11. Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, previstas pelas cânones ou estatutos, em penitência ou apenas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo.

12. Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecados cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidades de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.

13. Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canónico, sendo, portanto, dispensados, com justiça de sua imposição.

14. Piedade ou amor imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.

15. Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.

17. Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.

18. Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas razões e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram for a da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.

19. Ainda não parece ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós teremos absoluta certeza disto.

20. Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras "perdão plenário de todas as penas" que todo o tormento é perdoado, mas apenas as penas por ele impostas.

21. Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.

22. Com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.

23. Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.

24. Assim sendo, a minoria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.

25. Exactamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura de almas tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.

26. O papa faz muito bem em não conceder o perdão em virtude do poder das chaves ( ao qual não possue ), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.

27. Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.

28. Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro, cresce e aumenta; a ajuda porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.

29. E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que suceder com Santo Severino e Pascoal.

30. Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muitos menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.

31. Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.

32. Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.

33. Há que acautelar-se muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dádiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.

34. Tanto assim, que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.

35. Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.

36. Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.

37. Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.

38. Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.

39. É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar.

40. O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo; mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso.

41. É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.


42. Deve-se ensinar aos cristão, não ter pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.


43. Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.

44. É que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências porém, não se torna melhor senão mais segura e livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa, mas provoca a ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristão que, se não tiverem fartura, fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.


47. Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada.


48. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa de que de dinheiro.

49. Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em consequências delas, se perde o temor de Deus.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seus, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgência, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.

52. Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor. 

53. São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas. 

54. Esperar ser salvo mediante breves de indulgências é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia. 

55. A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimónia, enquanto o Evangelho, que é essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades. 

56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionadas e nem suficientemente conhecidos na Igreja de Cristo. 

57. Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a este não distribuem com facilidade, antes os ajuntam. 

58. Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior. 

59. São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época. 

60. Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que este tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo. 

61. Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta. 

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. 

63. Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros 

64. Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabidamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros. 

65. Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados. 

66. Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens. 

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores com ao mais sublimes graça decerto assim são considerados porque lhes trazem grandes proventos. 

68. Nem por isso semelhante indulgência não deixa de ser a mais íntima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz. 

69. Os bispos e sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência. 

70. Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos. 

71. Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado. 

72. Quem se levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito. 

73. Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente. 

74. Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir. 

75. Considerar as indulgências do papa tão poderosa, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que ( cousa impossível ) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente. 

76. Bem ao contrário, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular no que diz respeito à culpa que constitui. 

77. Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar São Pedro e o papa. 

78. Em contrário, dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederem, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes, o dom de curar, etc. , de acordo com o que diz I Coríntios 12. 

79. Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia. 

80. Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento. 

81. Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos. 

82. Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para construção da catedral de São Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante insignificante? 

83. Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou prebendas oferecidos em favor dos mortos, visto ser injusto continuar a rezar pelos já resgatados? 

84. Ainda: Que nova piedade de Deus e do papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga ? 

85. Ainda: Por que os cânones de penitência, que de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgências como se continuassem bem vivos e em vigor ? 

86. Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é a mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de São Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres ? 

87. Ainda: Que ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste direito à indulgência plenária ? 

88. Afinal: que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como já o fez cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito. 

89. Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes ? 

90. Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos. 

91. Se a indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido. 

92. Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há paz. 

93. Abençoados seja, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz. 

94. Admoestem-se os cristãos a que se empenham em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno. 

95. E assim esperem mais entrar no reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas. 

Papa concorda com Lutero e diz que a fé em Cristo salva

Papa cita Lutero e diz que a fé salva se não se opor à caridade.

O papa Bento XVI falou hoje da "Doutrina da Justificação", um dos temas mais controvertidos da reforma protestante, e disse que Martinho Lutero não se equivocava quando dizia que "só a fé nos salva", mas matizou que sempre que essa fé "não se oponha à caridade e ao amor".

Diante de cerca de 20.000 pessoas que assistiram na Praça de São Pedro à audiência pública, o papa disse que é através da catequese que o ser humano se transforma em justo aos olhos de Deus, tema central nas cartas de São Paulo e um dos assuntos que durante mais de quatro séculos separaram luteranos e católicos.

O sumo pontífice ressaltou que o Apóstolo - cujos escritos inspiraram profundamente Lutero - afirmava em suas cartas aos cristãos de Roma que "o homem é justificado pela fé com independência das obras da lei".

"Lutero traduziu justificados só pela fé", disse o papa, acrescentando que "a expressão 'sola fide' (só a fé) de Lutero é verdadeira se não se opor à caridade, ao amor".

Ser justo, assegurou o papa, significa "simplesmente estar com Cristo, por isso que os outros preceitos já não são necessários".

Bento XVI acrescentou que a fé é "olhar para Cristo, confiar-se a Cristo" e que a justiça se decide na caridade.

Terminada a audiência, o papa disse em espanhol aos fiéis presentes da Espanha e da América Latina que a justificativa em Cristo "é uma ação gratuita de Deus, sem merecimento humano".

A "Doutrina da Justificação" é a explicação teológica das relações entre a graça de Deus que chega ao homem pelo batismo, e como o homem com essa graça passa de pecador a justo.

Tanto católicos como protestantes aceitam que a salvação é uma iniciativa gratuita de Deus. Mas enquanto para os católicos o homem pode cooperar para esta graça, para os protestantes só resta ao homem uma atitude passiva.

Os católicos dizem que graças aos méritos da paixão de Cristo e por meio do batismo o pecado original é totalmente apagado, e a concupiscência é uma tendência ao pecado, mas não um pecado. 

Fonte: EFE

Nota deste blog: As 95 Teses de Martinho Lutero foram um protesto contra a prática católica das indulgências, baseando-se no seguinte texto do apóstolo Paulo: "o justo viverá pela fé" - Romanos 1.17. 


terça-feira, 18 de novembro de 2008

MARIA FOI VIRGEM POR TODA SUA VIDA, OU NÃO?

Por Paulo Cézar de Lima
A Bíblia ou Roma

Meu objetivo é mostrar ao meu amigo católico, algumas verdades concernentes a sua fé, baseado na bíblia sagrada, exponho nesse weblog algumas crenças da igreja católica romana, pautando o meu raciocínio com verdades bíblicas, jamais usando de ignorância ou axiologia, mas naquilo que tem sido a minha regra de fé e de ação, que segundo Donald Stamps dizia: A Palavra de Deus é Minha Autoridade Final. (Repreendendo as Trevas, Biografia de Donald Stamps, Autor da Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD)
Maria é mãe de Deus:
A Bíblia diz que Deus é eterno (Sl 90:2; Is 40:28), e, como tal, não tem começo. Como pode Deus ter mãe? Há contra-senso teológico nessa declaração. A mãe é antes do filho, isso pressupõe a divindade de Maria, que seria antes de Deus, mas Ele existe por si mesmo (Ex 3:14).
Jesus é Deus, como mostra (João 1:1), como pode Ele sendo Deus possuir mãe? Ou, o criador ser criado?
Maria é mãe de Jesus homem, na condição humana Jesus teve mãe, mas não teve pai, porém na condição divina Ele teve Pai, porem não teve mãe.
Ela é de fato a Vigem Maria?
A doutrina católica diz que Maria foi virgem, antes, durante e depois do nascimento de Jesus, porém a bíblia que não mente discorda totalmente das doutrinas católicas.
“E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus”. (Mateus 1:24-25):
Note que, Conhecer é ter relações sexuais, Adão “conheceu” Eva, ela concebeu e gerou filhos (Gênesis 4:1). José não a conheceu até que deu a luz seu filho, o primogênito.

Jesus no versículo acima é mencionado como unigênito (único) ou primogênito (primeiro) de Maria?
Jesus teve irmãos?
Segundo a Bíblia sagrada Maria e José tiverem pelo menos seis filhos.

“E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto?” (Mateus 13:54-56). Marcos 6:2-3 diz o mesmo.
A igreja Católica diz que, segundo a língua original em que foi escrito o novo testamento (grego) não existe uma identificação para irmãos, parentes ou primos, podendo o escritor estar se referindo a primos ou parentes de Jesus.
Observação: a bíblia, ou a língua original em que foi escrito o novo testamento (grego) deixa bem claro que Isabel era prima de Maria, assim como João Batista de Jesus, definindo claramente quem era primo e quem era irmão.
Observe: “adelphos”, significa do mesmo ventre, isto é, pessoas nascidas da mesma mãe. Palavra usada para descrever os irmãos de Jesus, em Mateus 12:46; João 2:12; João 7:3; e Atos 1:14.
Adelphos é também usada para falar de Tiago, o irmão do Senhor, em Gálatas 1:19, ainda é usada quando fala dos irmãos Pedro e André (Mateus 4:18) e dos irmãos Tiago e João (Mateus 4:21). “Adelphe” (feminino de Adelpho) é usado para falar das irmãs de Jesus (Mateus 13:56).

A língua grega tem outra palavra para significar parentes que não vêm do mesmo ventre. Essa palavra é “suggenes”, usada com Isabel, a prima de Maria (Lucas 1:36). Suggenes significa “parente consangüíneo”.
Santíssima Maria:
A doutrina Católica afirma que Maria é santíssima, viveu uma vida totalmente longe do pecado, alguns até dizem a celebre frase: peça a mãe, que o filho vos dá, existe um filme brasileiro, onde mostra um Jesus Negro e sua mãe Maria ao seu lado no céu, que segundo dá nos a entender, é quem intercede a Jesus pelos nossos pecados.
O que a bíblia diz a respeito?
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).
“Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos” (Apocalipse 15:4).

Maria foi ”agraciada” e diz: “O Senhor é contigo” (Lucas 1:28), mas não diz que ela era sem pecado. Ela mesma diz que necessitava de um Salvador. Ora, pessoas sem pecado não necessitam de um Salvador.
No Livro de Apocalipse, quando estavam procurando alguém que fosse digno de abrir o livro selado com sete selos, a única pessoa encontrada com essa dignidade foi Jesus Cristo, o Cordeiro. “Ninguém mais no céu e nem na terra” era digno de fazê-lo (Apocalipse 5:1-5).
Conclusão:
Poderia diante do exposto, citar mais erros teológicos que erroneamente nossos irmãos católicos julgam e acreditam ser verdadeiros, porém gostaria de deixar esse mesmo feito para você católico que busca a verdade, e sabe que ela está em Jesus Cristo, que nos deixou a sua palavra (bíblia sagrada) para que através da mesma conheçamos e obedeçamos a sua vontade.

Antes de me criticar, dizer que quero aqui difamar ou usar argumentações tolas ao meu bel prazer, procure na sua bíblia tanto católica como evangélica os textos citados acima, e após lê-los, tire a sua conclusão.
Fonte: Blog Poder e Autoridade

Paulo César Lima é Músico, Pregador do Evangelho, Cursando Bacharel em Teologia e Membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério do Belém em Itararé São Paulo. E-mail: paulocezarlima@hotmail.com.

Mais sobre o catolicismo neste blog: 15 razões porque não sou católico

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A VISITA DE LULA AO PAPA

O acordo de Presidente

O governo brasileiro assinou um acordo no último dia 12 com a Santa Sé, durante a rápida passagem de Lula ao Vaticano visitando o Papa. Especialistas brasileiros dizem que o acordo fere a separação entre Igreja e Estado, vai contra a pluralidade das crenças e cria cidadãos de segunda classe.

Na verdade o documento bate de frente com o PL 122/2006 e deverá ser uma pedra no sapato dos ativistas gays, os cristãos podem até comemorar.

Veja mais: Último Segundo

E.A.G.

sábado, 15 de novembro de 2008

A ATMOSFERA RELIGIOSA NA QUESTÃO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA DO BRASIL

12 de junho de 2008 - Protestantes vão à Brasília contra a aprovação do PL 122/2006

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Há 119 anos atrás, o Marechal Deodoro da Fonseca deu o golpe de estado contra regime monárquico e fez o Brasil se tornar um país republicano.
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Apesar de Dom Pedro II gozar de grande popularidade entre os brasileiros, o Império era desprezado. Havia naquela época uma corrente da sociedade apregoando que após a morte do imperador não haveria o 3 º Império. Isto devido a alta repulsa da população contra o marido da Princesa Izabel , o francês conde D'Eu, como também por causa das políticas aplicadas por aquele governo. O levante contra o Império teve apoio tanto por parte da elite quanto da população de um modo geral, culminando no dia 16 com um comunicado e uma proposta nas mãos de Dom Pedro II. Ele foi informado oficialmente da sua deposição e do “convite passa - fora”, sendo solicitada sua saída do Brasil o mais rápido possível.
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A Igreja Positivista do Brasil
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Naquela época havia um movimento religioso na zona sul do Rio de Janeiro, a Igreja Positivista do Brasil, fundada por Miguel Lemos e Teixeira Mendes, dois jovens com 26 anos, na atual rua Benjamin Constant – nº 74, no bairro da Glória. Ali haviam reuniões com palestras fazendo interpretação científica para a realidade, glorificava-se os nomes mais importantes das religiões, literatura, filosofia, ciência e política, teocracia inicial, catolicismo, ciência moderna, etc. A doutrina, criada pelo filósofo francês Augusto Comte, era a “bíblia” deles, doutrina que incitava veneração a Moisés (teocracia), Homero (poesia), Aristóteles (filosofia), Arquimedes (ciência), César (civilização militar), Paulo (catolicismo), Gutemberg (industria moderna), entre outros, todos tidos como grandes expressões do pensamento humano. Os adeptos acreditavam na subjetividade da alma e cultuavam a memória dos mortos pelo legado que os mesmos deixaram para a cultura.
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Na Igreja Positivista do Brasil as reuniões costumavam lotar o templo, haviam pessoas influentes entre os membros - naquele lugar o Marechal Cândido Rondon celebrou a confirmação de casamento. No local existiam reuniões de caráter político, era o ponto de encontro de abolicionistas e republicanos. Hoje o templo se transformou em museu extra-oficial da História do Brasil. O acervo possui a primeira bandeira brasileira, a cama de Tiradentes , livros raros e pertences pessoais dos dois fundadores da igreja.
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A Igreja Católica
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Ao assumir o pontificado em 1848, Pio IX, criticou as modernidades liberais. O Vaticano em 1870, aprovou o dogma da infalibilidade papal. O governo de Dom Pedro II sustentada financeiramente os bispos catóticos, então em 1874 se sentiu no direito de mandar prender os bispos do Pará e de Olinda, por eles criticarem a maçonaria em apoio ao papa - , foram condenados a trabalhos forçados por quatro anos. O papa fez com que o problema se alastrasse a nível internacional. Para resolver o impasse, Dom Pedro II anistiou os bispos, tornando a prisão deles em encarceramento sem trabalhos forçados. Por conta disso a opinião pública brasileira passou a ver fraqueza no imperador e se sentiu desde então mais propensa ao fim da monarquia e implementação do idealismo republicano.
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Brasilidade
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Na reunião na casa do Marechal Deodoro da Fonseca, na noite de 15 de novembro de 1889, foi decidido que se faria um referendo popular, para que a população legitimasse, por meio do voto, a república. Porém esse plebiscito só ocorreu 104 anos depois, dentro da constituição vigente, no dia 21 de abril de 1993; o seu resultado foi claro: a república foi aprovada pela grande maioria da população, com 86% dos votos válidos.
E.A.G.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

15 RAZÕES PORQUÊ NÃO SOU CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO




Por Josias de Souza Lima
1ª - Porque Jesus disse "Examinai as Escrituras porque cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam” (João 5.39). Se é pelo intermédio das Escrituras e mediante os ensinos de Jesus que “uma vez aceitando-O alcançamos a salvação” exclui-se, portanto que seja pela igreja católica.

2ª - Não sou católico romano porque sendo a religião cristã fundada por Cristo, foi durante 200 anos divulgada sem modificações nem acréscimos, mas dali pra cá surgiram novas doutrinas, falsificações, e toda a sorte de cerimônias estranhas ao Novo Testamento, que foram discutidas em concílios e aprovadas por homens, daí nascendo a Igreja Católica Apostólica Romana. “Mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviam mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente” (Romanos 1:25).

3ª - Não sou Católico Romano, porque atendendo ao pedido de Jesus no que Ele diz examinai as Escrituras, isso tenho feito e nunca encontrei nos livros sagrados do Novo Testamento o “Ofício da Missa”. A razão porque não encontrei, é que foi composto pelo Papa Gregório I, uns 600 anos depois de Cristo.

4ª - Não sou Católico Romano, porque não encontrei uma passagem no Novo Testamento que mostre algum dos apóstolos diante do altar incensando imagens. A razão porque não encontrei, é que o culto das imagens foi decretado pelo 2º Concilio de Nicéia 787 depois de Cristo.

5ª - Não sou Católico Romano, porque não encontrei no Novo Testamento um só trecho que fale de ter havido na Igreja primitiva alguma procissão eucarística. A razão porque não encontrei, é que começou 1360 anos depois de Cristo.

6ª - Não sou Católico Romano, porque não encontrei um versículo qualquer na Bíblia que recomende o uso do rosário. A razão porque não encontrei, é que apareceu com o Pedro Eremita em 1090 depois de Cristo.

7ª - Não sou Católico Romano, porque não encontrei na Bíblia Sagrada um só mandamento que proíba o casamento dos ministros da religião. A razão porque não encontrei, é que foi proibido pelo Papa Gregório VII em 1074 depois de Cristo.


8ª - Não sou Católico Romano porque não encontrei nas Escrituras Sagradas a palavra “Purgatório”. A razão porque não encontrei, é que não existe e só foi promulgado pelo concílio de Trento, em 1563 depois de Cristo. Antes desta data não havia nenhuma alma no purgatório, pois não havia sido criado pelo Papa.

9ª - Não sou Católico Romano porque não encontrei uma só passagem no Novo Testamento que mostre algum ministro de Deus aspergindo água benta no caixão de um morto e fazendo-lhe recomendação. A razão porque não encontrei, é que foi criado pela Igreja Católica, a fabricação da água benta apareceu 1000 anos depois de Cristo.

10ª - Não sou Católico Romano porque não encontrei na Palavra de Deus que se deve orar e render culto aos santos e aos anjos. A razão porque não encontrei, é que foi criado pela Igreja no ano 788 depois de Cristo. E o culto das imagens foi decretado pelo 2º Concilio de Nicéia em 787 depois de Cristo.

11ª - Não sou Católico Romano, porque não encontrei nas Escrituras Sagradas que entre Deus e os homens há outro mediador e intercessor fora de Jesus Cristo (1ª Timóteo 2.5).

12ª - Não sou Católico Romano porque não encontrei na Bíblia Sagrada a ”confissão auricular”. A razão porque não encontrei, é que foi estabelecida como doutrina pelo 4º concilio de Latrão Roma em 1215 depois de Cristo.

13ª - Não sou Católico Romano porque não encontrei nas Escrituras Sagradas a “Transubstanciação”, doutrina da hóstia transformada no corpo de Cristo (osso, carne, nervos, unhas, cabelos, sangue, espírito e divindade). A razão porque não encontrei, é que esta inovação foi criada no concilio de Latrão em 1215 depois de Cristo.

14ª - Não sou Católico Romano porque a Bíblia diz que “se alguém ouvir as palavras deste livro viverá, mas se alguém lhe acrescentar mais alguma coisa Deus lhe fará vir sobre eles as pragas escritas nele. E se alguém “Tirar quaisquer palavra do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade Santa." (Apocalipse 22.18,19).


15ª - Não sou Católico Romano, porque disse Jesus em Apocalipse “sai dela povo Meu para que não sejas participante dos seus pecados e não tomes partes nas suas pragas” (Apocalipse. 18.4).
Ao leitor inteligente, bastam estas advertências, uma vez que provamos que Roma Papal incorre nas condenações de Deus. Ela mudou, acrescentou, e diminuiu a palavra divina em concílios e decretos, por estas razões não sou Católico Romano. E no dia que encontrar qualquer Católico Romano, Padre ou leigo, que provar com versículos a autenticidade para tais doutrinas, deixo de ser Cristão Evangélico para ser Católico Romano.

Fonte: Igreja Batista Bereana de Presidente Prudente - SP.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Os católicos podem herdar a salvação?

Adoradores de Nossa Senhora herdarão a salvação?

Quem for idólatra (trocar a mediação de Jesus por objetos ou gentes falecidas, apesar de pessoas exemplares, alguém que algum papa canonizou), segundo as Escrituras Sagradas, única regra de fé e conduta para todos nós, não serão salvos jamais. Jamais!

E, se porventura agora um católico devoto de Maria ou outro "santo" me lê, saiba que o purgatório não existe. Entenda e aceite a realidade: após a morte as velas acesas por familiares e rezas da missa de 7º dia não são capazes de mudar o infeliz destino eterno das almas que partem para o além-túmulo. Todos que não se converteram ao Senhor Jesus antes do fôlego final não serão salvos. É o que a Bíblia Sagrada diz, não é teoria inventada por prostestantes.

Fica aqui uma meditação bíblica sobre a inverdade do purgatório:

Hebreus 9.27: "...aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo". Ou seja, não existe lugar intermediário entre o plano físico e o juízo final.

É preciso, de fato, se converter da idolatria antes de morrer para herdar a salvação. Quem morre rezando Ave Maria (prática idólatra), pedindo a mediação dela em súplica de socorro não encontrará socorro algum, irá para o inferno.

O purgatório não existe como a Igreja Católica Apostólica Romana afirma! De nada adianta o moribundo rezar, de nada adianta os familiares rezarem após alguém morrer pedindo que os pecados de quem se foi sejam purificados... A alma do idólatra sofrerá o castigo eterno, não importa quantas velas sejam acesas e quantas Aves Marias sejam rezadas!

Deus é justo! Não queiram dizer que Ele é amor e perdoa quem não se arrepende dos próprios pecados!

Só Jesus salva, só é salvo quem O reconhece como único Senhor e Salvador, reconhecimento em vida, em consciência!

Depois da morte segue o juízo, o resto é fábula católica.

"Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" - 1ª Timóteo 2.5. Não reze para Maria, peça socorro a Jesus Cristo, confesse seus pecados a Ele enquanto é tempo, e creia nEle, só nEle!

Amigo(a), digo isso sobre os cristãos católicos com apreensão, sei que muitas almas se perderam e se perderão por terem acreditado em ensinamentos extra-bíblicos.

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E.A.G.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

GRAMMY LATINO 2007 - ALINE BARROS CONCORRE COM PADRE E LEVA O PRÊMIO

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Aline Barros pelo segunda vez, consecutivamente, ganha o troféu Grammy Latino. Neste ano ela participou na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, com o álbum Caminhos de Milagres (MK Music), e se saiu vitoriosa. Em 2006 ela ganhou pelo álbum infantil Aline Barros & Cia.

Agora, junto com ela, concorriam os brasileiros Padre Juarez de Castro, Robinson Monteiro, Oficina G 3, Cristina Mel e Eyshila.

Mais detalhes: Supergospel .