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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Legalização generalizada do uso da maconha no Brasil?


A atriz Sissy Spacek, interpretando uma de suas personagens, sai de dentro de sua enorme casa e encontra um de seus filhos, um quarentão solteiro, assentado no canto do primeiro degrau da sacada preparando-se para fumar um cigarro de maconha. O encontro é um flagra. Mas para surpresa do rapaz, a mãe não o repreende e pede-lhe para que ele reparta aquele cigarro com ela. E entre tragadas, ambos passam a conversar sobre como ela conheceu o marido e pai dele. Esta é uma das diversas cenas em que as produções das artes cênicas produzidas nos Estados Unidos glamorizam o vício da Canabis Sativa como se fosse uma substância benéfica e aceitável socialmente. Aos que tragam este fumo, realidade é bem diferente da cena de Hollywood.

Em caso de legalização 

Caso a erva se transforme em mais uma das drogas legalizadas no Brasil, deixará de ser produto de baixo preço, pois sobre ela será colocada diversos impostos e o custo será repassado ao consumidor final.

Se a maconha for legalizada, continuará a existir as consequências de seu uso na sociedade, algo parecido com o que vemos com os viciados ingerem álcool. O dependente faz os familiares sofrerem muito, não é apenas ele quem sofre. Colisões e mortes no trânsito, desinteligência nas relações interpessoais. Etc...

O viciado que compra droga ilegal continuará a ser um infeliz se comprar o produto legalizado. Drogas destroem saúde e famílias com legalização ou não.

Competência estatal

Independente da idiotice do ato de usar drogas, até onde deveria ir o poder do Estado de determinar o que uma pessoa pode ou não fazer em sua vida privada? Será que é em todas as situações que a liberdade de uma pessoa deve acabar onde começa a do próximo?

Sociólogos dizem e eu concordo. Em quê? O vício é uma questão de Saúde Pública, porque afeta a todos, em todos os casos e vai além do âmbito familiar. Todos os consumidores de drogas ilegais são patrocinadores do crime organizado, que gera a violência na coletividade.

Então, nesses casos eu penso que o viciado não deveria ter lei branda em seu favor, como os políticos liberais aplicaram no Brasil a essa gente. Creio que é preciso haver energia contra o comércio de drogas e firmeza (sem desumanidade) sobre os viciados.

Alguns perguntam: Se Deus, que é Todo Poderoso, não nos força a quase nada, porque deveríamos dar ao Estado esta premissa?

 Sobre "premissa ao Estado", ficamos com o texto bíblico contido no Novo Testamento:
"Que todos estejam sujeitos às autoridades superiores. Porque não há autoridade que não proceda de Deus, e as autoridades que existem foram por ele instituídas. Assim, aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus, e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Você quer viver sem medo da autoridade? Faça o bem e você terá louvor dela, pois a autoridade é ministro de Deus para o seu bem. Mas, se você fizer o mal, então tenha medo, porque não é sem motivo que a autoridade traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar quem pratica o mal". 
Romanos 13.1-4 (NAA).
Retrucando a passagem de Romanos 13.1-4, para dizer que o Estado não pode interferir na decisão do usuário das drogas

O Estado batendo a porta do cidadão. Pode? Na semana passada,  eu assisti na televisão um oficial do DENARC dizer que está cada vez mais comum o plantio de maconha nas residências dos usuários.

Alguns dizem: Vivemos em uma democracia, o que por si só presume que a maior autoridade do Estado é o próprio povo. Nos tempos bíblicos democracia não existia. Não temos rei, nem imperador, ou qualquer outro tipo de poder humano absoluto sobre nós.

Como replicar isso?

1. Constituição e Código Penal

Não questiono o fato da Constituição brasileira abraçar o regime democrático. O que considero relevante, para dizer contra o argumento que refuta o ensino de Paulo na passagem bíblica (Romanos 13.1-4) é que a Constituição estabelece o Código Penal como a regra que todo cidadão brasileiro deve obedecer e estabelece a pena aos infratores. Inclusive, o CP dá direito ao policial (figura do Estado) portar armas e usá-las contra aqueles que resistirem à detenção com violência.

Nesse cenário, penso que cabe a advertência paulina:
“Você quer viver sem medo da autoridade? Faça o bem e você terá louvor dela, pois a autoridade é ministro de Deus para o seu bem. Mas, se você fizer o mal, então tenha medo, porque não é sem motivo que a autoridade traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar quem pratica o mal". 
2. Interpretação do texto bíblico

Não quero me estender sobre questões referentes à prática da hermenêutica e exegese bíblicas. Mas, coloco um ponto da hermenêutica para incentivar a reflexão, no que tange ao contexto do assunto que tratamos.

Quero falar sobre o uso do contexto aproximado, que é a própria Carta aos Romanos em sua íntegra. No primeiro capítulo, entre os versículos 18 ao trigésimo, Paulo relata a conduta de algumas pessoas, que eram idólatras, homossexuais, injustas, perversas, avarentas, maldosas, briguentas, maliciosas, difamadoras, caluniadoras, arrogantes, insolentes, homicidas, desrespeitosas com os pais, inimigas de Deus, e donas de outros adjetivos péssimos. Paulo classifica esse grupo de pessoas como gente abominável para o Criador.

Onde quero chegar com esse paralelismo? Ora, quero lançar uma pergunta retórica. A censura de Paulo, no primeiro capítulo da epístola, está restrita apenas aos destinatários da Carta, lá em Roma na geração do apóstolo ou seu conteúdo é de abrangência universal, valendo também como instrução aos crentes de 2018, aos brasileiros e estrangeiros de todos os países dos dias atuais? Alguns leitores dizem que é uma reprimenda apenas para aquelas pessoas que frequentaram a igreja para a qual Paulo redigiu a carta. Este argumento é usado, principalmente,  por aqueles que alegam que relacionar-se, física e romanticamente, com pessoas do mesmo sexo não é pecado.

A espada da lei

Enfim, tanto o conteúdo bíblico contido no capítulo 1 quanto o que lemos no capítulo 13, possuem textos bíblicos correlatos em outras partes da Bíblia. Isto é, existem bases bíblicas que sustentam essas duas passagens. Não precisamos apenas de Romanos 13 para dizer que o brasileiro deve ser um cidadão obediente aos códigos civil e criminal, e que o rigor do Estado, fazendo uso da lei (a espada, que Paulo apresenta) é uma situação biblicamente aceitável contra aqueles que agem criminosamente, e afrontam violentamente policiais.Também é situação que não fere a nossa Democracia. E neste caso, estamos falando dos crimes de comércio da maconha e do seu plantio, mas cabe para todos os autores de outras ilicitudes.

A liberação do uso de maconha enfraquecerá o contrabando de armas?

Há quem alegue que se o comércio deixar de ser ilegal, não haverá mais violência nem patrocínio a organizações criminosas; os maiores beneficiários da proibição ao comércio de drogas são justamente os traficantes, que têm coragem para comercializa-las a margem da lei.

O argumento de que legalizar as drogas resolverá o problema da violência, acabará com o tráfico de armas, não é suficiente para a legalização da erva. Jamais será correto criar uma indústria nociva à saúde da população brasileira. O contrabando de armas precisa ser combatido, sim, porém nunca abrindo portas para que alguns se enriqueçam vendendo maconha num asqueroso comércio legalizado.

E.A.G.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Como explicar sobre a gravidez às crianças do século 21?


Em se tratando de reprodução humana e felicidade, as Escrituras Sagradas ensinam que os bebês, essas pequeninas pessoas, fisicamente frágeis, são bênçãos que o Criador nos dá.

A função de conservação da espécie não deveria ser um assunto que levasse os pais a se sentirem incomodados com o interesse dos filhos em saber como um bebê vem à luz. Aquele momento da pergunta feita pela criança curiosa em saber sobre questões sexuais, é o momento adequado para enriquecer o entendimento dela.

Toda célula provém de outra célula?

Em 1665, Robert Hooke anunciou ao mundo acadêmico a Teoria Celular, que estabelece a célula como uma unidade morfofisiológica dos seres vivos, disse que a célula é a unidade básica da vida. Na década de 1830, a dupla de cientistas alemães Matthias Jakob Schleiden, estudando a estrutura e fisiologia das plantas, afirmou que todas as plantas apresentavam organização celular, e Theodor Schwann, dedicando-se ao estudo da anatomia dos animais, estendeu a teoria de Schleiden aos animais, formulou a hipótese de que todos os seres vivos são constituídos por células, construindo a base da teoria celular.

O ramo científico da Biologia apresentou correções das ideias apresentadas por Schleiden e Schwann sobre a Etapa do Desenvolvimento da Teoria Celular. A Ciência admitiu que as células se cristalizavam a partir de um fluído, ou que minúsculas células se formavam no interior de outras já existentes. Décadas posteriores a essa declaração, outros cientistas demonstraram o equívoco dessa teoria ao apresentar a  análise do desenvolvimento de embriões de animais, provando que as células se duplicavam por divisão celular. Alguns anos posteriores, vários biólogos identificaram os espermatozoides e óvulos como células. Em 1855, Rudolf Virchow, médico e biólogo alemão, generalizou o conceito de que as células se multiplicam por divisão, popularizando a frase em latim "omnis cellula e cellula", que quer dizer "toda célula provém de outra célula".

Atualmente, é comprovado que as células não vivem isoladas umas das outras. Estão unidas entre si, elas constituem os tecidos; que formam os sistemas; o conjunto de tudo forma o nosso complexo organismo humano: o tecido da pele; o tecido que envolve e protege os órgãos; o tecido cartilaginoso; o tecido ósseo; os tecidos sanguíneo, muscular e nervoso. E,  o tecido adiposo - que preserva grandes células e gorduras.

O Criacionismo

Digerimos alimentos, nos locomovemos, respiramos e expelimos o ar usando brônquios e traqueias para criar sons muito bem articulados, nos relacionamos com o sexo oposto e mantemos a conservação da nossa espécie. Como explicar a existência do organismo? Como indicar o motivo ou razão do conjunto de aparelhos que sobrevivem funcionando harmonicamente dentro de cada indivíduo?

Por ultrapassar o limite de inteligência da natureza do homem, o funcionamento do corpo humano é comparado ao funcionamento dos computadores mais modernos. Porém, este paralelo não determina muito bem o nosso corpo, já que até uma pessoa com grau de intelecto pobre é capaz de realizar afazeres que máquina nenhuma, por mais aprimorada que seja, tem condição de realizar. Ora, o corpo humano contém aproximadamente 100 trilhões de células. Se os vasos sanguíneos de uma pessoa adulta fossem postos um seguido do outro, se estenderiam por mais de 96 mil quilômetros. Independente de nossa vontade, o corpo humano regula sua própria temperatura, a pressão do sangue, a digestão alimentar, a quantidade de água, com a finalidade de assegurar o nosso bem-estar. Portanto, o trabalho controlador executado pelo cérebro não é comparável ao de nenhum computador, mesmo que seja o mais avançado tecnologicamente.

Pensando em responder às crianças?

Quando o menino ou menina, na faixa-etária dos sete anos de idade, pergunta para sua mãe ou ao seu pai "de onde saem os bebês?", a surpresa é um fator que não deve atrapalhar o momento. É muito melhor que as crianças recebam a informação em casa, através de seus próprios pais do que em salas de aula na escola, entre amigos nas rodas de adolescentes ou filmes pornográficos ou internet. Os pais possuem o filtro do amor puro e verdadeiro e da responsabilidade, que faz com que a informação não os induza ao erro de comportamentos inapropriados e precipitados.

De repente chega o período da puberdade. Esta fase da vida pode ocorrer a partir dos treze anos até aos dezessete. É quando o crescimento do corpo do rapaz e da garota são mais rápidos e passam por modificações e culminam com a capacidade de gerar filhos. No rosto deles surge a penugem que se transformará em barba, a voz passa a ser grave e seu corpo produz e elimina espermatozoides. No corpo dela os seios começam a crescer e vem a menstruação, indicando que ela é capaz de gerar filhos. E ele e ela ficam aborrecidos com o espelho, que mostra a ambos o aparecimento de espinhas, resultante de uma questão hormonal.

As alterações que acontecem na juventude indicam que o o corpo está se preparando para a reprodução. O hipotálamo, região cerebral, funciona como se fosse um relógio, envia mensagens para a pófise, que é uma glândula produtora de hormônios, que viajam pelo sangue e ativam testículos e ovários. No homem, o hormônio testosterona ativa os órgãos genitais dos rapazes; na mulher, os hormônios estrogênio e progesterona estimulam o aparelho reprodutor, dos seios, arredondam a anatomia do corpo e faz com que engrosse a região do útero, lugar em que o bebê irá se alojar. Além de tudo isso, os hormônios, masculino e feminino fazem surgir o desejo pelo sexo oposto. Daí, não poderia ser diferente entre indivíduos saudáveis, se ver os primeiros relacionamentos de namoro.

Atração sexual

A excitação sexual, gerada pelo calor de um carinho, por um beijo e até pelo pensamento, é uma situação bastante comum entre os adolescentes. Entretanto, a conjunção carnal entre pessoas que ainda não possuem estrutura psicológica e financeira para cuidar de uma nova vida não deveria jamais acontecer. Gerar um novo ser humano é coisa séria, não se trata apenas do uso dos aparelhos reprodutores masculino e feminino.

Aos solteiros, não basta o uso de anticoncepcionais existentes. É necessário levar em consideração a vontade do Criador sobre como devem conduzir suas experiências amorosas. A Palavra de Deus jamais envelhece. Por mais que os anos avancem e os costumes do passado pareçam envelhecidos, as recomendações contidas na Bíblia Sagrada serão sempre úteis e atuais, totalmente aplicáveis ao dia que representa o nosso momento presente.

O sexo extraconjugal

A paternidade e a maternidade, quando ocorre no ambiente do casamento, é uma das melhores situações que alguém pode experimentar, por outro lado  o ato sexual fora do casamento é um equívoco a ser lastimado, é um erro idiota, é uma decisão que entristece ao Criador. 

Por quê? 

1. Se duas pessoas solteiras se unem consensualmente em cópula, com ou sem preservativos, agem de maneira irresponsável, pois o corpo foi criado para ser o templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6.19). Tal restrição bíblica não tem a intenção de restringir a felicidade, mas evitar consequências ruins. Relacionar-se sexualmente fora do ambiente íntimo do casamento é envolver-se com alguém fora do momento ideal. A adolescência é a fase em que o garoto precisa se preparar para seu futuro profissional e do mesmo modo a garota precisa focar, individualmente, para o dia de amanhã.

São muitas as pessoas que se equivocam pensando que a conjunção carnal é o mesmo que uma relação de amor. O sentimento que invade o coração dos jovens não possui a necessária maturidade amorosa, mas, sim, o sentimento conhecido como paixão, que é um fenômeno que entorpece o raciocínio e embaça a visão - impede que o outro seja visto como ele realmente é. A paixão é efêmera, não dura por mais que três anos. Dentro deste estado mental, não convém que o garoto e a garota cheguem às etapas mais íntimas entre si, pois poderão se arrepender depois que a paixão desaparecer.

Logicamente, não é sempre que a união sexual gera uma nova vida. Se acontecer, o bebê necessita da atenção de ambos, em suas funções de pai e mãe. No período da adolescência, desempenhar tal missão honrosa juntos é quase que absolutamente impossível. Delegar cuidados aos avós e outros parentes próximos, ou mesmo às babás - por mais afetuosos que todos sejam - não é situação conveniente ao bebê, pois mesmo que todos ofereçam afeto sincero, jamais serão capazes de oferecer o mesmo calor humano dos genitores. O casal que  procria precisa também estar presente na vida do ser humano que gerou, pai e mãe devem viver juntos com o objetivo de criarem o ser humano que trouxeram ao mundo.

2. As Escrituras dizem que o dever dos indivíduos não casados é cuidar das coisas que interessam ao Senhor (1 Coríntios 7.32). Isto é, viver as coisas relativas a fé. Se o jovem se dedica às questões do espírito, quando atingir a fase adulta, com certeza será um pai ou uma mãe muito melhor, estará apto a fazer felizes os seus filhos.

3. Olhos humanos observam um homem e uma mulher, unidos pelo laço matrimonial e veem dois indivíduos; mas os olhos de Deus enxergam apenas uma pessoa, pois quando Ele une o casal, faz isso num processo de unidade espiritual indissolúvel (Mateus 19.5-7). Sobre o coito, está escrito assim, no Novo Testamento: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula; porque Deus julgará os impuros e os adúlteros" - Hebreus 13.4 (Nova Almeida Atualizada - SBB).

A gravidez

"Um novo bebê a ver a luz do dia é a declaração de Deus que o mundo deve continuar a existir" - Carl Sandburg.

Apesar de todos os seres humanos serem semelhantes uns aos outros, há uma grande diferença que os separa em dois grupos: o grupo feminino e o masculino, diferença esta que permite a continuação da espécie. E isto aguça a curiosidade infantil. Que bom seria se todos os pais se preparassem e dispusessem a falar sobre a razão da existência de espermatozóides no organismo dos homens e de períodos de ovulação no corpo das mulheres - que é dar continuidade ao ser humano aqui na Terra.

Por que não informar aos filhos, quando pergutarem, usando detalhes que se encaixem dentro da capacidade de entendimento deles, que os órgãos genitais do homem e da mulher não servem apenas para urinar? Por que não dizer-lhes que a maneira como um ser vivo se reproduz tem a ver com o ambiente em que vivem, para uma criança nascer é preciso que haja a penetração de um pênis em uma vagina? É conveniente fazê-los entender que os espermatozóide e óvulo são células muito frágeis, se entram em contato com o ar, eles se desidratam, secam, rapidamente e morrem. É por este motivo que o encontro entre o espermatozóide e o óvulo ocorre dentro do corpo da fêmea.

No decurso da ovulação, o endométrio, membrana interna do útero, é preparada pelo hormônio progesterona para receber o óvulo fecundado. A célula-ovo é empurrada pelas trompas até o útero, e em três meses é formado o embrião, que dá origem ao feto. Passados noves meses, a contar do momento em que ocorreu a fecundação, o feto está pronto para nascer. O nascimento pode acontecer por meio de parto natural ou por parto cesáreo.

No caso do parto normal, a natureza cumpre a sua missão de maneira espetacular! Quando o organismo da criança se encontra preparado, o útero começa a se contrair, empurrando o feto para fora do corpo da gestante. A criança sai pela vagina, que é o caminho que liga o útero ao mundo externo. E assim que a criança deixa o corpo da mãe, a placenta é eliminada.

Milhões de anos de histórias de conflitos

É por conta da genética as frases "tal pai, tal filho". A expressão é repetida de geração para geração, para dizer que os descendentes se parecem com seus progenitores. A hereditariedade abrange muito mais do que as características físicas, Através do núcleo das células, via cromossomos homólogos a prole herda traços de caráter e da personalidade.

Em 1979, dentro do cenário dos resultados numéricos de estudos estatísticos referente ao crescimento demográfico da população mundial, e os crescentes números de perturbações de ordem pessoal e de ordem política entre as nações e dentro delas, Madre Teresa de Calcutá recebeu seu prêmio Nobel da Paz. Naquela ocasião, perguntaram a ela o que poderia ser feito para promover a paz mundial. Observamos que a Organização das Nações Unidas (ONU) veio a existir assumindo o papel de intermediar e acabar com conflitos violentos e guerras, porém a resposta de Madre Teresa foi direta aos corações humanos, ela respondeu o seguinte: "Voltem aos seus lares e amem suas famílias". O argumento da missionária católica traz a palavra-chave para a obtenção do estado de calma ou tranquilidade e felicidade individual de todos e em caráter coletivo: fa-mí-lia. Sim, pois a família, é e sempre será a célula-mãe da sociedade.

Caso o mundo fosse ocupado por gente compromissada em apenas produzir a paz nos dias de hoje, a gravidez seria apenas motivo de alegria, e não da alegria acompanhada de muitas doses de preocupação com o bem-estar do pequenino ser humano que virá a este mundo. Como pais ou mães nós temos a tendência em acreditar que a fase em que os filhos são bebês é a fase que demanda mais preocupação. Ledo engano pensar que ao crescerem nos preocuparemos menos, pois ao chegarem às cadeiras de uma faculdade será o momento de ser atingido por outras espécies de preocupações. Será o tempo de esperar que entrem porta a dentro de nossas casas, momento em que teremos condições de deitarmos e dormirmos sossegadamente.

Como seria ótimo se nascêssemos em sociedades que houvesse ausência de violências entre pessoas, num estado de espírito isento de raiva e desconfiança e de todos os sentimentos negativos. Como seria bom se pudéssemos viver neste mundo com governantes equilibrados e serenos, que ao invés de promoverem o aumento do poderio bélico e de guerras, fossem todos eles promotores da paz mundial.

Conclusão

A vida de cada um de nós é um show. Cada amanhecer é um novo raio de holofote sobre as nossas cabeças. Cada novo dia é uma oportunidade de apresentar o melhor de nós para todos, objetivando glorificar a Deus. A rotina diária é o palco, as pessoas em redor são os espectadores, as nossas atitudes diante dos momentos tranquilos e dos tempos de desafios são o roteiro da história que escrevemos, diuturnamente.

Quanto às relações interpessoais no ambiente familiar, com o objetivo de estabelecer o ambiente agradável entre pais e filhos, está escrito em Colossenses 3.20-21: "Filhos, em tudo obedeçam a seus pais, pois fazer isso é agradável diante do Senhor. Pais, não irritem os seus filhos, para que eles não fiquem desanimados" (Nova Almeida Atualizada - SBB).

E.A.G.