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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

A Mordomia do Cuidado com a Terra


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o meio ambiente. Para que a vida cristã seja plena e frutífera, o crente deve colocar os princípios bíblicos em prática; precisa entender que ser uma pessoa praticante das Escrituras Sagradas é o mesmo que agir como um fiel mordomo (grego, oikonomos) do Criador de todas as coisas. A mordomia cristã envolve assuntos da maior importância no Reino de Deus. Que possamos fazer uma reflexão sobre isso e desenvolver uma consciência avivada para esse assunto, tanto na esfera imaterial quanto material.


I. O HOMEM FOI CRIADO PARA SER MORDOMO DE DEUS

1. O Mordomo da Terra.

A Bíblia diz: "Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro" (Isaías 40.15 - ARC).

A programação de Deus para o planeta Terra é extraordinário. Um ambiente de paz, de harmonia espiritual e humana que transcende a compreensão limitada do homem. Dotado de sabedoria completa, Deus passou para os "filhos dos homens" a administração do planeta e de todos os seus recursos naturais. O programa do Criador demandava uma administração sábia e poderosa e para isso Deus escolheu seu administrador. O ser humano foi preparado para ser o mordomo da Terra.

A humanidade veio à existência com todas as condições para exercer a administração da Terra. Ao dar origem ao homem, Deus colocou em sua essência carências individuais e sociais. Na estrutura humana há a criatividade, necessidades físicas, como ter uma habitação, dormir e descansar, alimentar-se e reproduzir-se. Foi feito apto para aprender e ter condições de plantar, cultivar, construir famílias, sociedade e realizar empreendimentos.

Assim sendo, o ser humano é capaz de gerenciar os recursos naturais para sua sobrevivência e manutenção da Terra, preservando os recursos naturais que Deus lhe concedeu legitimidade para deles usufruir. Porém, se usar o livre arbítrio escolhendo viver completamente submisso a Deus.

2. A Terra habitável.

Em relação a alguns planetas do Sistema Solar, a Terra é muito pequena. Comparando com o tamanho de algumas estrelas, seu diâmetro é menor do que a ponta de um alfinete. Pela perspectiva das grandezas cósmicas, a Bíblia Sagrada refere-se aos habitantes da Terra de maneira peculiar, diz que o Criador considera as nações como um pingo que cai de um balde, como um grão de pó na balança e carrega as ilhas como se fossem pó fino (Isaías 40.15).

O gênero humano foi criado com as aptidões necessárias para agir eficazmente como mordomo da fauna e da flora terrestre. Para agir como mordomo do planeta, tem características diferentes dos anjos, que são seres apenas espirituais, o homem possui todas as condições  para ser excelente mordomo de todos os ecossistemas terrestres. Além das características mental e física, o Criador deu-lhe a inclinação para a espiritualidade.


II. DEUS CONCEDEU A TERRA AOS HOMENS

1. A Terra é do Senhor.

O Senhor é o dono da Terra e de todos os que habitam no planeta (Salmos 24.1). Nesta condição, Ele resolveu confiar a governança do planeta ao ser criado segundo à sua imagem, feito em conformidade com a sua semelhança. Assim o ser humano tem a grande responsabilidade de exercer a mordomia cuidando da preservação dos recursos naturais e humanos e um dia terá que prestar contas de tudo, inclusive de sua mordomia espiritual.

2. A Natureza é uma dádiva da graça de Deus.

Indescritivelmente bondoso, Deus deu e sustenta a vida de todos. Além da vida humana e na geração de cada ser vivo, Ele concede através da natureza, o ar, a água, o Sol, a chuva, a germinação das plantas, os frutos, os alimentos e tudo o que é necessário para a sobrevivência do planeta. Todas estas dádivas naturais procedem da graça divina (Mateus 5.45).

Deus é Soberano sobre todo o Universo. Todos os planetas, estrelas e outros corpos celestes e a Terra pertencem ao Criador. Ele criou tudo e preserva tudo o que fez (Salmos 104.30; 65.9-13). O cristão reconhece ao Senhor como Deus verdadeiro, o Criador da Terra e dos céus, sabe que todas as bênção advém de suas mãos por meio da natureza. Ao orar pelas refeições, agradece ao Senhor pelo alimento.

3. A missão de governar a Terra.

"Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra ele deu aos filhos dos homens" - Salmos 115.16.

Sobre a função do ser humano na Terra, Deus decidiu delegar a ele autoridade sobre a criação no âmbito do planeta. A missão que Ele confiou ao homem, jamais confiou aos arcanjos e anjos, querubins e outros seres celestiais. Somente o ser humano recebeu a missão de ser mordomo do Criador do Universo para zelar, preservar a Terra em várias esferas da vida.

Apesar de o corpo humano ser formado do pó, o homem teve o privilégio de ser criado parecido com Deus, no que tange às características racional, moral, intelectual e espiritual (Gênesis 1.26, 27). Dotado das faculdades de raciocinar, de sentir e expressar emoções e de fazer escolhas e agir conforme o seu livre arbítrio, ser distinto entre todas as criaturas, cometeu pecado. Por causa da Queda de Adão, todos os seus descendentes se tornaram pecadores e destituídos da glória de Deus (Romanos 3.23; 5.12). Apesar de ter falhado, Deus nunca desistiu de sua obra-prima e nunca a desamparou (Salmo 8.4-6). Por intermédio de Jesus, o qual é "expressa imagem de Deus" (Hebreus 1.1-3), o homem tem a oportunidade de estar reconciliado com Deus outra vez (1 Corintios 5.18-19) e ter a sua semelhança com Deus restaurada ao estado original (1 João 3.2).

Ponderemos as sua escolhas. Se fosse pedido a nós que, depois de se nosso tempo neste mundo resumíssemos como passamos os nossos anos de vida? Em Jeremias 9.23-24, o profeta lembra que o que realmente tem importância não é tanto quanta educação adquirimos, quanto poder ou riqueza possuímos, mas se conhecemos e servimos de fato a Deus. O conhecimento espiritual e as realizações pessoais são importantes, mas não devem determinar nossas prioridades. Ao tomar decisões e fazer escolhas que moldam a nossa vida, o profeta lembra que devemos fazer do conhecimento e da mordomia bíblica nossa principal prioridade.

III. O HOMEM E SUA RELAÇÃO COM DEUS

1. A Terra antes do homem.

No segundo capítulo de Gênesis, vemos a descrição do ambiente terrestre antes do ser humano existir. A vegetação ainda brotava sem que houvesse uma pessoa a cultivando, Deus não havia permitido que chovesse sobre o solo, pois não havia quem lavrasse o campo. A Terra era preparada ao plantio por meio de um vapor que subia da superfície terrena (Gênesis 1.11-13; 2.6).

Só quando a ecologia estava perfeita, quando o planeta estava pronto para uma sobrevivência digna, saudável e feliz, foi que Deus colocou o primeiro casal no Jardim do Éden, coabitando com a natureza e os animais. Ali, corriam rios perenes. Depois de toda a disposição dos ecossistemas, o Senhor entregou ao homem a tarefa da mordomia da natureza.

Ainda em total comunhão, antes de desobedecerem a Deus, o plano do Criador para Adão e Eva, e seus descendentes, era que cuidassem das belezas edênicas, rodeados de animais em meio ao panorama fantástico do "Jardim das Delícias". Eles deveriam dominar a natureza, pois estariam incumbidos de lavrar e preservar o planeta (Gênesis 2.15).

O crente em Cristo precisa refletir profundamente consigo mesmo, manter em constante desenvolvimento a sua consciência sobre o compromisso que Deus lhe impôs quanto à mordomia bíblica em relação às esferas materiais e imateriais. Somente ao entender, colocará em prática os princípios que o Criador estabeleceu e terá uma vida frutífera como servo e mordomo da Terra.

2. A Terra depois da criação do homem.

O plano original de Deus foi prejudicado por causa da Queda de Adão, após pecar o homem perdeu a autoridade espiritual que tinha sobre os animais marinhos e terrestres e sobre tudo que há no planeta. O homem começou bem no cuidado do planeta, mas não soube levar adiante o que previra o plano de Deus. Dessa maneira, o plano de Deus incluía o papel mais importante na esfera terrena, que era o de zelar por ela.

Os cristãos verdadeiros em todo o mundo devem se esforçar para serem exemplos no trato com a vida em todas as suas proposições, evitando a poluição de recursos naturais, cuidando para que não aconteça o uso irracional do meio ambiente, pois conhecem a Palavra de Deus como revelação divina, sabem que todo o funcionamento dos ecossistemas são frutos da criação de Deus e de sua bondade para com o homem, face o seu plano glorioso para o planeta Terra (Deuteronômio 10.14; Jó 41.11).

Os dois primeiros salmos da Bíblia classificam as pessoas de acordo com sua escolha entre os dois caminhos: o caminho dos ímpios e o caminho dos que temem ao Senhor. Uma das ilusões apresentada pela serpente a Eva, e a de que a rebelião conduz o rebelde à liberdade e prosperidade. Ambos os salmos concluem que o prêmio é reservado apenas para os justos, para os rebeldes não há premiação, tudo que há é uma consequência catastrófica.

IV - A MORDOMIA DO MEIO AMBIENTE

1. A falha do homem na mordomia da Terra.

O vocábulo poluição deriva do latim "poluere", que significa “sujar”. Como mordomo dos bens naturais, o homem tem falhado ao longo da História. O interesse pelas riquezas materiais e pelo lucro financeiro induziu o homem a não se preocupar com o desenvolvimento sustentável, que é a conservação do meio ambiente, e como consequência somos afetados agora e as gerações futuras também serão prejudicadas pelas consequências ruins da poluição atmosférica, hídrica, do solo, sonora, visual, térmica, luminosa e radioativa.

O homem modifica intencionalmente os ecossistemas, urbano, agrário e natural, motivado por ganância. Agride a si mesmo, os animais e as plantas e todos os seres vivos que Deus criou para que ele zelasse. Enquanto a tecnologia avança, há progressos em áreas como a comunicação interpessoal e das massas, muitas áreas de matas e florestas são destruídas para uso do solo com a agricultura e a pecuária.

Com o surgimento das fábricas e das indústrias na Revolução Industrial, o trabalho artesanal e rural passou a ser industrial e poluente. Nesse processo, o ser humano provoca a alteração das leis naturais de ordem física, química ou biológica, de muitas formas. Diuturnamente, introduz substâncias e energias tóxicas na natureza. A fumaça suja a camada atmosférica e acarreta problemas sérios para as populações e todos os seres vivos existentes no ecossistema ao redor do planeta. O solo, as águas e o ar, antes limpos, passaram a estar contaminados com substâncias nocivas, prejudicando a qualidade de vida na Terra. Assim, as doenças se multiplicaram.

2. A degradação da Terra.

Na propensão para progredir, o homem provoca a alteração do meio ambiente. É responsável pela existência de partículas inaláveis, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio e ozônio causam danos profundos para à saúde humana. Provoca danos ambientais através do uso de agrotóxicos nas atividades agrícolas, descartes irresponsáveis o lixo nos ambientes domésticos, comerciais e industriais, e através do uso de esgotos. Polui rios, lagos, oceanos, o solo, a atmosfera e até a estratosfera.

Para quem vive nas metrópoles, é notório que os córregos, os rios, lagos e lagoas de hoje em dia possuem águas mortas; em muitas correntes fluviais não há mais condições para a existência de peixes e outras espécies de seres vivos. Por muitas décadas, no ambiente urbano brasileiro a habitação cresceu desordenadamente, não houve consciência ecológica e córregos e rios foram transformados em depósitos de dejetos. À luz da Bíblia, podemos ser categóricos ao dizer que esta situação não é vontade de Deus para o planeta. Não é fácil mas é possível que cidades e países se desenvolvam sem destruir os recursos naturais. Precisamos progredir preservando os recursos naturais, evitando o desperdício, a poluição das águas, evitando a contaminação do ecossistema.

3. A restauração da Terra.

Terra e céu renovados no fim dos tempos, a poluição ambiental acabará, o equilíbrio dos ecossistemas serão restabelecidos. Os poluentes que atualmente agridem a fauna e a flora, como o benzeno, chumbo, mercúrio, enxofre, monóxido de carbono, pesticidas, dioxinas e gás carbônico, não mais serão usados pelos homens. Esta é uma promessa de felicidade sem-fim, empenhada pelo Senhor aos seus servos. Deus fará novos céus e nova Terra. Ao longo dos séculos, o ser humano poluiu o planeta e o espaço sideral, o que está degradado precisa de renovação (Gênesis 1.31; Apocalipse 21.1).

Sobre nossas cabeças, existe o céu azulado, repleto de nuvens brancas, raios de sol e a lua e estrelas a brilhar no período noturno. Este céu pertencente à natureza física, é definido como espaço limitado, no qual se locomovem os astros, descrito como a abóboda celeste. É importante observar que há na Bíblia a narrativa escatológica sobre os termos céu e terra. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, é reconhecido que o Universo como existe hoje não é eterno, desaparecerá no modo em que é observado na atualidade, com a finalidade de dar lugar a novos céus e nova terra (Isaías 65.17; 66.22; 2 Pedro 3.10-13; Apocalipse 21.1).

Deus acabará com todo o lixo espacial na atmosfera terrestre. A quantidade de sujeira que o homem coloca no espaço é assustadora. Segundo a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), existem aproximadamente 500 mil pedaços de lixo e equipamentos espaciais orbitando nosso planeta. São estágios completos de foguetes desgastados, ônibus espaciais, satélites antigos desativados, tanques de combustível, efluentes de motores de foguetes sólidos, fragmentos de aparelhos defeituosos ou desintegrados.

A Agência Espacial Europeia declarou que em janeiro de 2018, existiam cerca de 30 mil objetos maiores que 10 centímetros, cerca de 750 mil objetos que variam entre 1 a 10 centímetros e cerca de 166 milhões de objetos entre 1 milímetro e 1 centímetros de tamanho. O maior pedaço de lixo espacial na órbita baixa da Terra mede cerca de 30 metros de comprimento por 16 metros de largura. Seu painel solar, de 46 metros de comprimento, dá ao satélite um perfil ainda maior. Esta espaçonave pesa 8 toneladas.

Após o Arrebatamento da Igreja, o crente fiel passará a conhecer todas as coisas boas que Deus fez em seu estado de planejamento inicial (Romanos 8.19-22; Colossenses 1.20). A condição final de toda a criação expressará de maneira perfeita e pormenorizadamente a vontade de Deus sobre a Terra: a devastação e os efeitos da devastação serão desfeitos; as consequências da destruição da biodiversidade serão desfeitas; não haverá poluição sonora, radioativa da água, do ar. Este será o  tempo em que Jesus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, governará tendo ao seu redor os salvos.

A humanidade atingia 900 anos antes do Dilúvio. Após o cataclismo da grande inundação, as pessoas vivem 70 anos, aproximadamente. O apóstolo Pedro, em sua segunda carta, no capítulo 2 e versículo 7, apresenta  a profecia sobre um segundo cataclismo, quando a Terra será renovada através do fogo.

Pedro afirma que a renovação do Universo será pelo fogo, ocorrerá no Dia do Juízo e no momento da renovação haverá um grande estrondo (rhoizêdon). No novo Universo, a Criação inteira será restaurada, tudo será restaurado a harmonia original (2 Pedro 3.7,10,12). Nesta fase da vida humana, a humanidade viverá em harmonia com Deus, que habitará com os homens, não haverá mortes e luto, nem pranto e dor (Apocalipse 21.1-4).

Deus pôs o arco-iris no céu para indicar que Ele não inundaria novamente a Terra (Gênesis 9.13). Mas no futuro Ele intervirá na história por meio do fogo (Isaías 66.15; Daniel 7.9-10). Não temos informações detalhadas sobre como ocorrerá a intervenção divina no planeta, porém, sabemos que existe no céu um número incontável de estrelas, cometas e asteroides; e que. no centro da esfera terrestre existe um lago de fogo, cujo líquido  ferve a uma temperatura  de aproximadamente 6.800 graus centígrados; a superfície terrestre está separada deste centro ardente por uma crosta de apenas 16 quilômetros. Além disso, toda a Criação é uma bomba com potencial por causa da sua estrutura atômica. Do mesmo que o ser humano cria a partir de átomos bombas altamente destrutivas, Deus pode desintegrar todo o Universo com uma explosão de energia atômica. Mas diferente dos homens, Ele é capaz de restaurar a composição de toda matéria, reverter a reação atômica, fazer os átomos, nêutrons, prótons e elétrons voltarem ao estado anterior, causando assim o novo céu e a nova terra.

CONCLUSÃO

Deus jamais transferiu o domínio e a propriedade da Terra para qualquer ser. Porém, em seu plano divino, fez Terra contendo o ambiente composto de todas as condições geográficas e físicas favoráveis à vida e ao desenvolvimento do homem, criado à sua imagem e semelhança, para que dominasse plenamente sobre o reino animal, vegetal e mineral, como representante do Criador.

O ser humano rebelou-se contra o Criador. Consequentemente, houve transtornos de ordem moral, física e espiritual sobre si e sobre a natureza. Deus não amaldiçoou o ser humano, mas amaldiçoou a Terra, a casa provisória do homem, que passou a ter catástrofes ambientais e ecológicas. No futuro, o Criador restaurará a Terra e todos os ecossistemas, desfazendo as atrocidades cometidas pelas ações da humanidade.

E.A.G.

Compilação

A Rocha - A Bíblia que Conduz às Escolhas Corretas. Notas e comentários John McDowell. 1ª edição novembro de 2012. Página 759. São Paulo - SP (Editora e Distribuidora Candeias).
Bíblia de Estudo MacArthur. Edição 2010. Páginas 1748 e 1749. Barueri / SP (Sociedade Bíblica do Brasil - SBB).
Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas. Severino . Pedro da Silva, 11ª edição, 1988, página 174, Rio de Janeiro (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
O Céu físico e o Céu como Casa de Deus e Morada dos Salvos em Cristo - Escatologia: Acontecimentos futuros no Plano da Redenção. Eliseu Antonio Gomes. Belverede.  12 de agosto de 2019. https://bit.ly/2ZVdPUg
Tempo, Bens e Talentos - Sendo mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus tem nos dado. Elinaldo Renovato. 1ª edição 2019. Páginas 143 a 149. Bangu; Rio de Janeiro / RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).

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