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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Gandra: mídia ignora cristofobia islâmica

Ives Gandra: “Tolerância é para todos,
 exceto para os intolerantes”.
O crescimento da cristofobia

Jornal do Brasil
Ives Gandra

Ayaan Hirsi Ali publicou na revista Newsweek, de 13 de fevereiro passado, artigo fartamente documentado sobre a guerra que os países islâmicos estão desencadeando contra os cristãos, atingindo sua liberdade de consciência, proibindo-os de manifestarem sua fé e assassinando quem a professa individualmente ou mediante atentados a Igrejas ou locais onde se reúnam.

Lembra que ao menos 24 cristãos foram mortos pelo exército egípcio, em 9 de outubro de 2011; que, no Cairo, no dia 5 de março do mesmo ano, uma igreja foi incendiada, com inúmeros mortos; que, na Nigéria, no dia de Natal de 2011, dezenas de cristãos foram assassinados ou feridos, e que no Paquistão, na Índia e em outros países de minoria cristã a perseguição contra os que acreditam em Cristo tem crescido consideravelmente. Declara a autora que “os ataques terroristas contra cristãos na África, Oriente próximo e Ásia cresceram 309% de 2003 a 2010”. E conclui seu artigo afirmando que, no Ocidente, “em vez de criarem-se histórias fantasiosas sobre uma pretensa “islamofobia”, deveriam tomar uma posição real contra a “Cristofobia”, que principia a se infestar no mundo islâmico. “Tolerância é para todos, exceto para os intolerantes”.

Entre as sugestões que apresenta, está o Ocidente condicionar seu auxílio humanitário, social e econômico a que a tolerância para com os que professam a fé cristã seja também respeitada, como se respeita, na maioria dos países ocidentais a fé islâmica.

Entendo ser o Brasil, neste particular, um país modelo. Respeitamos todos os credos, inclusive aqueles que negam todos os credos, pois a liberdade de expressão é cláusula pétrea na nossa Constituição.

Ocorre, todavia, que as notícias sobre esta “Cristofobia islâmica” são desconhecidas no país, com notas reduzidas sobre atentados contra os cristãos, nos principais jornais que aqui circulam. Um homossexual agredido é manchete de qualquer jornal brasileiro. Já a morte de dezenas de cristãos, em virtude de atos de violência planejados, como expressão de anticristianismo, é solenemente ignorada pela imprensa.

Quando da Hégira, em 622, Maomé lançou o movimento islâmico, que levou à invasão da Europa em 711 com a intenção de eliminar todos os infiéis ao profeta de Alá. Até sua expulsão de Granada — creio que em 1492 — os mulçumanos europeus foram se adaptando à convivência com os cristãos, sendo que a filosofia árabe e católica dos séculos 12 e 13 convergiram, fascinantemente. Filósofos de expressão, como Santo Tomas de Aquino, Bernardo de Claraval, Abelardo, Avicena, Averróes, Alfa-rabi, demonstraram a possibilidade de convivência entre credos e culturas diferentes.

Infelizmente, aquilo que se considerava ultrapassado reaparece em atos terroristas, que não dignificam a natureza humana e separam os homens, que deveriam unir-se na busca de um mundo melhor. Creio que a solução apresentada por Ayaan Hirsi Ali é a melhor forma de combater preconceitos, perseguições e atentados terroristas, ou seja, condicionar ajuda, até mesmo humanitária, ao respeito a todos os credos religiosos (ou à falta deles), como forma de convivência pacífica entre os homens. É a melhor forma de não se incubarem ovos de serpentes, prodigalizando auxílios que possam se voltar contra os benfeitores.

Ives Gandra da Silva Martins é jurista. – ivesgandra@gandramartins.adv.br

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Igreja evangélica em Uganda: fé, alegria, hinos de louvores e danças


População: 32.369.558 (estatística de Julho 2009).

Idiomas: Inglês (língua nacional oficial), Luganda, outras línguas Níger-Congo, Nilo-saarianos línguas, suaíli, árabe.

Taxa de Fecundidade Total: 6,77 crianças nascidas / mulher (estatística 2009, a segunda maior do mundo).


População Urbana: 13% da população total (2008) .

Taxa de alfabetização: 66,8% (76,8%  homens, 57,7%,  mulheres  (Census de 2002).

Expectativa de vida: 52,72 anos (51,66  homens,  53,81 mulheres (2009).

População abaixo da linha da pobreza: 35%. Estística de 2001.



Produto Interno Bruto (renda per capita): 1.300 dólares americanos. Dados de 2009.

Religiões: católicos romanos 41,9%; protestantes 42% (35,9% anglicanos) pentecostais 4.6%, adventista do sétimo dia 1.5%), muçulmanos 12.1%, outros 3.1%, nenhum 0.9% (Census 2002).  

Grupos Étnicos: Baganda 16,9%, Banyakole 9,5%, 8,4% Basoga, Bakiga 6,9%, 6,4% iteso, Langi 6,1%, 4,7% Acholi, Bagisu 4,6%, 4,2% Lugbara, Banyoro 2,7%, outros 29,6% (2002 census) .

A fé que faz vencer tudo


"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" - 1 Coríntios 15.57.

Uma breve reflexão sobre a mensagem contida no capítulo 15 da primeira carta do apóstolo Paulo aos irmãos da cidade de Corinto.

Quando eu decidi que iria servir ao Senhor, ainda era bem jovem, estava com aproximados 17 anos de idade. Tinha uma vida agitada, uma turma que saía comigo nos finais de semana em festas de bailes - em determinadas ocasiões, na base de amizade, entrada livre, eu mesmo tinha discos de vinil e promovia o evento.

Ao me decidir por Jesus, esta rede de amizades passou a ser um impecilho para minha fé, mas havia determinação em mim. Passei a orar e falar do amor de Deus para eles. Garotos e garotas, uma pessoa de cada vez, cheguei a acompanhar até a igreja. Houve conversões, alguns receberam a Palavra como a semente plantada nas pedras, outros como a semente à beira do caminho e outros como plantio em boa terra.

Não tinha vícios com álcool e nenhum outro tipo de droga, quando passei a ser cristão praticante. Mas, havia em mim costumes que a Palavra de Deus condena, estavam arraigados na alma. A oração e o jejum me fez forte e pude superar todos eles e andar segundo o Espírito.

Um dia, orei assim: "Senhor, eu gosto de mulher e quero estar fiel diante de Ti". E descrevi quem eu desejava ter como companheira de vida conjugal. A descrição continha traços físicos e de personalidade. Deus atendeu a minha oração. Estou casado há 25 anos e feliz.

O apóstolo Paulo escreveu uma excelente apologia da ressurreição de Cristo. E notificou a igreja sobre a necessidade de reter o Evangelho no coração, pois é através da obediência aos mandamentos de Deus que somos salvos. Ele afirmou que ser um crente nominal é viver em vão. De nada adiante crer que Jesus levantou-se dos mortos ao terceiro dia sepultado, se não obedecemos ao que Ele manda.

É importante lembrar que a graça divina está sobre nós. O favor do Senhor, que não merecemos, nos ajuda a triunfar sobre o pecado e nos possibilita viver em fidelidade, basta querer vencer o mundo e a carnalidade e os vencemos.

Quem pensar que viver em santidade é viver igual ao dependente de drogas em período de abistinência, engana-se. O desejo pelas coisas pecaminosas se torna fraco e ausente, se no coração do convertido houver o desejo de pisar o pecado e consagrar-se. Deus dá a vitória por intermédio de Jesus Cristo. Quem serve ao Senhor de verdade conhece a vitória sobre os vícios e costumes desse mundo, recebe força e alegria para viver tranquilamente com seus sentimentos interiores.

Na ressurreição de Cristo, todos os seres humanos receberam a condição de seres vivificados espiritualmente, receberam o poder de caminhar no Espírito. Assim sendo, todos nós somos capazes de vencer os impérios, forças, potestades do mau, agentes espirituais de Satanás (1 Coríntios 15 25, Romanos 16.15). Basta querer ser vencedor e será.

Jesus Cristo é a Vida e é vivificante! (João 14.6; 1 Corintios 15.45).

Talvez, agora, você sofra vexames por ser crente em Deus. Não queira reagir segundo as reações da natureza carnal. Ou, talvez, esteja fraco fisicamente, a doença perturba você. Continue fiel, creia na cura divina, vá ao médico, mantenha-se em obediência à Palavra de Deus, seja constante na atitudes que atendam a Obra do Senhor. Ore, vigie, caminhe no Espírito. É possível vencer os males, vencer os maus costumes, vencer tudo, e andar de cabeça erguida e feliz.

Jesus Cristo fez menção às tribulações dessa vida, e venceu todas elas ao ressuscitar. Passamos por tormentos também, não devemos desanimar, é preciso lutar. A fé é a própria vitória, com ela vencemos o mundo (João 16.33; 1 João 5.4).

Por enquanto, a alma e o espírito habitam neste corpo carnal, estamos sujeitos a sofrer com problemas imensos, mas não deixemos de glorificar a Deus. Chegará o momento em que habitaremos em um corpo transformado, que não se corrompe com as dores, com a velhice e doenças. Deus trocará o corpo corruptível por um outro incorruptível, a condição mortal pela imortalidade. A partir dessa mudança nunca mais sofreremos, jamais presenciaremos o pranto e a esperança sem respostas à contento. Então, enquanto ainda estamos nesta terra, nos ocupemos com a boa semeadura. Não nos esqueçamos que quem planta coisas espirituais colherá a existência no porvir ao lado de Deus, que é o Espírito Santo.

"Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" - 1 Coríntios 15 19).

Sejamos fiéis ao nosso Deus em todos os momentos: na properidade e na pobreza, na saúde e na doença, em reconhecimento pessoal em público e debaixo de críticas injustas. Recusemos os acordos com a filosofia desse mundo, que nega a eficácia do amor e do poder de Deus. Procuremos viver bem, comer e beber, divertir-se, trabalhar e descansar, não esquecendo que amanhã partiremos daqui para o céu, quando habitaremos com Deus para sempre. 

Servir a Deus é muito bom, todo passo que damos no Espírito não é em vão.


E.A.G.