Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O QUE FAZEMOS COM O INSTINTO DE DOMÍNIO DADO POR DEUS?

Por Cassio Castelo

O ser humano quando criado por Deus foi dotado de alguns instintos que são necessários para sua sobrevivência. Mas o pecado trouxe consequências trágicas ao homem e provocou nos seus instintos terríveis transformações, por exemplo:

A auto-preservação - que nos avisa dos perigos e nos capacita a cuidar de nós mesmos, ficou afetada pelo egoísmo, inveja, ira, indiferença.

Alimentação - que nos leva a satisfazer a fome natural, deu lugar a glutonaria que é uma manifestação exagerada da carne.

A reprodução - que nos leva a perpetuação da espécie, foi tremendamente afetada pela prostituição, adultérios, impurezas, e coisas mais que hoje são temas de discussão no campo secular e evangélico.

Aquisição - que nos leva a adquirir de maneira lícita provisões necessárias para nosso sustento, esta afetada pelo roubo e a cobiça.

Agora, o que falar do domínio?

Domínio - que nos leva a exercer certas iniciativas próprias para o desempenho das nossas atividades e responsabilidades. Este instinto infelizmente tem sido terrivelmente afetado pela ambição negativa do poder. Esta ambição desenfreada tem levado homens a um comportamento questionável de arrogância, de tirania, injustiça, deslealdade, desconsideração, etc. Sempre visando a sua projeção pessoal não se importando com o próximo. Que coisa!

Fiquemos com algumas advertências bíblicas:

Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes (Romanos 12.16).

Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas... (1ª Timóteo 6.10,11).

Deus abençoe!
__________

Cassio Roberto da Silva Castelo, é pastor, formado em história e teologia, é coordenador e professor da Faesp (Faculdade Evangélica de São Paulo) e coordenador setorial do departamento de evangelismo e missões da Igreja Evangelica Assembleia de Deus (Ministério do Belém), Lapa - São Paulo.

Fonte: Pastor Cassio Castelo

A esquecida metodologia da prática apologética do apóstolo Paulo de Tarso

Infelizmente, não é difícil esbarrar em "apologistas cristãos" que se dizem integrantes de igrejas que reputo como boas. Encontro-os agindo diferente do que os apóstolos fizeram na Igreja Primitiva ao praticarem defesa da fé cristã. Apesar de usaram argumento de contestatação bem fundamentado bíblicamente, o método para contestar não está fundamentado na Bíblia Sagrada.

Difícil de entender? Explico mais: Paulo repreendeu Jesus na cara (Gálatas 2.11). Conversa pessoal, olhos nos olhos e muita coragem. Depois, ele fez comentário em carta remetida apenas aos seus discípulos.

Paulo, por carta enviada ao seu subordinado pastor Timóteo, citou nomes de obreiros censuráveis, gentes que faziam parte do ministério criado por ele. Vide: 2ª Timóteo 4.10, 14. Preciso lembrar que uma carta é um meio de comunicação pessoal, não é público?

Tudo era tratado reservadamente por Paulo, tratamento de refutações dispensados apenas contra quem ele era responsável espiritual e se encontrava em erro.

Olhamos os ditos apologistas de então, e a pergunta é latente: Qual é a sua relação espiritual, hierarquicamente, entre as pessoas criticadas e esses críticos? A resposta é que não existe nenhuma relação pastoral entre eles, e quase sempre não há vínculo ministerial entre os críticos e os consumidores de CDs, DVDs, blogs, sites, revistas.

Quem estiver envolvido nestas situações, que reveja seus conceitos sobre os significados dos termos pastorado, discipulado, evangelismo e apologia cristã.

"Todo radicalismo não presta". Quem se atreve a discordar dessa afirmação? O radical presta para quê? Numa rápida pesquisa bíblica você poderá encontrar mais de uma dezena de versículos fundamentando a afirmação de que ser radical é um erro grave.

O que a maior parte do pessoal que escuta criticos não consegue perceber, é que as críticas que eles ouvem quase sempre estão movidas por interesses inconfessáveis. Quais?

• Interesse pelo poder denominacional;

• Interesse em vender livros, revistas, CDs e DVDs de "ministrações" da palavra "apologética". Se quiser comprar, prepare-se para gastar ao menos 35 reais por um exemplar de livro.

• Arrecadar dinheiro como palestrante. Falar mal também é profissão de alguns! Ganha-se para falar mal de muita gente! Tenhamos olhos abertos e vejamos que existe de forma patente a "fábrica da língua grande".

Quer participar de uma palestra sobre apologética? Separe então uma nota de 50 reais e não espere receber um cafezinho dos patrocinadores do evento. Pelo contrário, eles incentivarão você a comprar outros materiais deles. Uns vendem só livros, outros vendem livros, DVDs, revistas. Infelizmente, muitos pensam  que isso é servir a Deus!

Não era desse modo (falar da vida alheia em público) que os apóstolos praticavam apologética na Igreja Primitiva, nada disso se assemelha com o que está descrito nas Escrituras Sagradas. A prática da apologia cristã, feita nos dias de hoje está desvirtuada totalmente.

Não se faz mais apologia cristã como fazia o apóstolo Paulo, está diferente dos registros encontrados no Novo Testamento. A prática desses "apologistas" de hoje assemelha-se às revistinhas de fofocas de atrizes e atores de novelas.

Para terminar essa postagem, quero esclarecer que nenhum crítico está acima de críticas; os críticos deveriam saber receber melhor as críticas contra eles, pois quase sempre merecem!

E.A.G.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A RELIGIOSIDADE SUPERFICIAL

Está escrito: "A palavra dura suscita a ira, mas a resposta branda desvia o furor" - Provérbios 15.1.

No momento de crise, alguns partem para a violência física. Outros, aos ardís da mentira, da dissimulação, da suposição. Nada disso são as estratégias de Deus para nós.

No momento de indignação, podemos escolher o que plantar para colher amanhã... Se usamos a brandura, colhemos paz e alegria... E se usamos as palavras duras, teremos que beber o cálice da fúria. É a Lei da Semeadura, que vale para o plano físico e para o plano espiritual (Gálatas 6.7).

Não estou debatendo com ninguém, isso é só uma lembrança das Escrituras.

Considerando que me dirijo aos espirituais, vale lembrar que "a ira do homem não promove a justiça de Deus" - Tiago 1.20. No momento de ira é importante ter cuidado para não pecar de nenhuma forma (Efésios 4.26).

Quem é apenas religioso, esquece-se de Deus quando provocado ou se sente injustiçado. Deixa de lado a pompa e circunstância da cartilha evangélica denominacional e pratica as obras da carne sem nenhum pudor (Gálatas 5.16-23).

É comum o cristão espiritual receber críticas de quem os observa em momentos em que não reage às maldades feitas contra si  praticando males. O homem não-espiritual não entende a razão de crentes espirituais negarem-se a apelar para a natureza humana. Tais observadores descrevem crentes espirituais como portadores de letargia e covardia. Na verdade, a ação do crente fiel ao esperar com paciência em Deus não é ser letárgico e nem covarde. É demonstração de fé em atividade.

O crente espiritual conhece seu Deus! Sabe que Ele é um ser que vê tudo, sabe de tudo e faz a justiça na dose certa e na hora certa. Sabe que Ele não está parado e O segue!

Esperar em Deus é permitir que Ele se mova em nossa frente, sempre esteja na frente de todas as situações. Esperar em Deus é deixá-lo em primeiro lugar, é prova de fé viva!
 
E.A.G.