Certa vez um pastor foi convidado para pregar em uma determinada igreja-sede. E na hora da mensagem o pastor-anfitrião avisou-o, ao pé do ouvido, que ele pregaria apenas em outra data porque não usava gravata naquele instante.
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O convidado não questionou a abrupta mudança de planos.
Conforme o combinado, no segundo convite, ele estava lá de prontidão. Usava terno completo; calça fazendo conjunto com o paletó; a cor da camisa combinava com a cor da gravata. Tudo conforme manda o figurino.
Na hora da mensagem ele foi chamado a ocupar o púlpito. E serenamente foi ao posto.
Suas primeiríssimas palavras ao microfone:
- Fala, gravata! - esfregando a peça de roupa no aparelho.
O povo não entendia nada, ficou inerte em vê-lo naquele protesto enigmático e corajoso.
- Fala, gravata!
E a gravata não disse nada!
- Irmãos, como a gravata insiste em não falar, façam o favor de levantarem-se dos seus assentos para orar comigo antes de eu ministrar a Palavra nesta noite e o Espírito Santo é quem falará aos nossos corações.
Um comentário:
Cá pra nós, é uma gravata linda... exatamente da cor e tom que mais gosto...
Tô aceitando uma de natal!
Rssssss...
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