Os guerrilheiros do Estado Islâmico que controlavam a cidade iraquiana de Mosul desde julho de 2014, foram derrotados pelas tropas do Exército nacional. Enquanto controlavam a região, os jihadistas destruíram 11 igrejas e atacaram o túmulo do profeta Jonas (foto). O local histórico é chamado de Younis em árabe e uma atração para os visitantes; o túmulo ficava dentro de uma mesquita que levava seu nome.
No final de janeiro, o túmulo foi recuperado pelas tropas iraquianas juntamente com a cidade que outrora estava nas mãos de terroristas. Após uma intensa luta que durou meses, os jihadistas abandonaram Mosul. A conquista foi comemorada pelos militares que receberam apoio aéreo da Russia.
"Reassumimos o controle da zona de Nabi Younis. Erguemos a bandeira iraquiana sobre a tumba", jubilou Sabah al-Norman, porta-voz do Serviço Iraque de Luta contra o Terrorismo, que conduz a ofensiva militar em Mosul.
As autoridades já alertaram que o próximo passo é a reconstrução do túmulo nos próximos meses. O local foi erguido no século 8 a.C. e está catalogado entre as dezenas de locais considerados históricos que foram destruídos ou gravemente danificados pelos guerrilheiros do Estado Islâmico, que os consideravam local de idolatria. A renhida luta entre ambos os lados custaram a vida de muitos civis, mas o tenente-geral do exército iraquiano, Talib Shaghati, afirmou que não vai demorar a libertação da porção ocidental da cidade que ainda encontra-se nas mãos de grupos terroristas.
O profeta Jonas é um personagem do Antigo Testamento que ficou célebre por ter sido engolido por um grande peixe como resultado de sua desobediência à ordem divina de se deslocar até Nínive (capital da Assíria) e advertir seus moradores quanto à sua impiedade e o castigo divino (Jonas 1.1-17).
Fonte: Mensageiro da paz, ano 87, nº 1583, abril de 2017, página 12 (CPAD).
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