O Concílio de Niceia foi organizado por Constantino I. Havia o objetivo de ser elaborada uma declaração doutrinária. Apesar de organizá-lo, o imperador romano não participou votando, o voto ficou restrito aos bispos.
A assembleia teve caráter ecumênico, com as participações da Igreja Assíria do Oriente, Igreja Ortodoxa e Igreja Católica. Aconteceu em 325 d.C. em Niceia da Bitinia, cidade turca, em 325 d.C. Nesta ocasião, foi publicado o Credo Niceno, com 20 cânones e uma epístola sinodal.
Os católicos romanos afirmam que o Bispo de Roma exerceu influência e autoridade sobre os outros bispos participantes do Concílio de Niceia. Mas os cristãos protestantes e ortodoxos orientais refutam a afirmação de que o Bispo de Roma tenha sido o chefe jurisdicional da cristandade naquela reunião. Ao refutarem, citam o cânone 6, que refere-se ao Bispo de Roma como mais uma entre todas as autoridades eclesiásticas presentes.
Neste concílio, foi apresentada a definição de "Fé Nicena" contra Ário. A mais relevante definição foi a consubstancialidade do Filho e do Pai.
Atribui-se ao concílio a criação da doutrina da Trindade. É um equívoco, pois o termo "trindade" é encontrado nos escritos de Orígenes (185-254) e Tertuliano (160-220). Isto é, cerca de um século antes, havia a interpretação bíblica de um ser divino em três. O concílio debruçou-se sobre o tema, baseando-se em diversas passagens bíblicas, e confirmou a crença em Deus como um ser trino.
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