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sexta-feira, 1 de março de 2013

Provérbios 30.18-19: a águia, a cobra, o navio, a virgem e o homem

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"Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem". - Provérbios 30.18-19.

Tal provérbio revela o deslumbramento de Agur diante da vida em seus variados aspectos.

1. Águia

Ele era consciente que o Criador projetou as águias. E maravilhava-se ao ver a capacidade delas de voar e plainar nas alturas, a beleza e a força dessa grande ave predadora, que possui visão potente, pode ver a presa de muito longe, e é capaz de descer em voo rasante e certeiro e capturá-la, com suas garras, sem precisar pousar, não conseguia entender como era possível que isso acontecesse.

2.  Cobras

É comum ao cristão associar o réptil ao diálogo de Satanás com Eva no Éden, e olhar para esse animal com desprezo. Mas ele é apenas mais um dos animais da criação de Deus, com sua posição útil dentro da cadeia alimentar da Natureza. As cobras exterminam muitas pragas, por exemplo, os roedores. Por falta de cobras, os ratos se multiplicam nos centros urbanos e rurais.

Em Números 21.7-9, encontramos a narrativa em que o povo hebreu falava mal de Moisés e de Deus. Então o Senhor permitiu que eles fossem picados por serpentes venenosas e muitos morreram envenenados. Os sobreviventes reconheceram o erro e se arrependeram. Vieram a Moisés e conversaram com ele, reconciliando-se, e o patriarca intercedeu por todos ao Todo-Poderoso. Então Deus pediu a Moisés que providenciasse uma serpente de metal e a erguesse em uma haste, orientando que quem fosse picado deveria olhar para ela. Quem olhava sobrevivia ao efeito letal do veneno da picada. Jesus lembrou-se desse episódio e nos fez entender que o animal levantado era a representação de sua própria pessoa na cruz. Por intermédio do sacrifício dEle, conquistamos a vida eterna se o reconhecemos como nosso Senhor e Salvador  (João 3.14-15).

3. As rotas de navios

Davi juntou o dinheiro necessário e Salomão construiu o templo de Jerusalém. A construção recebeu muito material importado, que vinham em transportes de navios. É provável que ele tenha se deslumbrado com a sabedoria que o Criador deu ao homem para inventar tão grande e útil meio de locomoção marítima.

4. O homem e a virgem

Agur era cônscio que o Senhor protegia as mulheres e incentivava que elas permanecessem castas até o casamento (Êxodo 22.16-17; Levíticos 21.13). Ele declarou não compreender os preâmbulos apaixonados de um cortejo, a graciosidade da moça diante do conquistador de seu coração, e a grandiosidade e importância da unidade masculina com a  feminina  em face ao casamento, quando ambos se tornam "uma só carne" (Gênesis 2.24; Marcos 10.8).

Na sociedade atual o sexo está banalizado. Ainda nos dias de hoje o corpo é templo do Espírito . É extremamente importante cuidar do corpo, preservá-lo ao romance dentro do casamento, pois o casamento é a única instituição que representa a vida eterna com Cristo.

Talvez Agur não tenha compreendido "o caminho do homem com uma virgem", porque o matrimônio é o enlace que simbolizada o evento mais importante de todos os tempos. Paulo ao instruir sobre o assunto, escreveu ser o casamento entre um homem e uma mulher um mistério, um advento comparável a união de Cristo com a Igreja no céu (Efésios 5.28-33). Tanto Paulo quanto João usaram a instituição matrimonial como símbolo da união de Cristo com a Igreja (2 Coríntios 11.2; Apocalipse 21.12).

Agur sabia que é interesse do Senhor que pessoas solitárias vivam em família (Salmo 68.6); e que quem encontra um (a) companheiro (a) conjugal é uma pessoa abençoada por Deus (Provérbios 18.22).

E.A.G  .

Meu dinheiro, minha liberdade, minha fé

O Brasil é uma democracia, graças a Deus!
Vivemos dentro de um território em que grassa a liberdade. De opinião, de expressão, de religião, de ir e vir. A maioria do povo brasileiro gosta de trabalhar honestamente. E tem o direito de usar seu salário da maneira que quer, que lhe dá prazer.
Uns vão ao Carnaval desfilar, gente pobre parcela em 12 vezes um traje que usará uma vez por 50 minutos ou menos. Custa caro ser carnavalesco! Outros vão às igrejas e sustentam movimentos eclesiásticos financeiramente. Há quem diga que isso também é oneroso também.
O que eu penso? Se o cidadão está dentro da lei, não temos condição para dar palpites sobre seus gastos, exceto se eles solicitam nossa opinião a respeito. É claro que não considero correto o gasto exorbitante com fantasias, mas respeito as pessoas que querem usá-las para desfilar em sambódromos e avenidas brasileiras. E da mesma maneira tenho esperança que haja respeito por parte de todos com a opção de cristãos evangélicos em quererem ser dizimistas, ofertantes, colaboradores de projetos evangelísticos.
E.A.G. 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A religião verdadeira


Neste mundo existe a necessidade alheia e a frieza de quem pode ajudar e não ajuda o próximo. Lembro-me das Escrituras Sagradas e de quatro episódios que ocorreram em minha vida. 

A Palavra de Deus:

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." - Tiago 2.14-17.   

Experiências: 

1ª - Encontrar o próximo necessitado é uma ótima oportunidade para que possamos compartilhar a bênção que Deus nos deu; para que façamos o bem. Primeiro, fazer o bem a nós mesmos, pois dessa forma obedecemos ao mandamento de Cristo. Em segundo lugar, fazemos o bem quando passamos o bom exemplo aos nossos filhos, mostrando que é preciso praticar o amor, praticando-o. E em terceiro, pelo fato de suprir aos necessitados. 

2ª - Em nossa casa, acostumamos dar alimentos e roupas, junto com literatura cristã. Alguns dias atrás, uma pedinte apertou nossa campainha. Nossa filha atendeu, levando para ela um sanduíche que havia especialmente preparado e voltou com ele nas mãos: "Pai, a senhora quer comprar remédio, pediu dinheiro". Respondi: "não damos dinheiro aos estranhos, não sabemos se de fato será usado como é dito que será."

Em 1979 ocorreu um fato que me levou a agir assim. Numa manhã, por volta de 9 horas, uma mulher com criança no colo passou em meu local de serviço, um estabelecimento comercial na Lapa, região oeste de São Paulo, ela pedia dinheiro para alimentar o bebê em seu colo, era uma criancinha que aparentava ter aproximadamente três anos. Eu dei o valor que pedia. Instantes depois, não mais que cinco minutos, saí para comer lanche e beber um refrigerante do outro lado da esquina, e encontrei a mesma pessoa, sem a criança, com um copo de cerveja sendo levado à boca. O dinheiro foi usado para o vício!

3ª - Na região onde moramos estamos bem longe das favelas (o "politicamente correto" exige que se use o sofisma "comunidades") De tempos em tempos, passam alguns moradores desses lugares mais pobres pedindo comida ou roupa. Uma jovem senhora, tímida, por muito tempo passou em nossa porta uma vez por semana e, sem muito diálogo, levava o alimento do corpo e da alma, Depois de uns meses não mais voltou. E, em uma determinada noite fomos surpreendidos quando estávamos em visita na congregação de um parente. No meio do grupo de louvor, lá estava ela cantando para Deus. Ao final do culto, tivemos a felicidade de saber que era uma nova-convertida. 

4ª - Uma vizinha, incomodada com a presença de pedintes em nossa rua, gente com aparência desagradável por falta de banho, uso de roupas velhas e falta de uso de pente nos cabelos, queixou-se: "Não doe nada, ao doar incentiva que eles sempre retornem". Ouçamos o que Deus diz, e nunca corações duros como esse!

E.A.G.