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Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Amor e sexo sem eufemismos


Amar é respeitar alguém perto e longe, na presença e na ausência, quando é possível ser favorecido por ela e quando só você tem condições de favorecê-la.
Amor é algo divino. Deus manda você amar.
O sexo foi criado por Deus. Sexo não é amor, deve ser praticado entre os que se amam, dentro da instituição casamento.
O casamento é uma instituição divina. Deus criou o homem e a mulher e os juntou como sendo uma só carne. Jesus Cristo prestigiou o casamento, fazendo seu primeiro milagre, a transformação da água em vinho, em uma festa de comemoração de matrimônio. 
Amor é mais do que a libido atiçada, é mais do que paixão. A sociedade usa o eufemismo (fazer amor) para defender a conjunção carnal fora do casamento. Fazer sexo sem estar casado é uma relação sem o brilho da nobreza divina.
Digno de honra é o matrimônio e o leito sem mácula ( Hebreus 13.4).
Com a intenção de polir as relações sexuais fora do casamento, usa-se o eufemismo. Estão dizendo que se uma pessoa está sem namorado, então, ela está solteira. E se namora, está casada. Ora, as  pessoas que namoram, se ainda não foram ao juiz de paz, não assinaram nada em cartório, também são solteiras.
O comportamento de entregar-se em relações sexuais fora do casamento, pode ser considerado ultramoderno pelos liberais, mas a solidez das sociedades sempre foram as famílias. Posso parecer bastante retrógrado, mas nem é preciso ser sociólogo para olhar para trás e ver que diversas sociedades se desintegraram por causa da desvalorizarão do conceito familiar (um casamento só: um homem, uma mulher e seus filhos).
Polir as palavras “amor” e “casamento” com eufemismo não muda a realidade. Amor continuará sendo amor no sentido de um sentimento; sexo continuará sendo relação de corpos; solteiros namorando continuarão sendo solteiros.
Deus quer abençoar o ser humano com amor e sexo. Para ser abençoado é necessário entender os critérios dEle sobre o assunto. Quem entende e vive segundo o padrão divino encontra a felicidade de verdade, quem não entende e não vive conforme o que está estabelecido por Deus, sofre.

Terminam o coito, o sangue esfria, o coração sente o vazio gelado dos insatisfeitos, desejosos de algo que não sabem o que é e nem onde encontrar. Situação óbvia: sexo não é amor. Muitos sofredores são incapazes de admitir este sofrimento publicamente. Diante dos holofotes dizem que a filosofia liberal é excepcional. Ah... Se o travesseiro falasse!
"A mulher graciosa guarda a honra como os violentos guardam as riquezas. O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o seu corpo" - Provérbios 11.16-17.

A questão de preservar-se para o casamento não é moralista, é amar-se a si mesmo. Quando a garota se honra, defende sua intimidade como o exército defende o país da invasão inimiga. O ser humano bom se ama, não é inimigo de si mesmo.

E.A.G.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Pedro, o galo cantor e os profetas modernos

"Instrui ao sábio, e ele se fará mais, sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento" -  Provérbios 9./9.

Que Deus nos ajude a não cometer o erro das injustiças, entrar pelo mau costume das generalizações! Nem todas as críticas são positivas e fazem bem. Principalmente aquelas que usam passagens bíblicas contendo adjetivos negativos, para atacar a classe inteira de lideranças evangélicas. Tais citações não servem de constatação de um fato comprovável em sentido amplo, portanto, são injusta. 

Aquilo que desejamos anunciar, falando ou escrevendo, sobre fatos e pessoas, jamais deve ser generalizante. Mas neste tempo digital em que estamos, críticos costumam ser generalizantes, trocam o destinatário específico pelo endereço geral para escaparem das reações de seus atos, sabendo que os maus não gostam de ser corrigidos e advertidos.

É uma pena encontrar cristãos - bem intencionados - fazendo citações bíblicas generalizantes. Que tipo de citação bíblica? Exemplo: usar Mateus 23.23, ou outro versículo similar, em tom acusador. Ninguém passa a ser lobo, mercenário, hipócrita, ou víbora, só porque alguém usou versículos com esses termos.

Que Deus nos ajude a usar bem, com inteligência e responsabilidade, a liberdade de expressão em redes sociais e blogs. 

É costume usar a simbologia do canto do galo como sinal de uma advertência profética para a Igreja moderna, que estaria inteiramente presa às correntes das tradições e amarras de negação. 

O galo é a ave usada como símbolo de marcador de tempo, o seu canto serve para "acordar as pessoas" do campo. Nos velhos tempos de roça, o cantar do galo nas madrugadas era o único despertador que fazia o camponês acordar para ir trabalhar na roça. Tal situação é ilustrada na esfera virtual: o galo cantou e Pedro olhou; o galo cantou e Pedro pensou; o galo cantou e Pedro negou a Jesus e logo tomou consciência que Jesus Cristo o conhecia e olhava para ele com olhar de compaixão.

Jesus Cristo usou o "cantar galo" para "acordar" Pedro da sonolência espiritual no momento que ele o negava conhecê-lo, justamente em pleno momento de padecimento por torturas para abrir a porta da salvação ao discípulo e para toda a Humanidade. 

A cena do cantar do galo seria mesmo correta como representação da voz de profetas modernos na Internet? Em tempos de modernidade virtual, a negação a Deus e o abandono da fé viva em Cristo não é a realidade de todos os cristãos. Portanto, a mensagem daqueles que se dizem profetas do despertamento não é um cantar do galo, não representa o chamado para a exortação geral. 

Os tais "galos da atualidade" dizem usar a virtualidade para escrever o que seriam impedidos de pregar dentro das Igrejas. Justificam-se afirmando que os blogs e redes sociais são meios para comunicar o que não poderiam falar dentro das igrejas. Eles bradam como se estivessem profetizando o caos total da espiritualidade cristã, como se fossem os despertadores de uma geração inteira que dorme espiritualmente. Eles precisam rever esses conceitos.

Aqueles que proclamam ser profetas da atualidade, que pensam ser os galos a depertar cristãos no século 21, dizem que a Igreja moderna nega a Cristo peremptoriamente, e os expulsa dos templos. Não conseguem ver com clareza a realidade em que vivemos. Eles são rejeitados do seio da igreja porque generalizam. Nem todos da Igreja estão fugindo ou dormindo. Nem todos os líderes desprezam o chamado para fazer missões, pastorear, evangelizar, ensinar, profetizar. Nem todos os líderes são materialistas e pensam apenas em arrecadação de dízimos e ofertas para proveito pessoal. Nem todas as tradições litúrgicas são antibíblicas.

A generalização faz com que eles considerem quem esteja acordado como dorminhocos. Não é justo generalizar. A profecia verdadeira nunca erra o alvo a quem a mensagem é dirigida, nunca bate na porta errada.

E.A.G.

Nicodemos e a necessidade de melhorar o ensino

Com o objetivo de melhorar o ensino, em alguns lugares tem-se realizado provas para professores quanto aos seus conhecimentos de matemática e leitura. Isso tem sido tenso para algumas pessoas. Depois de estarem aprovados durante anos, profissionais encontraram-se em perigo de perder seus empregos.

Embora a maioria dos professores passasse nas provas sem nenhum problema, alguns sentiram dificuldades. Os professores que tiveram baixas qualificações tiveram que estudar para melhorar suas capacidades.

Jesus Cristo nos recebe tal como somos, precisamos nos manter firmes Nele apesar de todas as circunstâncias complicadas que possamos encontrar pela frente.

Espera-se daqueles que possuem a responsabilidade de ensinar a outros que estejam preparados para a tarefa.

Nicodemos era um homem bom que dedicava à sua vida a tentativa de agradar a Deus. Havia obedecido à lei judaica buscando satisfazer o padrão de justiça divino. Era  um líder religioso, um fariseu, um professor da lei. Os fariseus eram um grupo respeitado nos dias de Jesus. Eram intelectuais e passavam muito tempo se dedicando a aprender os detalhes da lei, com o objetivo de guardar as tradições da religião judaica. Mas, quando Jesus Cristo aplicou a prova quanto ao novo nascimento, ele não soube dar as respostas certas. Embora gozasse de reputação respeitosa na sociedade em que vivia, tivesse um cargo de respeito entre os fariseus, não sabia o suficiente sobre o que era mais importante para sua própria vida.

Nem todas as pessoas têm a coragem que Nicodemos teve. Ele descobriu que era preciso recapitular tudo, começar do zero. Ele precisava de tudo novo. "Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" - João 3.3.

Costumamos pensar nos fariseus como pessoas arrogantes e perfeccionistas quanto a lei. Muitas vezes a classe dos fariseus acusou Jesus de quebrar as tradições judaicas que haviam inventado. Porém, alguns dos fariseus realmente buscavam a verdade. Equivocadamente, eles esperavam contribuir com a sua dedicação religiosa para o estabelecimento do reino de Deus, acreditavam depender de suas boas obras e de guardar a lei para tornarem-se aceitáveis perante Deus.

Nicodemos fez as perguntas necessárias e através das respostas de Jesus temos a revelação do plano de salvação de Deus para a humanidade.

Como pode um homem nascer sendo velho? Nicodemos não entendeu que Jesus não se referia ao nascimento físico, mas ao espiritual. Jesus estava ensinando sobre a necessidade de haver um nascimento espiritual além do nascimento físico. Nicodemos tinha de nascer espiritualmente para entrar no Reino de Deus.

Jesus explicou a diferença entre a carne e o espírito. e usou a figura do vento para que ele entendesse a maneira sobrenatural e superior como Deus age.

Não importa o quanto sejamos justos, mesmo assim continuamos pecando. O pecado causa a separação de Deus e morte espiritual. Por melhor que a pessoa seja, a mancha do pecado não pode ser apagada do seu coração. Só Deus pode fazer isso mediante o perdão oferecido por Jesus Cristo.

O nascimento espiritual acontece quando reconhecemos o nosso estado, confessamos o nosso pecado e reconhecemos que não temos poder para salvar-nos, pedimos a Jesus que nos perdoe e entre em nosso coração. Ao fazer isso, Cristo vem viver em nós e através de nós. Assim, por meio do amor de Deus nascemos de novo.

Não sabemos com certeza qual foi o resultado do encontro entre Nicodemos e Jesus Cristo. Se ele reagiu corretamente às palavras de Jesus ou se continuou a ser um mero professsor da lei judaica. Algum impacto houve.

Nicodemos desafiou o Conselho, que tentava matar Jesus (João 7.50-51). E ajudou José de Arimateia a sepultar o corpo dEle, assim manifestou a sua fé publicamente, ao providenciar as especiarias para a sepultura. A quantidade de especiarias que Nicodemos trouxe era de muito valor, dessa maneira ele expressou em atos que Jesus era dígno de respeito e honra (João 19.39-40).

Dentro das páginas do Novo Testamento, não encontramos mais nada a respeito do mestre da lei Nicodemos. A tradição da igreja conta que ele foi expulso do Sinédrio, batizado por Pedro e João, e obrigado a viver fora de Israel para ficar livre das hostilidades dos líderes judeus. Não é possível dizer se realmente foi dessa forma, mas segundo as Escrituras podemos afirmar que ele foi alguém que esteve ao lado do Mestre dos mestres quando todos os discípulos fugiram e se esconderam.
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E.A.G.

Consultas:

Vida Radiante - O Explorador, volume 5, lição 2: Em busca da verdade, páginas 44-47. Ano 1988 (Editora Vida).
A Rocha - A Bíblia Que Conduz às Escolhas Certas - Bíblia Sagrada, Josh MacDowell,  1ª edição - novembro de 2002.