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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O macaco, a banana, o crente e o mundo

"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." - Romanos 12:2 (ARA).

Esta historia encontra-se há muito tempo na internet, é interessante e nos leva a refletir sobre as verdadeiras prioridades da vida.

Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos. Como eles são animais muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os caçadores daquela região desenvolveram uma estratégia mais esperta, ainda.

É o seguinte:

Pegam uma cumbuca de boca estreita, E em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore freqüentada por macacos, afastam-se e esperam. Após isso um macaco curioso desce; enfia a mão e apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana. Na pobre mente animalesca surge um dilema: se largar a banana sua mão sai e ele pode ir embora livremente; caso contrário, continua preso na armadilha.

Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranqüilamente, capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.

Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.

É fácil demais escapar da morte quando existe o senso de perigo aguçado, coisa que os símios não possuem... O detalhe que salta aos olhos está na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão... Parece ser uma insanidade largá-la.

Essa história pitoresca se repete na vida de muitas pessoas, porque muitas vezes, fazemos exatamente como os macacos.

Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto? Ou alguém que não está satisfeito com o que faz, e ainda assim faz apenas pelo dinheiro? Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, que adiam um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?

Na vida espiritual, você nunca viu cristãos cultivando mentiras? Crentes caminhando na carnalidade, mesmo sabendo que a colheita dela é a morte?

A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana! Apesar de algumas coisas estarem ao nosso alcance e até estar em nossas mãos, é necessário colocar a mente para funcionar e refletir sobre o que realmente é importante, porque muitas coisas interessantes pode levar-nos direto à panela, o fogo ardente que nunca se apaga.

Texto adaptado ao blog e de autoria desconhecida.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Entrevista com Marcelo Santos cantor da Patmus Music

Marcelo Santos é cantor contratado da gravadora Patmos Music, braço musical que faz parte da CPAD, ambos orgãos da Assembleia de Deus. Por esta gravadora lançou Deus de Jacó, CD com estilo musical variado, onde passeia pela Harpa Cristã e louvores mais atuais no estilo pop.

1 - Para começar, conte-nos quem é você. Faça uma breve descrição da sua trajetória de vida.

M.S.: Em primeiro lugar, um abraço a você Eliseu, e a todos os que estarão de alguma forma interagindo conosco. Falar de mim... complicado...(risos). O que posso dizer, é que sou uma pessoa que escolheu não ser a perspectiva dos outros. Escolhi ir em frente, e não parar.

2 - Qual é a sua formação musical?

M.S.: Possuo apenas 1 ano e meio de canto lírico, e no mais é a estrada, a experiência. Não tenho nenhuma formação na área da música ainda, o diploma. Existe a necessidade de me ausentar para fora do Rio de Janeiro por conta da minha agenda, o que atrapalha um pouco.

3 - Cite um cantor ou cantora evangélica que admira.

M.S.: Meu amigo, Nani Azevedo. Sou compositor da canção Não Temas, do álbum Bendito Serei.

4 - Como você analisa a atual situação da música evangélica?

M.S.: Infelizmente, há fortes correntes buscando equiparação com a música secular. Uma pena...

5 – Na revista publicada pela CPAD, às escolas dominicais, usada neste primeiro trimestre de 2009 nas Assembleias de Deus, visando como público-alvo a juventude, intitulada O Jovem e o Mundo, de autoria de Elaine Cruz, a música no estilo rock não é condenada. Qual o seu parecer sobre o rock como louvor a Deus?

M.S.: Tudo que tem fôlego... tudo!!! Louve ao Senhor. Irá valer, o que estiver no coração do ofertante (oferta de louvor!). Vamos nos lembrar: Deus não atentou para a oferta de Abel, e sim para Abel; ... "e atentou Deus para Abel e para a sua oferta". Antes da adoração Deus vê o adorador!

6 – Como você descreve e pensa sobre a aversão de assembleianos às palavras inglesas show e gospel?

M.S.: Você está querendo me complicar? (risos). Respondo sim amigo; o DVD do Pastor Vitorino Silva, gravado ao vivo em Curitiba, com Misael Jr. (inclusive, arranjador utilizado pela Central Gospel também.) foi algo belo e vistoso de se ver. Um algo para gloria de Deus. Um verdadeiro show de qualidade, organização e compromisso, para não dizer de profissionalismo. Observe, que eu disse a palavra show, o que de fato foi. O que muitos assembleianos tem dificuldade de digerir, é quando o levita prioriza o termo a despeito de uma marca, gravadora ou nome artístico, deixando o nome do Senhor Jesus em segundo plano, motivado por estratégia de marketing.. Isto conota soberba e auto-glorificação.

A palavra gospel, acaba atraindo o mesmo sentido, por estar sempre atrelada a palavra show. Apenas isso.

7 – Sobre o uso da dança, dentro da liturgia dos cultos, embasado nas Escrituras Sagradas, qual a sua argumentação sobre este assunto?

M.S.: Com toda a certeza, tudo o que é feito no espírito, trará edificação. Muito do que tenho visto, tem trazido perturbação. Mas fiquei muito satisfeito com alguns trabalhos que vi, onde havia entrega e dedicação ao Senhor. Temos que estar atentos. Outro dia, vi um dueto de um rapaz e uma moça... dançarinos de Cristo... onde o rapaz precisava segurar a amada, de forma no mínimo "indelicada" para não dizer obscena... Falta de orientação: acredito, que muitos erram querendo acertar.

8 – Vamos fazer uma analogia traçando um paralelo entre o grau de importância e o peso. Como adorador, usando a música, se você pudesse transformar em quilogramas a música e a pregação e pesá-las, quantos quilos daria para cada uma delas? Por quê?

M.S.: Você pergunta bem...(risos). Sou Levita e também evangelista. Creio, que apesar do louvor e da palavra competirem por tempo na liturgia, cada qual é muito importante no processo geral. Só como exemplo, sua pergunta se equipara a importância do líquido e do sólido para o organismo. Ambos são de suma importância para o metabolismo do corpo. O Louvor é do homem para Deus, e a palavra é de Deus para o homem. O que vem de Deus, sempre pesará mais. E é até difícil falar de citar proporção...

9 – Se possível, para a glória de Deus, conte-nos uma bênção que a Igreja recebeu, entre muitas que devem existir, por intermédio do seu ministério musical.

M.S.: Com certeza, há edificação pessoal vinda por meio do ministérios de louvor de levitas por todo o Brasil. Nas Minas Gerais pessoas nos procuraram para testificar a cura de duas pessoas com câncer. Faço o relato para a gloria de Deus.

10 – Terminando, dê uma palavra aos irmãos e irmãs que sentem uma tendência, chamado, para servir a Deus com a música e que desejam gravar CD.

M.S.: Com toda a certeza, quero afirmar a todos gostam de cantar, e que tem pretensão de ir o mais longe possível no seu ministério o seguinte: um CD não faz um ministério, mas um ministério, ainda que começando de forma simplória, porém organizada, fará muitos Cds. Graça e conhecimento, fazem diferença. Deus acrescente a todos, e muito obrigado Eliseu!!!

Eu, Eliseu, é que agradeço pelas respostas e toda atenção prestada. E termino deixando informações de contato aos interessados em agendar compromissos com Marcelo Santos: Telefone: (21) 3881-2550 / (21) 9313-5588; e-mail: marcelo.santos@cpad.com.br

E.A.G.

MARCELO SANTOS - O DEUS DE JACÓ



domingo, 8 de fevereiro de 2009

PORQUE EU, EVANGÉLICO, NÃO SOU ASSINANTE DA REVISTA VEJA




Os motivos são:

• Eu não assino a revista Veja em protesto contra colunistas que fazem parte do seu staff. André Petry e Tony Belloto, que insistem em descrever os cristãos segundo suas visões estereotipadas, cuja característica pertence aos preconceituosos.

• Porque o meu dinheiro é moeda de troca, faço dele uma arma política potencializando-o ao máximo em meu favor. Uso-o para favorecer apenas quem julgo merecê-lo.

• Porque eu me contento em acompanhar Diogo Maynard nos seus 2 minutos e meio de podcast da versão online de Veja e no programa Manhatan Connection, do canal GNT.

• Porque tenho acesso a revista por meio das bibliotecas.

Sugestão:

Nesta semana que passou, recebi em meu endereço residencial nova mala-direta postal da Abril Assinaturas, remetido pela Editora Abril, com uma oferta de promoção para ser novo assinante de Veja. Novamente recusei.

Sugiro a todos que se sentem desrespeitados agir de maneira igual. Ou fazer uma assinatura coletiva. Faça um acordo abrangendo entre 20 ou 30 pessoas; a assinatura leva o nome de um, é paga e lida por todos; dessa maneira há informação em mãos e ao mesmo tempo um protesto inteligente contra os editores da revista, esvaziando os cofres da Editora Abril.

E.A.G.

Obs: postado originalmente, no dia 15 de dezembro de 2008.

O Apocalipse: definições escatológicas sobre a Volta de Cristo, a Grande Tribulação e o Milênio

Os quatro cavaleiros do Apocalipse.
Tudo o que a Bíblia apresenta a respeito dos últimos acontecimentos da vida e da história não são simplesmente ocorrência de sorte ou azar para que façamos uma reflexão. O Livro de Gênesis mostra ao leitor da Bíblia que o Criador fez tudo compatível com um plano equilibrado e voltado para um ápice maravilhoso. Nada foi criado ao acaso. Quando Adão e Eva cederam à tentação do pecado, Deus pronunciou a promessa de que o descendente da mulher esmagaria a cabeça do Tentador (Gênesis 3.15; Apocalipse 12.9). E a partir deste episódio, gradualmente um plano de redenção é revelado com promessas aos servos do Senhor: a Abraão (Gênesis 12.3), a Davi (2 Samuel 7.11,16) e aos profetas do Antigo Testamento.

A redação do apóstolo Paulo enfatiza a inclusão da Igreja nesta promessa de salvação, dizendo o seguinte: "aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo" (Filipenses 1.6). Ou seja: a Bíblia toda coloca em evidência o futuro assegurado pela própria organização de Deus com relação aos judeus e não judeus no Plano da Salvação em Cristo Jesus.

As testemunhas oculares que viram Jesus subir ao céu receberam a promessa da sua volta (Atos 1.11). Quando o Evangelho de Cristo alcançou os gentios através da pregação dos seguidores do Salvador, a mensagem compartilhada tinha como característica estar "em poder e no Espírito Santo, e em muita certeza", assim muitas pessoas abandonavam os ídolos e passavam a viver servindo ao Deus vivo e verdadeiro, e a aguardar a Volta de Jesus Cristo, a quem um dia morreu e ressuscitou, e torna o crente livre a ira futura (1 Tessalonicenses 1.5, 9-10).

As visões de João, relatadas no Livro do Apocalipse, quando este estava feito prisioneiro na ilha de Patmos, mostram um cenário escatológico apontando para a vitória posterior de Cristo, acrescentam a garantia do reino milenar antes do derradeiro juízo e dos novos céus e nova terra profetizados por Isaías (65.17; 66.22). Então, a partir da Ásia Menor, portanto, os conceitos premilenistas se espalharam com rapidez.

Ao ler o livro Apocalipse, é importante compreender alguns termos usados nas doutrinas escatológicas:

A segunda vinda de Cristo: Do Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia aborda sobre a Segunda Vinda de Jesus, este evento é o mais esperado pela Igreja ao passar dos séculos. A volta corporal de Cristo à Terra, será primeiro nos ares, fora da visão da população mundial que não o reverencia e nem nEle crê, para levar consigo a Igreja ao céu, depois o retorno do Messias acontecerá na metade da Grande Tribulação, em glória, quando todo olho o verá, como juiz e Rei de todas as nações da Terra.

O arrebatamento: Reunião instantânea de toda a Igreja existente na terra para encontrar-se com Jesus nos ares e estar com Ele para sempre. é descrito nas narrativas bíblicas como o assalto e rapto repentino da Igreja. As pessoas lavadas e redimidas pelo sangue do Cordeiro serão retiradas desse mundo sem que as pessoas que não obedecem ao Senhor percebam de imediato o que ocorreu (1 Tessalonicenses 5.2, 4; 1 Corintios 15.52).

A Grande Tribulação: Geralmente, o termo "tribulação" é usado referindo-se às dificuldades e sofrimentos que o povo de Deus está sujeito a ser acometido. Está escrito em Atos 14.22 tem um aconselhamento de ânimo, falando aos cristão a não desanimarem na fé, pois os justos experimentam muitas aflições para entrar no Reino de Deus. Porém, Jesus é específico ao comentar sobre o final dos tempos, quando chegarão dias de Grande Tribulação sem igual na História da humanidade, quando o sol escurecerá e a lua não refletirá nenhuma luminosidade, as estrelas desabarão do céu, os poderes do céu serão abalados, momento em que o sinal do Filho do Homem surgirá (Mateus 24.21; e 24.29).

A informação que a Grande Tribulação durará sete anos não consta no Novo Testamento. O profeta Daniel apresentou esta previsão no capítulo 9 e versículos 24 ao 27, de maneira bastante detalhada. O Livro do Apocalipse retoma a questão de tempo, porém, especificando três anos e meio (ver as porções bíblicas 11.3; 12.6; e 13.5).

O pré-tribulacionismo: A perspectiva afirmando que o Arrebatamento acontecerá na História, sem aviso prévio, após o qual a Grande Tribulação será desencadeada é conhecida como Arrebatamento Pré-Tribulacional.A afirmação de que antes de Cristo retornar em glória, retornará em ser percebido pelo mundo para buscar a Igreja e conduzi-la ao céu, implica na defesa do argumento de que a Igreja não experimentará o terrível momento da Grande Tribulação.

O mid-tribulalacionismo: A perspectiva que afirma que o arrebatamento ocorrerá no meio do período da tribulação, mas a 2ª vinda de Cristo acontecerá ao final da mesma (portanto, a Igreja não passará pela segunda metade da tribulação).

O pós-tribulacionismo: A perspectiva dizendo que o arrebatamento coincidirá com a Segunda Vinda
de Cristo ao final da tribulação, portanto, segundo esta interpretação a Igreja passará pela tribulação A maioria dos pós-tribulacionistas interpretam que a Igreja será livrada, que Deus os protegerá de modo especial, como protegeu os israelitas das pragas do Egito (1 Tessalonicenses 5.9), mas há entre eles aqueles que acreditam que alguns crentes que estiverem vivos nesta época, serão martirizados.

O amilenismo: A perspectiva que diz que não haverá milênio terrestre, que os mil anos em Apocalipse 20 são simbólicos da era da Igreja em que vivemos. Nesta visão interpretativa, a Segunda Vinda dará início ao estado final dos novos céus e nova terra, o retorno do Senhor se dará ao final da História.

O pré-milenismo clássico ou histórico: O prefixo "pré" significa "antes". Teólogos dessa corrente  dizem  que a Segunda Vinda de Cristo precederá seu reinado milenar. Para eles o tempo de mil anos será literal, interpretam as profecias do Antigo Testamento, bem como as de Jesus de maneira estrita, para eles acontecerá literalmente como os textos bíblicos esclarecem. Jesus governará física e pessoalmente a Terra por exatos mil anos.

O pré-milenismo pré-tribulacionista / pré-tribulacionista dispensacionalista: É uma posição semelhante ao pré-milenista clássico, é o retorno invisível de Cristo nos ares.

O milênio: O período de mil anos revelado em Apocalipse; terá início no final da Grande Tribulação (20.1-6). Época maravilhosa, tempo no qual Cristo reinará em todo planeta Terra em comprimento às alianças abraâmica, davídica e da Nova Aliança. A cifra mil corresponde a mil anos, literalmente. Será uma temporada de paz, prosperidade e justiça. Nesta ocasião, Jesus Cristo, que outrora foi humilhado, sofreu e morreu pelos nossos pecados, se apresentará a todos como o Rei dos reos e Senhor dos senhores, e regerá as nações com vara de ferro (Gálatas 3;13; Apocalipse 19.15; Salmos 2.7-12; Isaías 11.1-10).

Esta época é aguardada com ansiedade pelo povo judeu. Jesus mantém esta esperança para Israel, apenas não revelou o tempo; Muitas profecias falam deste tempo glorioso aos descendentes da linhagem de Abraão (Zacarias 14.9-21; Miqueias 4.8-13; Daniel 2.44-45; Isaías 11.1-13; e 60.1 e 66.20; Lucas 2.25-38; Atos 15.16; Apocalipse 20.1-6).

O pós-milenismo: A perspectiva de que o mundo será "cristianizado" gradativamente, que o mundo será gradualmente convertido até que a Igreja tenha a capacidade de instalar na Terra um estado de retidão e paz entre todos os povos e nações. A ideia de que a Igreja reinará durante um milênio após a Segunda Vinda de Cristo, até haver um surto do mal e Cristo aparecera na Terra garantindo a era de ouro da Igreja.

Definições apocalípticas sobre a volta de Cristo a Grande Tribulação e o Milênio.

E.A.G.

Atualizado em 16 de abril de 2019, às 00h55.