Por Eliseu Antonio Gomes
No mundo inteiro, uma agenda progressista e revolucionária nos costumes invade a cultural ocidental, de modo a causar graves confrontos de ideias, até mesmo físicos. Há uma proposta hegemônica em curso para fazer uma revolução, não com uso de armas e de violência física, mas pela via cultural. Uma revolução que ganhe a consciência, o sentimento e a alma do indivíduo ao ponto de ele começar a pensar sem discernir a origem daquele pensamento, onde sua individualidade e consciência fossem dissolvidos no "mar das lutas coletivas".
No mundo inteiro, uma agenda progressista e revolucionária nos costumes invade a cultural ocidental, de modo a causar graves confrontos de ideias, até mesmo físicos. Há uma proposta hegemônica em curso para fazer uma revolução, não com uso de armas e de violência física, mas pela via cultural. Uma revolução que ganhe a consciência, o sentimento e a alma do indivíduo ao ponto de ele começar a pensar sem discernir a origem daquele pensamento, onde sua individualidade e consciência fossem dissolvidos no "mar das lutas coletivas".
Assim sendo, assistimos a intensificação da agenda ideológica da defesa do aborto, da ideologia de gênero, do homossexualismo como doutrinação, da legalização e naturalização da prostituição, do controle do Estado sobre o indivíduo, do enfraquecimento do controle de propriedade privada e etc.
A Igreja do século 21 tem um enorme trabalho pela frente: evangelizar os grupos desafiadores, dentre muitos destacamos os viciados em drogas, os homossexuais e as prostitutas. Sob o ponto de vista moral, a Igreja deve se declarar a favor da vida, do modelo de família estabelecido por Deus, da dignidade da pessoa humana, se posicionando claramente contra a ideia da prostituição e outras filosofias antibíblicas, evitando se envolver em guerras abertas sobre temas periféricos, em que em nada contribui para a ação evangelizadora. A Igreja precisa agir com o cuidado de não transformar a propagação das Boas-Novas numa guerra contra pessoas por intermédio da política partidária, pois a natureza primária da evangelização é alcançar todos os povos e, principalmente, as pessoas mais excluídas da sociedade (Lucas 4.18-19).
Para quem não tem a esperança em Cristo, o quadro é de caos no mundo. Por isso, uma vez portadora dessa consciência histórica, a Igreja deve exercer um papel profético, se dirigindo aos meandros de uma sociedade sem Deus. É necessário transmitir o conhecimento da Palavra de Deus além do interior das quatro paredes dos templos, os cristãos devem ir aos locais em que os pecadores estão e falar de Cristo para eles, pois alguns deles irão para o inferno neste dia.
Dentre seus muitos efeitos, a evangelização tem a propriedade de constranger o cristão. Afinal, ela é o nosso maior compromisso com Deus, a principal das nossas obrigações, o mais elevado dos nossos deveres. Evangelizar é o chamado, a grande comissão das nossas vidas. Falar de Jesus ao pecador é a tarefa pessoal e intransferível que recebemos do próprio Cristo, e, impulsionados pelo Espírito Santo, é o que o cristão autêntico fará.
A característica do Evangelho de Cristo
O Evangelho de Cristo é inclusivo. O Salvador veio para todos. Jesus pregou para as mulheres em um cultura onde elas não eram valorizadas. Ele evangelizou senhoras de bem, mas também evangelizou algumas, como a samaritana, cuja reputação não era boa. Ele acolheu cegos, aleijados, os publicanos e os pobres. Sua atitude de amor foi duramente criticada pelos líderes religiosos de sua época.
Jesus nunca aprovou a prática do pecado mas sempre se mostrou acessível ao pecador e as suas necessidades. O Salvador não excluiu ninguém.
Na passagem bíblica de Lucas 7.39, observamos que um fariseu julgava-se bom, justo e repleto de boas obras. Por este motivo, achava-se no direito de excluir uma prostituta, condenando-a ao fogo do inferno. Diante desta cena, nós cristãos precisamos realizar uma auto-análise, perguntando a nós mesmos se não agimos da mesma maneira frente aos que necessitam ouvir o Evangelho amoroso e inclusivo de Cristo.
Embora Jesus seja amigo dos desterrados e pecadores, seu ministério às pessoas menosprezadas não exclui interesse nos membros respeitáveis da sociedade, pessoas de todas classes sociais precisam do Evangelho.
Os viciados
As bebidas alcoólicas e outras drogas não somente são prejudiciais à saúde, como também afetam o comportamento do viciado. Não é por acaso que encontramos o alerta de Cristo em Lucas 21.34, conselho para manter a vida digna e evitar a embriaguez e outros os excessos - como a glutonaria e os cuidados dessa vida - e preso nessas coisas sejamos pegos de surpresa no dia da volta do Senhor. O entorpecimento mental é considerado pecado suficiente para deixar de herdar o reino de Deus. O desejo de Deus é que ninguém perca a participação no belo plano que Ele tem para nós, e por isso somos exortados à vida sóbria (Gálatas 5.21).
Deus tem imenso interesse na alma dos viciados. Como Noiva do Cordeiro, o verdadeiro cristão precisa reconhecer o valor da alma dos viciados e empreender ações evangelísticas para que eles sejam salvos, seja evangelizando através de iniciativa pessoal ou acompanhando a ação do departamento de evangelismo da congregação que está inserido como membro.
Nas casas de desintoxicação particulares e estatais, os internos são tratados apenas clinicamente; espiritualmente, não recebem qualquer assistência. Dessa maneira, igualam o Evangelho de Cristo ao espiritismo, ao islamismo ou a outra manifestação religiosa. Então, o cristão não pode ausentar-se das clínicas onde são tratados os viciados em drogas.
É necessário lembrar do óbvio: o viciado tem alma. Nas casas de recuperação, os dependentes passam dias e noites entre crises de abstinências e recreações. Ali, o Criador enxerga a fragilidade deles, e o cristão precisa encontrá-los e atingir seus corações falando de Cristo. Não basta recuperar o corpo, a alma e o espírito, atormentados pelo pecado, também precisam da ação sanadora da Palavra de Deus.
Os homossexuais
Partindo da referência bíblica 1 Coríntios 6.10, 11, acreditamos que possivelmente houvesse ex-homossexuais que, arrependeram-se de seus pecados, deixaram para trás as velhas práticas, e estavam acolhidos entre os membros héteros da igreja situada na cidade de Corinto. Cristo também liberta e salva os homossexuais e lésbicas. Este grupo necessita ser incluído em nossas ações evangelísticas e momentos de orações.
Os militantes da pós-modernidade teimam em taxar o homossexualismo como homossexualidade. O comportamento homossexual possui longa data, haja vista as cidades de Sodoma e Gomorra. Homossexuais são contados entre filósofos e soldados da civilização greco-romana.
A prática homossexual nunca foi considerada elevada ao nível de ser comparada com a relação matrimonial, pois ninguém jamais duvidou de que o casamento tem a ver com espécie, gênero, número. Procriação da espécie. Só se forma casal através da união de homem e mulher (gênero). O casamento é formado por um macho e uma fêmea. Basta dizer "casal" para que, instintivamente, nosso cérebro pense e imediatamente visualize as figuras masculina e feminina.
A ideologia gay é contrária ao casamento instituído pelo Criador, apesar disso a Igreja de Cristo não ficará impassível ante o desafio da evangelização dos homossexuais, porque Jesus também morreu por eles. Em vez de os olharmos com ódio e rancor, devemos expor-lhes o plano da salvação, porque eles não são piores e nem melhores do que os pecadores heterossexuais. Deus os ama e quer trazê-los ao seu Reino, libertando-os da escravidão do pecado.
Muitos cristão acreditam que os homossexuais capitaneiam uma perseguição sistemática contra a Igreja, realizando ações que visam impedir a ação evangelizadora da Igreja. Se fazem assim, com certeza é porque reconhecem que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê na mensagem de Cristo, sabem que a Verdade liberta o ser humano de todo e qualquer pecado.
Não há desculpa para que o crente deixe de se comprometer com a restauração daquele que está em pecado. Deus nos ordena que os amemos e que oremos por eles. Devemos ter compaixão e humildade ao tratar com o pecado dos demais, ainda que sem mudar a Verdade que está estabelecida na Palavra de Deus. Em muitas ocasiões, o homossexual é vítima de zombaria e de exclusão social, portanto, dediquemos-lhe confiança para que se aproxime e tenha a oportunidade de receber de nós amor e a doutrina de Cristo. (Zacarias 7.9; Romanos 14.1; Gálatas 6.1-2).
A solução para ganhar os homossexuais para Cristo é uma só: o amor de Deus em nós e por meio de nós. O cristão não é inimigo de gays. Eles, todavia, nos veem como seus adversários. Por este motivo, devemos mostrar-lhes nosso amor, falando-lhes aberta e francamente do Evangelho de Cristo. Eles precisam saber que Jesus Cristo também morreu em favor deles.
As prostitutas
Você já deve ter ouvido alguém dizer que a prostituição é o ofício mais antigo do mundo. Encontra-se nesta sentença duas mentiras. A primeira é factual: o trabalho mais antigo do mundo é a agropecuária, seguida pela indústria da transformação. O segundo erro, pior que o primeiro, é conceitual: prostituição não é profissão.
Nos tempos bíblicos, o meretrício era praticado com finalidades religiosa e de interesse financeiro. A prostituta religiosa era uma mulher pertencente a uma classe especial de indivíduos religiosamente consagrados. Tanto na época do Antigo Testamento como do Novo Testamento, era muito comum que os sistemas religiosos pagãos empregassem regularmente prostitutas em seus rituais religiosos nos santuários de seus ídolos. Era um sistema que endeusava os órgãos e as forças reprodutoras na suposição de que a reprodução e a fertilidade da natureza eram controladas pelas relações sexuais entre deusas e deuses. Nesses santuários, os adoradores dessas seitas participavam de relações sexuais com as prostitutas religiosas (do sexo feminino e masculino) do santuário acreditando que através da prostituição alcançariam fertilidade e produtividade, aos campos e aos rebanhos.
Não foi ao acaso que os servos de Deus entraram na casa da prostituta Raabe. Ela entendeu que Jeová é o único Deus verdadeiro, creu nEle, e ao invés de continuar em rebeldia, deu um passo de fé ao se aliar aos servos de Deus protegendo-os em sua residência. Não há trabalho, nem estilo de vida, nem pecado que faça que Deus se negue a dar oportunidade de salvação a alguém. Todas as pessoas são valiosas aos olhos do Senhor. Ele tem um plano grandioso para cada indivíduo, e isso inclui meretrizes e exploradores sexuais. A situação atual de uma pessoa não tem porque determinar seu futuro. Deus muda a vida daqueles que confiam nEle! (Josué 2.1-19).
O desconforto de falar de Cristo aos que se prostituem é patente e até compreensível, porque nem todos estão aptos a levar adiante tal ministério. Há, porém, várias associações dedicadas a evangelizar prostitutas e prostitutos. As organizações cristãs procuram marcar presença nas regiões em que eles se prostituem, com apoio médico, psicológico e também espiritual. Trata-se de um trabalho evangelístico difícil e que exige amor e muita coragem.
A Bíblia defende consistentemente a pureza moral e mantém uma posição firme contra toda espécie de libertinagem. Várias vetos podem ser encontrados na lei mosaica (Levíticos 21.7, 14; Deuteronômio 22.2).
Conquanto nada impossibilite que um cristão anuncie o Evangelho para uma meretriz, aconselha-se, quando disponível, que a ação evangelística seja complementada por um grupo de trabalho de mulheres. Seja de uma ou outra forma, as prostitutas devem ouvir o Evangelho de Cristo.
Conclusão
Os cristãos que evangelizam os grupos desafiadores de almas embrenhadas nos pecados de vícios, homossexualismo e prostituição são acusados de agir com preconceito. Tal acusação jamais deverá ser recebida como motivo para recusar a falar de Cristo aos drogados, gays e aos que se prostituem. Tais pessoas não podem ser ignoradas em nossas ações evangelísticas, não devemos excluir os que Deus quer incluir em seu Reino. O cristão não é portador de preconceito contra essa gente; sabe separar o pecado do pecador; tem um conceito muito bem estabelecido do que é certo e do que é errado, do que não é pecado e do que é pecado.
Jesus nunca deixou um marginalizado sem consolo e alívio. Seu convite generoso ainda continua aberto a todos que se sentem rejeitados, exausto e afrontado. Ele disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados, oprimidos, e eu vos aliviarei" - Mateus 11.28.
E.A.G.
Compilações:
Bíblia do Pescador, páginas 246, 692, 971, 1105, 1266, 1221, 1267; edição 2014, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Ensinador Cristão, página 39; ano 17, nº 67, julho-setembro de 2016, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Lições Bíblicas - O Desafio da Evangelização: obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura - Professor - Claudionor de Andrade, páginas 39-46; 3º trimestre de 2016, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
O Desafio da Evangelização - Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura; Claudionor Gonçalves; páginas 72-79; edição 2016; Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
A Igreja do século 21 tem um enorme trabalho pela frente: evangelizar os grupos desafiadores, dentre muitos destacamos os viciados em drogas, os homossexuais e as prostitutas. Sob o ponto de vista moral, a Igreja deve se declarar a favor da vida, do modelo de família estabelecido por Deus, da dignidade da pessoa humana, se posicionando claramente contra a ideia da prostituição e outras filosofias antibíblicas, evitando se envolver em guerras abertas sobre temas periféricos, em que em nada contribui para a ação evangelizadora. A Igreja precisa agir com o cuidado de não transformar a propagação das Boas-Novas numa guerra contra pessoas por intermédio da política partidária, pois a natureza primária da evangelização é alcançar todos os povos e, principalmente, as pessoas mais excluídas da sociedade (Lucas 4.18-19).
Para quem não tem a esperança em Cristo, o quadro é de caos no mundo. Por isso, uma vez portadora dessa consciência histórica, a Igreja deve exercer um papel profético, se dirigindo aos meandros de uma sociedade sem Deus. É necessário transmitir o conhecimento da Palavra de Deus além do interior das quatro paredes dos templos, os cristãos devem ir aos locais em que os pecadores estão e falar de Cristo para eles, pois alguns deles irão para o inferno neste dia.
Dentre seus muitos efeitos, a evangelização tem a propriedade de constranger o cristão. Afinal, ela é o nosso maior compromisso com Deus, a principal das nossas obrigações, o mais elevado dos nossos deveres. Evangelizar é o chamado, a grande comissão das nossas vidas. Falar de Jesus ao pecador é a tarefa pessoal e intransferível que recebemos do próprio Cristo, e, impulsionados pelo Espírito Santo, é o que o cristão autêntico fará.
A característica do Evangelho de Cristo
O Evangelho de Cristo é inclusivo. O Salvador veio para todos. Jesus pregou para as mulheres em um cultura onde elas não eram valorizadas. Ele evangelizou senhoras de bem, mas também evangelizou algumas, como a samaritana, cuja reputação não era boa. Ele acolheu cegos, aleijados, os publicanos e os pobres. Sua atitude de amor foi duramente criticada pelos líderes religiosos de sua época.
Jesus nunca aprovou a prática do pecado mas sempre se mostrou acessível ao pecador e as suas necessidades. O Salvador não excluiu ninguém.
Na passagem bíblica de Lucas 7.39, observamos que um fariseu julgava-se bom, justo e repleto de boas obras. Por este motivo, achava-se no direito de excluir uma prostituta, condenando-a ao fogo do inferno. Diante desta cena, nós cristãos precisamos realizar uma auto-análise, perguntando a nós mesmos se não agimos da mesma maneira frente aos que necessitam ouvir o Evangelho amoroso e inclusivo de Cristo.
Embora Jesus seja amigo dos desterrados e pecadores, seu ministério às pessoas menosprezadas não exclui interesse nos membros respeitáveis da sociedade, pessoas de todas classes sociais precisam do Evangelho.
Os viciados
As bebidas alcoólicas e outras drogas não somente são prejudiciais à saúde, como também afetam o comportamento do viciado. Não é por acaso que encontramos o alerta de Cristo em Lucas 21.34, conselho para manter a vida digna e evitar a embriaguez e outros os excessos - como a glutonaria e os cuidados dessa vida - e preso nessas coisas sejamos pegos de surpresa no dia da volta do Senhor. O entorpecimento mental é considerado pecado suficiente para deixar de herdar o reino de Deus. O desejo de Deus é que ninguém perca a participação no belo plano que Ele tem para nós, e por isso somos exortados à vida sóbria (Gálatas 5.21).
Deus tem imenso interesse na alma dos viciados. Como Noiva do Cordeiro, o verdadeiro cristão precisa reconhecer o valor da alma dos viciados e empreender ações evangelísticas para que eles sejam salvos, seja evangelizando através de iniciativa pessoal ou acompanhando a ação do departamento de evangelismo da congregação que está inserido como membro.
Nas casas de desintoxicação particulares e estatais, os internos são tratados apenas clinicamente; espiritualmente, não recebem qualquer assistência. Dessa maneira, igualam o Evangelho de Cristo ao espiritismo, ao islamismo ou a outra manifestação religiosa. Então, o cristão não pode ausentar-se das clínicas onde são tratados os viciados em drogas.
É necessário lembrar do óbvio: o viciado tem alma. Nas casas de recuperação, os dependentes passam dias e noites entre crises de abstinências e recreações. Ali, o Criador enxerga a fragilidade deles, e o cristão precisa encontrá-los e atingir seus corações falando de Cristo. Não basta recuperar o corpo, a alma e o espírito, atormentados pelo pecado, também precisam da ação sanadora da Palavra de Deus.
Os homossexuais
Partindo da referência bíblica 1 Coríntios 6.10, 11, acreditamos que possivelmente houvesse ex-homossexuais que, arrependeram-se de seus pecados, deixaram para trás as velhas práticas, e estavam acolhidos entre os membros héteros da igreja situada na cidade de Corinto. Cristo também liberta e salva os homossexuais e lésbicas. Este grupo necessita ser incluído em nossas ações evangelísticas e momentos de orações.
Os militantes da pós-modernidade teimam em taxar o homossexualismo como homossexualidade. O comportamento homossexual possui longa data, haja vista as cidades de Sodoma e Gomorra. Homossexuais são contados entre filósofos e soldados da civilização greco-romana.
A prática homossexual nunca foi considerada elevada ao nível de ser comparada com a relação matrimonial, pois ninguém jamais duvidou de que o casamento tem a ver com espécie, gênero, número. Procriação da espécie. Só se forma casal através da união de homem e mulher (gênero). O casamento é formado por um macho e uma fêmea. Basta dizer "casal" para que, instintivamente, nosso cérebro pense e imediatamente visualize as figuras masculina e feminina.
A ideologia gay é contrária ao casamento instituído pelo Criador, apesar disso a Igreja de Cristo não ficará impassível ante o desafio da evangelização dos homossexuais, porque Jesus também morreu por eles. Em vez de os olharmos com ódio e rancor, devemos expor-lhes o plano da salvação, porque eles não são piores e nem melhores do que os pecadores heterossexuais. Deus os ama e quer trazê-los ao seu Reino, libertando-os da escravidão do pecado.
Muitos cristão acreditam que os homossexuais capitaneiam uma perseguição sistemática contra a Igreja, realizando ações que visam impedir a ação evangelizadora da Igreja. Se fazem assim, com certeza é porque reconhecem que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê na mensagem de Cristo, sabem que a Verdade liberta o ser humano de todo e qualquer pecado.
Não há desculpa para que o crente deixe de se comprometer com a restauração daquele que está em pecado. Deus nos ordena que os amemos e que oremos por eles. Devemos ter compaixão e humildade ao tratar com o pecado dos demais, ainda que sem mudar a Verdade que está estabelecida na Palavra de Deus. Em muitas ocasiões, o homossexual é vítima de zombaria e de exclusão social, portanto, dediquemos-lhe confiança para que se aproxime e tenha a oportunidade de receber de nós amor e a doutrina de Cristo. (Zacarias 7.9; Romanos 14.1; Gálatas 6.1-2).
A solução para ganhar os homossexuais para Cristo é uma só: o amor de Deus em nós e por meio de nós. O cristão não é inimigo de gays. Eles, todavia, nos veem como seus adversários. Por este motivo, devemos mostrar-lhes nosso amor, falando-lhes aberta e francamente do Evangelho de Cristo. Eles precisam saber que Jesus Cristo também morreu em favor deles.
As prostitutas
Você já deve ter ouvido alguém dizer que a prostituição é o ofício mais antigo do mundo. Encontra-se nesta sentença duas mentiras. A primeira é factual: o trabalho mais antigo do mundo é a agropecuária, seguida pela indústria da transformação. O segundo erro, pior que o primeiro, é conceitual: prostituição não é profissão.
Nos tempos bíblicos, o meretrício era praticado com finalidades religiosa e de interesse financeiro. A prostituta religiosa era uma mulher pertencente a uma classe especial de indivíduos religiosamente consagrados. Tanto na época do Antigo Testamento como do Novo Testamento, era muito comum que os sistemas religiosos pagãos empregassem regularmente prostitutas em seus rituais religiosos nos santuários de seus ídolos. Era um sistema que endeusava os órgãos e as forças reprodutoras na suposição de que a reprodução e a fertilidade da natureza eram controladas pelas relações sexuais entre deusas e deuses. Nesses santuários, os adoradores dessas seitas participavam de relações sexuais com as prostitutas religiosas (do sexo feminino e masculino) do santuário acreditando que através da prostituição alcançariam fertilidade e produtividade, aos campos e aos rebanhos.
Não foi ao acaso que os servos de Deus entraram na casa da prostituta Raabe. Ela entendeu que Jeová é o único Deus verdadeiro, creu nEle, e ao invés de continuar em rebeldia, deu um passo de fé ao se aliar aos servos de Deus protegendo-os em sua residência. Não há trabalho, nem estilo de vida, nem pecado que faça que Deus se negue a dar oportunidade de salvação a alguém. Todas as pessoas são valiosas aos olhos do Senhor. Ele tem um plano grandioso para cada indivíduo, e isso inclui meretrizes e exploradores sexuais. A situação atual de uma pessoa não tem porque determinar seu futuro. Deus muda a vida daqueles que confiam nEle! (Josué 2.1-19).
O desconforto de falar de Cristo aos que se prostituem é patente e até compreensível, porque nem todos estão aptos a levar adiante tal ministério. Há, porém, várias associações dedicadas a evangelizar prostitutas e prostitutos. As organizações cristãs procuram marcar presença nas regiões em que eles se prostituem, com apoio médico, psicológico e também espiritual. Trata-se de um trabalho evangelístico difícil e que exige amor e muita coragem.
A Bíblia defende consistentemente a pureza moral e mantém uma posição firme contra toda espécie de libertinagem. Várias vetos podem ser encontrados na lei mosaica (Levíticos 21.7, 14; Deuteronômio 22.2).
Conquanto nada impossibilite que um cristão anuncie o Evangelho para uma meretriz, aconselha-se, quando disponível, que a ação evangelística seja complementada por um grupo de trabalho de mulheres. Seja de uma ou outra forma, as prostitutas devem ouvir o Evangelho de Cristo.
Conclusão
Os cristãos que evangelizam os grupos desafiadores de almas embrenhadas nos pecados de vícios, homossexualismo e prostituição são acusados de agir com preconceito. Tal acusação jamais deverá ser recebida como motivo para recusar a falar de Cristo aos drogados, gays e aos que se prostituem. Tais pessoas não podem ser ignoradas em nossas ações evangelísticas, não devemos excluir os que Deus quer incluir em seu Reino. O cristão não é portador de preconceito contra essa gente; sabe separar o pecado do pecador; tem um conceito muito bem estabelecido do que é certo e do que é errado, do que não é pecado e do que é pecado.
Jesus nunca deixou um marginalizado sem consolo e alívio. Seu convite generoso ainda continua aberto a todos que se sentem rejeitados, exausto e afrontado. Ele disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados, oprimidos, e eu vos aliviarei" - Mateus 11.28.
E.A.G.
Compilações:
Bíblia do Pescador, páginas 246, 692, 971, 1105, 1266, 1221, 1267; edição 2014, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Ensinador Cristão, página 39; ano 17, nº 67, julho-setembro de 2016, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Lições Bíblicas - O Desafio da Evangelização: obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura - Professor - Claudionor de Andrade, páginas 39-46; 3º trimestre de 2016, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
O Desafio da Evangelização - Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura; Claudionor Gonçalves; páginas 72-79; edição 2016; Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
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