Costa do Marfim - cristãos são jogados no fogo

Por Cintia Kenashigue

Recebi este vídeo na noite de ontem, fiquei impressionada com as cenas.

Muita crueldade e selvageria. Por favor, não deixem crianças assistirem (vídeo aqui). A situação na Costa do Marfim é séria.

Entenda:

Há uma década, a Costa do Marfim era considerada um país pacífico e próspero da África ocidental. Apesar disso, a nação sempre sofreu com profundas divisões étnicas, religiosas e econômicas.

Laurent Gbagbo, cristão, foi  o  quarto presidente marfinense. Oficialmente, ocupou este cargo desde 26 de  outubro de 2000. Pertence ao partido Frente Popular, disputou reeleição no pleito do segundo semestre de 2010, da qual saiu como um dos candidatos que se proclamam vencedores. Possui base de apoio na metade Sul da Costa do Marfim.

Alassane Ouattara, mulçumano, é o outro político marfinense que disputou a presidência. Ocupou o cargo de primeiro-ministro da Costa do Marfim de 7 de novembro a 9 de dezembro de 1993. É presidente do partido oposicionista republicano marfinense. Ouattara se considera vencedor do pleito de outubro de 2010.

A disputa pela presidência

Após a vitória ter sido declarada a Alassane Outtara, e o então presidente Laurent Gbagbo se recusar a deixar o cargo, houve a deflagração de uma série de conflitos. A insegurança está nas ruas devido haver muitas armas nas mãos dos civis. Muitos residentes abandonam as cidades para fugir da onda de violências.

A cidade de Abidjan vive uma verdadeira crise humanitária há várias semanas, mas o Programa Alimentar Mundial suspendeu os voos por falta de condições de segurança.

No dia 18 de abril, segunda-feira, Gbagbo foi preso, com a informação que em regime de prisão domiciliar. O chefe da missão de paz da ONU na Costa do Marfim, Alain Le Roy, disse que Gbagbo e sua família estão sob a guarda dos soldados da ONU no hotel Golf. 

Após a detenção de Laurent Gbagbo, militares da Costa do Marfim juraram lealdade ao presidente Ouattara. 

A ONU e a França apoiam a vitória de Outtara.

Oremos para que esta crise política não sirva para piorar a situação de cristãos na Costa do Marfim. Muitos de nossos irmãos em Cristo são duramente perseguidos por lá.

Fonte: Vivendo a Última Hora