Por Claudionor de Andrade
No Apocalipse, João apresenta uma congregação de homens piedosos, que não é vista em qualquer outra parte da Bíblia. Assim, o apóstolo no-la apresenta; "Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro" (Apocalipse 4.4). Eles são ainda encontrados em, pelo menos, dez ocasiões diferente do último livro sagrado.
A pergunta é inevitável: "Quem são os vinte e quatro anciãos? Eu sempre os vi como os representantes das duas assembleias da Bíblia: Israel, no Antigo, e a Igreja, no Novo Testamento. Essa posição é referendada pelo fato de seus nomes se acharem inscritos na Jerusalém Celeste. Os patriarcas das doze tribos são eternizados nas portas da cidade, e os doze apóstolos do Cordeiro estão lembrados em seus fundamentos (Apocalipse 21.12, 14).
Conquanto simbolizarem as duas assembleias da História Sagrada, os vinte e quatro anciãos constituem um único povo. Já não há barreiras entre Israel e a Igreja; ambos, fez Deus uma única grei (Efésios 2.14). Judeus e gentios, agora, somos a Noiva do Cordeiro.
Não são poucas as dos vinte e quatro anciãos. Vestidos de branco e trazendo, na cabeça, coroas de ouro, tributam eles glória e honra ao que se acha assentado no trono e ao Cordeiro (Apocalipse 4.10). Eles se acham entre os seres viventes, bem junto à majestade divina (Apocalipse 5.6). Foi um dentre eles quem consolou o Evangelista, quando este chorava, por não haver ninguém, quer nos céus, quer na terra, digno de desatar os selos do livro: "Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos" (Apocalipse 5.5). Perante o trono, estão sempre atento a referendar os atos de Deus: "Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,
12 proclamando em grande voz:
Digno é o Cordeiro que foi morto
de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força,
e honra, e glória, e louvor" (Apocalipse 5.11-12).
Juntamente com os quatro seres viventes, os anciãos acham-se no mais alto posto de adoração a Deus. Aqueles representam os céus; estes, a terra: "Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!" (Apocalipse 19.4). Os vinte e quatro anciãos, por conseguinte, são os doze patriarcas da tribo de Israel e os doze apóstolos do Cordeiro.
Hebreus 9.24: aos homens está ordenado morrer uma vez e após isso depararem-se com o juízo
Não se preocupe, ocupe-se orando
Novos céus e nova terra
O arrebatamento da igreja: esperança do salvo em Cristo
O destino final dos mortos
O juízo final
O que será de você após a morte?
E.A.G.
Fonte:
Mensageiro da Paz, Ano 83, número 1551, julho de 2014, página 17, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Claudionor de Andrade é pastor, consultor teológico da CPAD, escritor e membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Assembleia de Deus no Recreio, Rio de Janeiro (RJ).
Juntamente com os quatro seres viventes, os anciãos acham-se no mais alto posto de adoração a Deus. Aqueles representam os céus; estes, a terra: "Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!" (Apocalipse 19.4). Os vinte e quatro anciãos, por conseguinte, são os doze patriarcas da tribo de Israel e os doze apóstolos do Cordeiro.
Hebreus 9.24: aos homens está ordenado morrer uma vez e após isso depararem-se com o juízo
Não se preocupe, ocupe-se orando
Novos céus e nova terra
O arrebatamento da igreja: esperança do salvo em Cristo
O destino final dos mortos
O juízo final
O que será de você após a morte?
E.A.G.
Fonte:
Mensageiro da Paz, Ano 83, número 1551, julho de 2014, página 17, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Claudionor de Andrade é pastor, consultor teológico da CPAD, escritor e membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Assembleia de Deus no Recreio, Rio de Janeiro (RJ).
4 comentários:
Muito bom comentario acerca do assunto!
Pois é, meu caro Anônimo. Concordo. Texto elucidativo, o Pr. Claudionor de Andrade é uma bênção.
Boa tarde! Admiro sua tentativa de explicação do assunto em questão, porém tenho uma dúvida! Os próprios filhos de Jacó tiveram suas falhas ao contentarem entre si quanto ao futuro do mais novo José, tendo atitudes inconsequentes que o levaram a ser escravo no Egito. Por outro lado temos Judas Iscariotes como um traidor e suicida no decorrer e no fim do ministério terreno do Senhor Jesus. Então, não teriamos outros homens mais valorosos nos lugares destes que no coletivo de um corpo de irmãos e tambem de aprendizes do mestre, pessoas tão dignas e honradas para um alto posto celestial como o que foi proposto no estudo??? Falar sobre 12 das tribos de Israel e os 12 de Jesus seriam simplificar demais o que tamvez ainda não temos a certeza de uma concretude de respostas sobre o tema, não acha? Mas, parabéns pelo estudo!
Olá, Unknown [2 de setembro de 2021 17h51]
Primeiramente, o artigo é de autoria do Pastor Claudionor de Andrade.
Em sua essência, Deus é misericordioso. E nesta condição Ele não exerce o seu juízo observando o exterior, mas o interior de cada um. Você deve saber bem que nenhum de nós alcançaria salvação sem o ato misericordioso do Pai ao entregar Jesus para morrer, sem pecado, em nosso lugar, nós que somos pecadores.
Sobre as doze tribos de Israel, dez receberam os nomes de dez filhos de Jacó, e duas de dois filhos de José. Os irmãos de Jacó falharam feio com ele, mas ao final reconheceram o erro. Não entendi a razão de sua pergunta sobre as tribos, porque todos nós falhamos e mesmo assim recebemos a graça do Senhor quando pedimos o perdão.
Sobre os doze apóstolos, Judas Iscariotes deixou de ser contado como um entre os apóstolos ao desprezar sua chamada, pois escolheu trair o Mestre e em seguida atentou contra sua própria vida, e depois disso foi substituído por Matias. Caso tivesse se arrependido receberia seu perdão, mas não fez isso. Então não será o nome dele que aparecerá entre os 24 anciãos citados em Apocalipse.
E, penso eu, que entre os doze nomes de anciãos, representantes da igreja, não será o nome de Matias que aparecerá, mas o de Paulo. Porque embora Paulo não tenha integrado o grupo seleto que caminhou com Jesus, ele recebeu a chamada para ser apóstolo do próprio Jesus no caminho de Damasco. Matias foi discípulo, mas não teve essa chamada direta do Salvador ao apostolado.
Abraço.
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