Por Eliseu Antonio Gomes
O deserto era somente um lugar de passagem para os israelitas libertos da escravidão no Egito, porém se tornou uma grande escola para o povo de Deus.
O percurso escolhido pelo Senhor não foi o mais fácil, no entanto, com toda certeza foi o melhor naquelas circunstâncias. Deus conduziu o povo até o deserto de Sur (Êxodo 15.22). Dali, eles partiram em direção à Mara, depois ao oásis de Elin, dali rumaram para Sin e em seguida foram ao Sinai.
Deserto de Sur
Sur em hebraico significa muralha. Localizado entre a Palestina e o Egito, estende-se na direção sueste desde o istmo de Suez até o et-Tih (Gênesis 16.7; 20.1; 25.18; Êxodo 15.22; 1 Samuel 15.7; 27.8).
O deserto era somente um lugar de passagem para os israelitas libertos da escravidão no Egito, porém se tornou uma grande escola para o povo de Deus.
O percurso escolhido pelo Senhor não foi o mais fácil, no entanto, com toda certeza foi o melhor naquelas circunstâncias. Deus conduziu o povo até o deserto de Sur (Êxodo 15.22). Dali, eles partiram em direção à Mara, depois ao oásis de Elin, dali rumaram para Sin e em seguida foram ao Sinai.
Deserto de Sur
Sur em hebraico significa muralha. Localizado entre a Palestina e o Egito, estende-se na direção sueste desde o istmo de Suez até o et-Tih (Gênesis 16.7; 20.1; 25.18; Êxodo 15.22; 1 Samuel 15.7; 27.8).
Mara
Uma região em que os israelitas acamparam pela primeira vez após saírem do Egito. No hebraico, a palavra significa "amargoso", termo derivado de um poço onde havia águas salobras. O povo murmurou por causa do sabor de sal na água e pela intervenção de Moisés, usado por Deus, que lançou uma árvore no poço, a água tornou-se potável (Êxodo 15.22-25).
Oásis de Elin
Oásis de Elin
Elin (hebraico: terebintos). O terebinto é uma árvore com tronco pequeno e nodoso, cresce até à altura de quase 6 metros. Fora da Palestina, dela se extrai a terebentina, uma espécie de pistácia resinosa verde, para fins comerciais (Gênesis 43.11; Isaías 6.13; Oséias 4.13).
Situada doze quilômetros ao sul de Mara, foi o segundo lugar em que os israelitas acamparam. após a travessia do Mar Vermelho, o local é celebrado por suas doze nascentes e setenta palmeiras (Êxodo 15.27; Números 33.9, 10).
O deserto de Sin
Neste local os israelitas receberam o maná (hebraico: mam), o manjar caído do céu e codornizes (Êxodo 16.11-13; 17.1; Números 33.11-12).
A palavra "maná" é derivada de uma pergunta dos israelitas diante do alimento espiritual, perguntaram "o que é isso?" (Êxodo 16.15).
As codornizes teriam chegado ali por causa da migração anual, voaram até Sin pela pressão do vento sudoeste, que sopra do Egito e Etiópia sobre as praias do Mar Vermelho. Além de Sin, os israelitas foram contemplados com as aves em Quibrote-Hataavá (Números 11.31-34).
O deserto de Sin
Neste local os israelitas receberam o maná (hebraico: mam), o manjar caído do céu e codornizes (Êxodo 16.11-13; 17.1; Números 33.11-12).
A palavra "maná" é derivada de uma pergunta dos israelitas diante do alimento espiritual, perguntaram "o que é isso?" (Êxodo 16.15).
As codornizes teriam chegado ali por causa da migração anual, voaram até Sin pela pressão do vento sudoeste, que sopra do Egito e Etiópia sobre as praias do Mar Vermelho. Além de Sin, os israelitas foram contemplados com as aves em Quibrote-Hataavá (Números 11.31-34).
Apesar de abençoados com a comida, os israelitas cobiçaram coisas más ao desejarem comer outra vez a comida do Egito, desprezando as codornizes e o maná oferecido por Deus (Números 11.4; Êxodo 16.1-36; Salmo 78.25; 1 Corintios 10.6).
No sopé do Monte Sinai
Os israelitas estiveram no Monte Sinai cerca de 11 meses (Êxodo 19.1, e passagem correlata de Números 10.11). Presenciaram trovoadas, o som sobrenatural de buzinas, terremoto, e viram o monte envolto de fumaça e o cume coroado de chamas aterrorizantes. Ali Deus proferiu as palavras dos Dez Mandamentos e deu a Lei.
Paulo escreveu que uma pedra espiritual seguia os israelitas, talvez, aludindo à uma lenda rabínica que afirmava que literalmente uma pedra seguia-os provendo de água. Nesta lenda, transformaram o milagre em uma alegoria, interpretavam a rocha como um símbolo da Lei. O milagre da rocha vertendo água é mencionada apenas duas vezes em contextos diferentes. Nesta alegoria, o apóstolo afirma que a pedra que acompanhou os israelitas em sua jornada era Jesus Cristo (Êxodo 17.1-9; Números 20.1-13; 1 Coríntios 10.4). Tratava-se de duas rochas fixas, não era uma rocha portátil e móvel.
A idolatria é pecado
O touro, representando Horo, era um dos principais deuses do Egito, e lembrando-se dele os israelitas provavelmente construíram o bezerro de ouro. A lamentável apostasia ocorreu logo após Deus trovejar no Sinai "não terá outros deuses diante de mim".
"Não vos façais pois, idólatras, como alguns deles, porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. E não pratiquemos a imoralidade como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil" - 1 Corintios 10.7-8 (ARA).
Veja bem, os israelitas estavam em pleno deserto, alimentados por Deus, fartaram-se à mesa, mesmo assim eles construíram o bezerro de ouro para adorarem como seu deus e partiram para uma festividade carnal totalmente imoral. A ira do Senhor recaiu sobre tamanha insensatez e ingratidão, e foram atacados por cobras. Devido ao comportamento reprovável, 23 mil pessoas morreram naquele dia, e Números 21.6 indica que houve outras mortes depois. Apesar do pesar, anos mais tarde, o pecado veio a repetir entre as dez tribos do norte (1 Reis 12.28).
Veja bem, os israelitas estavam em pleno deserto, alimentados por Deus, fartaram-se à mesa, mesmo assim eles construíram o bezerro de ouro para adorarem como seu deus e partiram para uma festividade carnal totalmente imoral. A ira do Senhor recaiu sobre tamanha insensatez e ingratidão, e foram atacados por cobras. Devido ao comportamento reprovável, 23 mil pessoas morreram naquele dia, e Números 21.6 indica que houve outras mortes depois. Apesar do pesar, anos mais tarde, o pecado veio a repetir entre as dez tribos do norte (1 Reis 12.28).
"Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam do sacrifício são participantes do altar?" - 1 Coríntios 10.18. O apóstolo Paulo adverte sobre festas, afirmando que ser participante delas significa ter comunhão com os demais que estão nela. Isto se aplica a Israel no deserto, à Ceia do Senhor e aos banquetes pagãos. Em festas pagãs, o crente se expõe de maneira espiritual aos ataques demoníacos e arrisca-se a perder a vida eterna com Deus.
O resultado final da peregrinação
Os hebreus tropeçaram várias vezes até chegarem em Canaã, apesar de tantas falhas Deus nunca os abandonou pelo caminho.
Paulo escreveu que se esforçava para pregar e no final não ser rejeitado. Será que existe um pouco de "israelita" dentro de nós? A nação de Israel é usada como como ilustração de alguns que foram reprovados, serve como referência para que não cometamos os mesmos enganos. Estamos livres da escravidão do mundo, e ao mesmo tempo dando alguma vazão para a reclamação e falta de gratidão? A única maneira de os israelitas sobreviverem no deserto seria seguindo as orientações de Deus e de igual modo ocorre com o cristão.
Paulo escreveu que se esforçava para pregar e no final não ser rejeitado. Será que existe um pouco de "israelita" dentro de nós? A nação de Israel é usada como como ilustração de alguns que foram reprovados, serve como referência para que não cometamos os mesmos enganos. Estamos livres da escravidão do mundo, e ao mesmo tempo dando alguma vazão para a reclamação e falta de gratidão? A única maneira de os israelitas sobreviverem no deserto seria seguindo as orientações de Deus e de igual modo ocorre com o cristão.
Todos os israelitas passaram pelo mar, foram guiados pela nuvem, e da grande multidão que testemunhou essa grande maravilha, Deus não se agradou da maioria deles, e eles ficaram prostrados no deserto, exceto Josué e Calebe. Mais do que a sobrevivência, a alegria mais profunda é resultado da obediência a Deus, não importa o que esteja acontecendo, sirvamos a Deus (Êxodo 13. 21, 22, 14.19; 14.15-22; 1 Corintios 10. 5).
Talvez você esteja passando por uma terra árida. O deserto não é o lugar que Deus preparou para você, é apenas o momento em que experimentará grandes experiências com Deus, momento de receber milagres e provisões em sua vida. Após as lutas, sempre há bonança e refrigério. Depois dos "desertos", você estará pronto para a eternidade com Deus.
"Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão, sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa. Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou. Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus. E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim" - Hebreus 3.1-6.
E.A.G.
"Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão, sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa. Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou. Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus. E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim" - Hebreus 3.1-6.
E.A.G.
A Bíblia Anotada Expandida - Charles C. Ryrie, página 1118, edição 2007, São Paulo - SP (Editora Mundo Cristão).
Ensinador Cristão, ano 15, nº 57, página 39, jan-fev-mar-2014, Rio de Janeiro (CPAD).
Manual Bíblico Halley, página 122, 123, edição 1994, São Paulo - SP, (Edições Vida Nova)
Dicionário Bíblico Universal, A. R. Buckland & Lukyn Williams, página 188, edição 2007, São Paulo-SP (Editora Vida).
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